Devido o crecente aumento no número de homicidios entre os jovens da Ilha de Upaon-açu, relembro aqui que a Assembleia Legislativa do Maranhão, conforme noticia publicada em 15 de junho de 2012 e que lincada no final deste texto, promoveu
uma audiência pública sobre a Violência e o Extermínio de Jovens.
O debate foi um requerimento da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Luís em parceria com a Comissão de Direitos Humanos.
O debate foi um requerimento da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Luís em parceria com a Comissão de Direitos Humanos.
A idéia de realização da audiência surgiu em outubro de 2011 fruto do Seminário “Chega de Violência e Extermínio de Jovens”.
A Campanha tratou de uma ação articulada de diversas organizações para levar à sociedade inteira o debate sobre as formas de violência contra a juventude, especialmente a Violência e extermínio de milhares de jovens no Brasil, Maranhão e em especial São Luís.
Compuseram a mesa da Audiência além do
presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Bira do Pindaré (PT);
Assessora da arquidiocese de São Luís, Eunice Nunes; Secretario Geral da PJ,
Ronald Rabelo; DCE da UEMA, Sandro Almeida; Secretario de Juventude do PT, Paulo
Romão.
Segundo o Mapa da Violência 2012, entre 1999 e
2010 a taxa de homicídios contra os jovens no Maranhão cresceu 385%, tendo um
crescimento ainda maior nas cidades do interior do estado (463%).
Mais grave ainda são as constatações da mesma
pesquisa de que o extermínio no Brasil além de idade (jovens) possui cor
(negros), sexo (homens) e classe social (pobres da periferia).
O deputado Bira ressaltou a importância de se
debater políticas públicas para a juventude, ele lembrou que iniciou sua
militância social na Pastoral da Juventude.
Somente políticas de repressão a violência não resolvem os problemas orgânicos, são necessárias políticas de prevenção.
Somente políticas de repressão a violência não resolvem os problemas orgânicos, são necessárias políticas de prevenção.
Encaminhamentos
A PJ entregou ao deputado Bira um caderno com
propostas de políticas públicas e ações para a juventude maranhense.
Outros encaminhamentos que surgiram foram:
a criação de Centros de Arte e Cultura nas periferias;
Criação do fundo de políticas para a juventude;
incluir na formação de policiais o enfoque na relação com a juventude;
investimentos em políticas públicas para dependentes;
Realizar um seminário para discutir o monitoramento da mídia;
Formar um grupo de trabalho para mapear a violência contra os jovens;
Criar uma frente parlamentar de juventude para acompanhar políticas públicas.
a criação de Centros de Arte e Cultura nas periferias;
Criação do fundo de políticas para a juventude;
incluir na formação de policiais o enfoque na relação com a juventude;
investimentos em políticas públicas para dependentes;
Realizar um seminário para discutir o monitoramento da mídia;
Formar um grupo de trabalho para mapear a violência contra os jovens;
Criar uma frente parlamentar de juventude para acompanhar políticas públicas.
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