quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Crime Organizado - Operação Alcatraz e o PCC no Rio Grande do Norte.


Operação Alcatraz e o PCC no RN: Para que serve o sistema prisional brasileiro?
Por Daniel Dantas Lemos - O Potiguar.
No início de dezembro, o Ministério Público do RN, órgãos de segurança e outros agentes realizaram a Operação Alcatraz, atacando a base do crime organizado no Rio Grande do Norte.
Se há alguns anos a presença do crime no estado não significava, necessariamente, a articulação com estruturas e organizações para-estatais, hoje a nossa realidade é bem outra. Não denuncia a falência de nosso sistema carcerário uma vez que não poucos autores já disseram que o sistema só existe para criação, recriação e manutenção do crime. 
Mas é pelo sistema que o crime organizado se estabelece. É ali que ele se organiza, que ele cria estrutura, que desenvolve ideologia, que consegue adeptos, que angaria apoio e poder.
Mas a emergência do crime organizado aponta o fracasso de nossa filosofia e política de segurança pública – que perpassa o papel das polícias, do Estado, da inteligência, do judiciário e execução penal.
Ao terminar de ler alguns documentos relacionados à Operação Alcatraz restou-se a sensação de que não há heróis em nenhum desses setores de nosso estado – somente culpados. 
O sindicato do crime e o primeiro comando da capital só existem e tem força no sistema porque cresceram sob os olhares complacentes de todos que podiam fazer algo.
E se seus braços armados nas ruas nos atemorizam é porque o Estado não sabe mais como atuar nas bases sociais, econômicas, políticas e jurídicas do crime.
As duas organizações criminosas, como tantas outras, funcionam como partidos político-ideológicos em defesa dos interesses do crime. Se autodenominam criminosos, mas também revolucionários.
Um dos presos na Operação Alcatraz, Robson Batista Marinho, foi identificado pela imprensa como empresário paulista. Marinho aparece como proprietário de uma transportadora em São Paulo (Paloma Transportes). 
Em 2012, foi detido acusado de participação em uma quadrilha de traficantes no San Vale, Zona Sul de Natal. Na ocasião, a Polícia apreendeu, escondidos embaixo do banco de um Pálio que veio de São Paulo transportado em um caminhão cegonha, quase 14Kg de droga – 4Kg de pasta base de cocaína e 9,6Kg de crack.
Segundo os documentos da Operação Alcatraz, as organizações criminosas – no caso citado, o PCC – ”atuam no Estado do Rio Grande do Norte querem construir dois tipos de monopólio”.
“O primeiro é o monopólio de oportunidades no sistema carcerário, que diz respeito às oportunidades de comércio informal/ilegal que vicejam no universo carcerário, dando prioridade aos que integram a organização criminosa. O segundo é o monopólio do poder político, com obediência não necessariamente consentida, às normas e às formas de conduta instituídas pela organização, assim como a definição de transgressão, acusação dos transgressores e a correspondente punição”.
A partir dos dois monopólios o PCC pretende expandir o “poder para além das prisões, gerando o controle de territórios, os quais são essenciais para o controle do comércio extremamente lucrativo das drogas ilícitas, eliminando aqueles que se opõe a este poder”. Os crimes estão interligados: tráfico de drogas, roubo a bancos e lavagem de dinheiro.
