O encontro da presidente Dilma Rousseff com a Folha, na sexta, no
Palácio do Planalto, começou tenso. "Minha querida, você tem que
desligar o ar-condicionado", dizia ela a uma assessora. Com febre e
faringite, medicada com antibiótico, corticóide e Tylenol, e com "o
estômago lascado", ela estava também rouca.
Em pouco tempo, relaxou. E
passou quase três horas falando sobre manifestações, inflação, PIB e a
possibilidade de Lula ser candidato a presidente.
Leia abaixo os
principais trechos:
Folha - As manifestações deixaram jornalistas, sociólogos e governantes perplexos. E a senhora, ficou espantada?
Dilma Rousseff - No discurso que fiz na comemoração dos dez anos do PT,
em SP [em maio], eu já dizia que ninguém, ninguém, quando conquista
direitos, quer voltar para trás.
Democracia gera desejo de mais
democracia. Inclusão social exige mais inclusão.
Quando a gente, nesses
dez anos [de governo do PT], cria condições para milhões de brasileiros
ascenderem, eles vão exigir mais.
Tivemos uma inclusão quantitativa.
Esta aceleração não se deu na qualidade dos serviços públicos.
Agora
temos de responder também aceleradamente a essas questões. Veja a
entrevista aqui
Link desta matéria: http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/07/lula-nao-vai-voltar-porque-nunca-saiu.html
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