segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Viajem ao Município de Rosário visitando a Zona Rural


Saimos de Sâo Luís neste domingo logo cedo, a jornada sendo feita por Chico Barros, Bruna Martins. Cecílio e Raimundo Monteiro presidente do Diretório Estadual do PT.

Chegando ao Centro da Cidade de Rosário, já eramos aguardados por um grupo de senhoras que estão envolvidas na organização de uma manhã solidária a ser realizada no povoado São Benedito, onde serão distribuídos mais de 500 kits, de ajuda humanitária a população carente. Estes kits são compostos de vestuários, materiais de higiene pessoal, brinquedos e etc...

É importante frisar que esta atividade é desenvolvida há mais de vinte anos, sempre de forma volutária e através de doações recebidas em São Luís e sem a participação de nenhum político, devendo a deste ano ser realizada no sábado dia 03 de dezembro do corrente ano,

Concluida esta visita, nos deslocamos a câmara de vereadores de Rosário onde saudamos o Companheiro de UFMA Major Donjie que se encontrava juntamente com Dra. Irlahy e alguns colaboradores, envoltos no acolhimento dos convencionais e convidados, e acertando os preparativos finais para a realização da Convenção Municipal do PMDB de Rosário durante o domingo. 

Após cumprimentarmos o Paulo Donjie, iniciamos nossa jornada para a área dos assentamentos, objetivo maior de nossa ida a Rosário, após nos deslocarmos mais de dez quilômetros em caminhos de acessos, chegamos na gleba onde reside a mãe do Cecílio, uma senhora simpatica de 85 anos. 

Iniciamos de imediato nosso trabalho, conversando com as pessoas ali presente onde nos colocaram  a necessidade de terem construida a segunda ponte e a realização de raspagem e a colocação de piçarra na estrada,  se não for possivel em toda mas pelo menos nos pontos criticos,  do caminho de acesso que os liga com a rodovia principal. 

No periodo do inverno o referida caminho de acesso em alguns trechos fica praticamente cortado, falaram da inoperância do Prefeito de Rosário Sr. Bimba, e da decisão da população de agir através de um mutirão, onde irmanados fizeram a primeira ponte, apesar da comunidade local se sentir orgulhosa ela também admite que ainda tem restos a pagar da referida obra. Afirmam que ainda nao comecaram a segunda ponte, por ser a mesma maior e com necessidade de volume de aterro das cabeceiras bem mais alto. 

Com esta viajem passamos a ser testemunhas da precariedade do caminho de acesso, e sobretudo da dificuldade dos assentados em se deslocar nesta região, como garantir um escoamento de sua produção agricola?

Monteiro recebe uma ligacao de moradores de outro assentamento que sabendo de sua presenca na área pediram para falar com ele, aguardarmos algum tempo e eles chegaram de moto, dois representantes do assentamento São Benedito que em nome dos demais moradores traziam uma demanda a ser tratada com o companheiro Monteiro. Alegam que estão tendo suas roças destruídas sistematicamente por criações de porcos soltos e todas as tentativas de solução junto aos proprietários dos porcos não tem surtido efeito. Monteiro após ouvi-los, disse que a unica coisa a fazer então era ser criada uma comissão de assentados, pra virem durante a semana falar com a ouvidoria do INCRA em São Luís e juntamente com o Superintendente buscar uma solução pro problema.

Vale se ressaltar ainda que durante a visita ao local da Ponte que foi construída em regime de mutirão, surpreendeu-nos a qualidade do serviço ali realidade, pois não tem um centavo de recurso publico gasto na realização da referida obra, mas a qualidade da concretagem feita e indiscutível e o material utilizado de qualidade inquestionável. Presenciou-se também a vasta devastação das matas nativas, restqndo-nos como consolo a persistente beleza natural das margens do Rio Mearim. 

Com relação ao caminho de acesso, decidiu-se esperar a volta a normalidade na liberação de convênios de órgãos federais com associações, para se buscar um mecanismo de ajuda as comunidades já que as pessoas presentes foram unânimes em afirmar que se for enviado dinheiro para o Prefeito de Rosário (assinatura de convenio) o dinheiro sumirá e a obra não será feita. 

Finda reunião retornamos a São Luís, já no período da tarde.