Os “irmãos” do PCC pagam uma contribuição mensal conhecida como cebola no valor de R$ 400,00 e são obrigados a participar de Rifas que circulam nacionalmente e premiam participantes a partir do resultado da loteria federal. 
O PCC do RN, descobriu também o MP, é subordinado ao PCC de São Paulo, a quem deve se reportar até “para buscar ajuda financeira para os integrantes do Estado”.
A denúncia mais grave do MP é que a investigação demonstrou que o Estado não serve para nada nas prisões: “As provas reunidas na presente investigação demonstram o pleno controle da organização criminosas do lugar onde seus integrantes deveriam estar sobre controle estatal, todavia, eles utilizam o sistema prisional para organizar, planejar e cometer crimes sem que o Estado tenha o mínimo controle”.
Um dos elementos que comprova tal fato é a lista de participantes do PCC nas unidades prisionais do RN. Confesso que tal lista me assustou porque apontou para mim a irrelevância do sistema. A lista foi citada em um dos telefonemas interceptados. 
Destaque-se que os membros do PCC demonstraram saber que eram interceptados mas nem ligavam para isso: “BOY passa para GERVASIO, a resposta do levantamento solicitado sobre o estado do RN. 
1) Quantos irmãos fecham com o Comando? 
23. São eles Geral do Sistema: LUCAS, DIMAS, IMPERADOR, BONECO ASSASSINO, MANDANDO BALA, GRANDE, PREDADOR, ELIAS, AZULÃO, BLINDADO e BADEL. Geral do Progresso: TRATOR. Geral das Gravatas: DAS ARÁBIA e GATO MESTRE. Geral da 100%: NOEL. Geral da RF: NINO. Salveiro: COROA. Cadastreiro: NEGO VÉIO. Geral dos Caixas: DO VALE. Geral da rua: PITBULL, IRAN, TRUTA, CICLOPE. Geral do Paiol: MIGUEL. 
2) Raio x das Unidades que estão no ar com o Comando: 
Alcaçuz (PV2), Caraúbas (alas A e B), Mário Negócio (Ala B), CDP Assu, Caicó (ala nova – D), CDP Potengi, CDP SP Potengi, Rogério Coutinho Madruga (PV5), Cadeia Pública de Mossoró (ala 2), Pitimbu (ala 1). Integrantes Caraúbas tem 16, Alcaçuz tem 35, Mário Negócio tem 28 (25 na tranca e 3 no semi-aberto), Rogério Augusto Coutinho Madruga tem 16, Caicó tem 11, Assu tem 1, SP do Potengi tem 1, Mossoró tem 3 e Potengi são só companheiros, não são irmãos. 
3) Raio X das Unidades que tem integrantes fora do ar com o Comando. 
Nova Cruz tem 2 (“sem radinho, nem bate bola”), Provisório Raimundo Nonato tem 9 (“sem radinho, nem bate bola”), Federal de Mossoró tem 9 (só no “bate bola”).
4) Levantamento de todos os trabalhos da família no estado e inadimplentes: 100% e RF. 
Ele passa a lista e os valores dos inadimplentes da 100% e da RF (rifa). Inadimplência da 100% soma 1920,00 e de RF: 3320,00. 
Já ao final BOY diz que falou com PITBULL, MIGUEL e DG tem a mercadoria para ver, tirar as fotos e passar pelo whatsapp para os irmãos. Colocar o fornecedor na linha. Vão conversar entre si e pedir para um irmão viajar para cuidar dessa “fita” (trazer alguém de fora)”.
Foram denunciados, em uma das muitas ações, Jean Luiz Casa Grande Sinotti, vulgo Champagnat ou Sinistro; Thiago Oliveira de Sousa (Kamikaze ou Milenium); Vilson Gonçalves da Silva (o Boy); Alexsandro Marcondes (o Joãozinho); Eduardo Henrique da Silva (Periculoso); e Anderson Rodrigo dos Santos, o Tony Country. 
O MP decidiu dividir as denúncias sobre a Operação Alcatraz em pequenos grupos de seis denunciados. O número total gira em torno de 150 pessoas.

