terça-feira, 30 de abril de 2013

A Igreja Católica Romana no Brasil excomungou um padre por seu apoio aos direitos dos homossexuais.

brasil, religião, catolicismo
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A diocese de Bauru (estado de São Paulo) chamou o padre Roberto Francisco Daniel de herege e cismático, acrescentando que nenhum católico tem o direito "de realizar ataques contra a fé".

O padre, por sua vez, pediu à Igreja para mudar sua visão da sexualidade e aceitar o fato de que algumas pessoas são homossexuais. "Cristo amou o ser humano, mas não se prendeu a preconceitos," - disse o padre Beto - assim o chamam os paroquianos - na sua última missa, na segunda-feira (29). 

Centenas de pessoas participaram dessa celebração, aplaudindo o sacerdote até a saída dele da paróquia, segundo a mídia brasileira.

Antes, o padre Beto tinha anunciado afastamento de suas funções na Igreja Católica.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nordestino vítima de neonazistas em Niterói afirma que já havia sido atacado pelo grupo.

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos.

Agência O Globo
Cirley Santos, que garante ter sido perseguido por ser nordestino por um grupo de neonazista no sábado, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, conta que essa não foi a primeira vez que o bando, que se autodenomina “skinhead”, o atacou na cidade. Segundo ele, desde que assumiu sua paixão por músicas jamaicanas ele se tornou alvo do grupo.

"Eles me chamaram de nordestino de merda antes de me atacar. Gritaram o nome de (Adolf) Hitler. Essa não foi a primeira vez que fui atacado por um deles. Às vezes, esbarrava com eles em alguns shows. 

Desde que eu passei a assumir minha paixão por músicas jamaicanas, me tornei alvo. A primeira vez que fui agredido foi há mais ou menos um ano. Foi porque eu estava com uma blusa que tinha a bandeira da Jamaica", garantiu em entrevista ao jornal Extra. 

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos. Segundo ele, dois homens o agrediram com socos e fugiram em seguida. A vítima, no entanto, conseguiu pedir ajuda a guardas municipais que estavam perto da Praça Arariboia, no Centro de Niterói. Os guardas encontraram os dois agressores dentro de um carro Peugeot preto, próximo à praça. No veículo, estava o restante do grupo, totalizando cinco homens. 

Presos tinham artefatos com símbolos do nazismo (Foto: Reprodução/Extra)
Eles foram identificados como Caio Souza Prado, de 23 anos, Thiago Dias Borges, de 28, Philipe Ferreira, de 21, Carlos Luiz Bastos, de 33, e Davi Oliveira de Moraes, de 31. No veículo onde estavam, foram encontrados um soco inglês, duas facas e um bastão, além de bandeiras e panfletos com a suástica, símbolo do nazismo (movimento alemão comandado por Hitler, que pregava a supremacia de uma suposta raça pura europeia). 

O grupo vai responder pelos seguintes crimes: intolerância de cor, raça, etnia, religião e origem e fabricação, comercialização ou veiculação de símbolos, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica para divulgação do nazismo. 

De acordo com a delegada adjunta da 77ª DP (Icaraí), Helen Sardenberg, os presos também responderão por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo a delegada, os crimes são inafiançáveis.

Matéria Lincada de: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/vitima-de-neonazistas-em-niteroi-afirma-que-ja-havia-sido-atacado-pelo-grup/

Continue lendo aqui: 

 http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/homens-serao-indiciados-por-agressao.html


Segurança - Manual do governo federal ensina como infiltrar agentes em presídios

Rafael Moraes Moura /Brasília (estadao.com.br)

Confrontado com o fortalecimento do narcotráfico e organizações criminosas mais complexas, o governo federal criou um manual de inteligência para ser adotado em presídios de todo o País. Intitulado Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária, o documento - classificado como reservado, o que o deixará escondido por cinco anos - prevê técnicas de disfarce para agentes e medidas como a intercepção postal de correspondências.

O objetivo da Doutrina é subsidiar o planejamento de políticas públicas, difundir procedimentos e tornar a inteligência penitenciária um instrumento de combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios. "Torna-se imprescindível como arcabouço para o mapeamento dos líderes e facções criminosas que, a partir dos estabelecimentos penais, tecem suas conexões e orquestrações ilícitas extra-muros, colocando em risco a segurança e a ordem pública", diz o documento, ao qual o Estado teve acesso.

