O líder da Bancada do PT, deputado Jilmar
Tatto (SP), detalhou ontem, em plenário, o
redesenho político brasileiro que revela o
crescimento vertiginoso do Partido dos Trabalhadores
após o primeiro turno das eleições
municipais de 2012.
O petista citou como primeiro exemplo o
estado do Ceará, onde o PT dobrou o número de
prefeituras, passando de 15 para 30. Em seguida, falou da
Bahia – estado estratégico da região
Nordeste – onde o partido cresceu de 62 prefeituras
para 92. “O PT elegeu 5.164 vereadores, portanto,
1.901 a mais do que em 2008. De 83 municípios com
mais de 200 mil eleitores, em oito o PT já ganhou no
primeiro turno e concorre em 22 no segundo turno”,
destacou Jilmar Tatto.
O líder
petista reforçou o dado de que a legenda obteve mais
de 17,3 milhões de votos para prefeito, um aumento de
4% em relação a 2008.
Ressaltou ainda que o
PT, que ganhou 558 prefeituras em 2008, conquistou 625 em
2012. “Significa que mais de 17 milhões de
eleitores saíram de casa para votar no 13, votar no
PT. O partido vem tendo um crescimento constante, desde
2002”, afirmou.
São
Paulo - Jilmar Tatto fez questão de explicar
o desempenho relevante do partido na capital de São
Paulo. No estado, o partido recebeu 2,17 milhões de
votos para prefeito em todos os municípios –
maior número absoluto entre os partidos, sem levar em
conta a votação dos candidatos indeferidos ou
sub judice.
Na disputa pela capital do estado, o
líder citou o desempenho vitorioso do ex-ministro da
Educação Fernando Haddad, que foi para o
segundo turno com 29,98% dos votos válidos.
“É a
primeira vez que Haddad disputa uma eleição,
mas não é a primeira vez que participa da vida
pública. Foi secretário-adjunto de
Finanças do Governo da Marta; atuou na Secretaria de
Planejamento do Guido Mantega em Brasília,
tornando-se ministro da Educação do presidente
Lula e, posteriormente, da presidenta Dilma”, disse.
Tatto emendou que Haddad começou nas pesquisas de
intenção de voto com 3% e terminou a
eleição com quase 30%. “Tenho certeza de
que vai ganhar a eleição na cidade de
São Paulo”, completou, argumentando que o povo
de São Paulo está ávido por
mudança.
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