Dilma anuncia Juca Ferreira como novo ministro da Cultura.

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade
Juca Ferreira, futuro ministro da Cultura - Arquivo/Agência Brasil
Juca Ferreira é o 25º ministro anunciado pela presidenta DilmaArquivo/Agência Brasil
























A presidenta Dilma Rousseff divulgou hoje (30) o nome de mais um ministro para o segundo mandato. 
O sociólogo Juca Ferreira, atual secretário municipal de Cultura de São Paulo, vai assumir o Ministério da Cultura no lugar de Ana Cristina da Cunha Wanzeler. Ela é ministra interina desde novembro, quando Marta Suplicy entregou a carta de demissão a Dilma.
Por meio de nota oficial publicada pela Secretaria de Imprensa, a presidenta agradeceu a dedicação de Ana Cristina à frente da pasta. A posse dos ministros está marcada para quinta-feira (1º). Dos 39 cargos com status de ministro no atual governo, faltam ser anunciados 14.
O anúncio do novo ministério está sendo feito em blocos. No fim de novembro, nomes que têm credibilidade no mercado financeiro foram indicados para a equipe econômica. Joaquim Levy, que foi diretor-superintendente do Bradesco, foi nomeado para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, que integrou a equipe econômica nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, irá para o Planejamento. Alexandre Tombini foi mantido na presidência do Banco Central. Dias depois, Armando Monteiro foi indicado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na semana passada, Dilma anunciou 13 ministros, entre eles membros de partidos aliados do governo, como o PMDB,  o PSD, o PROS, o PCdoB, o PRB. Foram divulgados os nomes de Gilberto Kassab (PSD) para o Ministério das Cidades, Cid Gomes (PROS) para a Educação e Aldo Rebelo (PCdoB) para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, foram indicados os peemedebistas Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura), além do petista Jaques Wagner (Defesa).
Nessa segunda-feira (29), mais sete nomes foram divulgados. Alguns já integram a equipe de governo e foram remanejados. É o caso de Ricardo Berzoini, que vai assumir a pasta das Comunicações. Ele será substituído por Pepe Vargas na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Miguel Rossetto, que chefiava o Desenvolvimento Agrário, vai para a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho. Antonio Carlos Rodrigues, ex-senador pelo PR, irá para o Ministério dos Transportes.

Veja a lista completa dos nomes de ministros já anunciados:

Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Kátia Abreu

Banco Central - Alexandre Tombini
Cidades - Gilberto Kassab
Ciência, Tecnologia e Inovação - Aldo Rebelo
Comunicações - Ricardo Berzoini
Controladoria-Geral da União - Valdir Simão
Cultura - Juca Ferreira
Defesa - Jaques Wagner
Desenvolvimento Agrário - Patrus Ananias
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Armando Monteiro
Educação - Cid Gomes
Esporte - George Hilton
Fazenda - Joaquim Levy
Integração Nacional - Gilberto Occhi
Minas e Energia - Eduardo Braga
Planejamento, Orçamento e Gestão - Nelson Barbosa
Previdência Social - Carlos Gabas
Secretaria de Aviação Civil - Eliseu Padilha
Secretaria de Pesca e Aquicultura - Helder Barbalho
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Nilma Lino Gomes
Secretaria de Portos - Edinho Araújo
Secretaria de Relações Institucionais - Pepe Vargas
Secretaria-Geral da Presidência - Miguel Rossetto
Transportes - Antonio Carlos Rodrigues
Turismo - Vinicius Lages

*Matéria ampliada às 20h32

Link: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-12/dilma-anuncia-juca-ferreira-como-novo-ministro-da-cultura

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Novas legislações permitirão ampliar políticas culturais.


Apresentação de carimbó durante a Semana Cultura Viva, em novembro. Programa foi aprovado em julho de 2014 e se tornou política de estado. (Foto de Janine Moraes)

30.12.2014 - 15:57
 
O Ministério da Cultura (MinC) aposta em novas legislações como ferramentas para ampliar e democratizar o fomento e incentivo do Estado a iniciativas culturais desenvolvidas no Brasil. Em julho de 2014, foi sancionada lei que transformou o Programa Cultura Viva em uma política de Estado. E em novembro, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e enviado ao Senado Federal, onde tramita atualmente, o Projeto de Lei que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura). O programa, previsto para substituir a Lei Rouanet, trará um novo modelo de financiamento federal à cultura e mudanças substanciais no mecanismo de incentivo cultural por meio de renúncia fiscal.
 
O Projeto de Lei 6.772/2010, que institui o ProCultura, prevê que o Fundo Nacional da Cultura (FNC) seja o principal mecanismo de financiamento federal à cultura. Para isso, será transformado em um fundo de natureza contábil e financeira e também poderá receber recursos por meio de doações e patrocínios. Na prática, isso tornará possível repassar recursos não utilizados em um exercício para o ano seguinte. Hoje, como o fundo é apenas contábil, o saldo anual precisa ser devolvido ao Tesouro Nacional. 
 
O Procultura também estabelece mecanismos de regionalização dos recursos, que serão destinados em parte a fundos estaduais e municipais, com vistas a financiar políticas públicas dos entes federados. Os estados e municípios que aderirem ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) e implantarem fundos e planos estaduais ou municipais de cultura e órgão colegiado de gestão democrática de recursos, com participação da sociedade civil, poderão receber repasses diretamente para execução de programas e projetos.
 
