terça-feira, 4 de novembro de 2014

Tocantins - Vereador e outras 5 pessoas morrem em acidente automobilístico.

Acidente em Darcinópolis provoca morte de seis pessoas (Foto: Luis Schweln/Divulgação)
Acidente em Darcinópolis provoca morte de seis pessoas (Foto: Luis Schweln/Div).


Seis pessoas morreram em um acidente envolvendo dois carros de passeio na BR-226, a 1 km de Darcinópolis, norte do Tocantins. Uma das vítimas é o vereador do município, Luis Fernando Soares da Silva (PSB), de 32 anos. 

De acordo com a PRF, o vereador teria tentado fazer uma ultrapassagem, mas acabou desistindo e freou o veículo. Como a pista estava molhada por causa da chuva, ele perdeu o controle da direção, rodou o carro e bateu em outro veículo. A batida aconteceu ontem, segunda-feira (3).

No carro do vereador viajavam mais três pessoas. Duas delas, Manoel Conceição, de 70 anos, e a filha dele, Maria Sula Conceição Santos, de 32 anos, estavam de carona voltando de Araguaína, município ao norte do estado, onde faziam um tratamento médico.


A terceira vítima, Angélica Rodrigues Lima, de 25 anos, chegou a ser socorrida por motoristas que passavam no local, segundo o Corpo de Bombeiros, mas morreu minutos depois. "Devido a distância do local para nossa unidade demoramos um bom tempo para chegar. Então essa vítima, possivelmente, foi socorrida por terceiros", disse o capitão dos Bombeiros João Neto.

O segundo veículo bateu na lateral do carro em que estava o vereador. O casal de comerciantes, Joaquim da Fonseca Junior, 49 anos, e Rosiane Araripe da Fonseca, 45 anos, que estava indo para Goiânia, morreu. "É uma alerta para os condutores, com chuva é necessário reduzir a velocidade. Quando viemos atender, uns 20 minutos depois, ainda chovia bastante", explicou o policial Sidney Tavares.

A equipe do Corpo de Bombeiros teve que usar equipamentos especiais para conseguir retirar os corpos que estavam presos nas ferragens. ( TV Anhanguera/G1).



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Porto Alegre -Tiroteio em boate deixa pelo menos 14 feridos.

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas em um tiroteio na Stuttgart Danceteria, durante a madrugada desta segunda-feira, em Porto Alegre. A boate está localizada na Avenida Princesa Isabel, no bairro Santana.

A informação inicial era de que 17 pessoas haviam ficado feridas na troca de tiros — no entanto, foram 13 encaminhadas a hospitais da Capital e uma não quis receber atendimento médico. Nem todas foram atingidas por disparos.

Conforme a Brigada Militar, dois ou três homens entraram atirando no local, por volta das 3h30min. Uma pistola 380 e munições foram encontradas em um Palio branco que estava em um estacionamento ao lado da boate. A polícia investigará se o material tem relação com o crime no interior da danceteria.

Quando policiais chegaram à boate, 11 feridos já haviam sido levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e um ao Hospital Cristo Redentor. No local havia só dois feridos: um homem que não quis passar por atendimento médico, porque foi atingido de raspão, e uma mulher, encaminhada ao HPS em seguida.

Os atiradores fugiram. Dois homens foram presos na região de Viamão após trocar tiros com policiais. A relação deles com o tiroteio será apurada pelos investigadores. Mais tarde, outros três homens foram detidos no bairro Agronomia e encaminhados à Polícia Civil. Por volta das 7h, a perícia deixou o local.


STF IGNORA VETO DE DILMA E MANDA INCLUIR NO ORÇAMENTO REAJUSTE PARA JUÍZES E MINISTÉRIO PÚBLICO.

BRASÍLIA – A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira que o Congresso Nacional vote a previsão orçamentária para 2015 do Judiciário e do Ministério Público conforme proposto pelo STF e pela Procuradoria Geral da República, e não a versão com cortes efetuados pela presidente Dilma Rousseff. A proposta original inclui aumento salarial para servidores, juízes, promotores, procuradores e ministros de cortes superiores e do próprio Supremo.

O aumento dos salários do Judiciário foi aprovado em sessão administrativa do STF no dia 28 de agosto. Os vencimentos de ministros do Supremo correspondem ao teto do funcionalismo público e está fixado em R$ 29.462 desde janeiro deste ano. A proposta estabelece o novo valor em de R$ 35.919. O aumento é de 22%. Antes de enviar o Orçamento de 2015 para o Congresso, Dilma vetou os aumentos.

