quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aviso aos navegantes: navegar é preciso, ser idiota não.

Matéria transcrita integralmente do Blog do Robert Kenard. 
Em primeiro lugar, um esclarecimento aos idiotas, oportunistas e esquerdofrênicos: não adianta xingar, dizer palavrões, subir nas tamancas. Quem se comporta assim logo se entrega: é leitor esporádico do blog, em boa parte gente paga para fazer o serviço sujo na internet. Meus bons leitores são incapazes de grosserias, quanto mais… O que tenho feito? Mandado as patifarias direto para a lixeira, local onde se deve pôr o lixo, por óbvio.

A esquerdalha quer jornalistas de algibeira. Querem críticas – de preferência ataques sujos – aos outros candidatos, aos deles querem que se façam loas. Erram de endereço, caras pálidas.

Há algum candidato se passando por novo e transformando a palavra quase em categoria de pensamento? Há, chama-se Edivaldo Holanda Júnior (PTC). É o caso, então, do Jornalismo (assim, com J maiúsculo) procurar testar esse novo: 

1) para saber se esse novo resiste a dois segundos de teste;

2) procurar mostrar se esse novo não é na verdade uma casca de ovo, e 

3) mostrar que o novo em si não quer dizer nada, algo abstrato como uma pintura abstrata.

O blog tem mostrado com sucesso – desculpem a imodéstia, trata-se de obrigação jornalística – que Edivaldo Holanda Júnior é uma invenção de Flávio Dino (PCdoB). 

Edivaldo Holanda Júnior não passa de uma flor de plástico no jardim botânico das eleições de São Luís. É fato. Como sempre digo, com os fatos não brigamos.

Desafio qualquer desses defensores a mostrar um único e escasso lampejo de ideia nova e substancial de Edivaldo Holanda Júnior. Não há nada. Esse rapaz é um deserto de ideias.

Como meus bons leitores sabem, aqui não se escondem nomes, não se fazem negócios por baixo das palavras. Sendo assim, faz-se necessário dizer: Flávio Dino mostra-se um irresponsável ao querer ver esse rapaz na Prefeitura de São Luís. 

Prova indiscutível de que seu compromisso não é com a cidade, mas com um projeto pessoal de poder. E assim mesmo, um projeto sem qualquer segurança, que, pelo histórico dos atores principais, tem tudo para terminar em desastre. Esperem e verão.

Como, então, querer que eu silencie? Eu não sou candidato a nada, não tenho projeto de poder. Mas tenho a obrigação de apontar um furacão quando tenho dados seguros e suficientes para dizer que um se aproxima.

Por tudo isso, recomendo a leitura do post logo abaixo, onde o novo Edivaldo Holanda mostra-se contra o novo em 2008.

Algum espertinho dirá: “Sim, mas todo o mundo tem o direito de mudar”. É mesmo! Pois posso mostrar que Edivaldo Holanda Júnior de 2008 é o mesmo de 2012. Querem ver?

Pois bem. Em 2008, ainda mais jovem do que hoje, o que fez Edivaldo Holanda Júnior? Foi ao horário eleitoral na tevê e chamou o novo (que era Flávio Dino, vejam vocês!) de risco. O certo era votar na experiência (que era Castelo, vejam vocês!).

O desejo comunista pessoal
Por que o jovem Edivaldo Holanda Júnior denegriu o novo (Flávio Dino) em favor da experiência (Castelo)? Por interesses pessoais, dele e de seu pai, Edivaldo Holanda. Ambos foram amplamente recompensados na administração Castelo. Edivaldo pai e Edivaldo filho jamais irão contestar o que digo, porque são fatos e tenho os dados.

