Parece ainda longe do fim o impasse entre os funcionários do Grupo
Mateus e a direção da empresa. Nesta terça-feira (16), pelo segundo dia
seguido, os trabalhadores fizeram greve e piquete em frente às duas
unidades do grupo em Marabá. quem apoia o movimento grevista é o
Sindicato dos Empregados do Comércio de Marabá e Região (Sindecomar) e a
União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Neste segundo dia de greve, houve até tumulto e luta corporal entre
manifestantes e seguranças da empresa, que teria usado policiais à
paisana para aumentar a segurança nas duas unidades do grupo.
De forma resumida, as reivindicações dos trabalhadores são redução da
jornada de trabalho, salário corrigido, plano de saúde,
vale-alimentação e o fim do banco de horas, mecanismo encontrado pela
empresa para não pagar hora extra ao funcionário que trabalha aos
domingos e feriados, dando-lhe apenas folga, de acordo com a
conveniência do empregador.
Mas não é só isso. O assédio moral é uma constante, segundo relato
dos funcionários, as mulheres que trabalham nas duas unidades do grupo
não podem usar brincos, ou pulseiras e – o que é pior – ao usarem os
banheiros são escoltadas por seguranças da empresa.
As constantes demissões (muitas por justa causa) também assombram os
funcionários. Recentemente, após os trabalhadores fazerem uma
paralisação simbólica de uma hora, houve nada menos de 30 demissões.
Mas a gota d’água foi a declaração feita por uma representante da
Assessoria Jurídica do Mateus, que teria ameaçado contratar 500
trabalhadores do Maranhão para substituir a mão de obra local, porque o
pessoal daqui é “tudo vagabundo”.
Diante de tudo isso e da falta de diálogo da empresa com sindicato e
trabalhadores, os grevistas afirmam que não tem dia nem hora para voltar
a trabalhar. “Nós só vamos terminar o protesto quando a empresa vier
conversar com a gente e negociar aquilo que nós queremos”, afirma Adelmo
Azevedo, presidente do Sindecomar.
Por telefone, a Assessoria de Marketing do Grupo Mateus ficou de dar
uma resposta à Imprensa, ainda na tarde de segunda-feira, mas até agora
nada.
galera muito obrigada pela motivcação.aqui no maranhão todos o MATEUS TÃO DE GREVE,VCS FORAM UM GRANDE INCETIVO,DESPERTARM O (GIGANTE- QUE A INSATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES)NA EMPRESA.TODOS OS MATEUS ESTÃO DE GREVE.DIVULGUEM PARA TODO POVO SABER
ResponderExcluirMateus não paga plano de saúde e funcionários entram em greve....EM SÃO LUIS DO MARANHÃO.
ResponderExcluirAlém de não cumprir as obrigações determinadas pelo Ministério do Trabalho, referente ao plano de saúde de seus funcionários, o grupo Mateus representado pelo empresário Ilson Mateus também é cobrado pelo aumento salarial que atualmente gira em torno de R$ 700,00 com desconto de INSS cai para R$ 630,00.
Outra reivindicação dos funcionários que prestam serviços nas redes da capital do Maranhão é o ticket de alimentação.
A greve da rede teve inicio em Marabá afetando a região do Pará, onde após reunião com a categoria ficou acordado o aumento salarial. Em São Luis, a paralisação começou no inicio da tarde desta sexta-feira (26).
De braços cruzados, eles gritavam “não a ditadura e a escravidão”. E mais: “Mesmo Mateus sendo milionário ele pouco se importa com a saúdes da gente. Ele só pensa nele”, externou um funcionário.