quinta-feira, 19 de julho de 2012

Denúncias. São Paulo é o único estado que não investe um centavo no SAMU/192.

publicado em 17 de julho de 2012 às 11:16

por Conceição Lemes

Quem já precisou de socorro para alguém em casa, via pública ou local de trabalho, sabe o alívio que dá quando liga para o 192 e a ambulância do SAMU chega ao local. Afinal, são equipes treinadas para lidar com emergências e alguns minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte ou mais seqüelas.

SAMU atende onde o paciente está. É a sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, programa criado no primeiro ano do governo do ex-presidente Lula pelo então ministro da Saúde Humberto Costa.

Há dois anos o Viomundo denunciou:  São Paulo era o único estado brasileiro que não punha um centavo no SAMU/192, embora tivesse sido governado até abril de 2010 por José Serra (PSBD), ministro  da Saúde no governo FHC. Serra manteve a decisão tomada por seu antecessor no Palácio dos Bandeirantes, o também tucano Geraldo Alckmin, de não aderir à implantação do SAMU.

Todos os demais estados – inclusive os do Norte e Nordeste participavam do financiamento do SAMU: 50% dos recursos são do governo federal, 25% do estado e outros 25% do município.

Em 5 junho deste ano, a matéria a Folha de S. Paulo publicou a reportagem Resgate nota 10. Dizia:

Samu de São Paulo ganha prêmio mundial de eficiência em atendimentos de emergência.

Acrescentava:
É o primeiro da América Latina a conquistar o “Certificado Internacional de Eficiência”, ao lado de outras grande metrópoles como Londres e Berlim.

No twitter, José Serra, candidato à prefeitura, saudou a premiação do SAMU da capital:
Esse tweet levou-nos à pergunta óbvia: E o Estado de São Paulo como estaria? Será que dois anos depois da primeira reportagem, ele já participaria do SAMU?

O Viomundo contatou o Ministério da Saúde, para averiguar quais estados e municípios tinham parceria com o SAMU. Afinal, é o único órgão que dispõe dessas informações atualizadas. O objetivo era ter um mapa da distribuição no Brasil e saber se, finalmente, São Paulo já contribuía.

Ao mesmo tempo, o Viomundo entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, para saber se o estado participava do pacto tripartite.

A partir daí foi um jogo de empurra de semanas.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde respondeu:
A cobertura do SAMU 192 no Brasil é de 64%: ou seja, temos 121.967.804 habitantes com acesso ao SAMU 192. Por região temos: Norte — 51%; Nordeste — 61%; Centro-oeste — 79%; Sudeste — 65%; Sul — 66%.

Atualmente, o SAMU 192 no Brasil é composto por 165 Centrais de Regulação das Urgências, com cobertura de 1.970 municípios com acesso ao SAMU 192 em todos os estados. Temos ainda 2.052 municípios em processo de expansão ou implantação do serviço.

No quesito qualidade do atendimento, o Ministério da Saúde está ampliando e qualificando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Os municípios poderão ter aumento de 66% no valor de custeio das ambulâncias caso os gestores locais atendam a critérios de qualidade. Todo SAMU 192 já habilitado tem direito a solicitar essa qualificação.

O atendimento pré-hospitalar móvel visa chegar à vítima nos primeiros minutos após um agravo a sua saúde de caráter urgente. A gravidade com risco de morte é uma situação extrema, onde o serviço móvel de atendimento visa evitar complicações clínicas e o óbito. No Brasil, o SAMU teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde. 

Foi criado em 2003 e oficializado pelo Ministério da Saúde por meio do Decreto nº. 5.055, de 27 de abril de 2004. O SAMU 192 é parte da Política Nacional de Atenção a Urgências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) e tem contribuído com o Estado brasileiro a reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro, principalmente no contexto das emergências clínicas.

