Marilena Chauí fala sobre a “cura gay” e sobre a necessidade de uma mudança antropológica para reconhecimento dos direitos LGBT.
De Eduardo Piza.
Durante um debate promovido pela
Consulta Popular no Sindicato dos Advogados de São Paulo, indaguei à
professora Marilena Chauí como estavam sendo consideradas as
reivindicações de reconhecimento dos direitos LGBT tanto pelas forças
conservadoras como pelas forças progressistas da sociedade brasileira.
Ela afirmou que nem a ciência nem a religião reconhecem os direitos e a
identidade de LGBT.
E a sociedade à direita, à esquerda, acima e abaixo
realiza a repressão sexual, sendo necessária uma mudança profunda,
simbólica e antropológica para alcançar este reconhecimento.
Resposta
dura, clara e lúcida. Desafiadora para o movimento social.
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