quinta-feira, 30 de junho de 2016

Policia Federal realiza na manhã de hoje diversas operações pelo Brasil.


PF prende 3 em nova fase da Operação Saqueador.

Rio de Janeiro/RJ – A Polícia Federal deflagrou hoje (30/6) nova fase da Operação Saqueador. Nela, estão sendo cumpridos 5 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão preventiva nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.
As investigações da PF, que duraram aproximadamente três anos, resultaram no indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no Inquérito Policial, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
No decorrer das investigações, a PF já havia efetuado o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão nos três estados para a obtenção dos elementos de prova.
As buscas de hoje já foram efetuadas e, até o momento, três pessoas já foram presas.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro (21) 2203-4405 / 2203-4406
cs.srrj@dpf.gov.br
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PF desarticula grupo criminoso especializado em desmatamento e grilagem.

Belém/PA – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (30/6) a Operação Rios Voadores, com o objetivo a desarticular de organização criminosa especializada em desmatamento ilegal e grilagem de terras públicas federais no Estado do Pará.
Após arredamento das terras usurpadas, elas eram usadas pelo grupo para o desenvolvimento de atividade econômica agropecuária.

Também participam da operação o Ministério Público Federal, a Receita Federal do Brasil – RFB e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. Ela foi deflagrada no Distrito de Castelo dos Sonhos-Altamira/PA, Novo Progresso/PA, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Cerca de 95 policiais federais, além de auditores da RFB e analistas do IBAMA, cumprem as 51 medidas judiciais: 24 prisões preventivas, 9 conduções coercitivas e 18 mandados de busca e apreensão, em empresas/casas pertencentes aos investigados.

As investigações começaram após a Operação Kaiapó, realizada pelo IBAMA, em 2014, por meio de atos de fiscalização no interior e no entorno da Terra Indígena Menkragnoti, situada no Município de Altamira/PA.  Foram  apreendidas 26 motosserras e 3 motocicletas, além de desmontados 11 acampamentos. Também foram detidas 40 pessoas e identificado o responsável pelo desmatamento da área embargada (mais de 13 mil hectares).
Consta que o principal investigado desmatou, entre os anos de 2012 e 2014, mais 29 mil hectares, sendo multado pelo IBAMA na cifra de R$ 119 milhões. Segundo informações da Receita Federal do Brasil – RFB, a organização criminosa, por meio de pessoas físicas e jurídicas que a compõe, movimentou mais de R$ 1 bilhão, entre os anos de 2012 e 2015, grande parte de origem ilícita ou incompatível com os rendimentos dos titulares das contas.

De acordo com as investigações, os principais investigados e beneficiados com a prática criminosa eram protegidos por outros membros da organização que serviam como “testas de ferro”. Mediante a falsificação de documentos e outras fraudes, estas pessoas de confiança dos cabeças da organização criminosa assumiam a propriedade da terra grilada por seus “patrões” chegando a admitir a prática de crimes ambientais. Eles preservam o nome dos reais autores da conduta, quando flagrados em fiscalizações do IBAMA realizada durante uma das fases da investigação.
A Estrutura do Crime
A organização criminosa estruturava-se em quatro núcleos: 1) núcleo operacional (executam o desmatamento); 2) núcleo referente aos agentes que compram terras desmatadas ilegalmente; 3) núcleo financeiro (financia o desmatamento); 4) núcleo familiar (dissimulação das vantagens econômicas obtidas). O núcleo operacional subdividia-se em i) grupo dos agenciadores de mão de obra, “Gatos”; ii) grupo dos gerentes das fazendas desmatadas ilegalmente; iii) grupo dos “Testas de ferro”; iv) grupo dos agrimensores (produzem cadastro ambiental fraudulentos).

Os crimes investigados são: organização criminosa; falsificação de documentos; a prática, de forma reiterada e habitual, de desmatamento ilegal, ateamento de fogo e grilagem de terras públicas federais, na Amazônia brasileira (visando a criação/venda de gado e plantação/venda de soja/arroz); ocultação e dissimulação das vantagens econômicas obtidas.
Comunicação Social da Polícia Federal no Pará - 
Contato: (91)3214 8029 - 





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PF deflagra operação para investigar crimes relacionados à Lava Jato (F. Norte-Sul).

Goiânia/GO – A Polícia Federal deflagrou hoje (30/6) a Operação Tabela Periódica, para  investigar cartel, fraude em licitações, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro em obras da ferrovia Norte-Sul.  A ação decorre de acordo de leniência que a Camargo Corrêa fechou com o CADE, com a interveniência e a anuência do MPF/GO.
A operação Tabela Periódica é  um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e nova etapa da Operação “O Recebedor”. Também participam  o Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) e a Superintendência- Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Cerca de 200 policiais federais, um procurador da República e 52 agentes do CADE participam da operação e dão cumprimento a 44 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva, em Goiás e em mais 8 unidades da federação.
Será concedida entrevista coletiva, hoje, às 10h, na sede da Polícia Federal em Goiânia.
 Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás Contato: (62) 3240-9607


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Operação Lázaro combate fraudes de R$ 10 milhões em saques de precatórios


Campo Grande/MS – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (29/6) a Operação Lázaro, para desarticular uma organização criminosa que operava esquema de saques fraudulentos de precatórios da Justiça Federal em diversas localidades da Federação – Maranhão, Piauí e São Paulo. Estima-se que os prejuízos provocados pelo grupo ultrapassem R$ 10 milhões. 

Cerca de 50 policiais federais dão cumprimento a 8 mandados de busca e apreensão, a 5 mandados de prisão temporária e 5 mandados de condução coercitiva, nos municípios de Diadema, Jundiaí, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e São Paulo/SP, São Luís/MA e Teresina/PI. As medidas judiciais foram expedidas pela Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro da Justiça Federal de Campo Grande/MS.

Esta operação é a segunda fase da Operação Triângulo dos Precatórios, desencadeada no final de 2015. Na ação, a PF desmantelou grupo criminoso responsável por saques fraudulentos de precatórios da Justiça Federal em diversos Estados. Para tanto, o grupo selecionava precatórios disponíveis para saques, preferencialmente de pessoas já falecidas, mediante a falsificação de documentos.

Estima-se que a organização criminosa tenha realizado, desde o início das investigações, mais de R$ 10 milhões em saques fraudulentos. Esse valor era movimentado e ocultado através de contas bancárias em nome de pessoas físicas e jurídicas laranjas. O dinheiro era utilizado na aquisição de veículos esportivos importados e de alto luxo. 

Apenas os materiais objeto das buscas e apreensões serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande/MS, enquanto os presos e conduzidos para depoimentos serão ouvidos nas respectivas cidades onde forem localizados. 

Comunicação Social da Polícia Federal em Campo Grande/MS - Contato: (67) 3368-1105 

*O nome da operação é uma alusão ao texto bíblico, no qual refere-se ao retorno de Lázaro à vida.


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