As despesas de custeio mensal do componente SAMU 192 são de responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A União é responsável pela proporção de 50% da despesas, que no ano de 2011 correspondeu a R$ 430.204.000,00. A complementação dos recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde para o custeio mensal do Componente SAMU 192 é de responsabilidade conjunta dos Estados e dos Municípios, em conformidade com a pactuação estabelecida na respectiva CIB (os grifos são do Ministério da Saúde). 

Retorquimos. Afinal, a pergunta básica não havia sido respondida. Quais estados têm parceria com o SAMU e quais não têm?

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde devolveu:

Sua pergunta básica foi respondida na seguinte frase:

Atualmente, o SAMU 192 no Brasil é composto por 165 Centrais de Regulação das Urgências, com cobertura de 1.970 municípios com acesso ao SAMU 192 em todos os estados (os grifos, inclusive o vermelho, são do Ministério da Saúde).

Voltamos à carga, já que existir em todos os estados não significa que determinado estado invista recursos no SAMU.  A assessoria de imprensa informou:

Segue a resposta da área técnica ao seu pedido.

O Ministério da Saúde pactua o serviço do SAMU 192 com estados e municípios e normatiza as portarias. O repasse do custeio é pactuado com os gestores estaduais e municipais nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB). O cumprimento desse repasse é de responsabilidade de cada gestão. O Ministério realiza o repasse de sua responsabilidade e o investimento estadual e municipal é de responsabilidade de cada parte.

Insistimos, já que a pergunta central continuava sem resposta. A assessoria de imprensa mais uma vez se esquivou:

Para informações referentes aos estados, o Ministério da Saúde orienta a buscá-las com as respectivas secretarias estaduais de Saúde.

Da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o Viomundo cobrou a resposta por telefone e e-mail, no mínimo, dez vezes.

Inicialmente, respostas eram deste gênero:

– Nós vamos te responder daqui a pouquinho.

– Já, já, te respondemos por e-mail.

Depois, foram estas:
– Nós não temos nada ver com o SAMU.

– Isso é com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde.

Só que nunca informou isso por escrito. Só de boca. Diante da nossa insistência em ter a resposta documentada e a reiterada recusa da Secretaria Estadual de Saúde, gravamos esta última resposta, informando que estávamos fazendo isso:

– SAMU é uma responsabilidade do município financiada pelo Ministério da Saúde.

– Mas então o Estado de São Paulo não faz parte da tripartite do SAMU?

– O estado entra com os hospitais onde são levados os pacientes.

Conclusão 1: o Estado de São Paulo continua a não investir um centavo no SAMU/192. Daí esse jogo de empurra e a falta de transparência.

Da parte da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, provavelmente para encobrir a omissão dela em relação a esse serviço fundamental.

Da parte do Ministério da Saúde,  a sonegação da informação seria para não se indispor com os tucanos paulistas? Ou para não deixar o secretário da Saúde em saia justa? Haveria conivência ou fazeção de vista grossa?  Se não é nenhum desses motivos, qual foi afinal ?

Relembramos que o Ministério da Saúde é o órgão que tem o real mapa da situação. Tanto que, em 2010, foi quem nos esclareceu sobre  de São Paulo.

Conclusão 2: Se São Paulo contribuísse com a porcentagem que foi pactuada, certamente a cobertura do SAMU no Estado seria muito maior.

Conclusão 3:  Todo atendimento do SAMU no Estado de São Paulo é custeado unicamente pelo governo federal e municípios.

“A conta fica mais pesada para os municípios, já que são obrigados a se responsabilizar também pela parte que deveria ser do estado”, lamenta o médico Arthur Chioro, secretário da Saúde de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e presidente do Conselho de Secretários Municipais do Estado de São Paulo (Cosems). “Arcam com 50% do custeio total do SAMU e não com os 25% previstos na portaria do Ministério da Saúde.”

Essa situação onera financeiramente todos os municípios, independentemente do porte.  

Nas cidades menores, há uma dificuldade adicional. O SAMU deve ser regional e exige a participação da Secretaria Estadual de Saúde também na articulação de diferentes municípios de uma região.

