Matéria transcrita integralmente do Blog do Robert Kenard.
Em primeiro lugar, um esclarecimento aos idiotas, oportunistas e
esquerdofrênicos: não adianta xingar, dizer palavrões, subir nas
tamancas. Quem se comporta assim logo se entrega: é leitor esporádico do
blog, em boa parte gente paga para fazer o serviço sujo na internet.
Meus bons leitores são incapazes de grosserias, quanto mais… O que tenho
feito? Mandado as patifarias direto para a lixeira, local onde se deve
pôr o lixo, por óbvio.
A esquerdalha quer jornalistas de algibeira. Querem críticas – de preferência ataques sujos – aos outros candidatos, aos deles querem que se façam loas. Erram de endereço, caras pálidas.
Há algum candidato se passando por novo e transformando a palavra
quase em categoria de pensamento? Há, chama-se Edivaldo Holanda Júnior
(PTC). É o caso, então, do Jornalismo (assim, com J maiúsculo) procurar
testar esse novo:
1) para saber se esse novo resiste a dois segundos de
teste;
2) procurar mostrar se esse novo não é na verdade uma casca de
ovo, e
3) mostrar que o novo em si não quer dizer nada, algo abstrato
como uma pintura abstrata.
O blog tem mostrado com sucesso – desculpem a imodéstia, trata-se de
obrigação jornalística – que Edivaldo Holanda Júnior é uma invenção de
Flávio Dino (PCdoB).
Edivaldo Holanda Júnior não passa de uma flor de
plástico no jardim botânico das eleições de São Luís. É fato. Como
sempre digo, com os fatos não brigamos.
Desafio qualquer desses defensores a mostrar um único e escasso
lampejo de ideia nova e substancial de Edivaldo Holanda Júnior. Não há
nada. Esse rapaz é um deserto de ideias.
Como meus bons leitores sabem, aqui não se escondem nomes, não se
fazem negócios por baixo das palavras. Sendo assim, faz-se necessário
dizer: Flávio Dino mostra-se um irresponsável ao querer ver esse rapaz
na Prefeitura de São Luís.
Prova indiscutível de que seu compromisso não
é com a cidade, mas com um projeto pessoal de poder. E assim mesmo, um
projeto sem qualquer segurança, que, pelo histórico dos atores
principais, tem tudo para terminar em desastre. Esperem e verão.
Como, então, querer que eu silencie? Eu não sou candidato a nada, não
tenho projeto de poder. Mas tenho a obrigação de apontar um furacão
quando tenho dados seguros e suficientes para dizer que um se aproxima.
Por tudo isso, recomendo a leitura do post logo abaixo, onde o novo Edivaldo Holanda mostra-se contra o novo em 2008.
Algum espertinho dirá: “Sim, mas todo o mundo tem o direito de
mudar”. É mesmo! Pois posso mostrar que Edivaldo Holanda Júnior de 2008 é
o mesmo de 2012. Querem ver?
Pois bem. Em 2008, ainda mais jovem do que hoje, o que fez Edivaldo
Holanda Júnior? Foi ao horário eleitoral na tevê e chamou o novo (que
era Flávio Dino, vejam vocês!) de risco. O certo era votar na
experiência (que era Castelo, vejam vocês!).
O desejo comunista pessoal
Por que o jovem Edivaldo Holanda Júnior denegriu o novo (Flávio Dino)
em favor da experiência (Castelo)? Por interesses pessoais, dele e de
seu pai, Edivaldo Holanda. Ambos foram amplamente recompensados na
administração Castelo. Edivaldo pai e Edivaldo filho jamais irão
contestar o que digo, porque são fatos e tenho os dados.
Veio 2010. Edivaldo filho elegeu-se deputado federal. Edivaldo pai
virou suplente de deputado estadual Mesmo com uma penca de cargos na
Prefeitura de São Luís, Edivaldo pai não conseguiu apagar o rancor: o
culpado por não ser eleito era Castelo. O prefeito fez um malabarismo
escandaloso para pôr Edivaldo pai numa cadeira na Assembleia
Legislativa. Para tanto, a deputada Graça Paz (PDT) foi chamada para uma
secretaria municipal.
