sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Partidos condenam golpismo da oposição.

Por Altamiro Borges

Diante da ofensiva da direita contra o ex-presidente Lula, os partidos que compõem a base de apoio do governo Dilma divulgaram hoje nota de repúdio às ações golpistas. 

A partir da “reporcagem” da Veja do último final de semana, que acusou Lula de ser “o chefe do mensalão”, PSDB, DEM e PPS ficaram agitados e chegaram a cogitar a abertura de um processo contra o ex-presidente. 

Na sequência, eles até recuaram, mas apenas no aguardo do melhor momento para dar o bote. 

Leia a íntegra da nota:   

À sociedade brasileira PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. 

Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. 

O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. 

Quando pressionam a mais alta Corte do país, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula.

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.

Rui Falcão - PT

Eduardo Campos - PSB

Valdir Raupp - PMDB

Renato Rabelo - PCdoB

Carlos Lupi - PDT

Marcos Pereira - PRB.

Brasília, 20 de setembro de 2012


http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/09/partidos-condenam-golpismo-da-oposicao.html#more

Extra, extra, Castelo lança um PUTA TREM...


Deu no Extra!



































Fonte: http://www.itevaldo.com/2012/09/deu-no-extra/

Nas rodas de filósofos de butequins na Praia grande não se fala de outra coisa, qual o significado das letras VLT, porém esta matéria do Jornal Extra matou a charada.... 

O VLT será realmente um PUTA TREM, e seu trajeto atual não deixa dúvidas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Polícia Federal está realizando hoje a Operação Allien em Paço do Lumiar.

PF investiga desvio de recursos da Prefeitura de Paço do Lumiar.

Seis milhões de reais em recursos públicos foram desviados.

Dezenove pessoas foram indiciadas e 80 trabalham nas investigações.

Do G1 MA

Agentes estão cumprindo 20 mandados de busca e apreensão. (Foto: Divulgação PF)
A Polícia Federal está realizando, nesta quinta-feira (20), a Operação Allien, em São LuísPaço do Lumiar, Igarapé Grande e São José de Ribamar, para investigar o desvio de recursos públicos da Prefeitura de Paço do Lumiar.

Segundo o superintendente da Polícia Federal, Cristiano Barbosa, já foram confirmados o desvio de R$ 6 milhões de reais em recursos públicos da prefeitura, mas o valor pode chegar a R$ 16 milhões. 80 pessoas trabalham na operação.

Segundo a polícia, a quadrilha atuava fraudando licitações na prefeitura de Paço do Lumiar, para desviar recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escola (PNATE).

Estão sendo cumpridos 19 mandados de Cumprimento de Medidas Cautelares Diversas da Prisão e 20 mandados de busca e apreensão. Entre os investigados estão a prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio, um vereador e três secretários. A operação é uma ação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União.

Agentes estão cumprindo 20 mandados de busca e apreensão. (Foto: Divulgação PF)
Por determinação do Tribunal Regional Federal, os investigados por fraude vão receber pulseiras eletrônicas e serão monitorados pela polícia enquanto continuarem as investigações. 

Os agentes estão, nesse momento, nos prédios da Prefeitura de Paço do Lumiar, na Secretaria de Educação e na Secretaria de Ação Social, em outros pontos que ainda não foram divulgados.

http://www.dabysantos.com.br/2012/09/20/pf-investiga-desvio-de-recursos-da-prefeitura-de-paco-do-lumiar/

 

Haroldo Saboia PSOL, acusa Edivaldo Holanda do PTC de usar Hacker de Flávio Dino em sua campanha eleitoral.

Haroldo Saboi do PSOL.Adicionar legenda
O candidato à prefeitura de São Luís pelo PSOL, Haroldo Sabóia, disparou contra o coordenador de campanha do candidato a prefeito pelo PTC, Edivaldo Holanda Júnior, o jornalista Márcio Jerry.
 
Durante entrevista à rádio Educadora AM, Sabóia acusou Jerry de corromper blogs, sites de campanha e até postagens no Youtube, Facebook e Twitter que sejam negativas para o petecista.