“Só que como a Secretaria Estadual de Saúde não aporta a sua parte nos recursos previstos na legislação que regulamenta o SAMU, esse processo está travado em algumas regiões no interior de São Paulo”, constata Arthur Chioro. “Há municípios que receberam as ambulâncias e não conseguem colocá-las em funcionamento.”

A propósito. Antes da criação do SAMU, algumas cidades, como Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre, dispunham de serviço público para atender emergências pré-hospitalares. Porém, como programa do SUS [Sistema Único de Saúde], destinado a 100% da população, o SAMU só passou a existir em 2003.

Se na sua cidade já tem, não hesite em telefonar para o 192 nestas situações:

* Ocorrência de problemas cardiorrespiratórios

* Intoxicação

* Queimaduras graves

* Ocorrência de maus tratos

* Trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto

* Tentativas de suicídio

* Crises hipertensivas

* Quando houver acidentes/trauma com vítimas

* Afogamentos

* Choque elétrico

* Acidentes com produtos perigosos

* Transferência entre hospitais de doentes com risco de morte

– Mas não dá para obrigar o Estado de São Paulo a investir no SAMU? – muitos devem estar perguntando.

A resposta é não. A expectativa é que a Secretaria Estadual de Saúde reveja algum dia a sua posição, pois facilitaria a ampliação do SAMU no estado. Enquanto isso não ocorrer, São Paulo estará deixando de cumprir a sua responsabilidade neste importante serviço, que ajuda a salvar vidas.

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FONTE:http://www.viomundo.com.br/denuncias/sao-paulo-e-o-unico-estado-que-nao-investe-um-centavo-no-samu192.html

Goiás. Delegado envolvido com Cachoeira desaparece.

Delegado envolvido com Cachoeira desaparece
Foto: Divulgação/Folhapress
Hylo Marques Pereira foi visto pela última vez no dia 14 perto do aeroporto de Goiânia; desde então, ele não atende mais aos telefonemas da família; sua caminhonete ficou estacionada em um hotel; filha acha sumiço estranho e pede na Justiça acesso a câmeras de segurança.
19 de Julho de 2012 às 10:00.
 
Goiás247_ Flagrado nos grampos da Operação Monte Carlo, o delegado da Polícia Civil de Goiás Hylo Marques Pereira está desaparecido desde o dia 14 de julho, data em que falou por telefone com a família pela última vez. Hylo foi visto pela última vez na sexta-feira (13), próximo a um hotel nas imediações do aeroporto de Goiânia. Sua caminhonete, uma Toyota Hilux, permanece estacionada no local e tem sobre o volante um bilhete que seria do delegado.

A mensagem diz o seguinte: "Viagem São Paulo. Pertence ao delegado Hylo Marques", seguido de dois números de telefone. O bilhete seria do próprio Hylo e a família confirma a caligrafia. Uma filha do desaparecido, porém, acha estranho o fato de o pai viajar sem avisar e não atender ao celular. "Ele nunca fez isso. Tude bem. Vai para São Paulo. Ele tem uma irmã que mora lá. Porque ele não ligou para ela até agora? Ele não é de sair. Se sai, avisa a gente", questiona a filha, que não se identificou.

A família tenta agora na Justiça autorização para ter acesso aos vídeos das câmeras de segurança do hotel e do aeroporto de Goiânia. A Polícia Civil informou que, sem o registro formal da ocorrência, não tem como abrir uma investigação sobre o sumiço do delegado.

CPI da Assembleia
Hylo Marques prestou depoimento à CPI da Assembleia Legislativa de Goiás que investiga ligação de políticos e autoridades públicas com o contraventor Carlinhos Cachoeira no dia 3 de julho. Ele admitiu conhecer o bicheiro desde 1991, pois são da mesma cidade, Anápolis. Disse que sabia das atividades de Cachoeira, mas afirmou que não tinha ligação com ele e que não tinha apelido de "Bigodinho", conforme é citado em gravações. "Esse foi um apelido dado por eles", afirmou à comissão.