A decisão de Rosa Weber obriga o Congresso a analisar a versão enviada pelo STF e pela Procuradoria, mas não determina que a proposta seja aprovada. O plenário do STF ainda vai analisar o assunto, podendo manter ou derrubar a liminar da ministra no futuro. A decisão foi tomada a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“Impõe-se o deferimento de liminar que assegure ao Poder Legislativo o conhecimento irrestrito das propostas orçamentárias apresentadas pelo Poder Judiciário, incluído o Conselho Nacional de Justiça, pelo Ministério Público da União e pelo Conselho Nacional do Ministério Público, como integrantes do projeto de lei orçamentária anual de 2015”, escreveu a ministra. “É do Congresso Nacional o papel de árbitro da cizânia, pois, ao examinar, em perspectiva global, as pretensões de despesas dos Poderes e órgãos autônomos da União, exercerá o protagonismo que lhe é inerente na definição das prioridades”, concluiu.
Se aprovado no Congresso, o aumento vai refletir em toda a magistratura brasileira. Isso porque os vencimentos da categoria funcionam de forma escalonada: o salário de ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) – que é do Legislativo – corresponde a 95% dos salários de ministros do STF. Na mesma lógica, o salário de desembargadores de Tribunais de Justiça corresponde a 95% do valor pago a ministros de tribunais superiores. A primeira instância, por sua vez, recebe salário 5% menor que o pago aos desembargadores.
Link orgiinal desta matéria: http://pocos10.com.br/?p=15055

domingo, 2 de novembro de 2014

Perdedores, Golpistas atacam família em Brasília.

Foto do vidro quebrado do carro do cidadão atacado por tucanos psicóticos - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/11/02/golpistas-atacam-familia-em-brasilia/#sthash.CGF36MZX.dpuf

Na manifestação de tucanos pró-intervenção militar, realizada ontem em Brasília, alguns mais exaltados atacaram um carro que passava por ali, com adesivos de Dilma.

Quebraram o vidro do carro e machucaram a mãe, que cortou o braço.

A filha pequena está em estado de choque.

O pai foi imediatamente à delegacia registrar um boletim de ocorrência.


A grande mídia só dá destaque às manifestações pró-golpe, mas não fala sobre a violência implícita nos discursos de ódio proferidos.

E não informa sobre os relatos de violência e sobre os germes fascistas em gestação no país, sobretudo em São Paulo e Brasília.

O governo não pode mais ficar calado. Essa violência não pode prosperar.

Ao mesmo tempo, a gente sabe que se trata de um processo político, então a violência tem de ser canalizada para o debate político.

Os argumentos fascistas são muito fracos. Podem ser vencidos facilmente com algumas entrevistas e comunicados públicos.

Tipo assim: “O Brasil não vai virar Cuba, porque ainda não temos médicos suficientes para enviarmos à África, para ajudar no combate ao ebola”.

“A ditadura brasileira foi o período mais corrupto da nossa história”.

Mas alguma coisa tem de ser feita. O poder não tolera o vácuo. Sem resposta, a direita vai continuar expandindo-se na consciência de mais brasileiros.

Há setores interessados em que nos tornemos um país dividido, com guerra de facções nas ruas. Isso apenas interessa à oposição golpista, para fomentar o caos.

O mais perigoso nisso tudo é que, se o governo não reagir politicamente, a direita mais uma vez manipulará a insatisfação popular para justificar quebra-quebra, instabilidade política, e contará com o apoio, às vezes ingênuo, de setores da ultra-esquerda, anarquistas e black blocs.

E o governo ficará novamente entre a cruz e a espada.

Se reprimir, terá a pecha de amigos dos opressores, gerando mais protestos. Se não reprimir, demonstrará fraqueza e será derrubado, com apoio do povo, que pedirá alguém de mão forte.

A grande maioria dos brasileiros é, naturalmente, contra a violência política. Entretanto, sem uma orientação por parte do governo eleito, a população seguirá o primeiro a demonstrar força.

Terminada as merecidas férias, Dilma deveria instituir uma relação de comunicação direta constante com o povo brasileiro, ou então nomear algum ministro para fazê-lo.

Um programa semanal, na TV, para contar os problemas do governo, pedir sugestões para resolvê-los; e ouvir as demandas do povo.

Aumentar juros e cortar verbas, sem explicar ao povo (de forma direta e simples) o que está acontecendo, é a receita do caos.