- Ele é um hacker. Todas as coisas que colocamos nas redes sociais somem meia hora depois. E ele quem faz tudo isso. Ele é o Chiquinho Escórcio do Flávio Dino e Edivaldo Holanda – detonou Sabóia.

Ciente da grave denúncia que estava sendo feita pelo candidato, um dos entrevistadores, o repórter Alvaro Luiz, ainda chegou a questioná-lo se ele tinha a dimensão do fato que estava colocando à tona.

- Soube que até o site da Educadora estava fora do ar porque ele foi informado que daria essa entrevista – reforçou Sabóia. 
 
Fonte:http://www.gazetadailha.com.br/2012/09/19/coordenador-da-campanha-de-holandinha-e-acusado-de-ser-hacker/

Jornalistas mortos no ano já passam de 100.

Domingo, na capital da Somália, um cinegrafista tornou-se a 100ª vítima em 2012; uma morte a cada 62 horas.

GABRIEL MANZANO - O Estado de S.Paulo.

Guerras na Síria e na Somália, conflitos no Paquistão e na Nigéria, crime organizado no México, violência urbana e impunidade por toda parte. 

Essa receita, vivida diariamente por jornalistas em todo o planeta, resultou num recorde: 100 profissionais de mídia mortos neste ano, segundo a ONG suíça Press Emblem Campaign (PEC), de Genebra. 

A 100.ª vítima, o cinegrafista Mohamed Moallin, levou dois tiros em um subúrbio de Mogadíscio, capital somali, no domingo.

A conta dá um jornalista morto a cada 62 horas nos primeiros 260 dias de 2012. O recorde da PEC, que faz esse trabalho desde 2006, era de 122 baixas no ano inteiro de 2009, que representaram uma a cada 72 horas. 

Na lista, que inclui 21 países, quatro respondem por mais da metade desses crimes: Síria, com 20 vítimas, México e Somália com 10 cada, e o Brasil com 7.

Embora exiba a lista completa - dia, lugar e nome da vítima - a PEC não utiliza os mesmos critérios de outras entidades que acompanham o assunto, o que resulta em dados diferentes. 

A conta pode incluir operadores de câmeras, técnicos de som e os chamados "netizens" (junção de internet + citizen), não necessariamente jornalistas profissionais, mas que se encarregam de divulgar, pela rede, informações das áreas de conflito onde vivem.

Há ONGs que exigem mais de duas fontes para confirmar o crime ou que aguardam investigação oficial para ter certeza de que ele foi, de fato, relacionado à busca de notícias. 

Por isso, o International News Safety Institute (Insi), por exemplo, contou até agora 90 jornalistas assassinados no ano.

A ONG Repórteres Sem Fronteira registrou 68. O Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), de Nova York, conta 64 vítimas.

De qualquer modo, os números são altos e o assunto já chegou à agenda do presidente da Assembleia-Geral da ONU, Abdulaziz al-Nasser. Em encontro com várias dessas entidades, há uma semana, ele considerou "inaceitável que jornalistas continuem sendo assassinados, ano a ano, e os criminosos continuem quase sempre livres".

A meta das ONGs é que sejam criadas normas internacionais a serem compulsoriamente adotadas por todos os países - como foi feito, por exemplo, na defesa dos direitos humanos. Entre elas, fortalecer as garantias de repórteres em serviço e tornar mais rápida a Justiça no julgamento dos crimes ligados à busca de informação.

 Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha


 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ministério Público Federal promete, apartir de 2013, fiscalizar prefeituras com ensino ruim.

A fiscalização começará em 2013 e terá como prioridade as regiões Nordeste e Norte, que registraram pior desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação.
 
O Ministério Público Federal vai fiscalizar a gestão de verbas públicas em cidades com pior Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), revela o jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, dia 18. O trabalho começará em 2013 e poderá propor ação civil pública contra os gestores. 

A fiscalização terá como prioridade as regiões Nordeste e Norte, que registraram pior desempenho na avaliação do Ministério da Educação. 

A procuradora Maria Cristina Manella disse que enviará às escolas um questionário sobre diversos aspectos, como o conteúdo pedagógico e alimentação. 

