domingo, 15 de março de 2020

Guerra de preços do Petróleo. O alvo da Russia pode ser os EUA.

Um post muito popular na mídia social russa esta semana descreve uma pintura apocalíptica de Karl Bryullov, “último dia de Pompéia”, com Igor Sechin, presidente da maior companhia de petróleo, acrescida à pintura, entre a carnificina e o sofrimento. Mr. Sechin não parece minimamente preocupado.
12/03/2020 6:18 - Financial Times: Rússia pode usar guerra de preços com os sauditas para dar um golpe na indústria de xisto americana.

Segundo Dilma Rousseff, são muito interessantes as razões apresentadas por um artigo publicado hoje do Financial Times para a denominada guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia.

O artigo mostra que há um alvo oculto: a indústria Shale O&G, e evidencia ainda que pelo menos um dos oponentes tem oxigênio para suportá-la por mais de ano.

Será interessante ver como agora os defensores da política de preços subordinada aos interesses financeiros da lógica do acionista minoritário vão se comportar. 

Leia o artigo, a seguir: 

A RÚSSIA PODE USAR A GUERRA DE PREÇOS COM OS SAUDITAS PARA DAR UM GOLPE FATAL NA INDÚSTRIA DE XISTO DOS EUA.

Armada com reservas de US$ 570 bilhões, Moscou mostra-se pronta para uma longa luta.

O mais poderoso homem da indústria de petróleo russa e um dos mais próximos amigos do presidente Vladimir Putin, Sechin foi o arquiteto da decisão de Moscou de se retirar, na última semana, do pacto com a Arábia Saudita que limitava a produção do óleo cru, provocando uma guerra nos preços do petróleo que caíram 30% na última segunda-feira, derrubando os mercados globais.

O choque desta nova disputa por participação no mercado (market share) e seu potencial de devastar produtores rivais nos EUA, aterrorizou investidores que derrubaram as ações das empresas americanas de óleo e gás de xisto, em uma brutal liquidação na manhã da última segunda feira. Em contraste, o Kremlin se mostrou tranquilo e imperturbável.

Armado com US$ 570 bilhões de reservas externas, uma taxa de câmbio flutuante e uma economia que se apoia muito menos em capital estrangeiro e em importações do que ocorria há apenas alguns anos atrás, a Rússia acredita que consegue suportar melhor a mais acentuada queda nos preços do petróleo desde 1991 do que seus produtores rivais, tais como a Arábia Saudita – e mais importante – a indústria de óleo e gás de xisto dos EUA.

Com significativas reservas financeiras disponíveis, o governo russo está provavelmente certo ao pensar que pode sustentar um ambiente de preços baixos por algum tempo”, disse James Henderson, diretor no Oxford Institute for Energy Studies. “Não será cil, mas três anos provavelmente serão viáveis”.

Os produtores norte-americanos de xisto, dependentes de preços mais altos e da boa vontade dos investidores para financiar seu modelo de negócios, que requer gastos constantes, têm sido grandes beneficiários da cooperação da Rússia com a OPEC nos últimos quatro anos.

Desde 2016, quando Moscou iniciou a negociação de cortes na produção com Riyad, a produção americana subiu para 4,5m barris por dia, devorando o market share” da Rússia e da Arábia Saudita. Em fevereiro deste ano, a parte dos EUA na produção mundial saltara quatro pontos percentuais. A parte conjunta da Rússia e da Arábia Saudita havia caído três pontos.

O principal objetivo do Kremlin era reverter esta mudança quando decidiu rejeitar o pedido da Arábia Saudita, para prolongar e aprofundar os cortes na produção dando suporte aos preços mais elevados. A resposta da Arábia Saudita puxou os preços ainda mais para baixo até mais do que Moscou havia previsto. Em contraste com os anteriores choques de mercado, a Rússia, agora, parece estar preparada para crise.

Na última segunda-feira, no final do dia, o rublo havia caído mais de 10% diante do dólar, mas algumas dessas perdas foram contidas na quarta feira, após o Banco Central russo intervir, vendendo reservas.

Desde 2005, quando combinaram-se o último grande choque do petróleo com uma série de sanções ocidentais impostas à Rússia após a invasão da Criméia e que levaram o país à recessão, Moscou reestruturou sua economia fazendo-a mais estável e mais resiliente. Em 2019, os hidrocarbonetos ainda representam 40% da receita orçamentária russa e os esforços de diversificação ficaram abaixo do esperado.

