domingo, 3 de junho de 2012

Estados Unidos: Presidente Obama decide liquidar ou prender pessoas.

Executar não indultar: Obama decide liquidar ou prender pessoas
Foto: EPA



Roman Mamonov.
Nos EUA ocorre o primeiro escândalo da corrida eleitoral. O jornal New York Times esclareceu detalhes da composição e aprovação da lista dos terroristas mais perigosos, que devem ser liquidados. 

Verificou-se que Barack Obama pessoalmente decide quem deve viver e quem deve morrer. Sendo que se verificou que na “lista de fuzilamento” há menores de idade e até mesmo cidadãos dos próprios Estados Unidos.

A publicação do New York Times teve o efeito de uma explosão de bomba. Jornalistas, que contataram com dezenas de atuais e ex-funcionários da Casa Branca deram uma descrição detalhada do processo de formação da “lista de fuzilamento” (kill list), como eles a chamaram. Nela entram os líderes mais odiosos da Al-Qaeda e pessoas que representam uma ameaça para a segurança dos EUA. Os serviços especiais colhem informação sobre terroristas e transmitem-na ao presidente. Obama pessoalmente toma a decisão de liquidar ou prender estas ou aquelas pessoas.

O autor e redator do recurso on-line The Long War Journal, Bill Roggio, não exclui que a publicação tem caráter eleitoreiro: "Estas publicações devem ser examinadas no contexto político. O presidente Obama vai para as eleições e acho que ele gostaria de causar impressão simultaneamente como líder, capaz de dar conta das tarefas contra os terroristas e como presidente atento aos detalhes e métodos de luta. Mas, na minha opinião, causa receio o fato de que a Casa Branca dirige diretamente as operações contra o terrorismo. Resulta que o presidente Obama é a verdade em última instância."

O artigo provocou debates encarniçados na sociedade americana. Muitos ficaram indignados com o fato de que na lista de “fuzilamento” entraram adolescentes de países, onde se encontram células da Al-Qaeda, e cidadãos dos EUA, que passaram para o lado dos terroristas. Já nos meios de informação de massas soaram declarações sobre “pessoas inocentes, que os Estados Unidos matam”, dúvidas sobre a legalidade das operações em território de países independentes.

E os republicanos não deixaram de lembrar que Obama posiciona-se como liberal, há 4 anos já promete fechar a prisão em Guantanamo, mas não o fez. Além disso, ele assume a responsabilidade de assinar sentenças de morte aos terroristas.

Os adversários de Obama (no contexto da discussão sobre seu direito de tomar decisões sobre sérias operações contra os terroristas) lembraram que o presidente não serviu o exército. Os partidários do chefe de estado responderam que com a chegada de Obama ao poder reduziram-se as perdas entre os cidadãos pacíficos, durante operações contra o terrorismo. Por enquanto não está claro se o escândalo refletiu-se sobre a avaliação de Obama. Mas é pouco provável que os republicanos percam a chance de lembrar esta história ao adversário.

FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_02/obama-liquidar-ou-prender/

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