Hylo Marques declarou que também conhece Lenine desde 2009, mas também não tinha ligação com o integrante do grupo de Cachoeira. Segundo o delegado, seu conhecimento com o contador do empresário da contravenção aconteceu porque Lenine transitava pela cidade de Águas Lindas, onde era o delegado titular. Hylo confirmou que esteve na sede da empresa Delta em Goiânia. Segundo ele, o objetivo era encontrar o empresário Carlinhos Cachoeira, para negociar a implantação de um empreendimento imobiliário em lote de sua propriedade na cidade de Águas Lindas.

O delegado explicou que a retirada de máquinas de jogos de azar da delegacia de Águas Lindas, conforme mostra gravação da Polícia Federal (PF), foi realizada por ordem da Justiça. Segundo ele, as máquinas foram levadas para a Ação Social da prefeitura do município. 

No depoimento, Hylo afirmou ser proprietário de uma fazenda de 107 alqueires no município de Pilar de Goiás, mas esta não se encontra registrada em seu nome. As terras teriam sido adquiridas com dinheiro obtido por meio de trabalho realizado em garimpo. Ele diz também ser sócio-proprietário de uma pedreira na cidade de Caldas Novas.

Marques afirma ainda que Cachoeira nunca lhe pediu nada e nunca recebeu dinheiro do empresário da contravenção. Ele nega também que tenha patrimônio avaliado em R$ 5 milhões, conforme consta em antiga declaração de Imposto de Renda da década de 1990, quando foi candidato a prefeito do município de Campos Verdes.

(Com informações da TV Anhanguera)

Assista aqui. http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/delegado-suspeito-de-envolvimento-com-cachoeira-desaparece-em-goiania/2046556/

Fonte:http://brasil247.com/pt/247/brasil/70548/Delegado-envolvido-com-Cachoeira-desaparece.htm

“São Paulo. Qualquer um pode ser apreendido, preso ou morto se estiver no lugar errado”

São Paulo

Direitos Humanos. 

Em entrevista à Carta Maior, Vera da Silva Telles, professora da Universidade de São Paulo e especialista em Sociologia Urbana, analisa o surto de violência nas periferias de São Paulo e a ação policial nestas áreas.

Entre 17 e 28 de junho, segundo dados do Sistema de Informações Criminais, 127 pessoas foram assassinadas na capital paulista. Durante todo o mês de junho, 39 cidades da Grande São Paulo registraram, juntas, 166 mortos.

UFMA. Greve nas universidades completa 60 dias e servidores convocam marcha.

Professores e servidores públicos federais estão acampados na Esplanada e fizeram marcha nesta quarta em Brasília. O Comando Nacional de Greve da categoria reprovou a contraproposta do governo. Das 59 universidades federais, apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não está em greve. Institutos tecnológicos e escolas de aplicação também aderiram ao movimento. 

A reportagem é de Vinicius Mansur.

Brasília - Professores das universidades federais realizaram um ato político nesta terça-feira (17) para marcar o 60º dia de greve da categoria. O ato foi realizado no acampamento montado desde segunda-feira (16) pelo Fórum de Servidores Públicos Federais (SPFs) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Das 59 universidades federais, apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não está em greve. Institutos tecnológicos e escolas de aplicação também aderiram ao movimento.

Em conjunto com as outras 30 entidades que compõe o SPFs, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) realizará nesta quarta-feira (18) uma marcha até o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A marcha pedirá, entre outras coisas, uma política salarial permanente, com valorização do vencimento base, reposição inflacionária e incorporação de gratificações, além da retirada de projetos de lei ou medidas provisórias que restringem ou suprimem direitos sociais.