Mas a decisão de Moscou de promover a estabilidade preferencialmente ao crescimento nos últimos seis anos, compensado por um menor crescimento da renda de sua população, significa que a Rússia está, neste momento, mais bem colocada para sobreviver ao corrente choque.

O ponto de equilíbrio do preço do barril de petróleo no orçamento russo caiu para US$ 42 – bem abaixo do US$ 100 por barril há uma década – e superávits orçamentários foram obtidos nos últimos 2 anos.

Mais importante, em 2017, começaram dirigir as receitas do excedente de petróleo para um fundo soberano nacional, enquanto os preços permaneceram acima do ponto de equilíbrio, graças em parte ao pacto com os sauditas.

O pacto em si… Era a decisão acertada,” disse o ministro russo da energia Alexander Novak, na última terça-feira. Ele nos permitiu ganhar Rbs10tn (em torno de US$ 137 bilhões) e construir as reservas necessárias, incluindo encher o Fundo Nacional Soberano. Hoje o fundo possui mais de US$ 150 bilhões.

Usando essas reservas, a Rússia pode navegar com preços do barril de petróleo entre $ 25 e $ 30 por seis a 10 anos, disse na segunda-feira o ministro das finanças, estimando que um preço médio do barril em US$ 27, iria requerer um suporte anual de US$ 20 bilhões do orçamento do fundo soberano.

O robusto orçamento da Rússia significa que preços do petróleo baixos não resultarão em maior stress na economia – certamente nada igual aqueles ocorridos em 2015-2016, disse William Jackson, economista-chefe de mercados emergentes na Capital Economics. “Nós suspeitamos que os preços do óleo provavelmente cairão a US$ 25 antes que a Rússia mude seu rumo”.

Em contraste, o setor americano de óleo e gás de xisto está lutando, mesmo antes desta semana de colapso nos preços do petróleo, diante de investidores descontentes, riscos crescentes de falência e a perspectiva de crescimento lento da produção.

Significa que o setor de xisto dos EUA iria apresentar estresse mesmo se os preços permanecessem deprimidos por apenas seis a 10 meses, dizem os analistas.

Haveria uma muito rápida redução no capex e uma significativa redução do volume de produção”, disse Matt Portillo, diretor na Tudor, Pickering & Holt &Co, um banco de investimento em Houston.

Os executivos americanos da indústria de petróleo pressionaram o Presidente Donald Trump para obter ajuda financeira para os produtores de Shale. Mas seus modelos de negócio dependem é do suporte da Rússia e dos sauditas elevando o preço do petróleo — e Moscou acaba de encerrar isto.
Material copiado integralmente da página. http://dilma.com.br/o-alvo-da-russia-pode-ser-os-eua/

sábado, 14 de março de 2020

STF. Estados questionam redução de recursos ao Programa Bolsa Família.

https://www.vozdobico.com.br/maranhao/ma-teve-reducao-de-56-mil-familias-no-programa-bolsa-familia-em-2019/
Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ação ajuizada por sete estados da federação – Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte – contra a redução de recursos do Programa Bolsa Família destinados à Região Nordeste. A questão será analisada pelo relator, ministro Marco Aurélio, na Ação Cível Originária (ACO) 3359, proposta com pedido liminar em tutela provisória de urgência.
Os estados alegam que a diminuição dos recursos retira a efetividade do programa, que visa minimizar os efeitos da pobreza com assistência social, saúde e segurança, e promove um desequilíbrio entre os entes da federação, pois o Nordeste é uma das regiões mais atingidas pela mudança. O tratamento não isonômico, a seu ver, desvirtua a finalidade do programa e desestabiliza o próprio pacto federativo, em razão da a inobservância de previsão constitucional sobre o combate das desigualdades regionais e sociais.
Outro argumento apresentado é que o Bolsa Família tem grande relevância social e econômica nesses estados. Eles sustentam que a ausência da concessão de novos benefícios às famílias já inscritas – de maneira distinta em relação às demais regiões do país – implica aumento significativo da demanda social sem justificativa plausível da União sobre os dados divulgados até o momento.
Por essas razões, pedem a concessão de liminar para determinar à União que apresente dados e justificativas para a concentração de cortes de novos benefícios do Programa Bolsa Família na Região Nordeste e, ainda, que sejam observados a legislação, os objetivos constitucionais, os índices do IBGE e a isonomia entre os entes da federação em relação aos beneficiários do programa. Ao final, solicitam que o STF determine que a União indique os critérios aplicados e o eventual cronograma de concessão dos benefícios do programa, contemplando de forma isonômica e equânime todos os brasileiros que necessitam do benefício.
EC/AS//CF

