terça-feira, 26 de novembro de 2013

Os hackers utilizados pelo FBI na guerra secreta contra o Brasil

Entenda como o FBI usou hackers em sua guerra secreta contra o Brasil. Até a agência de espionagem canadense coletava informações sobre o Ministério das Minas e Energia do Brasil.

Primeiro,  a notícia que fez manchetes em todo o mundo na sexta-feira, 15 de novembro. Jeremy Hammond, membro do grupo de hackers LulzSec, foi condenado a 10 anos de prisão em Nova Iorque por uma juíza americana, por ter acessado ilegalmente os servidores da empresa de inteligência privada Strategic Forecasting (Stratfor), em dezembro de 2011. Nessa operação, ele alegadamente roubou milhões de e-mails, milhares de números de cartões de crédito, e destruiu as informações da empresa no processo.

A mídia norte-americana noticiou em detalhes a condenação de Hammond. Mas o que foi ignorado pela mídia foi a declaração de Hammond no Tribunal de Manhattan de que ele seguia as “instruções de um informante do FBI [Federal Bureau of Investigation] para invadir os websites oficiais de vários governos em todo o mundo”.

Jeremy Hammond hacker fbi
Jeremy Hammond (reprodução)
Em uma revelação chocante, Hammond disse ao tribunal que um colega hacker, conhecido como “Sabu”, deu a ele as listas de websites que eram vulneráveis a ataques, incluindo aqueles de muitos países estrangeiros. Em sua declaração, Hammond mencionou especificamente o Brasil, o Irã e a Turquia antes de a juíza Loretta Preska determinar que ele parasse de falar. A juíza havia avisado que nomes dos países envolvidos deveriam ser removidos para ficar em segredo.

“Eu invadi vários sites e entreguei várias senhas que permitiram Sabu – e por extensão seus contatos do FBI – controlar esses alvos”, disse Hammond ao tribunal. Sabu era um dos líderes do grupo de hackers LulzSec, afiliado ao grupo Anonymous, mas acabou sendo captado pelo FBI para ser um dos seus mais importantes informantes do mundo hacker depois de sua prisão em 2011.
 
Hammon fez uma grande revelação no Tribunal. Ele disse ao mundo que foi usado pelo FBI – através de Sabu – como parte de uma espécie de exército privado que atacou websites vulneráveis de governos estrangeiros. “O governo celebra a minha condenação e a minha prisão, com a esperança de que isso vá encerrar o caso. 

Eu assumi a responsabilidade sobre as minha ações, e aceitei que sou culpado, mas quando o governo vai responder por seus crimes?”, questionou Hammond no tribunal, antes de a juíza determinar que se calasse.

A juíza americana não queria que os nomes dos países-alvos da operação de hackers fossem revelados no tribunal. Mas Jacob Appelbaum, um conhecido pesquisador de segurança cibernética que vive em Berlin, divulgou a lista de websites-alvos e da informação disponibilizada no servidor do FBI por Sabu. “Essas intrusões ocorreram em janeiro e fevereiro de 2012 e afetaram mais de dois mil domínios, incluindo numerosos websites de governos estrangeiros no Brasil, na Turquia, na Síria, em Porto Rico, na Colômbia, na Nigéria, no Irã, na Eslovênia, na Grécia, no Paquistão, e outros…”, diz a declaração de Hammond,  segundo Appelbaum em uma série de tuítes na sexta-feira, 15 de novembro.

Isso significa que o FBI tinha como alvo todos esses países, incluindo o Brasil, através de um grupo de hackers. É interessante notar que o FBI prendeu Sabu em 7 de Junho de 2011, e no dia seguinte, o hacker concordou em tornar-se informante da agência americana. Duas semanas depois, houve um maciço ataque a websites governamentais brasileiros.

Em uma notícia de Mathew Lynley no VentureBeat, um website tecnológico, em 22 de Junho de 2011, há a informação de que um integrante brasileiro do grupo de hackers LulzSec invadiu vários websites governamentais brasileiros como parte de uma campanha maciça de ataque de hackers liderada pelo LulzSec. 

A notícia, intitulada “LulzSec recruta hackers brasileiros e invade dois websites do governo”, diz que tanto o portal da Presidência da República do Brasil quanto o Portal Brasil, do governo, estavam fora do ar quando a VentureBeat tentou acessá-los. “Ambos os websites foram atacados pelo LulzSecBrazil, um sub-grupo do grupo de hackers que fez manchetes recentemente por vários ataques a alvos importantes”, diz a notícia.