NOTA: Devido a inexperiência com a máquina fotográfica utilizada na viajem, várias fotos se extraviaram, lamentavelmente.  

domingo, 27 de novembro de 2011

Desopilando - No Nordeste se fala assim

 
 
"Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente
Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
É assim que a gente fala
 
 
Uma ferida é Pereba
Homem alto Varapau
E coisa ruim é Peba
Cisco no olho é Argueiro
O sovina é Pirangueiro
 
 
Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caxaprego
Ladainha é Lengalenga
E um estouro é Pipoco
Qualquer botão é Pitoco
E confusão é Arenga
 
 
Fantasma é Alma Penada
Uma conversa fiada
Por aqui é Leriado
Palavrão é Nome Feio
Agonia é Aperreio
E metido é Amostrado
O nosso palavreado
Não se pode ignorar
Pois ele é peculiar
É bonito, é Arretado
 
 
E é nosso dialeto
Sendo assim, está correto
Dizer que esperma é Gala
É feio pra muita gente
Mas não é incoerente
É assim que a gente fala
 
 
Você pode estranhar
Mas ele não tem defeito
Aqui bala é Confeito
Rir de alguém é Mangar
Mexer em algo é Bulir
Paquerar é Se Inxirir
E correr é Dar Carreira
Qualquer coisa torta é Troncha
Marca de pancada é Roncha
E a caxumba é Papeira
Longe é o Fim do Mundo
E garganta aqui é Goela
Veja que a língua é bela
 
E nessa língua eu vou fundo
Tentar muito é Pelejar
Apertar é Arrochar
Homem rico é Estribado
Se for muito parecido
Diz-se Cagado e Cuspido
E uma fofoca é Babado
Desconfiado é Cabreiro
Travessura é Presepada
Uma cuspida é Goipada
Frente de casa é Terreiro
 
 
Dar volta é Arrudiar
Confessar, Desembuchar
Quem trai alguém, Apunhala
Distraído é Aluado
Quem está mal, Tá Lascado
É assim que a gente fala
 
 
Aqui valer é Vogar
E quem não paga é veaco
Quem dá furo é Fuleiro
E parir é Descansar
Um rastro é Pisunhada
A buchuda é Amojada
 
 
E pão-duro é Amarrado
Verme no bucho é Lombriga
Com raiva Tá Com a Bixiga
E com medo é Acuado
Tocar em algo é Triscar
O último é Derradeiro
E para trocar dinheiro
Nós falamos Destrocar
Tudo que é bom é Massa
O Policial é Praça
Pessoa esperta é Danada
 
 
Vitamina dá Sustança
A barriga aqui é Pança
E porrada é Cipoada
Alguém sortudo é Cagado
Capotagem é Cangapé
O mendigo é Esmolé
Quem tem pressa é Avexado
A sandália é Percata
Uma correia, Arriata
Sem ter filho é Gala Rala
O cascudo é Cocorote
 
 
E o folgado é Folote
É assim que a gente fala
Perdeu a cor é Bufento
Se alguém dá liberdade
Pra entrar na intimidade
Dizemos Dar Cabimento
Varrer aqui é Barrer
Se a calcinha aparecer
Mostra a Polpa da Bunda
 
 
Mulher feia é Canhão
Neco é pra negação
Nas costas, é na Cacunda
Palhaçada é Marmota
Tá doido é Tá Variando
Mas a gente conversando
Fala assim e nem nota
Cabra chato é Cabuloso
Insistente é Pegajoso
 
 
Remédio aqui é Meisinha
Chateado é Emburrado
E quando tá Invocado
Dizemos Tá Com a Murrinha
Não concordo, é Pois Sim
Tô às ordens é Pois Não
Beco ao lado é Oitão
A corrente é Trancilim
Ou Volta, sem o pingente
Uma surpresa é, Oxente!
 
 
Quem abre o olho Arregala
Vou Chegando, é pra sair
Torcer o pé, Desmintir
É assim que a gente fala
A cachaça é Meropéia
Tá triste é Acabrunhado
O bobo é Apombalhado
Sem qualidade é Borréia
A árvore é Pé de Pau
 
 
Caprichar é Dar o Grau
Mercado é Venda ou Bodega
Quem olha tá Espiando
Ou então, Tá Curiando
E quem namora Chumbrega
Coceira na pele é Xanha
E molho de carne é Graxa
Uma pelada é um Racha
Onde se perde ou se ganha
Defecar se chama Obrar
 
 
Ou simplesmente Cagar
Sem juízo é Abilolado
Ou tem o Miolo Mole
Sanfona também é Fole
E com raiva é Infezado
Estilingue é Baladeira
Uma prostituta é Quenga
Cabra medroso é Molenga
Um baba ovo é Chaleira
 
 
Opinar é Dar Pitaco
Axilas é Suvaco
E cabra ruim é Mala
Atrás da nuca é Cangote
Adolescente é Frangote
É assim que a gente fala
Lugar longe aqui é Brenha
Conversa besta, Arisia
Venha, ande, é Avia
Fofoca é também Resenha
O dado aqui é Bozó
Um grande amor é Xodó
 
 
Demorar muito é Custar
De pernas tortas é Zambeta
Morre, Bate a Caçuleta
Ficar cheirando é Fungar
A clavícula aqui é Pá
Um mal-estar é Gastura
Um vento bom é Frescura
Ali, se diz, Acolá
Um sujeito inteligente
Muito feio ou valente
É o Cão Chupando Manga
Um companheiro é Pareia
Depende é Aí Vareia
 