Ela disse à repórter Flávia Foreque que os órgãos que poderiam fiscalizar a qualidade do ensino público, como os conselhos de acompanhamento dos repasses do Fundeb, "existem formalmente, mas na prática a atuação deles é quase zero e não têm poder de penalização". Na visão dela, "o Ministério Público Federal tem muitos instrumentos para isso. O último é a ação judicial". 

A fiscalização terá como modelo uma iniciativa do Ministério Público Federal iniciada há dois anos na cidade baiana de Nilo Peçanha. 

O procurador da República Eduardo El Hage, responsável pelo projeto na Bahia, afirmou que "um município não pode receber milhões e apresentar um resultado pífio". 

Ele lembra que foram identificados problemas estruturais como banheiros sem portas, salas com goteiras e escolas sem cadeiras compatíveis. Segundo ele, a sociedade e a prefeitura se mobilizaram e o Ideb da cidade subiu de 2,1 em 2009 para 4,1 em 2011. 

O procurador disse que não detectou desvio de recurso público, apenas má gestão da verba. O caso não levado ä Justiça, mas ele destaca que é possível entrar com uma ação civil pública para cobrar que o dinheiro seja bem aplicado. 

Fonte: http://www.cgceducacao.com.br/canal.php?c=2&a=17162

Deu no Wall Street Journal: Irmãos em Karl Marx. Abaixo os capitalistas, as nações, os patrões, a família, a propriedade, etc.