A Doutrina lista uma série de "ações de busca" que podem ser executadas - que "deverão ser sigilosas, independentemente de estarem os dados (buscados) protegidos ou não", afirma o documento.

Entre as "ações de busca" citadas estão interceptação postal de correspondências, interceptação de sinais e dados, infiltração de agentes e desinformação, que consiste em "induzir alvos a erros de apreciação", levando-os a executar um comportamento determinado. Outra ação destacada é a provocação, "realizada com alto nível de especialização para fazer com que uma pessoa ou alvo modifique seus procedimentos e execute algo desejado", sem desconfianças.

Observação, memorização, foto interpretação disfarce, análise comportamental e leitura da fala a distância são algumas das principais técnicas operacionais de inteligência mencionadas na Doutrina. O disfarce prevê o uso de recursos naturais ou artificiais para evitar o reconhecimento dos agentes. Já a foto interpretação é definida como a técnica que capacita os agentes a "interpretarem corretamente os significados das imagens obtidas".

As operações de inteligência, segundo a Doutrina, "estão sempre sujeitas ao dilema efetividade versus segurança". "Ainda que a segurança seja inerente e indispensável a qualquer ação ou operação, a primazia da segurança sobre a efetividade, ou vice-versa, será determinada pelos aspectos conjunturais", sustenta o documento.

Também está prevista a utilização de "verba secreta", que deverá ser destinada para o desenvolvimento de ações de caráter sigiloso.

Uniformidade* A Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária traz conceitos e valores para ser difundidos entre as agências de inteligência de todo o País, como moralidade, eficiência, legalidade e impessoalidade. "Uma Aipen (agência de inteligência penitenciária) sozinha, isolada, não consegue produzir todos os conhecimentos de que necessita. É imprescindível que ela esteja integrada a um sistema no qual dados e/ou conhecimentos possam fluir, com capilaridade", diz o texto.

De acordo com a Doutrina, "os documentos de inteligência receberão classificação de acordo com o assunto abordado, nos termos da legislação em vigor" e "não poderão ser inseridos em procedimentos apuratórios e deverão permanecer restritos às AI, enquanto perdurar a classificação sigilosa". Além disso, os dispositivos de comunicação dos agentes deverão ter segurança criptográfica.

Carência. Procurado pela reportagem, o Ministério da Justiça informou que a Doutrina "será lançada em maio com distribuição restrita aos chefes de inteligência das penitenciárias federais e dos sistemas prisionais estaduais e do Distrito Federal". A pasta alega que havia "a carência de instrumento que permitisse nortear a integração entre as agências de inteligência penitenciária e facilitar o compartilhamento de informações entre elas, de maneira padronizada".

De acordo com o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem aproximadamente 1.100 servidores, mas, sob a alegação de "motivos de segurança", não foi informado quantos atuam nos serviços de inteligência penitenciária. O ministério ressalta que cabe aos Estados a implementação das estratégias.

Bastidores: Bruno Paes Manso

Sistema paulista vai ser o modelo - Em linhas gerais, o governo federal vai propor o modelo de inteligência que São Paulo implementou após a crise aberta pelos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2006. Na época, a cúpula da segurança foi surpreendida pela facção. Na seqüência, adotou-se o sistema atual, que inspira a Doutrina a ser defendida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As cadeias de Presidente Prudente e Presidente Venceslau (o DDD 18) foram o alvo inicial das ações e interceptações paulistas.


Matéria Lincada de: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Antropólogo realiza observações científicas a respeito do impacto da religião na vida das pessoas


The New York Times
Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. 
 
Frequentar a igreja - e no mínimo, a religiosidade - melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara.

O apoio social é sem dúvida uma parte da história. Nas igrejas evangélicas que estudei como antropólogo, as pessoas realmente parecem cuidar umas das outras. Elas apareciam com o jantar quando os amigos estavam doentes e se sentavam com eles quando estavam tristes. 
 
A ajuda às vezes era surpreendentemente concreta. Talvez um terço dos membros da igreja pertencia a pequenos grupos que se encontravam semanalmente para falar sobre a Bíblia e suas vidas. Uma noite, uma jovem de um grupo no qual eu tinha entrado começou a chorar. 
 