"Um dos maiores benefícios do ProCultura é o fortalecimento institucional do Fundo Nacional de Cultura, composto de uma ampla gama de fontes de receita, e a ampliação dos aportes de recursos do Tesouro Nacional. O programa também permitirá estreitar as relações entre os entes federados e garantir a distribuição equânime dos recursos entre as regiões do país, de modo a atender às demandas da sociedade e da produção cultural brasileira", destaca o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Ivan Domigues.
 
Outra mudança prevista com o ProCultura é o aumento dos limites de dedução do Imposto de Renda para doações e patrocínios a projetos culturais. Para pessoas físicas e jurídicas, o patamar poderá alcançar até 8% do imposto devido. Hoje, os limites estabelecidos por decreto do Poder Executivo são de 6% para pessoas físicas e de 4% para pessoas jurídicas. Conforme o texto do PL que tramita no Congresso Nacional, doações de pessoas físicas continuarão com teto de 6%, e de empresas com receita bruta anual de R$ 300 milhões, de 4%. O limite, entretanto, poderá subir para 8% se o excedente for destinado a produtores independentes ou de pequeno porte. 
 
No caso de empresas com receita superior a R$ 300 milhões, o limite também será de 4%, podendo chegar a 5% caso o excedente seja destinado ao FNC. As faixas de abatimento, que hoje são duas, 60 e 100% sobre o valor do projeto, passam a ser quatro: 30%, 50%, 70% e 100%, de acordo com a pontuação alcançada na avaliação do projeto.
 
O Procultura prevê, ainda, os Fundos de Investimentos Culturais e Artísticos (Ficart), operados por instituições financeiras com a finalidade de investir em atividades com potencial retorno comercial, e o Vale-Cultura, primeira política pública com foco específico no acesso ao consumo e à fruição de bens e serviços culturais. Criado pela Lei  12.761 de 2012, o Vale Cultura já destinou mais de R$ 55 milhões a 264 mil trabalhadores do país.

Lei Cultura Viva

Em 2014, um importante ganho para a cultura foi a sanção, em julho, da Lei 13.018/14, que transformou o Programa Cultura Viva em uma política de Estado voltada a estimular e fortalecer, em todo o Brasil, uma rede de criação e gestão cultural com base nos Pontos e Pontões de Cultura e no estímulo à produção cultural dos mais diversos públicos da diversidade brasileira. 
 
"A transformação em política pública é um marco, pois, agora, o Sistema Nacional de Cultura (SNC) passa a ter uma política de base comunitária que possibilita efetivamente o exercício dos direitos culturais no Brasil", afirma a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg. "A medida garante um fluxo regular e frequente de recursos, responsabilidades institucionais definidas e controle social para um programa que revolucionou a maneira de se fazer política cultural no país, ao atuar nas potências e não nas carências", destaca.
 
Entre as principais novidades instituídas pela Lei Cultura Viva, que está em processo de regulamentação, estão a criação do Termo de Compromisso Cultural (TCC), que substituirá os convênios com a administração pública, e do Cadastro Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura, que reunirá Pontos e Pontões certificados em editais lançados pelo MinC e pelos governos estaduais e municipais parceiros. Outra mudança – a ser instituída futuramente – será a certificação das entidades de maneira desvinculada do repasse de recursos.
 
"O TCC prevê um plano de trabalho focado nos resultados e com execução das despesas mais simplificada. Isso vai melhorar muito a vida dos Pontos de Cultura", avalia Márcia Rollemberg. "E fazer parte do cadastro nacional é importante para que a entidade tenha seu trabalho reconhecido e possa ser considerada Ponto de Cultura. Isso amplia a capacidade de buscar recursos também em outras fontes, como empresas públicas e privadas", afirma.
 
Outro Projeto de Lei considerado prioritário pelo MinC é o que regulamenta o Sistema Nacional de Cultura (SNC). O documento ainda está sendo produzido pela Casa Civil da Presidência da República e deverá ser enviado ao Congresso Nacional ainda em 2015. Outros objetivos são a revisão da Lei de Direito Autoral vigente e a criação de um instituto para regulação dos direitos autorais, que funcionaria como uma instância administrativa de mediação de conflitos e arbitragem na área do direito de autor.
 
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura.

Hacker alemão copia impressão digital de ministra e prova que biometria não é suficiente.

A apresentação da impressão digital da ministra aconteceu durante o Congresso do clube Chaos Computer Club (CCC), realizado no sábado passado (27). 