Comunicação não custa nada, basta ter coragem!

E tem de fazer isso sem perda de tempo, porque dessa vez a mídia não está dando nem a tradicional trégua pós-eleitoral.

O pau já começou.

PS: O Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania, fez uma entrevista com o pai agredido, o cidadão Antônio Felipe Gonçalves.

*
Blog da Cidadania – Antonio, seu relato sobre a agressão de que foi vítima com sua família diz que tudo ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, correto?

Antonio Felipe Gonçalves – Foi na Explanada. A gente estava passando pela manifestação pró Aécio, pró-golpe, pró-qualquer-coisa, com duas pistas [da avenida] fechadas. Conduzi meu carro pela pista mais externa, mais distante da manifestação, mas, quando viram nosso carro, vieram pra cima.

Blog da Cidadania – Mas por que atacaram seu carro? Tinha algum adesivo, alguma coisa?

Antonio Felipe Gonçalves – Sim, sim, tinha um adesivo grande de Dilma no vidro traseiro e no vidro lateral esquerdo tinha um adesivo com o número 13.

Blog da Cidadania – Você acredita que quantas pessoas atacaram seu carro?

Antonio Felipe Gonçalves – Não pude contar, mas quero ressaltar que do alto do carro “trio-elétrico” incentivavam os agressores xingando a mim e à minha família de “petistas ladrões”, “mensaleiros”, “bandidos” e foi nessa hora que a turba veio pra cima mesmo com bandeiras na mão, batendo no carro e, de repente, tacaram alguma coisa na janela do carro – provavelmente, uma pedra – que estourou o vidro do passageiro, onde minha esposa estava.

Blog da Cidadania – Sua esposa se feriu?

Antonio Felipe Gonçalves – Os estilhaças cortaram um pouquinho o braço dela.

Blog da Cidadania – E a sua filha também estava no carro?

Antonio Felipe Gonçalves – Minha filha de seis anos e minha sogra estavam no carro.

Blog da Cidadania – Além de atirar a pedra, fizeram mais alguma coisa?

Antonio Felipe Gonçalves – Chutaram a lateral do carro. Está todinha amassada.

Blog da Cidadania – A sua filha deve ter ficado muito assustada…

Antonio Felipe Gonçalves – Quando eu vi como ela estava em pânico, avancei com o carro para perto da Polícia, que estava a 5 metros da gente e não fez nada. Ficou assistindo depredarem meu carro.

Blog da Cidadania – Você fez um boletim de ocorrência, certo?

Antonio Felipe Gonçalves – Fiz. E, agora [domingo] pela manhã vou fazer a perícia e poderei pegar o boletim hoje ou amanhã.

Blog da Cidadania – Você tem testemunhas de tudo isso?

Antonio Felipe Gonçalves – Na hora só tinha gente deles, além da minha família acuada dentro do carro. Mas o local está cheio de câmeras que por certo filmaram tudo. E o que é mais esquisito é que quando eu cheguei à delegacia para fazer o B.O., a polícia já sabia que eu estava indo pra lá…

Blog da Cidadania – Você ainda não tem o B.O., mas tem o número do protocolo?

Antonio Felipe Gonçalves – Tenho, sim. Ocorrência 14.115/2014

Blog da Cidadania – Antonio, você está me dizendo que esse protesto em Brasília foi organizado por um deputado ou candidato a deputado pelo PSDB?

Antonio Felipe Gonçalves – Uma matéria do Correio Brasiliense de ontem diz que um dos organizadores foi um advogado chamado “Matheus Sathler”.  Procurei o nome dele na internet e descobri que foi candidato do PSDB a deputado distrital.

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Economia - Próximo passo é criação de uma moeda comum para os Brics.

“Próximo passo é criação de uma moeda comum para os Brics”

Juntos, países do Brics correspondem a metade da população do planeta Foto: AP

Diretor-geral da Corporação de Pesquisa e Produção Uralvagonzavod, Oleg Sienko fala sobre como a Rússia pode trabalhar com os seus parceiros do Brics para resolver problemas estruturais e até que ponto as sanções ocidentais colocaram a economia russa em uma situação difícil.


