domingo, 5 de maio de 2013

Expansão de universidades federais não acompanhou melhoria das condições de trabalho de docentes, diz Andes.

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil.

Brasília - A ampliação das universidades federais com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) não foi acompanhada da melhoria das condições de trabalho dos professores nem da melhoria na infraestrutura das instituições de ensino. 

Essa é a avaliação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), responsável pela publicação Precarização das Condições de Trabalho I - Cargos, Vagas e Reuni: os Efeitos da Expansão Quantitativa da Educação Federal.


O trabalho traz nove reportagens elaboradas a partir de denúncias feitas às sessões sindicais que integram a entidade em todo o país. 

Longas jornadas, más condições de trabalho e falta de número suficiente de professores são apenas alguns dos relatos coletados pela publicação. 

A presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, destaca que as instituições federais já enfrentavam problemas antes do Reuni. “Com o programa, eles [problemas] se aprofundaram. 

Faltam laboratórios, faltam professores, faltam técnicos". Segundo ela, a entidade é favorável à expansão, "mas não sem qualidade".


A publicação utiliza dados divulgados no levantamento Análise sobre a Expansão das Universidades 2003 a 2012, feito pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com entidades que atuam no setor. No período, foram criados 2.428 cursos e 14 universidades. 

O número global de docentes aumentou aproximadamente 44%, passando de 49,8 mil em 2003 para 71,2 mil em 2012. 

O número de matrículas na graduação e pós-graduação nas instituições federais, entretanto, quase dobrou passando de 596,2 mil para mais de 1 milhão.


Enquanto em 2003 a média de matrículas por docente chegava a 12, em 2012, a proporção era 14,5 matrículas por professor. 

Apesar de a diferença não ser muito grande, o Andes destaca que a distribuição de professores e alunos é bastante desigual nos institutos de ensino do país. 

Entre os depoimentos que constam na publicação do Andes-SN está o do professor da Unidade Acadêmica de História da Universidade Federal de Campina Grande, Luciano Mendonça. "Antes era raro uma turma de história com 30 alunos.

Hoje existem disciplinas com 80. Estamos no meio do semestre e até agora não existem professores para várias disciplinas", denunciou.


Outro depoimento é o da professora Elen Carvalho, 42 anos, do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) na cidade de Braves, na Ilha do Marajó, próxima à capital do estado. 

Por falta de docentes, ela acumulou durante quase dois anos a direção da faculdade e atividades em sala de aula, que totalizaram uma carga de 48 horas semanais. "Antes de entrar na universidade, eu era forte, corajosa e hoje tenho medo de quase tudo", diz. 

Ela atribui problemas de saúde ao esforço e diz que desenvolveu ansiedade depressiva, síndrome do pânico, diabetes e hipertensão.


Outra questão abordada na publicação é a qualidade das instalações. Em Capanema, no nordeste do estado do Pará, um dos campi da UFPA funciona em um pavilhão de salas cercado por prédios em construção e mato alto. 

Em Bragança, os alunos têm aulas em escolas públicas, "enquanto equipamentos se amontoam nos corredores do campus universitário, à espera da conclusão de obras do Reuni em atraso", diz a publicação.


Um ensaio fotográfico de conclusão de curso mostra o mato alto que toma conta dos canteiros de obra da Universidade Federal Fluminense e o descumprimento de prazos para conclusão das obras.


Segundo o MEC, do total de 3.885 obras contratadas para o Reuni, 2.417 estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. 

A previsão é que até 2014 o Brasil tenha um total de 63 universidades federais, com 321 campi distribuídos em 272 municípios. 

Para 2013, a pasta prevê a contratação de mais 4,4 mil docentes e 2.147 técnicos administrativos.



Edição: Lílian Beraldo

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Matéria Lincada de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-05/expansao-de-universidades-federais-nao-acompanhou-melhoria-das-condicoes-de-trabalho-de-docentes-diz-

Vídeo da queda de um Avião de acobracia. Acidente aconteceu perto de Madrid.