Processo relacionado: ACO 3359.


sexta-feira, 13 de março de 2020

Hospitais psiquiátricos brasileiros promovem tortura, alerta relatório.

Levantamento do Mecanismo Nacional de Combate e Prevenção à Tortura denuncia violações como cárcere privado, castigo, violência sexual, entre outras, em 40 instituições do país.

"Essas instituições, muitas delas, propõe a substituição da vida pela segregação", explica perito do MNPCT. | Foto: Arquivo EBC
da Rede Brasil Atual.


São Paulo – “Barbárie.” Esta foi a definição de especialistas em direitos humanos e saúde mental após apresentação da segunda edição revisada do documento Hospitais Psiquiátricos no Brasil – Relatório de Inspeção Nacional 2020 ao Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, braço operador do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT).

O levantamento, disponível no site do MNPCT, denuncia a falta de estrutura, relatos de violência sexual contra mulheres, além de cárcere privado, isolamento, e contenção forçada em 40 Hospitais Psiquiátricos, localizados em 17 estados nas cinco regiões do país. Em uma unidade em São Paulo, por exemplo, entre os internados foram encontradas uma idosa de 106 anos e uma criança de 10.

“Essas instituições, muitas delas, propõe a substituição da vida pela segregação e isso tem uma série de impactos na vida dessas pessoas, primeiro porque elas perdem a oportunidade de serem tratadas a partir de uma perspectiva comunitário, de fortalecimento de laços e de inserção social dentro dessas instituições”, aponta o perito do MNPCT Lucio Costa, em entrevista ao repórter André Gianocari, do Seu Jornal, da TVT.

Entre as instituições denunciadas, 75% são particulares, porém sustentadas por verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). O que para Frei David Santos, da ONG Educafro, evidencia um negócio lucrativo em cima do sofrimento humano

A Educafro é das organizações que apoiam o trabalho do Mecanismo de Combate e Prevenção à Tortura que defende a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para que a Política Nacional de Saúde Mental seja investigada.

O órgão também exige uma reunião com o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e um maior comprometimento do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta terça-feira (10), no entanto, a ministra da pasta responsável pelo órgão atuou para invisibilizar o trabalho do MNPCT durante reunião do Comitê, segundo ativistas. “Estamos transformando a sociedade em uma sociedade mais cruel. E um governo transitório precisa garantir o que nós queremos, e nós queremos uma sociedade mais honesta, equilibrada e que trate bem os mais sofridos”, destaca Frei David.



domingo, 1 de março de 2020

Coronavírus, pandemia do vírus do medo.

Pandemia do vírus do medo

O exagero da periculosidade do coronavírus em relação a outras doenças, bem como a preparação da resposta à epidemia dos principais protagonistas dois meses antes de seu aparecimento, nos deixam atordoados. No momento não é possível tirar conclusões.