Seu dentista tinha dito que ela precisava de um procedimento de US$ 1.500, e ela não tinha o dinheiro. Para meu espanto, nosso pequeno grupo - cuja maioria era de estudantes - simplesmente cobriu os custos, com doações anônimas. 
 
Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor.

O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros.

Isso corresponde às minhas próprias observações. Numa igreja que eu estudei no sul da Califórnia, a história de conversão mais comum parecia ser ter encontrado Deus e nunca mais ter tomado metanfetaminas. (Uma mulher me disse que ao esquentar sua dose, ela desencadeou uma explosão no apartamento de seu pai que estourou as portas de vidro. 
 
Ela me disse: "Eu sabia que Deus estava tentando me dizer que eu estava indo pelo caminho errado.") Na igreja seguinte, lembro-me de ter ido a um grupo que ouvia uma mulher falar sobre um vício que ela não conseguia largar. Assumi que ela estava falando sobre sua própria batalha contra a metanfetamina. No fim, ela achava que lia romances demais.

No entanto, acho que pode haver outro fator. Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom.

Quero sugerir que esta é uma habilidade e que pode ser aprendida. Podemos chamá-la de absorção: a capacidade de se envolver em sua imaginação, de uma maneira que você goste. O que eu vi na igreja como um observador antropológico foi que as pessoas eram incentivadas a ouvir a Deus em suas mentes, mas apenas para prestar atenção às experiências mentais que estavam de acordo com o que elas considerassem ser o caráter de Deus, que elas consideram bom. 
 
Vi que as pessoas eram capazes de aprender a vivenciar Deus dessa forma, e que aquelas que eram capazes de vivenciar um Deus amoroso de forma vívida, eram mais saudáveis - pelo menos, julgando por uma escala psiquiátrica padronizada. Cada vez mais, outros estudos confirmam esta observação de que a capacidade de imaginar um Deus amoroso vividamente leva a uma saúde melhor.

Por exemplo, num estudo, quando Deus era experimentado como algo mais remoto não amoroso, quanto mais alguém rezava, mais sofrimento psiquiátrico parecia ter; quando Deus era experimentado como próximo e íntimo, quanto mais alguém orava, menos doente ficava. 
 
Em outro estudo, numa faculdade cristã particular no sul da Califórnia, a qualidade positiva de um apego a Deus diminuiu significativamente o estresse e fez isso de forma mais eficaz do que a qualidade das relações da pessoa com outras pessoas.

Eventualmente, isso pode nos ensinar como aproveitar o efeito "placebo" - uma palavra terrível, porque sugere uma ausência de intervenção em vez da presença de um mecanismo de cura que não depende de produtos farmacêuticos nem de cirurgia. Nós não entendemos o efeito placebo, mas sabemos que é real. Ou seja, temos cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de "curas simbólicas" têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom.

Mas nem todos se beneficiam da cura simbólica. No início deste mês, o filho mais novo do famoso pastor Rick Warren se suicidou. Sabemos poucos detalhes, mas a perda nos lembra que sentir desespero quando você quer sentir o amor de Deus pode piorar a sensação de alienação. 
 
Necessitamos com urgência de mais pesquisas sobre a relação entre doença mental e religião, não só para que possamos compreender mais intimamente essa relação - as formas pelas quais elas estão ligadas e são diferentes -, mas para reduzir a vergonha daqueles que são religiosos e ,no entanto, precisam buscar outros cuidados.

*T. M. Luhrmann, professor de antropologia na Universidade de Stanford e autor do livro "When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God" [algo como: "Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus"] é um colunista convidado.

Matéria Lincada de: http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/policia/segurancapublica/antropologo-realiza-observacoes-cientificas-a-respeito-do-impacto-da-religiao-na-vida-das-pessoas-48-9412 

Ex-ministro Saulo Ramos morre no interior de São Paulo

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil.
Saulo Ramos


Brasília – Ex-ministro da Justiça, ex-consultor-geral da República, jurista e escritor, Saulo Ramos, de 83 anos, morreu ontem (28), no fim da tarde, no interior de São Paulo. 

