sábado, 13 de abril de 2013

Deputado Francisco Escórcio denuncia os impactos da Vale no Maranhão.



O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) voltou a denunciar, na tribuna da Câmara dos Deputados, hoje (12), os prejuízos causados pela Vale do Rio Doce no Maranhão. 

A duplicação da Estrada de Ferro Carajás tem piorado os impactos aos municípios por onde o trem passa, como poluições do ar, ambiental e sonora, além das rachaduras nas casas, devido à trepidação das locomotivas, entre outros problemas.  

“Ocorre que lá eles tiram, no Pará, o minério de ferro e atravessam o território maranhense levando zoada e intranquilidade à população. São 23 Municípios do Estado do Maranhão por onde esse trem da Vale passa, e não passa de uma em uma hora ou de duas em duas horas. Não, senhor, é direto, igual cantiga de grilo. E agora eles estão duplicando a extração desse ferro. Em toda a extensão por onde passa, as casas vão rachando, a população vai respirando o ar daquele ferro”, disse  Chiquinho Escórcio também criticou a falta de compromisso da Vale com a população.

A população não tem nada com isso, mas quer uma compensação. Ora, em todo tempo, a Vale faz um acordo com as autoridades, tanto municipais quanto estaduais, e nada disso aí, senhores, é levado a sério. É exatamente o conto do vigário. 

Eu fiz, ano passado, ano retrasado, reuniões com a equipe da Vale lá no Maranhão, inclusive colocando para a Vale que assim como os índios chegam lá e impedem o minério de ferro passar pelo Porto de Itaqui, nós teríamos também aprendido com eles para poder, exatamente, sensibilizar aquelas autoridades. E aí temos audiência pública e nada é feito. Nada! Nada! nada! Só fica no campo da promessa”, afirmou o parlamentar.

Escórcio ressaltou ainda as consequências ao mercado e reafirmou que vai recolher assinaturas para criação de CPI.

“Eu estou sabendo — e muitos colegas nossos aqui desta Casa estão sabendo — que eles pegam as grandes empresas para poderem, exatamente, ser empreiteiras deles lá naquela região, e dão um cano, literalmente um cano, arrebentando as empresas, as empreiteiras e, consequentemente, o mercado, porque as empresas compram lá. E eu comecei aqui a pegar assinaturas para fazer uma CPI da Vale”.  
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