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Dado que o Coronavírus não deve ser subestimado e que as 10 regras preventivas do Ministério da Saúde devem ser seguidas, uma 11ª regra fundamental deve ser adotada: impedir a disseminação do vírus do medo.
É transmitido principalmente na televisão, começando com Rai, que dedica a notícia quase inteiramente ao Coronavírus. O vírus do medo penetra assim em todas as casas através dos canais de televisão.
Ao lançar o alarme máximo para o Coronavírus, eles silenciam que a gripe sazonal, epidemia muito mais mortal, causada na Itália durante a 6ª semana de 2020 - de acordo com o Higher Institute of Health - em média 217 mortes por dia, também devido a complicações pulmonares e cardiovasculares relacionadas à influenza.
Eles silenciam o fato de que - de acordo com a Organização Mundial da Saúde - mais de 700 pessoas morrem na Itália em um ano de HIV / AIDS (em média 2 por dia), num total mundial de cerca de 770.000.
Em relação à campanha alarmista sobre o coronavírus, Maria Rita Gismondo - diretora de Macrobiologia Clínica, Virologia e Diagnóstico de Bioemergência do laboratório do Hospital Sacco em Milão, onde são analisadas as amostras de possíveis infecções - declara: «Parece loucura para mim. Ela trocou uma infecção apenas mais grave do que uma gripe por uma pandemia letal. Veja os números. Não é uma pandemia. "
No entanto, a voz do cientista não chega ao público em geral, enquanto todos os dias, de Rai, um serviço que deve ser público, até os canais Mediaset e além, o medo se espalha entre os italianos pelo "vírus mortal que está se espalhando da China para o mundo" .
A campanha é de fato funcional, de acordo com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, em entrevista à Fox Business: «Acho que o coronavírus contribuirá para o retorno de empregos da China para os EUA. Na China, houve Sars primeiro, depois da peste suína, agora Coronavírus ». Assim, comenta o New York Times, "a perda para a China pode ser um ganho para a América".
Em outras palavras, o vírus pode ter um impacto destrutivo na economia chinesa e, em reação em cadeia, no resto da Ásia, Europa e Rússia, já afetadas pela queda nos fluxos comerciais e turísticos, vantagem dos EUA, que permaneceram economicamente livres.
Pesquisa Global, o centro de pesquisa sobre globalização dirigido pelo prof. Michel Chossudovsky, está publicando uma série de artigos de especialistas internacionais sobre o tema da origem do vírus. Eles argumentam que "não se pode descartar que o vírus foi criado em laboratório".
Esta hipótese não pode ser considerada conspiração e exorcizada como tal. Por quê? Porque os Estados Unidos, a Rússia, a China e outras grandes potências têm laboratórios nos quais são realizadas pesquisas sobre vírus que, modificados, podem ser usados ​​como agentes de guerra biológica também em setores específicos da população.
É um campo cercado pelo segredo mais denso, muitas vezes secreto da pesquisa científica civil.
No entanto, surgem fatos: a presença em Wuhan de um bio-laboratório, onde cientistas chineses, em colaboração com a França, realizam estudos sobre vírus letais, incluindo alguns enviados pelo laboratório canadense de microbiologia.
Em julho de 2015, o instituto do governo britânico Pirbright patenteou um "coronavírus atenuado" nos EUA.
Em outubro de 2019, o Johns Hopkins Center for Health Security realizou uma simulação de uma pandemia de coronavírus em Nova York, prevendo um cenário que, se ocorresse, causaria 65 milhões de mortes [ 1 ].
A pandemia do vírus do medo, que é galopante com efeitos socioeconômicos destrutivos, não é simulada.
1 ] " Quando o Fórum de Davos se preparava para uma pandemia de coronavírus ", traduziu Rachele Marmetti, Rede Voltaire, 6 de fevereiro de 2020.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Canadá - Cannabis tem potencial terapêutico como antibiótico, segundo cientistas.

Planta de maconha (imagem referencial)
© Foto / Pixabay / TinaKru

Uma equipe de cientistas da Universidade McMaster, no Canadá, estabeleceu que o canabigerol (CBG) tem potencial no tratamento de bactérias patogênicas.
Cientistas da Universidade McMaster no Canadá identificaram um composto antibacteriano gerado pela maconha que poderia ajudar a desenvolver novos medicamentos, segundo um estudo publicado na revista American Chemical Society Infectious Diseases.
"Uma equipe interdisciplinar de pesquisadores da [universidade] McMaster descobriu que o composto químico, ou canabinoide, chamado canabigerol (CBG) não é apenas antibacteriano, mas também tem um efeito em ratos contra uma bactéria resistente conhecida como Staphylococcus aureus (MRSA)", disse o centro educacional localizado em Hamilton, Ontário, no Canadá.
Os pesquisadores estudaram 18 canabinoides disponíveis comercialmente, e alguns mostraram maior atividade antibiótica que outros, segundo Eric Brown, professor de bioquímica e ciências biomédicas na Universidade McMaster, que liderou o estudo.
"Nos concentramos em um canabinoide não psicoativo chamado CBG porque tinha a atividade mais promissora", acrescentou.
A equipe descobriu que o CBG mostrou atividade antibacteriana contra a bactéria MRSA que o impedia de formar biofilmes, estruturas de microrganismos que se ligam a si mesmos e a superfícies, e destruía os anteriormente formados, bem como as células resistentes a antibióticos.
"O CBG provou ser ótimo no tratamento de bactérias patogênicas; a descoberta sugere um potencial terapêutico real dos canabinoides como antibióticos", disse Brown.