Avião despenha-se perto de Madrid (vídeo)
© YouTube

Um avião da marca Hispano HA-200 Saeta caiu hoje num subúrbio de Madrid, ao executar um voo de exibição. 

O piloto sofreu queimaduras graves e pouco tempo depois do acidente faleceu.

O avião, da classe de aeronaves históricas, estava fazendo uma manobra de acrobacia aérea num voo de exibição. 

Ao executar uma das acrobacias, o pequeno avião bateu no hangar do aeroporto e explodiu.
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 O incêndio feriu também três policiais que se encontravam no local.

Financiamento público para a mídia independente.

Foto de canillitas, os entregadores de jornal
por Marcelo Pellegrini da Carta Capital
Está em discussão na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados uma proposta para a criação de um fundo de financiamento público e linhas de crédito especiais para as pequenas empresas do setor de mídia no Brasil –blogs inclusive.
Fundo para pequenas empresas de mídia asseguraria a pluralidade de opinião e a diversidade cultural, segundo a deputada Feghali.
Uma audiência pública na Câmara debaterá, na terça-feira 7, a viabilidade da proposta. Participarão do debate Luciene Fernandes Gorgulho, chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Nelson Breve, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Paulo Miranda, presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM). “Nossa intenção é sair com algum plano concreto de financiamento do BNDES”, afirma a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Cultura.
“(A ideia) é viabilizar a chamada mídia livre no Brasil. Notamos que há uma grande dificuldade dos blogs, rádios comunitárias e até mesmo da TV Pública em ter a sustentação financeira necessária para se manter no ar com qualidade, em um nível competitivo, e com possibilidade para se estruturar”, diz a parlamentar. “É impossível se imaginar a pluralidade da informação sem esses veículos e entendemos que é o momento dos bancos públicos financiarem a democracia da comunicação no País”, acrescenta.
A proposta em discussão na Comissão surge em um momento que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) concentra 70% do dinheiro de publicidade do governo federal em apenas 10 veículos de comunicação. 

Só para citar um exemplo, desde o início do governo Dilma Rousseff, 50 milhões de reais – de um total de 161 milhões repassados a emissoras de tevê, rádios, jornais, revistas e sites - foram direcionados apenas à TV Globo. Hoje, 72% da publicidade da internet é também direcionada a grandes grupos.
Isso, na visão da deputada Feghali, prejudica a divulgação das culturas locais brasileiras e a pluralidade da informação e de opiniões. “Hoje, na Comissão de Cultura, eu não vejo como podemos garantir a pluralidade da diversidade cultural brasileira se essa mídia (blogs, rádios comunitárias e tevês públicas) não existir ou não puder funcionar e divulgar aquilo que a cultura brasileira produz”.
Para ela, o financiamento de pequenas empresas de mídia é apenas o primeiro passo e deve ser seguido por outras ações, como um financiamento mais bem distribuído entre os veículos de comunicação. “Vamos montar parcerias com as outras comissões e órgãos que lidam com o tema e puxar esse debate”, disse.
Em sua edição número 742, Carta Capital abordou a falta de vontade política do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em revisar a regulamentação de mídia brasileira e torná-la mais plural e democrática. Sob esse contexto, surgem diversas medidas e demandas sociais para contornar a concentração de mídia no País. 

Entre eles, está o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para a democratização das comunicações no Brasil [leia aqui - Projeto de Lei da Comunicação Social Eletrônica (Clique aqui)].

[Conheca todo o Projeto clicando aqui: http://ujs.org.br/portal/?p=14856)], que começará a colher assinaturas a partir de 1º de maio. O documento precisa de no mínimo 1,3 milhão de assinaturas para ingressar no Congresso Nacional.
“Eu acho que o governo deveria ter uma atitude mais ofensiva em relação à regulação da mídia por tudo o que representa, inclusive no que diz respeito ao avanço democrático no Brasil”, opinia a parlamentar. “Isso é um tema estratégico para a consolidação da democracia e na medida que o governo não faz, já surge um PLIP colhendo assinaturas”.
“Agora, vamos ter que aliar parlamento e sociedade para tomarmos iniciativas sobre o tema”, conclui.

