quarta-feira, 22 de julho de 2015

Programa Mais Cultura nas Universidades. Enquanto a UFMA foi desclassificada, a UFRN recebe nota 100 em seu Plano de Cultura que visa fomentar a economia criativa no RN, fortalecer e ampliar programas culturais existentes e grupos artísticos.

21.07.2015 - Plano de Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, com nota 100, fica em primeiro lugar.  

Fomentar a economia criativa no Rio Grande do Norte, fortalecer e ampliar programas culturais existentes e grupos artísticos. Esses são alguns dos objetivos do Plano de Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), classificado em primeiro lugar, com nota 100, pelo Programa Mais Cultura nas Universidades.

A diretora do Núcleo de Arte e Cultura da UFRN, Teodora Alves, comemorou a classificação e acredita que se deve ao fato de o Plano estar alinhado com as políticas nacionais e com o histórico da universidade na área cultural. "Trabalhamos muito para que o Plano fosse bem estruturado, consistente e alinhado com os Planos Nacionais de Educação, de Cultura, com ações que já são desenvolvidas. Trabalhamos os saberes no âmbito da universidade possibilitando o acesso da comunidade e os saberes da comunidade para a universidade", afirma Teodora.

"O Programa Mais Cultura nas Universidades é uma parceria entre os ministérios da Educação (MEC) e da Cultura (MinC) destinada a apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais das comunidades, com ações de extensão, pesquisa e inovação, pensando os campi como centros irradiadores de produção artística e cultural, tanto para circulação interna, com a realização de mostras, seminários e festivais, quanto externa, com atuação em escolas públicas e com parceria direta de artistas e grupos artísticos das regiões.

"Nossa expectativa é consolidar o papel da Arte da Cultura nas universidades e institutos, a partir dos próprios Planos de Cultura, que são o resultado da articulação das demandas de cada instituição em seus territórios", explica a secretária de Educação e Formação Artística e Cultural do Ministério da Cultura, Juana Nunes. "Queremos, inclusive, articular em rede os Planos de Cultura das instituições contempladas e seus parceiros - que passam a constituir a partir de agora o Fórum Nacional de Formação e Inovação em Arte e Cultura, como prevê a portaria que criou o programa - para dinamizar e revelar a potencialidade dos arranjos construídos".

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, destacou que a aplicação dos planos de cultura nos Institutos Federais promoverá a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e superior. "Irá estimular a produção cultural e acadêmica em benefício da consolidação e do fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais", afirmou.

Das 101 propostas recebidas, 98 foram classificadas e 18 serão contempladas com recursos para executarem seus planos de cultura. Segundo o critério de seleção estabelecido no edital, foram contempladas instituições em todas as regiões do País, a fim de garantir a inserção do programa nos diferentes territórios de atuação das universidades e institutos tecnológicos federais.

Outros premiados - Com apenas cinco anos de existência, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) recebeu com surpresa o 2º lugar. "Apesar do empenho na construção do Plano de Cultura, sabíamos que estávamos disputando com instituições qualificadas e mais antigas. Nossa proposta parte inicialmente do audiovisual para trabalhar outras linguagens artísticas, outras questões culturais. O desafio vai ser construir o diálogo educação e cultura com vistas no social", conta o coordenador do Plano de Cultura, Alexandre Brito.

As ações deverão ser desenvolvidas ao longo de 12 a 24 meses. A primeira ação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), classificado em 3º lugar, será mapear as comunidades de cultura e estabelecer parcerias. 

O Plano do IFTM busca contribuir para o processo de preservação, ressignificação e valorização das comunidades do triângulo mineiro, integrando os diversos agentes culturais, educacionais e políticos, proporcionando o incentivo à valorização do protagonismo artístico. "Nosso plano vai além do edital. O edital será uma mola propulsora. 

Nossa expectativa é dar visibilidade às comunidades que vivem no entorno. Terá grande impacto na região porque as ações foram pensadas e articuladas com as comunidades locais", conta o coordenador-geral do Plano de Cultura do IFTM, Dickson Pires.

Para a pró-reitora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituição também contemplada, Deise Picanço, "o Plano de Cultura da Universidade promoverá o reconhecimento de comunidades urbanas e litorâneas, como caiçaras, quilombolas, indígenas, fandangueiras, e outras, promovendo a preservação da memória histórica em relação aos territórios, além do intercâmbio dessas comunidades".

No total, o Programa investirá R$ 20 milhões nas 18 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) contempladas. O repasse será efetuado em duas parcelas, estando a primeira prevista para o segundo semestre deste ano e a segunda, para 2016. O Programa foi lançado no final do ano passado e teve inscrições abertas até o dia 23 de março.

Karine Gonzaga - Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura

LEMBRANDO - A UFMA é uma das Sete Universidades Federais eliminadas por não cumprir item do EDITAL do Programa Mais Cultura nas Universidades. http:// maranauta.blogspot.com.br/2015/06/ufma-e-uma-das-7sete-universidades.html


Atualização: NOTA - Recebi de Dayana Roberta do Curso de Artes, a informação que a UFMA foi desclassificada, porque submeteu 2 projetos. Não houve entendimento dos setores. O Departamento de ARTES, submeteu um projeto sem a participação da Pro Reitoria de Extensão que na ocasião submeteu o projeto da UFMA Universidade Federal do Maranhão.




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