A pauta específica dos professores se concentra na reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho e valorização salarial. O Comando Nacional de Greve (CNG) da categoria rejeitou a contraproposta feita pelo governo na última sexta-feira (13). “Reafirmamos a proposta que já protocolamos junto ao governo como referencial .para a negociação da reestruturação da carreira e não desestruturar como governo está querendo”, disse o diretor do Andes-SN, Josevaldo Cunha.

O CGN formulou um amplo documento de críticas à contraproposta do governo. Entre elas, eles afirmam que o reajuste salarial de até 45%, aplicado em cima dos salários de 2010 e a ser alcançado em 2015, só chegará para os professores que estão no topo da carreira e que representam entre 10% e 12% da categoria. Os grevistas ainda afirmam que os cálculos do governo omitem a corrosão inflacionária do período, estimada em 35%. “Vários outros segmentos da categoria docente, como adjuntos, assistentes, terão nesse período perda salarial”, disse Cunha.

Também são criticadas as barreiras à progressão dos professores na carreira (limitando, por exemplo, a ascensão ao topo dela – a classe de professor titular - a 20% do quadro docente da instituição) e o fato da carreira ser a única no serviço público federal na qual a remuneração do regime de 40 horas não será o dobro da remuneração do regime de 20 horas.

De acordo com o MPOG, a oferta permitirá aos professores doutores recém ingressos na carreira, em regime de dedicação exclusiva, receber um salário mensal de R$ 8,4 mil. Já os professores que já estão na universidade, no mesmo nível, terão o salário reajustado de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil. Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

Pela tabela apresentada, o governo elimina os níveis mais baixos da carreira. Assim, o menor salário pago em 2010, de R$ 1,6 mil (professor auxiliar, nível 1, sem titulação, em regime de 20 horas), passará para R$ 1, 8 mil (professor assistente, nível 1, sem titulação, 20 horas). A maioria, os adjuntos, que recebiam de R$ 1,8 mil a R$ 7,9 mil, passarão a ganhar entre R$ 2,2 mil e R$ 10,9 mil. Os aposentados ficariam alijados da perspectiva de receber salários mais altos, já que a imensa maioria se aposentou sem atingir a classe de titular.

Os professores em conjunto com os outros servidores públicos federais permanecerão acampados em Brasília até sexta-feira (20).

FONTE:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20583&boletim_id=1287&componente_id=21028

Convite: Nelsinho do Laborarte.


Candidato Nelsinho 13.555
O candidato a vereador nelsinho do laborarte convida a todos os militantes e simpatizantes do partido dos trabalhadores  para o lançamento da sua candidatura a ser realizada no dia 28 de julho no laborarte apartir das 18 horas no centro da cidade, em frente  a reffesa na Avenida Beira Mar  fica ao lado do bar do Rui sem camisa, não falte, a sua presença é muito importante. NELSINHO.13555.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Brasil. Exército faz plano para proteger instalações estratégicas.

Por Marta Nogueira | Do Rio
O Exército Brasileiro estuda lançar um programa de proteção de instalações estratégicas, em terra, com a integração de todos os organismos responsáveis pela segurança do país. O projeto, em fase piloto, batizado de Sistema Proteger, está orçado em R$ 9,94 bilhões, para investimento em 12 anos, e ainda precisa da aprovação da presidente Dilma Rousseff. 
 
O montante prevê a compra de equipamentos, como embarcações, viaturas e armamentos, e o treinamento de 85 mil integrantes das forças militares. O projeto recebeu o nome de Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres (Sistema Proteger).

Além do Sistema Proteger, outros dois são considerados pelo Exército de maior importância e já estão em implantação: o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), com investimentos de R$ 11,992 bilhões, em dez anos, e o Centro de Defesa Cibernética (CD Ciber), cujo investimento não foi divulgado. Os três programas integram um grupo de sete, que tem como objetivo reformar o Exército e aumentar o poder de atuação das forças militares.

O Brasil tem cerca de 13.300 dessas estruturas no país, que, segundo avaliação do Exército, respondem por 92% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. São instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição, total ou parcial, provocará sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade, como geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia, refinarias e terminais.