 
Tic nervoso é Munganga
Colar prova é Filar
Brigar é Sair no Braço
Nosso lombo é Ispinhaço
Faltar aula é Gazear
Quem fala alto ou grita
Pra gente aqui é Gasguita
Quem faz pacote, Embala
Enrugado é Ingilhado
Com dor no corpo, Ingembrado
 
É assim que a gente fala
Um afago é Alisado
Um monte de gente é Ruma
Pra perguntar como, é Cuma
E bicho gordo é Cevado
A calça curta é Coronha
Um cabra leso é Pamonha
E manha aqui é Pantim
Coisa velha é Cacareco
O copo aqui é Caneco
 
 
E coisa pouca é Tiquim
Mulher desqualificada
Chamamos de Lambisgóia
Tudo que sobra, é Bóia
E muita gente é Cambada
O nariz aqui é Venta
A polenta é Quarenta
Mandar correr é Acunha
Ter um azar é Quizila
A bola de gude é Bila
Sofrer de amor, Roer Unha
Aprendi desde pivete
Que homem franzino é Xôxo
 
 
Quem é medroso é um Frouxo
E comprimido é Cachete
Sujeira em olho é Remela
Quem não tem dente é Banguela
Quem fala muito e não cala
Aqui se chama Matraca
Cheiro de suor, Inhaca
É assim que a gente fala
 
Pra dizer ponto final
A gente só diz: E Priu
Pra chamar é Dando Siu
Sem falar, Fica de Mal
Separar é Apartá
Desviar é Ataiá
E pra desmentir é Nego
Quem está desnorteado
Aqui se diz Ariado
E complicado é Nó Cego
Coisa fácil é Fichinha
 
 
Dose de cana é Lapada
Empurrão é Dá Peitada
E o banheiro é Casinha
Tudo pequeno é Cotoco
Vigi! Quer dizer, por pouco
Desde o tempo da senzala
Nessa terra nordestina
Seu menino, essa menina!
                                                            É assim que a gente fala.”
 
 Observação: Recebi num email resolvi reproduzir.

José Serra (PSDB) é declarado persona non grata pelos alunos da UNICAMP.


Em assembleia realizada no último dia 17, os estudantes do Instituto de Economia da Unicamp decidiram propor à Congregação desse Instituto que o ex-governador de São Paulo e seu ex-docente seja considerado persona non grata.
Em nota, os estudantes fazem um resgate histórico da atuação do ex-governador no que diz respeito à educação superior no Estado. Os alunos apontam autoritarismo, contingenciamento de recursos, privatismo, criminalização dos movimentos, entre outras críticas, no na relação de Serra com as universidades paulistas.
“José Serra não só foi contra, de diversas formas e repetidas vezes, a respeitada linha de pensamento heterodoxo do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, na qual ele mesmo lecionou como parte do corpo docente de 1979 a 1983, como também atuou contra, tanto por omissão quanto deliberadamente, o desenvolvimento institucional desta mesma Casa quanto das Universidades Públicas Paulistas como um todo”, diz o texto.
Leia abaixo:
JOSÉ SERA: PERSONA NON GRATA
A assembléia dos estudantes do Instituto de Economia da UNICAMP, realizada no dia 17/11/2011, deliberou que o ex-governador José Serra fosse declarado persona non grata deste Instituto. Alguns dos motivos para tal declaração são expostos no texto subseqüente que foi redigido a partir de outra deliberação da supracitada assembléia.  Serra e as universidades paulistas. Importante conquista para a comunidade universitária como um todo, USP, UNESP e UNICAMP gozam de autonomia universitária desde 1989. Financeiramente a autonomia se dá via um repasse direto de 9,57% do ICMS arrecadado no estado de São Paulo, o que permitiu evitar a política de “pires na mão” do modelo anterior, que sofria sobressaltos de toda ordem já que os recursos eram repassados sob demanda.