Com Sabu dentro de uma prisão americana e trabalhando para o FBI como informante e usando hackers como Hammond para atacar websites de governos estrangeiros, fica claro que invadir websites do governo brasileiro era uma missão da agência americana.

Isso não é uma surpresa, após as revelações recentes sobre a Agência Nacional de Segurança (NSA)  mostrarem que os americanos transformaram em alvo a comunicação pessoal da presidente Dilma Roussef. Mais chocante foi a revelação de que a agência de espionagem canadense coletava informações sobre o Ministério das Minas e Energia do Brasil.  Antes havia sido noticiado – graças aos documentos revelados por Edward Snowden  – que os americanos espionaram a Petrobrás também.

Tudo isso  – as notícias sobre as espionagens da NSA e as revelações de Hammond no Tribunal – revela um cenário perigoso: já há uma guerra cibernética acontecendo no mundo. A guerra foi deslanchada pelos EUA e seus parceiros mais próximos com dois objetivos: o primeiro é roubar o máximo possível de informações sobre governos, cidadãos e empresas de outros países; e segundo, atacar websites de redes de outros governos. Enquanto o primeiro objetivo é conquistado sob a fachada de “luta contra o terror”, o FBI atira usando como apoio os ombros dos grupos de hackers para obter o segundo objetivo.

A Guerra cibernética não declarada é a última – e mais potente – arma da geopolítica nesses dias. Como as revelações de Edward Snowden mostraram, países de língua inglesa – EUA, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e Nova Zelândia – participaram conjuntamente de um grupo de espionagem, uma rede chamada “Cinco Olhos”. Seus maiores alvos eram países emergentes, como Brasil, Índia, Turquia e México, ou aquelas nações que seguem uma política externa independente.

O principal objetivo de toda essa espionagem feita em nome da “luta contra o terrorismo” é o desejo dos países “Cinco Olhos” de manter o seu controle e domínio sobre os recursos minerais e energéticos para continuar com as rédeas da economia global. Isso explica o fato de os EUA terem dividido a missão de inteligência sobre a América do Sul com os outros países “Cinco Olhos”.

Não é nenhum segredo que as empresas de petróleo britânicas e americanas planejam lucrar bilhões de dólares em seus campos de petróleo em torno das Ilhas Malvinas. O Brasil apóia a reivindicação argentina sobre essas ilhas, desenvolvendo sua própria tecnologia nas plataformas de petróleo no mar. Os “Cinco Olhos” querem saber tudo sobre a cooperação entre os dois países sul-americanos. Foi por essa razão que o Canadá – que encara o Brasil como uma ameaça nos campos de mineração – espionou o Ministério das Minas e Energia brasileiro.

O mesmo padrão de invasão cibernética, roubo e espionagem, foi repetido pelos “Cinco Olhos” em todo o mundo – da Índia ao Irã, passando pela Venezuela e China. Tudo isso com o objetivo de assegurar seus interesses financeiros. Mas os ataques do FBI a websites de vários governos são uma completa violação à sua soberania. Os americanos gostam de culpar os chineses por hackear redes de outros países, mas agora – graças a Hammond – sabe-se que o FBI dirige uma guerra secreta e suja contra outros países, especialmente aqueles que ousam seguir uma política externa e econômica independente.

Nenhum país pode parar esse ataque combinado da NSA, CIA e FBI e seus parceiros “Cinco Olhos”. Mas um esforço conjunto dos países emergentes pode pelo menos expor esse novo estilo de guerra suja.

Por Shobhan Saxena, correspondente do jornal indiano The Hindu na América do Sul


UFMA - Aluno de Ciencias Sociais faz manifestação contra o Reitor.

Estudante da UFMA se acorrenta a prédio em protesto (Foto: Divulgação/Rannyere Serra)
Estudante da UFMA se acorrenta a prédio em protesto (Foto: Ranyere Serra)
O estudante de Ciências Sociais, morador de casa de estudante, Josemiro Oliveira, em sinal de protesto acorrentou-se nesta manhã do dia 26 aos portões de acesso a um prédio nas dependências da Universidade Federal do Maranhão e permanece em greve de fome. 