Ramos, que nasceu em Brodowski, sofria de problemas cardíacos e fazia hemodiálise. A morte dele foi lamentada pelo governo de São Paulo, que divulgou nota de pesar.

"É com tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-ministro da Justiça José Saulo Pereira Ramos. 

Jurista refinado e exemplar, teve participação fundamental no processo de restauração da democracia e do estado de direito no país. Nossos sentimentos e orações à família." A nota foi publicada no site do governo do estado.

Saulo Ramos foi ministro do governo do ex-presidente José Sarney e também atuou como advogado do Senado. Na relação de livros que escreveu, destacam-se Código da Vida, Café – Poesia da Terra e das Enxadas, além de Divórcio à Brasileira. Na obra Código da Vida, ele diz que é sua biografia e relata uma série de fatos políticos.

Em setembro de 2011, Saulo Ramos participou do 5º Seminário Brasileiro sobre Advocacia Pública Federal, que contou com a presença do vice-presidente Michel Temer e do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Lucena Adams. No passado, conseguiu vencer um câncer.

Edição: Graça Adjuto - Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Matéria Lincada de:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-29/ex-ministro-saulo-ramos-morre-no-interior-de-sao-paulo

domingo, 28 de abril de 2013

Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal.

Crédito : BBC
BBC Brasil - (vídeo) Como a maioria das garotas de 23 anos, as irmãs gostam de passar tempo com amigos, viajar nas férias, dirigir, praticar esportes e viver a vida ao máximo. 
As gêmeas de Minnesota, nos Estados Unidos, se formaram na Universidade Bethel e estão começando uma carreira como professoras primárias.
"Logicamente entendemos que no início vamos ganhar apenas um salário, porque vamos fazer o trabalho de uma pessoa", diz Abby.
"Com a experiência, talvez possamos negociar um pouco, considerando que temos dois diplomas e porque somos capazes de dar duas perspectivas diferentes ou ensinar de duas maneiras diferentes", observa.
"Enquanto uma está ensinando, outra pode fazer monitoramento ou responder perguntas", comenta Brittany.
A amiga Cari Jo Hohncke sempre admirou o trabalho de equipe das irmãs. "Elas são duas garotas diferentes, mas ainda assim elas são capazes de trabalhar juntas para fazer as funções básicas que fazemos todos os dias sem pensar", diz.
As irmãs são objeto do documentário Abby and Brittany: Joined for Life (Abby e Brittany: Juntas para a vida toda), que vai ao ar nesta quinta-feira na Grã-Bretanha pelo canal 3 da BBC.
Elas disseram ter decidido participar do documentário para mostrar ao mundo que vivem uma vida normal.
Intimidade
Abby e Brittany compram roupas
Abby e Brittany dizem ter gostos distintos para roupas
As gêmeas têm tanta intimidade que muitas vezes falam simultaneamente ou uma termina a frase da outra.
Com dois pares de pulmões, dois corações, dois estômagos, um intestino e um sistema reprodutivo, elas aprenderam desde cedo a coordenar o corpo. Abby controla o lado direito e Brittany controla o lado esquerdo.
Com 1 metro e 57, Abby é dez centímetros mais alta que a irmã, que precisa andar quase na ponta do pé para que elas mantenham o equilíbrio.
Apesar de terem personalidades distintas, elas precisaram aprender também a chegar a um acordo para tudo o que fazem, desde a alimentação até a vida social ou as roupas que vestem.
"Temos estilos muito diferentes", afirma Abby. "A Brittany gosta muito mais de cores neutras, pérolas e coisas assim, enquanto eu prefiro algo mais vivo e colorido", conta.

Diferenças

Enquanto Abby é vista como a irmã "expansiva" e sempre vence as discussões sobre o que elas vão vestir, Brittany diz que sua irmã gêmea é também muito mais "caseira", enquanto ela gosta de sair.
Há outras diferenças também. Brittany tem medo de altura, mas Abby não tem. Abby tem interesse em matemática e ciência, enquanto Brittany prefere a arte.
Elas também têm uma resposta diferente ao café. Após poucas xícaras, o batimento cardíaco de Brittany se acelera, mas Abby não é afetada.
E elas têm temperaturas corporais diferentes.
"Eu posso ter uma temperatura do corpo totalmente diferente da de Brittany", diz Abby. "E muitas vezes nossas mãos têm temperaturas diferentes. Eu fico super quente muito mais rápido."