Antes de mais nada, é preciso relembrar o que se passou antes da posse de José Serra no governo de São Paulo: o ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo (do PFL), vetou no último dia útil de seu mandato (29 de dezembro de 2006) o aumento de repasse de verba para as três universidades públicas paulistas (USP, UNICAMP e UNESP) e também para o Centro Paula Souza (responsável pelas faculdades tecnológicas e escolas técnicas). 
Este aumento tinha sido aprovado pela Assembléia Legislativa depois de pelo menos oito meses de negociação. O repasse previsto seria de 10,43% do ICMS, mas com o veto ficou em 9,57%, uma diferença de cerca de R$ 500 milhões. Segundo declaração do ex-governador Cláudio Lembo, consultou José Serra antes de tomar a medida afirmando, além disso, que não faltava dinheiro para as universidades públicas e que o problema é a má administração da verba.
As grandes decisões de interesse comum para distribuição e utilização desse repasse é feita pelo Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (CRUESP), que é sempre presidido por um dos três reitores em forma de rodízio.
Em 2007, em seu primeiro mês de mandato como governador do estado José Serra criou a Secretaria do Ensino Superior, a qual vinculou as três universidades paulistas. Além disso, nomeou José Aristodemo Pinotti o qual, por decreto, passou a ser o novo presidente do CRUESP, com poderes acima dos reitores das universidades. Seguindo desta ação autoritária e centralizadora houve o contingenciamento de parte dos repasses às universidades (só no primeiro mês, a USP teve uma perda de R$11,5 milhões, a UNESP recebeu apenas R$ 2,4 milhões de R$ 12,7 milhões e a UNICAMP recebeu R$ 5,5 milhões a menos).

Professor socorrendo Policial ferido.
Neste contexto houve uma das greves mais cansativas nas universidades públicas paulistas, com ocupação da reitoria da USP e longo embate até que o governo estadual retrocedesse e alterasse o decreto, devolvendo às universidades parte da autonomia que lhes é de direito. 

O pacote privatista cindia pesquisa e ensino, sediava a pesquisa em ilhas, associando-a a empresas, substituía o ensino presencial por telecursos e submetia o todo a critérios empresariais.
Resultou em greves por todo o Estado, na primeira ocupação da reitoria da USP (maio-junho, 2007) e na demissão do secretário Pinotti.
O governo, porém, não desistiu. Passou a priorizar a liquidação do movimento que obstou o primeiro carro-chefe da campanha de Serra à Presidência. Fez a reitoria nomear um investigador de polícia como diretor de segurança da USP no final do ano de 2007. 
Em 2009, durante o período de negociação de pauta unificada, onde são discutidas as correções salariais para as três universidades, José Serra atuou de forma autoritária novamente, enviando a tropa de choque da PM ao campus, a fim de “garantir o livre acesso” à universidade.
Em janeiro de 2010, José Serra recebeu, em suas mãos, a lista tríplice da USP com os nomes dos três canditados à reitoria que angariaram mais votos dentro da universidade – por tradição e bom senso, sempre foi nomeado o candidato mais votado como reitor tanto na USP, UNESP quanto na UNICAMP. O que sucedeu foi que o candidato mais votado foi preterido em favor de João Grandino Rodas, que deixou a diretoria da Faculdade de Direito da USP (FDUSP) para assumir a Reitoria.
Recentemente, dia 29 de setembro de 2011, a Congregação da Faculdade de Direito da USP (da qual fazem parte alunos, funcionários e professores) decidiu, de forma unânime, considerar o reitor da USP, João Grandino Rodas, “persona non grata” na escola.
Além disso, a mesma decidiu ainda encaminhar ao Ministério Público uma lista de medidas tomadas por Rodas, ex-diretor da faculdade, que julga merecedoras de atenção, entre elas gasto com os boletins com críticas pessoais à faculdade, o fechamento da biblioteca da São Francisco, último ato da gestão de Rodas na unidade, a assinatura de um contrato de gaveta para batizar uma sala de aula com o nome do banqueiro Pedro Conde e a transferência para o gabinete da reitoria de dois tapetes orientais doados pela Fundação Arcadas à direção da faculdade. Além disso, Rodas tem passado de autoritarismo por ter autorizado a entrada da Polícia Militar no campus Butantã da USP em 9 de junho de 2009 para reprimir uma manifestação de funcionários e estudantes e em 2007 por ter chamado a tropa de choque da Polícia Militar para acabar com uma ocupação simbólica da Faculdade de Direito, organizada por movimentos sociais.
Tendo este resgate histórico em vista, consta que José Serra não só foi contra, de diversas formas e repetidas vezes, a respeitada linha de pensamento heterodoxo do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, na qual ele mesmo lecionou como parte do corpo docente de 1979 a 1983, como também atuou contra, tanto por omissão quanto deliberadamente, o desenvolvimento institucional desta mesma Casa quanto das Universidades Públicas Paulistas como um todo.
Sendo assim, consideramo-nos obrigados a declarar José Serra como persona non grata desta Casa e encaminhamos, cordial e respeitosamente, o pedido para que seja discutida e avaliada a declaração do mesmo como persona non grata pela Congregação desta Casa.

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R E L E M B R A N D O.
27 de março de 2010 às 14:06

Leandro Fortes: O mundo bizarro de José Serra


Quase todos perdidos de armas nas mãos
26/03/2010

por Leandro Fortes, no Brasília, eu vi
 
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor.

Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. 

Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.

Inesquecível, Serra, inesquecível.

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/leandro-fortes-o-mundo-bizarro-de-jose-serra.html