Ele diz que o sacrifício que tem feito não diz respeito diretamente aos moradores que já estão abrigados nas casas de estudante que já existem, mas que a sua indignação é principalmente com relação aos que precisam de uma assistência de qualidade e imediata e não estão sendo assistidos, por má vontade da gestão da Universidade Federal do Maranhão e principalmente por causa da falta de sensibilidade do atual Reitor.

O prédio o qual Josemiro Oliveira está acorrentado foi construído com verbas provenientes de emendas parlamentares destinadas a construção de mais uma casa de estudante, a qual iria atender pelo menos 100 (cem) estudantes do interior ou de outros estados em condições de vulnerabilidade social. 

Contudo o destino que foi dado ao referido prédio foi outro, passando o referido imóvel  à abrigar a pró-reitoria de assuntos estudantis. 

Desde o início de seu protesto o estudante já recebeu apoio de colegas de curso, recebeu a visita de professores do curso e principalmente permanece em companhia dos seus companheiros da Casa de Estudante REUFMA.

Thurgood Marshall, o primeiro negro da Suprema Corte Norte-americana

Por Jura Passos
Joaquim Barbosa foi o primeiro negro brasileiro a se tornar juiz do Supremo Tribunal Federal.
Thurgood Marshall foi o primeiro da Suprema Corte americana.
Ambos vieram de famílias humildes e tiveram dificuldades para poder estudar.
É possível que Marshall tenha servido de inspiração para a nomeação de Barbosa, mas as semelhanças param ai.
O currículo acadêmico de Barbosa é superior ao de Marshall. Toca piano e violino, fala alemão e francês, além de português e do inglês de Marshall. Fez pós graduação na faculdade de direito da Sorbonne na rua Assas, em Paris, homenageada no nome da empresa que fundou em Miami, a Assas JB Corporation.
Marshall nunca fez pós graduação, nunca foi bolsista, acadêmico, funcionário público, nem empresário. Sempre foi advogado dos negros pobres americanos e uma águia nos tribunais americanos em defesa de seus pares.
Se Rui Barbosa foi o águia de Haia, Marshall foi a águia negra de Washington.
Nos tempos do colégio, o pai de Marshall - ajudante de um clube granfinos - gostava de ouvir julgamentos no tribunal e discutir os casos com os filhos.
Ele, o pai e o irmão mantinham debates acirrados sobre qualquer coisa. Costumavam discutir cinco noites por semana na mesa de jantar.
No colégio foi um aluno acima da média e usava seu talento como debatedor para apresentar os trabalhos escolares. Também costumava aprontar e, como castigo, foi obrigado a decorar toda a Constituição americana.
Ingressou na Lincoln University - uma universidade para negros da Pennsylvania - e foi membro da Alpha Phi Alpha - primeira associação masculina de estudantes negros dos EUA - como Martin Luther King e Jesse Owens, o velocista que obteve quatro medalhas de ouro nas olimpíadas de Berlin, deixando Hitler mais revoltado que Malcolm X.
Após formar-se em literatura americana e filosofia, Marshall decidiu tornar-se advogado. E foi rejeitado pela faculdade de direito da Universidade de Maryland por ser negro.
Novamente ingressou numa escola para negros, a Howard University. Seu mentor foi o vice-reitor Charles Hamilton Houston, formado em Harvard, que só era vice por que era negro também.
Formado em direito com louvor, começou a advogar para a Associação Nacional para o Desenvolvimento das "Pessoas de Cor" - a NAACP, em Baltimore. Seu primeiro grande caso foi Murray v. Pearson, em que defendeu outro estudante negro barrado como ele pela faculdade de direito da Universidade de Maryland. E venceu, aos 27 anos.
Hoje, a biblioteca da escola de direito da Universidade de Maryland tem o nome dele.
Em 1940, aos 35, obteve a primeira vitória na suprema corte e tornou-se conselheiro chefe da NAACP pelos próximos 25 anos. Em Chambers v. Florida conseguiu reverter uma sentença de morte da Flórida contra um jovem negro acusado de matar um branco após uma confissão forçada pela polícia.
Em Brown v. Topeka ele acabou com a segregração racial nas escolas.
Até hoje ele é o recordista em número de vitórias pelos direitos civis e a igualdade racial na suprema corte americana.
Após uma série de vitórias nos tribunais que sedimentaram a jurisprudência da igualdade de oportunidade racial nos EUA, Marshall foi nomeado por John Kennedy para a corte nacional de apelos, contra a vontade da bancada democrata sulista.
Nenhuma de suas 98 sentenças foi revertida pela corte suprema.
Lyndon Johnson nomeou-o procurador geral da União em 1965, no auge do movimento negro pelos direitos civis.  Em seguida, forçou a demissão de um dos juízes da Suprema Corte nomeando seu filho como procurador geral de justiça. Com isso, abriu a vaga que desejava para colocar Marshall na corte suprema e torna-lo seu primeiro membro afrodescendente.
Ele, no entanto, preferia ser chamado de "crioulo" (negro).
Marshall colaborou na redação das constituições de Ghana e da atual Tanzania.
Ao se aposentar em 1991, aos 82 anos, ele lamentou que seu sucessor - Clarence Thomas - seria nomeado por George Bush Jr.
"Thurgood" é uma redução de thoroughgood - completamente bom.
Lula e Lyndon Johnson acertaram ao decidir equilibrar a composição social das cortes supremas do Brasil e dos EUA, deixando-a com uma cor mais parecida com a do povo.