Vida privada

Abby e Brittany
As irmãs gêmeas se formaram na Universidade Bethel e trabalharão como professoras primárias
Apesar de ter uma vida familiar e social normal, estudando e trabalhando como qualquer outra jovem, elas enfrentam problemas adicionais.
Por exemplo, elas precisam lidar com as especulações sobre a vida privada - algo que preferem não discutir. As gêmeas negam os boatos de que Brittany teria ficado noiva, descrevendo a história como "uma piada tola".
Viajar para o exterior nas férias também tem suas particularidades. Elas têm dois passaportes diferentes, mas podem comprar apenas uma passagem, porque ocupam apenas um assento no avião.
Elas também precisam ficar atentas ao visitar locais com muita gente, porque muitas vezes chamam a atenção e são alvo de curiosidade e das lentes de câmeras do público.
Uma das amigas mais próximas das gêmeas, Erin Junkans, diz que elas sempre precisam ficar em alerta, porque não sabem como as pessoas vão reagir ou o que vão dizer.
"Eu sempre procuro garantir que elas fiquem seguras e que não fiquem completamente expostas", diz Junkans.
"Às vezes elas ficam um pouco sufocadas com essa atenção, mas elas me surpreendem com sua habilidade para deixar isso de lado e continuar indo aonde querem", afirma.

Acontecimento raro

O nascimento de gêmeos coligados é algo extremamente raro - apenas um em cada 200 mil nascimentos, e em até 60% desses casos, os bebês são natimortos. As gêmeas do sexo feminino tendem a ter uma taxa de sobrevivência mais alta do que a dos meninos.
As operações para separar gêmeos siameses são processos altamente complexos e perigosos. E esse era um risco que os pais de Abby e Brittany não queriam correr, por medo de que uma delas pudesse não sobreviver à cirurgia ou ter a mesma qualidade de vida de que desfrutam hoje.
Com apenas 12 pares de coligados adultos conhecidos em todo o mundo hoje, Abby e Brittany Hensel estão desafiando as probabilidades.
A mãe delas, Patty Hensel, diz que suas expectativas e esperanças para as filhas são as mesmas de qualquer mãe. "Como qualquer mãe, espero que elas sejam bem sucedidas, felizes e saudáveis", diz.
Com o início conjunto da vida profissional, as gêmeas se tornaram modelos para seus alunos, tanto no lado acadêmico quanto em relação à sua atitude sobre a vida. "Eu não acho que haja qualquer coisa que elas não tentariam ou algo que elas não fossem capazes de fazer se realmente quisessem", diz Paul Good, diretor da escola onde Abby e Brittany trabalham.
"Para trazer isso para as crianças, especialmente para alunos que podem ter alguma dificuldade, é algo muito especial. Eles aprendem com um exemplo de vida", afirma.

Pior seca em 80 anos já matou um milhão de bois no Semiárido baiano.


Um rebanho dizimado por falta de água e de pasto. O número de bois mortos por causa da seca no Semiárido baiano chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).

A estimativa é que apenas o rabanho perdido nos últimos três anos – cerca de um terço do original, de três milhões de bovinos – causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões, considerando o custo por cabeça de gado de R$ 800. Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. 

A criação de caprinos também está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 


Há um consenso de que esta é a pior seca dos últimos 80 anos. O fenômeno já dura dois anos e enfrentará agora a terceira temporada sem chuvas. 

O presidente da Faeb, João Martins, estima mais cinco meses de completa miséria.

“Chegamos ao pior momento dessa longa estiagem. Os produtores estão desesperados”. Os números refletem esse cenário. 

Segundo dados da Faeb, na Bahia, a produção de milho, feijão e mandioca está zerada. A mamona teve uma queda média de 80%. O sisal apresenta o mesmo índice de perda. A fruticultura não fugiu à regra.

O maracujá registra uma queda média em torno de 25%, mas chega aos 60% nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Rio de Contas. 

A criação de caprinos também está a cada dia sendo reduzida. A média de perda é de 25%. Entretanto, alguns produtores já perderam 60% de seu rebanho. (Correio) 

Matéria Lincada de: http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/04/pior-seca-em-80-anos-ja-matou-um-milhao.html