Segundo o próprio Krissler, que usa o apelido de starbug (bug (erro de programação) estrela) foi muito fácil obter as linhas do dedo indicador a partir de simples fotos, a maioria delas tiradas durante eventos públicos.

A reprodução das impressões foi feita com a ajuda de um aplicativo comercial de manipulação de imagens. "Os políticos devem usar luvas quando falarem em público", brinca o hacker. 

O discurso de starbug, intitulado "Ich sehe, also bin Ich... Du" ("Eu vejo, e também eu sou... você", do alemão), pode ser assistido no Youtube em alemão.

Rio 247 - PT CARIOCA ENGROSSA CORO E BATE PÉ POR UM MINISTÉRIO.

Foto - Rio 247. Dep. Chico D"Angelo
Diretório não vai sossegar enquanto não tiver um representante entre os novos ministros da presidente Dilma; presidente regional do PT, Quaquá, e o vice-presidente nacional do partido, Alberto Cantalice (esq.), apresentaram para o presidente do PT, Rui Falcão. O nome do deputado Chico D’Angelo (dir.) para qualquer ministério; “Não dá para São Paulo, onde perdemos, ter nove ministros; e o Rio, onde vencemos no Estado na Capital e na Região Metropolitana, não ter nenhum”, argumentou Cantalice.
27 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 07:06
Rio 247 - Os caciques do PT do Rio de Janeiro se recusam a aceitar que o diretório fluminense não tenha nenhum representante na Esplanada dos Ministérios.
Eles negam pressão sobre a presidente Dilma Rousseff por uma vaga, mas reconhecem que há uma luta interna para fazer um ministro e cobram fatura por terem contribuído para Dilma vencer no Estado. 
Foto Rio 247 - 
De acordo com o colunista Ilimar Franco, de O Globo, o presidente regional do PT, Quaquá, e o vice-presidente nacional do partido, Alberto Cantalice, apresentaram para o presidente do PT, Rui Falcão, o nome do deputado Chico D’Angelo para qualquer ministério.
“Não dá para São Paulo, onde perdemos, ter nove ministros; e o Rio, onde vencemos no Estado na Capital e na Região Metropolitana, não ter nenhum”, argumentou Cantalice.
O PT do Rio insistiu na candidatura própria do senador Lindberg Farias, que ficou em quarto lugar e não foi ao segundo turno. O movimento contribuiu para o “Aezão”, levando à redução da diferença de votos num reduto do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A Rússia vai fornecer à Argentina 12 caças-bombardeiros Su-24M2 ‘Fencer-D’.

Foto - www.cavok.com.br

As aeronaves, que serão fornecidas através de contrato de leasing, serão entregues antes de 2020, período em que o Reino Unido terá operacional seu novo porta aviões, HMS Queen Elizabeth.

A visita do presidente Putin à Argentina em julho lançou as bases para a troca de equipamento militar russo por trigo, carne e outros bens que Moscou precisa devido a embargos alimentares da UE.

Apesar de serem aeronaves relativamente antigas, os Su-24M2 são a versão mais moderna desse vetor, e serão fornecidos no mesmo padrão utilizado pela VVS, inclusive armamentos, o que garantirá à FAA (Força Aérea Argentina) uma considerável projeção de força.

No Reino Unido, a preocupação foi imediata, forçando os comandantes militares a convocar uma reunião de emergência para discutir a situação e o esquema de defesa das ilhas Falklands.

Foto - www.cavok.com.br

Devido aos cortes no orçamento de defesa do Reino Unido, o arquipélago é atualmente defendido por apenas quatro caças Eurofighter Typhoon, uma bateria do sistema antiaéreo Rapier e cerca de 1.200 soldados, apoiados por um navio de guerra (HMS Clyde), durante todo o ano. Informações não confirmadas também dão conta que a Royal Navy mantém um submarino nuclear da classe Trafalgar em constante patrulha na região.

Desde 2010 a Rússia tem estreitado a cooperação militar com a Argentina, quando forneceu dois helicópteros de assalto Mi-17E, que estão em serviço com a 7ª Brigada Aérea da FAA, além do recente negócio que envolve o fornecimento de quatro super-rebocadores oceânicos, cada um com deslocamento de 2.723 toneladas, destinados à Armada Argentina, que, especula-se, podem ser utilizados para capturar as plataformas de petróleo de companhias britânicas e americanas que estejam atuando nas águas do arquipélago, situação que o governo argentino considera inadmissível.