Veio 2010. Edivaldo filho elegeu-se deputado federal. Edivaldo pai virou suplente de deputado estadual Mesmo com uma penca de cargos na Prefeitura de São Luís, Edivaldo pai não conseguiu apagar o rancor: o culpado por não ser eleito era Castelo. O prefeito fez um malabarismo escandaloso para pôr Edivaldo pai numa cadeira na Assembleia Legislativa. Para tanto, a deputada Graça Paz (PDT) foi chamada para uma secretaria municipal. 

Detalhe importante: nunca, no Brasil, um suplente assumiu com as vantagens de Edivaldo pai. Todos os assessores da deputada Graça Paz saíram para que Edivaldo pai indicasse os seus. Resultado: Edivaldo pai entrou mudou e saiu calado, em nenhum momento fez a defesa da Prefeitura de São Luís. O ressentimento era mais forte do que as benesses.

A trama
Bom, Flávio Dino tratou de formar um ajuntamento de pré-candidatos a prefeito de São Luís. Para começo de conversa, tratou de combinar com o presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ida de Roberto Rocha para o PSB. Mesmo contra todas as expectativas do antigo benfeitor Zé Reinaldo Tavares.

Nem mesmo o mais tacanho dos ingênuos via possibilidades de Roberto Rocha ter alguma perspectiva de vir a ser um candidato a prefeito pelo menos viável. Mas entrou na lista de Flávio Dino. É que o plano real (não é um trocadilho) já estava traçado. Tanto que foi Dino a levar Edivaldo Holanda Júnior ao ministro afastado por corrupção Carlos Lupi (PDT). 

Não havia como retroceder. Não sabiam Tadeu Palácio (PP) e Eliziane Gama (PPS). Aqui um parêntese: Tadeu e Eliziane mostraram-se incompetentes politicamente, sejamos francos!

Então, na mais grosseira pantomima da política maranhense dos últimos tempos, Flávio Dino escolheu Edivaldo Holanda Júnior como candidato a prefeito e Roberto Rocha como vice. No jogo de dominó, a isso chamam de pedra cantada.

Como candidato de Flávio Dino, e só aí, Edivaldo Holanda Júnior passou a ver erros na administração municipal (embora aqueles cargos municipais de que falei anteriormente, não tenham sido subtraídos pelo prefeito João Castelo).

Edivaldo Holanda Júnior passou a negar a experiência e a ser ele próprio a carregar a chama da esperança do novo. Nem precisava dizer, mais uma vez o jovem Edivaldo Holanda Júnior moveu-se por interesses pessoais, dele e da família.

Interesses pessoais: a chave para entender Holandinha
O que há de comum em 2008 e 2012? Simples: o interesse pessoal. Portanto, Edivaldo Holanda Júnior não mudou. Na verdade, continua o mesmíssimo. O mesmo Edivaldo Holanda Júnior movido por interesses pessoais. Quando os interesses pessoais podiam ser resolvidos por Castelo, chamava-se experiência. Quando teve a perspectiva de ser resolvido por uma candidatura própria, chama-se novo.

Detalhe importante: os eleitores têm o direito de votar em quem bem entender. Só não têm o direito de tentar me vender gato por lebre. E aí está o ponto central.

PS: Vejam o mundo em que vivemos. Até aqui eu não declarei, como sempre faço e quando acho necessário, em quem vou votar para prefeito. Mas sou chamado de castelista a cada segundo! Quem não diz que Eleições 2012estou levando algum por fora, diz que Castelo me fez alguma promessa. Fazer o quê? Todo canalha se acha a medida de tudo. 

Se ele é vendido, por que eu não seria? Na outra ponta há os que dizem que nunca fui amigo de Flávio Dino. Por quê? Por criticá-lo quando considero correto? Por acaso amigo é aquele que sempre bate palmas? Esclareço por um bom motivo: durmo e acordo tranquilamente. E a razão é simples: minha visão de mundo e minhas posições políticas não passam por dinheiro ou aparelhamento. Baseio-me nos fatos. Se em algum momento errar, nunca será por razões escusas.

Fonte: http://www.robertokenard.com/

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