7/10/2009, Brian C. Anderson, The Wall Street Journal
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Surpreendentemente, dada a ruína associada a seu nome, Karl Marx está novamente em moda. O revés econômico global fez aumentar as vendas de Das Kapital a picos jamais antes vistos. Michael Moore, com seu mais recente filme, rivaliza com o Comunista Original na denúncia dos males do capitalismo; e, ano passado, a mídia parece ter-se deliciado com os obituários dos proprietários dos meios de produção.
Michael Hardt e Antonio Negri, assim, estão bem posicionados para tirar vantagem do revival de Marx, com a publicação de Commonwealth, no qual reimaginam o marxismo para o século 21.
O Sr. Hardt dá aulas de literatura na Duke University e é pós-modernista radical furioso – quer dizer: é professor universitário nos EUA. O Sr. Negri, teórico da política, tem ficha corrida menos comum. Há 30 anos, o governo italiano convenceu-se de que ele era o líder intelectual do grupo terrorista esquerdista “Brigadas Vermelhas” e arquiteto do sequestro e assassinato, em 1978, do líder do Partido da Democracia Cristã italiana, Aldo Moro. Sem meios para provar o envolvimento do Sr. Negri no assassinato – ele sempre rejeitou as acusações – as autoridades italianas o condenaram por “insurreição armada contra o estado”. Ante os 30 anos de gaiola que o esperavam, o Sr. Negri escafedeu-se para a França, onde permaneceu, filósofo no exílio, até 1997, quando voltou à Itália para cumprir o restante da pena, já então reduzida. É desses gurus da esquerda, cujo campo de trabalho aconteceu bem longe das salas de aula de faculdades.
Commonwealth [1] completa uma trilogia iniciada em 2000 com Império [2] e continuada com Multidão [3] em 2004. O livro é uma poção de bruxas, mistura de diferentes ingredientes do radicalismo contemporâneo. O capitalismo merece morrer, creem os srs. Hardt e Negri, porque violentou e corrompeu “o comum”. O comum não é só “os frutos da terra e o que a natureza dá”, dizem eles; é o universo de coisas necessárias à vida social – “conhecimentos, idiomas, códigos, informação, afetos”. Sob o capitalismo, a natureza é saqueada; a sociedade, brutalizada.
Mesmo assim, as condições para a emancipação do povo florescem dentro do capitalismo, creem os autores (exatamente como Marx acreditava, em meados do século 19). Diferente do operário de fábrica de ontem, o operário do conhecimento, hoje, tem cada vez menos necessidade de patrão. As empresas extraem mais do operário, nos dizem, quando o operário é deixado só para criar, conectar-se e cooperar como bem entenda. Vale também para o “trabalho afetivo” que oferece serviços ao público, “mesmo sob condições de máxima limitação e exploração, como os call centers”.
Os srs. Hardt e Negri propõem que todos se livrem dos patrões, é claro, mas também atacam outro bicho-papão da esquerda radical: a propriedade privada. A posse da propriedade serve de base a estruturas de poder injustas – por que a “riqueza comum” [orig. the “common wealth”] dos mundos humano e natural não poderia ser responsabilidade de todos, recurso de todos? Bem-vindos ao Manifesto Comunista 2.0.
Commonwealth atualiza a defesa que Marx fez do proletariado como agente da revolução. Os autores preferem falar de “a multidão”, que inclui trabalhadores de todos os tipos, naturalmente, mas também reúne as principais forças da política identitária: ativistas negros e hispânicos, feministas radicais, transgressores “homo” [orig. “queer"] e outros supostos agredidos pelo capitalismo global. Nem todos esses se entendem muito bem, os srs. Hardt e Negri admitem; por isso, a esquerda tem de persuadir esse exército-de-reserva, para que valorize a importância do “paralelismo revolucionário”. Movimentos do “Poder Negro” que maltratem homossexuais e mulheres, por exemplo, não têm qualquer futuro promissor. Depois da revolução, contam os autores, as políticas identitárias, bem como a luta de classes, dissolver-se-ão.
Para que a revolução seja bem-sucedida, três formas pressupostas corrompidas do comum têm de ser destruídas. Algumas das frases mais duras de Commonwealth atingem a família: mamãe, papai e as crianças talvez não saibam, mas são parte de uma instituição “patética”, uma “máquina” que “devora e esmaga o comum” com “o egoísmo mais cego”. Os srs. Hardt e Negri clamam: “Abaixo a família!” Os dois outros matadores do espírito do mundo são: a empresa e a nação. Quando a multidão assumir “o controle dos meios de produção e reprodução”, eles prometem, o trio maldito será varrido para a lata marxista de lixo da história.
Os autores alertam os senhores do mundo capitalista de que, se quiserem sobreviver um pouco mais, têm de promover reformas, incluindo a cidadania global; renda para todos; e democracia participativa. Mas os srs. Hardt e Negri não esperam que seus avisos sejam ouvidos. A revolução irromperá – e em breve. Pode ser violenta, o que não parece preocupá-los: “Qual a melhor arma contra os poderes reinantes – luta armada, manifestações pacíficas, êxodo, campanhas pela imprensa, greves de trabalhadores, transgredir as regras de gênero, o silêncio, a ironia ou muitas outras – depende da situação”. Piratas, muçulmanos que tumultuam a periferia de Paris e os Panteras Negras, todos são elogiados em Commonwealth como heróis da ruptura.
Os srs. Hardt e Negri pouco se esforçam para construir argumentos que apoiem suas asserções e predições violentas. Escrevem como quem nada sabe do século 20 e de muitas outras coisas, inclusive de economia e ciência social (ainda citam Lênin e Mao, como se fossem fonte de análise política e econômica aproveitável). Como a abolição da propriedade não levará a estados totalitários violentos, como sempre aconteceu no passado? Os autores garantem que, dessa vez, será diferente, sem explicar por quê. E, se se abole a família, como as crianças crescerão até se converter em adultos produtivos? Temos de crer que o mundo da pós-família será ótimo, porque sim (a palavra “criança” é praticamente omitida no livro). Como os autores livram-se das provas de que a globalização capitalista já arrancou da pobreza milhões de seres humanos? Resposta: não se livram.
Commonwealth é livro sombrio, maléfico. Muito preocupa que tenha sido lançado sob o prestigioso imprimatur da Harvard University Press. Incontáveis milhões de seres humanos foram massacrados por seguidores de Karl Marx no século 20. Deus nos ajude, se o carrasco voltar no século 21.


Notas dos tradutores
[1] Commonwealth, Michael Hardt and Antonio Negri, Harvard University Press, 434 pages, $35 [sem tradução para o português]
[2] Pode ser baixado de Negri, Antonio - Antonio Negri de: FilesTube
[3] Império pode ser baixado de “Cantinho da Educação” (Instituto Veritas) em português. .