A pele de Barbosa é muito mais negra do que a de Marshall.
Mas a alma - e o currículo -, não.
Ninguém percebeu: nem Frei Betto, nem Thomas Bastos, nem Lula.
Será que Dirceu percebeu?
http://www.archives.gov/historical-docs/todays-doc/?dod-date=830

Link desta Matéria:  http://jornalggn.com.br/noticia/thurgood-marshall-o-primeiro-negro-da-suprema-corte-americana

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Maranhão - De acordo com CIOPS/IML/SIGO, 64 pessoas foram assassinadas nos 25 primeiros dias de novembro. Sendo Dez homicídios registrados durante o final de semana em São Luís.

De acordo com CIOPS/IML/SIGO, 64 pessoas foram assassinadas nos 25 primeiros dias de novembro.

Além do latrocínio registrado na madrugada deste domingo (24) no bairro Liberdade, onde um homem identificado de 29 anos, Edson Almeida, foi assassinado por bandidos que roubaram a sua motocicleta Broz, foram registrados também outros DEZ (10) homicídios neste final de semana, segundo a página da Secretaria de Segurança Pública do governo.

23/11/ 13 - 22:44 - José Reinaldo Pereira - 56º homicídio de novembro - Arma de Fogo - Areinha - São Luís.

57º  homicídio de novembro - 23.11.13 - 23:40 - Luis Henrique Ribeiro Teixeira - 22 anos - Arma de Fogo - Jardim Lisboa - São Luís.

58º homicídio de novembro - 24.11.13 - 13:30 - Nelber de Sousa Veras - 28 anos - Arma de Fogo - Vila Apaco - São Luís.

59º homicídio de novembro - 24.11.13 - 17:29 - Jhon Léo Mendes Marinho - 21 anos - arma de Fogo - Matinha - São José de Ribamar.

60º homicídio de novembro - 24.11.13 - 20:52 - Jorge Henrique Alemida Pinheiro - 23 anos - Arma de Fogo - Bom Jesus - São Luís.

61º homicídio de novembro - 24.11.13 - 22:46 - Gustavo Henrique Lima da Luz - 19 anos - Arma Branca - Itapera - São Luís.

62º homicídio de novembro - 24.11.13 - 23: 27 - Valtecir de Tal - idade ignorada - Arma Branca - Porto de Mocajituba - Paço do Lumiar.

63º homicídio de novembro - 25.11.13 - 01:15 - Douglas de tal - sem registro de idade -
Arma de Fogo - Portelinha / Vila Conceição - São Luís.

64 º homicídio de novembro - 25.11.13 - 02:37 - Herlon Aguiar Dutra - 36 anos - Arma Branca - Jardim América - São Luís.

TOTAL:  64 homicídios registrados em novembro.

Fonte: CIOPS/IML/SIGO

Link desta matéria: http://elo.com.br/portal/noticias/ver/235925/dez-homicidios-registrados-durante-o-final-de-semana-em-sao-luis-.html

 

25 de novembro, o dia internacional de combate à violência contra a mulher.

seg, 25/11/2013 - 08:21- Sugerido por Támara Baranov.

25 de novembro, dia internacional de combate a violencia contra a mulher.

Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe realizado em Bogotá, em homenagem às irmãs Mirabal.

Por que 25 de novembro?

Las Mariposas, como eram conhecidas as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. 

A ditadura tirânica simulou um acidente. Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.