Su-24_armemento - O Sukhoi Su-24 é um caça-bombardeiro de alto desempenho, com capacidade para atuar em todas as condições atmosféricas, de dia e de noite.

Dimensões:
Comprimento: 22.67 m
Envergadura: 17.63 m
Altura: 6.19 m
Peso / Capacidade de carga:
Peso vazio: 22.300 Kg
Peso máximo/decolagem: 39.700 Kg
Numero de suportes p/ armas: 9
Capacidade de carga/armamento: 8.000 Kg
Tripulação : 2

Motores / Potência:
2 x motores Saturn/Lyulka AL-21F-3A
Potência total: 22200 Kgf
Velocidade / Autonomia:
Velocidade Máxima: 1.550 Km/h
Máxima (nível do mar): 1.340 Km/h
De cruzeiro: 950 Km/h
Autonomia standard/carregado: 615 Km
Autonomia máxima/leve: 2.000 Km
Altitude máxima: 11.000 m

Armamento - Um canhão GSh-23-6 de 23mm, mais 8.000 kg de armamentos, entre mísseis ar-ar, ar-superfície, bombas guiadas, bombas convencionais, bombas cluster e foguetes de grosso calibre.

FONTE: Russia Insider, Sunday Express – EDIÇÃO: Cavok

NOTA DO EDITOR¹: Uma parceria com a Rússia era o mais sensato a fazer, no caso dos argentinos, que usarão como moeda seus commodities. É como juntar a fome com a vontade de comer. A Argentina necessita urgentemente de novos caças, e seus armamentos, mas não tem dinheiro para fazê-lo; além disso, mesmo considerando algumas opções de aeronaves usadas, no caso de equipamentos ocidentais, está sujeita ao veto imposto pelo Reino Unido, o que dificulta ainda mais a situação. Ontem foram os Mi-17E, hoje são os Su-24M2… amanhã, com certeza, teremos mais equipamentos de procedência russa à disposição dos argentinos. É apenas pura lógica, uma consequência natural das coisas.

NOTA DO EDITOR²: Assim caem por terra algumas lendas sulamericanas, que davam conta de que viriam Mirage F-1, Mirage 2000, Kfir, isso no almoço, porque no jantar, seria o Gripen, que o Reino Unido já avisou que vetaria.


Marinha italiana resgata 290 pessoas de balsa que pegou fogo no Mar Adriático

Da Agência Lusa. 
A Marinha Italiana informou que 290 passageiros da balsa Norman Atlantic, que pegou fogo no domingo (28) no Mar Adriático, foram resgatados, de acordo com o mais recente balanço. O acidente com a balsa deixou um morto: um passageiro grego que caiu no mar com a sua mulher, que foi resgatada. Segundo a Marinha, 188 pessoas continuam à espera de resgate na balsa, que seguia da Grécia para a Itália, com 478 passageiros. As operações de salvamento ocorreram durante a noite de ontem (18) e madrugada de hoje (29), apesar das condições adversas do mar. Das pessoas resgatadas, 60 seguem para a Itália a bordo do navio San Giorgio da Marinha, enquanto um grupo de 49 pessoas chegou hoje, de manhã, ao porto da cidade italiana de Bari, a bordo do Spirit of Piraeus, com bandeira de Singapura. O incêndio no navio, que fazia a ligação entre Patras, na Grécia, e Ancona, na Itália, começou no convés destinado aos veículos quando a balsa estava a cerca de 81 quilômetros da ilha grega de Corfu.
Passageiros relataram estar encharcados e gelados por causa da chuva e tossiam devido à fumaça do incêndio, além de terem sentido os sapatos derretendo por causa do calor do fogo quando foram reunidos na área de recepção do navio.  Em um total de 195 veículos a bordo do navio estão, entre eles, 20 a 25 caminhões carregados de azeite. O Ministério da Marinha da Grécia informou que 268 passageiros são gregos e a tripulação é composta por 22 italianos e 34 gregos. Viajam no navio 54 turcos, 44 italianos, 22 albaneses, 18 alemães, além de cidadãos suíços, franceses, russos, austríacos, britânicos e holandeses.