quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Canadá - Cannabis tem potencial terapêutico como antibiótico, segundo cientistas.

Planta de maconha (imagem referencial)
© Foto / Pixabay / TinaKru

Uma equipe de cientistas da Universidade McMaster, no Canadá, estabeleceu que o canabigerol (CBG) tem potencial no tratamento de bactérias patogênicas.
Cientistas da Universidade McMaster no Canadá identificaram um composto antibacteriano gerado pela maconha que poderia ajudar a desenvolver novos medicamentos, segundo um estudo publicado na revista American Chemical Society Infectious Diseases.
"Uma equipe interdisciplinar de pesquisadores da [universidade] McMaster descobriu que o composto químico, ou canabinoide, chamado canabigerol (CBG) não é apenas antibacteriano, mas também tem um efeito em ratos contra uma bactéria resistente conhecida como Staphylococcus aureus (MRSA)", disse o centro educacional localizado em Hamilton, Ontário, no Canadá.
Os pesquisadores estudaram 18 canabinoides disponíveis comercialmente, e alguns mostraram maior atividade antibiótica que outros, segundo Eric Brown, professor de bioquímica e ciências biomédicas na Universidade McMaster, que liderou o estudo.
"Nos concentramos em um canabinoide não psicoativo chamado CBG porque tinha a atividade mais promissora", acrescentou.
A equipe descobriu que o CBG mostrou atividade antibacteriana contra a bactéria MRSA que o impedia de formar biofilmes, estruturas de microrganismos que se ligam a si mesmos e a superfícies, e destruía os anteriormente formados, bem como as células resistentes a antibióticos.
"O CBG provou ser ótimo no tratamento de bactérias patogênicas; a descoberta sugere um potencial terapêutico real dos canabinoides como antibióticos", disse Brown.

Link original https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2020022715269286-cannabis-tem-potencial-terapeutico-como-antibiotico-segundo-cientistas/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Cientistas descartam que coronavírus tenha origem em mercado em Wuhan na China.


Resultado de imagem para ebc coronavirus
agencia brasil.ebc.
Novo vírus já se espalhou para cerca de 30 países. 

Pesquisadores na China afirmam que estudos genéticos mostram que o novo coronavírus não teve origem em um mercado de frutos do mar em Wuhan, na província de Hubei, como suspeitava-se inicialmente.

O Jardim Botânico Tropical Xishuangbanna da Academia Chinesa de Ciências publicou em seu site na internet os resultados de estudos conjuntos com pesquisadores de universidades do país.

Eles afirmam ter analisado dados genéticos de 93 amostras do vírus coletadas em 12 países.

Segundo os resultados, o vírus encontrado no mercado em Wuhan espalhou-se rapidamente a partir daquele local, mas teria vindo originalmente de um outro lugar.

Os pesquisadores afirmam que a conclusão que descartou o mercado como epicentro da epidemia é baseada na análise do momento em que os pacientes ficaram doentes.

O grupo acrescenta que houve aparentemente duas ocasiões em que o vírus se alastrou, primeiro em 8 de dezembro e de novo em 6 de janeiro. De acordo com o estudo, transmissões entre humanos podem ter tido início no começo de dezembro ou até mesmo no fim de novembro.

Ainda segundo os pesquisadores, caso um alerta amplo e significativo tivesse sido feito logo após o crescimento no número de casos no início de janeiro, o alastramento das infecções pelo mundo que acabou ocorrendo a partir do fim daquele mês poderia ter sido menor.

Mortes - Autoridades sanitárias chinesas anunciaram neste domingo (23) que mais 97 pessoas morreram após serem infectadas pelo novo coronavírus. Com a atualização, o número total de mortes causadas pela doença na China continental chegou a 2.442. A maioria das vítimas morava na província de Hubei.

Ao mesmo tempo, outras províncias chinesas reduziram o nível de emergência de saúde pública após notarem uma queda no número de novos casos.

No sábado (22), a província de Liaoning, no nordeste chinês, anunciou que baixou o nível de 1, o patamar mais perigoso, para 3 em uma escala onde o número 4 é o menos grave. O governo de Liaoning disse que nenhum caso novo do vírus foi detectado desde segunda-feira (17).

O novo coronavírus já se espalhou para cerca de 30 países e territórios pelo mundo.


Publicado em 23/02/2020 - 10:42 Por NHK (emissora pública de televisão do Japão)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Aplicativo de transporte 99, de propriedade chinesa, faz 1 bilhão de viagens no Brasil.

Uma pessoa usa o aplicativo 99, maior provedor local de mobilidade compartilhada do Brasil em São Paulo, Brasil, em 5 de janeiro de 2017. (Xinhua/Rahel Patrasso)
São Paulo, 2 fev (Xinhua) -- O aplicativo de propriedade chinesa 99 chegou à marca de 1 bilhão de viagens no Brasil.
"Conseguimos atingir essa marca depois que a empresa se transformou no primeiro [case de sucesso] do Brasil (à startup privada está avaliada em mais de US$ 1 bilhão), ao ser adquirida pela companhia chinesa Didi Chuxing, disse a 99 em um comunicado divulgado no domingo por seu escritório em São Paulo.
O Didi, aplicativo chinês de carona paga, comprou a 99 do Brasil em janeiro de 2018, um ano após a injeção de financiamento suficiente na empresa para torná-la mais competitiva.
Hoje em dia, a 99 tem 600 mil motoristas e 18 milhões de passageiros em mais de 1,6 mil cidades, incluindo o seu maior mercado, São Paulo, a maior cidade do Brasil e da América do Sul.