domingo, 21 de outubro de 2012

A nova cara da direita.

Por Fernando G Trindade.
É o equívoco do 'politicismo' idealista, que acha que a disputa sócio-política entre as classes e frações de classes se dá apenas no campo político-institucional.

A direita no Brasil não está sustentada fundamentalmente nos partidos políticos, mas nos estamentos do Estado (veja o Judiciário, MP, BC, PF, FFAA, etc, etc...) e especialmente na articulação midiática-empresarial.


Quem você acha que fez a exitosa articulação para pautar o julgamento do chamado 'mensalão' de forma milimetricamente simétrica com as eleições?

Estamos assitindo a um julgamento de exceção de personagens dos mais importantes da esquerda, com a sua condenação já definida (em que o julgamento que devia se pautar por critérisos do direito penal e processual penal se dá por critérios político-administrativos, como se dá nos crimes de responsabilidade, numa total subversão do nosso direito constitucional) e o cidadão vem falar em direita fraca.

Me desculpe meu caro, mas você não está entendendo o que está ocorrendo no País...

Se Lula e as demais lideranças da esquerda caíssem nessa conversa nefelibata de que ' a direita é fraca no cenário político atual nós estaríamos f......



Falando em direita, olhem só esta matéria que saiu há pouco no 247:

21 de Outubro de 2012 às 17:39.
247 - Um vídeo com uma entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV, está bombando nas redes sociais e nos blogs com perfil mais à esquerda. No depoimento, Marco Aurélio definiu o golpe de 1964, que suprimiu garantias constitucionais e garantias básicas, como um "mal necessário" diante do risco que se avizinhava.

No momento atual, em que personagens que combateram o regime de 1964, como José Dirceu e José Genoino, são condenados por corrupção ativa pelo STF, o vídeo ganha maior relevância, uma vez que setores do PT tratam o julgamento do mensalão como vingança política e iniciativa golpista de setores mais conservadores da sociedade.

Assista:

 
Comentário de  Luiz Eduardo Brandão.


Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. (Guimarães Rosa)

 

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