Maria da Penha Maia Fernandes

Lei Maria da Penha

Em agosto de 2006, foi aprovada a Lei nº 11.340, que define em seu artigo 2° que toda mulher, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, escolaridade, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhes asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

A Lei 11.340/06, conhecida com Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso.

Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, grtitando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.

Apesar da investigação ter começado em junho do mesmo ano, a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro do ano seguinte e o primeiro julgamento só aconteceu 8 anos após os crimes. Em 1991, os advogados de Viveros conseguiram anular o julgamento. Já em 1996, Viveros foi julgado culpado e condenado há dez anos de reclusão mas conseguiu recorrer.

Mesmo após 15 anos de luta e pressões internacionais, a justiça brasileira ainda não havia dado decisão ao caso, nem justificativa para a demora. Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveiro só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão.

O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendações para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. E esta foi a sementinha para a criação da lei. 

Um conjunto de entidades então reuniu-se para definir um anti-projeto de lei definindo formas de violência doméstica e familiar contra as mulheres e estabelecendo mecanismos para prevenir e reduzir este tipo de violência, como também prestar assistência às vítimas.


domingo, 24 de novembro de 2013

Dino gordo e mais Quatro Elementos, portando Armas de Fogo, foram Presos na Avenida Guajajaras, Eles Planejavam matar Policiais.

No início da noite desta sexta-feira (22), a Polícia Militar prendeu cinco homens, que estavam em uma moto e um carro na Avenida Guajajaras.
Maranhão.

Foram detidos: David Wendel Paulino Lima (Vila Itamar), Kelson Lopes Rosa (Vila Itamar), Glauberson Marino dos Santos (Vila Itamar), Jailson Almeida dos Santos (Vila Itamar) e Dino Cesar Vieira Lemos, conhecido como “Dino Gordo”, morador da Camboa.

Com eles, foi encontrado uma pistola ponto 40, uma pistola 380 e um revólver calibre 32.

Segundo a polícia, o Dino já participou de várias rebeliões em Pedrinhas, inclusive da última que teve no presídio São Luís, onde vários presos morreram. Ele é apontado como um dos principais envolvidos. 

Por conta disso, Dino Cesar foi transferido para um presídio federal, terminou o prazo dele no presídio e teve que voltar para Pedrinhas. Logo depois ele conseguiu um alvará de soltura.

Dino se autointitula como líder de uma perigosa facção criminosa que tem agido em São Luís. Há informações que ele e os outros quatro homens estavam planejando matar policiais.

Fonte: Imirante

Link:  http://www.luiscardoso.com.br/politica/2013/11/cinco-homens-que-planejavam-matar-policias-sao-presos-fortemente-armados-na-guajajaras/

Caxias - Jovem Universitária é Assassinada Covardemente...

do Blog do Walney Batista.

Vítima - Surama Patrícia Silva Araújo.
Um crime abalou a cidade de Caxias no início da noite deste sábado, 23, quando um homem, Paulo Santos Carvalho, vulgo “Paulinho”, matou a golpes de faca a jovem estudante Surama Patrícia Silva Araújo, 28 anos.
A jovem Surama Patrícia não conhecia o assassino e não houve motivação para o crime. “Ele simplesmente entrou na casa dela e passou a desferir os golpes contra a Surama”, diz um vizinho da vítima.
Acionado, o Grupo de Operações Especiais – GOE, da Polícia Militar, prendeu o autor pouco tempo depois.
Natural do município de Senador Alexandre Costa, Surama Patrícia veio para Caxias por conta dos estudos.
Aluna da Universidade Anhanguera, Surama residia nas proximidades da Iplast, bairro Liberdade, local onde aconteceu o crime.
 
Paulo Santos, o “Paulinho”, tem várias passagens pela polícia por furtos e arruaças.

Assassino - Paulo Santos Carvalho
Levado pela PM para a Delegacia de Polícia, “Paulinho” prestou depoimento ao delegado de plantão e, visivelmente drogado, não dizia coisa com coisa. “Sou das Américas e vou matar mais gente”, dizia o homem.
A figura do assassino deixa qualquer um estarrecido. A forma de se expressar e de olhar demonstram o monstro que ele é.
Apesar de várias passagens pela Polícia, o assassino passa pouco tempo preso, haja vista que é tido como doente mental e sua prisão pelos crimes cometidos é sempre curta, pois um atestado médico frequentemente o coloca em liberdade.