Brics Business Magazine: No final de setembro, o Banco Mundial publicou três cenários de médio prazo para o desenvolvimento econômico da Rússia. O melhor deles prevê baixo crescimento do PIB nos próximos anos. Entre outras coisas, os especialistas do banco apontam que não será possível obter uma maior aceleração do crescimento econômico simplesmente a mantendo a atual política de estímulo fiscal. Você concorda com essas conclusões? Como você avalia a situação atual da economia russa?
Oleg Sienko: Está longe de ser uma questão simples. Já ficou claro que as sanções têm causado sérios problemas. É difícil contrapor os cenários expostos pelos especialistas do Banco Mundial - não haverá grande crescimento, especialmente nos pilares da economia.
No entanto, também é certo que o país deve tomar medidas para estimular a economia, independentemente das limitações orçamentais. Outros países têm conseguido encontrar seu caminho para sair de crises semelhantes, injetando dinheiro na economia.
Na minha opinião, há um outro aspecto que é muito importante neste caso. Se quisermos sair da crise rapidamente, o governo tem que ser muito mais proativo do que têm sido. Decisões lentas significam que os esforços para combater a crise deverão ser dobrados.
BBM: Como essa lentidão do governo se manifesta?
OS: Há setores-chave da economia que precisam de apoio imediato. Nós mesmos criamos alguns desses problemas adotamos leis a torto e a direita, e agora estamos correndo atrás para superá-las. Por alguma razão, ninguém parece se preocupar com esse tipo de incoerência política, mesmo que seja um ponto muito importante. Mas não para por aí. A ajuda do governo não deve se limitar à injeção de dinheiro na economia; também deve se concentrar em proteger e preservar o mercado interno. Até agora, tem sido justamente o oposto. Quando a Rússia aderiu à OMC, quase todo mundo ganhou acesso ao mercado russo.
Vamos pegar o exemplo da indústria automotiva. A meta de 50% de localização, que é construída em acordo com as empresas automotivas no exterior e governa a montagem industrial, ainda é tão inatingível como sempre foi. Empresas metalúrgicas russas fabricam chapas de carro, mas elas não são usadas, ou pelo menos não na medida em que poderiam ser. Por não produzir as peças no mercado interno, deixamos de estimular outros setores da nossa economia, como a indústria de mineração, metalurgia, o setor da construção, e a lista continua.
BBM: Você defende uma aproximação entre os países do Brics, incluindo a criação de uma moeda comum. Por que isso é tão importante? E qual viável é essa iniciativa?
OS: É totalmente viável. Os países do Brics, juntos, correspondem a metade da população do planeta, e já deram um importante passo para a criação de um mecanismo financeiro independente. Refiro-me ao recente acordo para criar um Banco de Desenvolvimento do Brics e um pool de divisas de reserva para contrabalançar instituições como o FMI. O próximo passo lógico seria a criação de uma moeda comum para os países do Brics. Na minha opinião, essa medida permitiria que os países se afastassem da dependência dos centros financeiros ocidentais e do dólar americano como principal moeda de reservas e transações. Este é o passo mais realista, que poderia anunciar a melhoria econômica em todos os países do grupo, incluindo a Rússia.
Para especialista, iniciativa ajudaria a quebrar hegemonia financeira do Ocidente Foto: RIA Nóvosti

BBM: Na sua opinião, qual mecanismo seria necessário para criar essa moeda?  

OS: Os países teriam que escolher uma 'moeda dos Brics' para todas as transações entre os países do grupo e atrelá-la ao euro para facilitar a conversão; em seguida, criar centros monetários e de transação, bem como um sistema de pagamento próprio.

Tenho certeza que muitos países da América Latina, Sudeste Asiático e África iriam gradualmente usar essa moeda, já que estão ficando cada vez mais cansados ​​da hegemonia do dólar e euro - as duas únicas moedas em que as coisas são compradas e em que os investimentos são feitos.
Se isso acontecer nos próximos três anos, esse novo sistema de pagamento global englobaria pelo menos 70% de todos os países, em termos de população mundial, o que poderia nos livrar do dólar de uma vez por todas.
BBM: Como é que uma moeda comum do Brics poderia se diferenciar do dólar ou do euro?
OS: A diferença é que seria apoiada por ativos e recursos reais - incluindo recursos humanos, naturais e matérias-primas - nos quais nossos países são ricos. Muito provavelmente, uma vez que essas medidas forem introduzidas, o mundo ficará dividido em dois grupos: o “progressista”, que incluiria países dos Brics e os mercados emergentes alinhados a eles; e os “pessimistas”, que incluiria os Estados Unidos, a Europa e os países associados a eles.

 BRICS
BRICS

É por isso que criar a nossa própria moeda é um passo vital. Quanto mais cedo ocorrer, maiores serão os avanços no nosso desenvolvimento econômico e melhores as nossas chances de construir uma aliança poderosa e independente para contrabalançar os EUA.

