Do dia 30 de junho até a última
sexta-feira (6), a Polícia Civil registrou 5 mortes por arma de fogo em
Caxias (MA). Os crimes tiveram características de execução – as vítimas
foram baleadas à queima-roupa, sem chance de defesa.
É possível que estas mortes sejam resultado da ação de uma milícia que estaria agindo na cidade.
É possível que estas mortes sejam resultado da ação de uma milícia que estaria agindo na cidade.
De acordo com um policial militar que
pediu para ter sua identidade preservada, outros fatores apontam para a
prática de milícia nas execuções. As armas utilizadas – pistolas calibre
.40 (de uso restrito da polícia); bem como o fato de as vítimas serem
bastante conhecidas da polícia e terem algum grau de envolvimento com o
submundo do crime – autores de homicídios, assaltos e tráfico de drogas.
Até agora nenhuma autoridade policial
admitiu publicamente a existência de milícias atuando em Caxias, mas é
fato que este é um tema recorrente em conversas reservadas entre
policiais civis e militares, que não descartam a possibilidade de esses
crimes serem fruto da ação de grupos de extermínio.
Medo - Aparentemente, a
população ainda não se deu conta da possibilidade de milícias estarem
agindo em Caxias – pelo menos não há registro de qualquer manifestação
popular nesse sentido, apesar do inegável sentimento de insegurança
entre os moradores devido à onda de homicídios que varre a cidade. O
medo de morrer paira sobre alguns presos provisórios recolhidos à CCPJ.
Eles temem ser executados, caso sejam postos em liberdade.
Lista - Há cerca de três
semanas, o blog foi informado da suposta existência de uma lista com
nomes de pessoas marcadas para morrer. Na relação constariam – além de
uma dezena de conhecidos assaltantes, traficantes e homicidas - nomes de
figuras públicas, como juízes, promotores e advogados criminalistas –
inclusive o deste redator.
Fonte: http://www.meionorte.com/ricardomarques
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