quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Brasil. Caminhoneiros deflagram greve contra baixo valor do frete.

http://blogdocaminhoneiro.com/2017/01/caminhoneiros-deflagram-greve-contra-baixo-valor-do-frete/
Desde a sexta-feira (13 de Janeiro), vários pontos de rodovias em MT estão com bloqueios parciais por conta de uma greve de caminhoneiros. Os caminhoneiros, liderados pelo Movimento dos Transportadores de Grãos, lutam pela melhora do valor do frete, defasado há vários anos, e também a redução do valor do diesel.
Nos pontos de bloqueios só estão sendo parados caminhões graneleiros, e os motoristas são convidados a se juntarem ao movimento grevista. O primeiro ponto de paralisação ocorreu em Rondonópolis-MT, na BR-364. Agora há pelo menos seis pontos de paralisação, sendo na BR-364 em Rondonópolis, nos km km 119, na pista norte, km 201, na pista sul, no km 206, as duas pistas sentido sul (o trecho é duplicado), e no km 209, na pista norte, também na BR-163, entre Matupá e Peixoto de Azevedo-MT, e outro ponto entre Matupá e Guarantã do Norte-MT.

Caminhoneiros iniciam quinto dia de paralisação

Os caminhoneiros também começam a se mobilizar em outros estados do país, para aumentar o movimento grevista. No Paraná o Sinditac irá fazer uma reunião na tarde de hoje para saber se inicia protestos no estado. Diversos grupos nas redes sociais também servem como pontos de troca de informações entre os caminhoneiros, e com isso o movimento grevista deve engrossar nos próximos dias.
No mês de dezembro, o projeto que cria a tabela de preços mínimos do frete teve a primeira aprovação na Câmara. Ainda falta aprovação final na Câmara, Senado e sanção presidencial. Esse é o principal ponto da greve, pois o projeto é de 2015 e estava engavetado até agora.

Vale lembrar que um movimento grevista tímido tomou as estradas de todo o país em 2015, e o governo na época prometeu aprovar rapidamente diversas mudanças para o setor de transportes. Porém até o momentoquase nada mudou na situação dos caminhoneiros, e as novas altas do diesel aliadas à defasagem do valor do frete compromete ainda mais o setor de transportes, que já está em “fase terminal”, conforme indicam números recentes.
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