BBM: Você poderia resumir os principais passos que a Rússia e demais países devem tomar para compensar as consequências das sanções e para levar suas economias para um novo nível tecnológico?

OS: Como eu disse antes, o primeiro passo seria a criação de uma moeda comum. O segundo seria remontar a nossa base tecnológica em conjunto com nossos parceiros. Nem todas as tecnologias importantes estão disponíveis nos países que introduziram sanções contra nós. Além disso, há países no Ocidente que adotaram uma perspectiva mais sóbria; eles têm as tecnologias que precisamos, mas não possuem matérias-primas. Precisamos negociar e encontrar maneiras de alcançar e explorar as oportunidades de benefício mútuo. Claro que também precisamos construir tecnologias por nós mesmos.

Enfim, o terceiro passo está relacionado a infraestrutura, e talvez esta seja a área mais importante. O desenvolvimento de infraestrutura estimularia outras indústrias, porque é a base sobre a qual tudo é construído - do prego à parte mais complexa de qualquer equipamento. Para que isso aconteça, precisamos adotar uma nova maneira de pensar e começar a lidar com essas questões. Precisamos fazê-lo imediatamente, e não procrastinar hábitos como de costume.

Publicado originalmente pela BRICS Business Magazine

São Luís - Policial é morto em tentativa de assalto na Avenida Guajajaras; um dos assaltantes foi alvejado e morreu no local.

Policial Militar Dos Santos
O policial militar Dezivaldo Costa dos Santos, o 'Dos Santos', lotado no 1º Batalhão, foi assassinado a tiros no início da noite deste sábado (1º) na Avenida Guajajaras, no São Cristóvão. 

O PM estava de férias e fazia a segurança de uma loja da FRIBAL, quando foi surpreendido por três elementos que supostamente iriam praticar um assalto. 

Sem chegar a entrar na loja, os bandidos dispararam contra o PM que ainda chegou a sacar uma pistola 380, mas terminou sendo alvejado mortalmente.

Ao tentar fugir, um dos assaltantes foi atingindo por tiros disparados por uma pessoa que passava na avenida e observou a ação criminosa. 

O assaltante atingido morreu no local. Ele não portava documentos, mas policiais que atuam na área do São Bernardo e Vila Brasil teria reconhecido o assaltante, mas não souberam dizer o nome dele.

Curiosos no local da tragédia.
Um dos assaltantes que conseguiu fugir também foi baleado. 

O terceiro elemento teria ficado no carro e fugiu com o assaltante baleado.

A polícia recebeu informações que os outros envolvidos estavam em um Corsa Classic preto e que seriam da área da Vila Brasil. Neste momento, diversos policiais ainda realizam operações na área do São Cristóvão, São Bernardo e Vila Brasil para tentar prendê-los.

O PM 'Dos Santos' estava de férias e fazia a segurança da Fribal. O gerente da loja não soube dar maiores detalhes da ocorrência porque estava no escritório. "Apenas dois funcionários estavam na área de atendimento da loja, mas dizem que os bandidos não chegaram a anunciar o assalto. O 'Dos Santos' agiu para impedir a ação deles. 

Assaltante morto no local do Assalto.
Lamentavelmente ele foi assassinado. Foi tudo muito rápido. Só ouvimos os disparos", diz o responsável pela loja.

Quem cozinhou a sopa em Hong Kong?

M K Bhadrakumar*
02.Nov.14 :: Outros autores
A operação “occupy central” em Hong Kong, todo o folclore que a envolveu, todo o noticiário dos media internacionais que tentaram alimentá-la não passou de um guião já visto. 

Quando esta historia se repete muitas vezes, já não se repete apenas como farsa (embora tenha conduzido a várias tragédias).

Repete-se como sinal do próprio esgotamento do arsenal conspirativo imperialista.



A sensacional reportagem da BBC revelando que os protestos em Hong Kong conhecidos como Occupy Central não foram na realidade nem espontâneos nem internos, mas sim coreografados cuidadosamente dois anos atrás e executados por forças estrangeiras, e que cerca de 1000 activistas chineses poderiam ser “manifestantes treinados”, corrobora as reportagens vindas de Moscovo há poucas semanas – as reportagens russas apontam sem hesitações o dedo aos EUA como mentor de tal empreendimento.