Link original https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2020022715269286-cannabis-tem-potencial-terapeutico-como-antibiotico-segundo-cientistas/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Cientistas descartam que coronavírus tenha origem em mercado em Wuhan na China.


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agencia brasil.ebc.
Novo vírus já se espalhou para cerca de 30 países. 

Pesquisadores na China afirmam que estudos genéticos mostram que o novo coronavírus não teve origem em um mercado de frutos do mar em Wuhan, na província de Hubei, como suspeitava-se inicialmente.

O Jardim Botânico Tropical Xishuangbanna da Academia Chinesa de Ciências publicou em seu site na internet os resultados de estudos conjuntos com pesquisadores de universidades do país.

Eles afirmam ter analisado dados genéticos de 93 amostras do vírus coletadas em 12 países.

Segundo os resultados, o vírus encontrado no mercado em Wuhan espalhou-se rapidamente a partir daquele local, mas teria vindo originalmente de um outro lugar.

Os pesquisadores afirmam que a conclusão que descartou o mercado como epicentro da epidemia é baseada na análise do momento em que os pacientes ficaram doentes.

O grupo acrescenta que houve aparentemente duas ocasiões em que o vírus se alastrou, primeiro em 8 de dezembro e de novo em 6 de janeiro. De acordo com o estudo, transmissões entre humanos podem ter tido início no começo de dezembro ou até mesmo no fim de novembro.

Ainda segundo os pesquisadores, caso um alerta amplo e significativo tivesse sido feito logo após o crescimento no número de casos no início de janeiro, o alastramento das infecções pelo mundo que acabou ocorrendo a partir do fim daquele mês poderia ter sido menor.

Mortes - Autoridades sanitárias chinesas anunciaram neste domingo (23) que mais 97 pessoas morreram após serem infectadas pelo novo coronavírus. Com a atualização, o número total de mortes causadas pela doença na China continental chegou a 2.442. A maioria das vítimas morava na província de Hubei.

Ao mesmo tempo, outras províncias chinesas reduziram o nível de emergência de saúde pública após notarem uma queda no número de novos casos.

No sábado (22), a província de Liaoning, no nordeste chinês, anunciou que baixou o nível de 1, o patamar mais perigoso, para 3 em uma escala onde o número 4 é o menos grave. O governo de Liaoning disse que nenhum caso novo do vírus foi detectado desde segunda-feira (17).

O novo coronavírus já se espalhou para cerca de 30 países e territórios pelo mundo.


Publicado em 23/02/2020 - 10:42 Por NHK (emissora pública de televisão do Japão)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Aplicativo de transporte 99, de propriedade chinesa, faz 1 bilhão de viagens no Brasil.

Uma pessoa usa o aplicativo 99, maior provedor local de mobilidade compartilhada do Brasil em São Paulo, Brasil, em 5 de janeiro de 2017. (Xinhua/Rahel Patrasso)
São Paulo, 2 fev (Xinhua) -- O aplicativo de propriedade chinesa 99 chegou à marca de 1 bilhão de viagens no Brasil.
"Conseguimos atingir essa marca depois que a empresa se transformou no primeiro [case de sucesso] do Brasil (à startup privada está avaliada em mais de US$ 1 bilhão), ao ser adquirida pela companhia chinesa Didi Chuxing, disse a 99 em um comunicado divulgado no domingo por seu escritório em São Paulo.
O Didi, aplicativo chinês de carona paga, comprou a 99 do Brasil em janeiro de 2018, um ano após a injeção de financiamento suficiente na empresa para torná-la mais competitiva.
Hoje em dia, a 99 tem 600 mil motoristas e 18 milhões de passageiros em mais de 1,6 mil cidades, incluindo o seu maior mercado, São Paulo, a maior cidade do Brasil e da América do Sul.