O general de brigada José Fernandes Iasbech, gerente do sistema Proteger, afirmou que o Brasil é o único dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que não tem esse sistema integrado de proteção. "O que mais nos preocupa é que, caso haja necessidade, nós temos que estar treinados e dispor de meios para chegar a tempo para atuar antes que haja dano para este patrimônio tão valioso do Brasil", disse o general, que aguarda para apresentar resultados do projeto piloto para a presidência.

O governo liberou, este ano, R$ 120 milhões para colocar em prática o piloto, na Brigada de Cascavel, Paraná. O treinamento no local trabalha com prioridade para atender a usina hidrelétrica de Itaipu e as Subestações de Furnas e Ivaiporã. Do valor liberado, R$ 75 milhões foram empenhados em aparelhamento, como a compra de equipamentos individuais e de proteção para 500 integrantes do Exército, 200 viaturas e 800 barracas. As encomendas, feitas no Brasil em março e abril, já começaram a ser entregues.

Segundo o general, no próximo ano o Exército planeja avançar na capacitação e aparelhamento de tropas para a proteção de estruturas estratégicas situadas em São Paulo e Rio de Janeiro. As prioridades deverão ser a usina de Ilha Solteira, Terminal de São Sebastião, subestações de Bauru e de Ibiúna, Terminal de Cabiúnas, Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e Usinas Nucleares de Angra dos Reis.

"A cooperação que o Exército hoje empresta a outros órgãos de governo é episódica. A ideia é que passe a ser permanente", disse o general. "O Brasil cresce vertiginosamente. O patrimônio cresce vertiginosamente. Precisamos adequar nossas tropas e o nosso treinamento para que se for determinado pelo governo federal possamos agir com presteza e eficácia."

Com base no desenvolvimento do Proteger, o major do Exército e especialista em análises e operações de inteligência e contra-inteligência Nixon Frota desenvolveu um trabalho que propõe ao Exército a inclusão do setor elétrico nas questões de segurança e defesa da América do Sul. A ideia é que os países integrantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) tenham uma estratégia de defesa conjunta das suas instalações energéticas.

"Cada vez mais as instalações de energia, como linhas de transmissão, estão interligadas", disse o major, que vai apresentar a pesquisa durante o VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Abed), que será realizado entre os 6 e 9 de agosto, em Brasília. "Certamente, os resultados da integração fortaleceriam a segurança energética sul-americana, possibilitariam a criação de sinergias transparentes e democráticas, permitindo o desenvolvimento político, econômico, social e militar", disse Nixon.
 
Fonte:http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Siria. Dois ministros sírios morrem em atentado em Damasco.

 Atualização - I.

Ministro da Defesa Daoud Rajha - foi um dos mortos no ataque.

O ministro de Defesa da Síria, Daoud Rajha, e o vice-ministro de Defesa da Síria e cunhado do presidente Bashar Assad, general Asef Shauqat,  foram mortos hoje, 18 de julho, em resultado de um atentado cometido por um suicida em Damasco.

Vários ministros do governo sírio e uma série de altos funcionários sofreram ferimentos graves na explosão.

O terrorista conseguiu entrar no edifício local onde se realizava um encontro de dirigentes da defesa e segurança e vários ministros do governo.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_18/Siria-atentado-Morte-Ministro/

............... 


O ministro sírio da Defesa, general Daud Rajha, morreu nesta quarta-feira em um atentado suicida em um edifício da Segurança Nacional em Damasco, anunciou a televisão estatal síria. 

— O general Daud Rajha caiu como mártir no atentado terrorista contra o edifício da Segurança Nacional — explicou a televisão, que havia informado mais cedo que a explosão ocorreu durante uma reunião de ministros e de autoridades da segurança. 

AFP.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2012/07/atentado-em-damasco-mata-ministro-da-defesa-da-siria-3824732.html