Em retrospectiva, Pequim parece ter lido as folhas de chá correctamente, tendo retirado grande quantidade de conclusões acerca da alquimia do misterioso fenómeno conhecido como as “revoluções coloridas” patrocinadas pelos EUA na última década. A ucraniana, naturalmente, é apenas a mais recente numa cadeia que começou na Geórgia em 2003, e é um facto mais ou menos estabelecido que estes chamados movimentos são realmente geopolíticos no seu carácter e inextricavelmente ligados às estratégias globais e políticas regionais dos EUA.

A Rússia tem sido o alvo principal e é interessante que também agora na China tenha sido feito um teste no terreno. É concebível que as “revoluções coloridas” constituam um tópico na cooperação de segurança Rússia-China, especialmente na região da Ásia Central.

O cronograma do empreendimento em Hong Kong pode ter tido algo a ver com a cimeira APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation) em Pequim, programada para 10 de Novembro. As intenções podiam ter sido embaraçar o governo chinês ou mesmo testar os seus nervos e impeli-lo a utilizar força para suprimir os protestos.

Por outro lado, pode ter havido expectativas no ocidente de que os protestos pudessem atear fogo ao tecido socioeconómico na “China continental”. Alguns sabichões indianos na televisão estatal chegaram a visualizar um tal cenário apocalíptico.

Se assim é, o empreendimento fracassou quanto ao efeito desejado. A reportagem da BBC empana o Ocuppy Central quase irremediavelmente e qualquer agência de inteligência estrangeira saberia que os protestos se tornaram um “caso acabado” a partir de agora.

Na verdade, o mais impressionante é que a BBC tenha feito uma tal reportagem – agrupando os manifestantes de Hong Kong com sujeitos tão desacreditados como o grupo punk Pussy Riot da Rússia e um desertor da Coreia do Norte. É lógico que a Grã-Bretanha chegou à conclusão de que o Occupy Central fracassou para além de qualquer recuperação possível e a coisa certa a fazer sem mais tardar será distanciar-se do protesto.

A Grã-Bretanha saberia que, pouco importando quaisquer aberrações na ordem política em Hong Kong, a verdade histórica é que a democracia sob qualquer forma aparece pela primeira vez na história de Hong Kong apenas depois de a cidade mudar de mãos e ficar sob o controlo da China.

Na verdade, Pequim actuou com a cabeça fria. Ali não houve nada da brutalidade com que nós dispersámos Baba Ramdev da área de Ramlila dois anos atrás. Contudo, a abordagem de Pequim é na realidade dura como um prego. Muitos factores actuaram a favor de Pequim.

Na verdade Pequim deixou o caos seguir seu curso e estimou correctamente que em algum ponto, mais cedo ou mais tarde, a opinião pública em Hong Kong actuaria crescentemente contra a confusão e desordem resultantes. Aquela abordagem mostrou-se válida.

Pequim podia permitir-se uma abordagem tão calibrada por duas razões. Uma, porque Hong Kong já não é a locomotiva de crescimento para a economia da China. A cidade não é sequer um dos vagões principais do comboio. Shanghai e várias outras regiões no Leste ultrapassaram Hong Kong em dinamismo e prosperidade. Basta dizer que a importância de Hong Kong para a economia chinesa (e sua política externa) diminuiu consideravelmente e esta tendência só pode acentuar-se ao longo do tempo.

A segunda e mais importante razão é que a “opinião pública do continente” encarou os protestos em Hong Kong como um acto de petulância da “crianças mimadas” da cidade (as quais já desfrutam de um excesso de democracia) ao invés de arautos da democratização da sociedade chinesa. Há igualmente uma forte probabilidade de que a opinião pública do continente acredite no papel da “mão estrangeira”.

Pequim adoptou na verdade uma posição dura ao recusar negociar a sua prerrogativa em determinar o ritmo e a direcção da democratização da China. Manifestou também um alto nível de autoconfiança ao dispersar uma operação da inteligência estado-unidense sem explodir de raiva. (É igualmente de registar a calma compostura com que Pequim observou a estadia do Dalai Lama na América do Norte na véspera da cimeira APEC, também notável.)

A partir de agora, a utilização de métodos coercivos em Hong Kong compara-se favoravelmente com as medidas de força maciças nos protestos Occupy Wall Street, nos EUA, dois anos atrás. Parece que os diabos estrangeiros na Estrada da Seda calcularam mal.

27/Outubro/2014

*Antigo embaixador da Índia.



Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Artigo copiado de: http://www.odiario.info/?p=3449