Detalhe importante: nunca, no Brasil, um suplente
assumiu com as vantagens de Edivaldo pai. Todos os assessores da
deputada Graça Paz saíram para que Edivaldo pai indicasse os seus.
Resultado: Edivaldo pai entrou mudou e saiu calado, em nenhum momento
fez a defesa da Prefeitura de São Luís. O ressentimento era mais forte
do que as benesses.
A trama
Bom, Flávio Dino tratou de formar um ajuntamento de pré-candidatos a
prefeito de São Luís. Para começo de conversa, tratou de combinar com o
presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ida de
Roberto Rocha para o PSB. Mesmo contra todas as expectativas do antigo
benfeitor Zé Reinaldo Tavares.
Nem mesmo o mais tacanho dos ingênuos via possibilidades de Roberto
Rocha ter alguma perspectiva de vir a ser um candidato a prefeito pelo
menos viável. Mas entrou na lista de Flávio Dino. É que o plano real
(não é um trocadilho) já estava traçado. Tanto que foi Dino a levar
Edivaldo Holanda Júnior ao ministro afastado por corrupção Carlos Lupi
(PDT).
Não havia como retroceder. Não sabiam Tadeu Palácio (PP) e
Eliziane Gama (PPS). Aqui um parêntese: Tadeu e Eliziane mostraram-se
incompetentes politicamente, sejamos francos!
Então, na mais grosseira pantomima da política maranhense dos últimos
tempos, Flávio Dino escolheu Edivaldo Holanda Júnior como candidato a
prefeito e Roberto Rocha como vice. No jogo de dominó, a isso chamam de
pedra cantada.
Como candidato de Flávio Dino, e só aí, Edivaldo Holanda Júnior
passou a ver erros na administração municipal (embora aqueles cargos
municipais de que falei anteriormente, não tenham sido subtraídos pelo
prefeito João Castelo).
Edivaldo Holanda Júnior passou a negar a experiência e a ser ele
próprio a carregar a chama da esperança do novo. Nem precisava dizer,
mais uma vez o jovem Edivaldo Holanda Júnior moveu-se por interesses
pessoais, dele e da família.
Interesses pessoais: a chave para entender Holandinha
O que há de comum em 2008 e 2012? Simples: o interesse pessoal.
Portanto, Edivaldo Holanda Júnior não mudou. Na verdade, continua o
mesmíssimo. O mesmo Edivaldo Holanda Júnior movido por interesses
pessoais. Quando os interesses pessoais podiam ser resolvidos por
Castelo, chamava-se experiência. Quando teve a perspectiva de ser
resolvido por uma candidatura própria, chama-se novo.
Detalhe importante: os eleitores têm o direito de votar em quem bem
entender. Só não têm o direito de tentar me vender gato por lebre. E aí
está o ponto central.
PS: Vejam o mundo em que vivemos. Até aqui eu não
declarei, como sempre faço e quando acho necessário, em quem vou votar
para prefeito. Mas sou chamado de castelista a cada segundo! Quem não
diz que Eleições 2012estou levando algum por fora, diz que Castelo me
fez alguma promessa. Fazer o quê? Todo canalha se acha a medida de tudo.
Se ele é vendido, por que eu não seria? Na outra ponta há os que dizem
que nunca fui amigo de Flávio Dino. Por quê? Por criticá-lo quando
considero correto? Por acaso amigo é aquele que sempre bate palmas?
Esclareço por um bom motivo: durmo e acordo tranquilamente. E a razão é
simples: minha visão de mundo e minhas posições políticas não passam por
dinheiro ou aparelhamento. Baseio-me nos fatos. Se em algum momento
errar, nunca será por razões escusas.
Fonte: http://www.robertokenard.com/
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