Israel bombardeia áreas civis em Damasco, tem dois caças abatidos e Rússia reage

Enviado por Baby Siqueira Abrão. Brazilian journalist - Middle East correspondent. P. O. Box 1028, Ramallah, West Bank

Israel ataca Damasco
O ataque de Israel à Síria na sexta-feira à noite parece ter sido somente o prólogo de um bombardeio de grandes proporções em Damasco, a capital do país árabe.
 
Pouco antes das duas da madrugada deste domingo, 5 de maio, aviões israelenses invadiram o espaço aéreo sírio e atiraram cerca de 12 mísseis perto do monte Qasioun a menos de 20 quilômetros do centro de Damasco e onde se localiza o centro de pesquisa científico-militar de Jamraya.

O ataque, segundo uma fonte dos serviços de inteligência ocidentais ouvida pela agência de notícias Reuters, teve como alvo 100 mísseis Fateh, supostamente armazenados em Jamraya, que também supostamente seriam enviados ao Hezbollah, grupo militar da resistência libanesa, vindos do Irã. 
 
Outra fonte afirmou à rede russa RT que o bombardeio também visou atingir a 104a e a 105a brigadas da Guarda da República Síria. Assista o  vídeo que segue:
Abdullah Mawazini, jornalista que vive em Damasco, declarou que quatro explosões foram ouvidas na capital, “fazendo todas as casas tremerem”. A poeira se espalhou pela cidade e os moradores acordaram, “correndo para a rua, em pânico”. 
 
 
Testemunhas afirmaram que o ataque, sem precedentes, lembrava “um terremoto”. O cheiro forte e a asfixia sentida pelos habitantes levou alguns especialistas a suspeitar que os mísseis atirados por Israel conteriam material nuclear.

As primeiras notícias informaram que cerca de dois mil civis e 300 militares sírios perderam a vida no bombardeio, e que várias casas foram atingidas. 

A vista privilegiada do monte Qasioun – de onde se vê toda Damasco – levou para a região milhares de pessoas e dezenas de restaurantes, sempre cheios. O local também é carregado de simbolismo religioso: diz-se que Adão, personagem bíblico considerado o primeiro homem, viveu numa caverna situada na encosta do monte; que Abrão e Jesus costumavam rezar ali e que aquele foi o lugar onde Caim matou Abel. Diz-se também que as preces feitas no Qasioun são sempre atendidas.

Caças abatidos e reação russa.
William Parra, jornalista da TeleSur, publicou no Twitter que o Exército sírio derrubou dois caças israelenses e conseguiu capturar os pilotos. As TVs de Israel confirmaram que a força aérea do país perdeu contato com dois aviões.

A reação da Rússia não tardou: segundo a agência de notícias Interfax, um navio russo deixou o Mar Negro com destino ao porto de Tartur, na Síria. Na outra ponta do conflito, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, parte na tarde de domingo para uma visita de cinco dias à China, outra aliada da Síria. Em pauta, além de assuntos econômicos, a discussão dos conflitos na região.
 

Ataque aéreo israelense a Damasco provocou 300 mortos.

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EPA


Cerca de 300 militares foram mortos no ataque aéreo de Israel a um subúrbio de Damasco, centenas de pessoas ficaram feridas, informou o portal da Internet Damas Post, alegando fontes próprias.

Segundo se informa, o ataque foi assestado contra uma área suburbana, na qual estão aquarteladas duas brigadas da Guarda presidencial. 

Além disto, foram atacados depósitos de armas e um centro militar de pesquisas, na localidade de Jamraia. 

Hoje, o vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, qualificou o ataque israelense como “declaração de guerra”

Homem é assassinado, e o corpo encontrado no bairro do São Cristovão.

O corpo de Caio Rodrigo da Silva Assunção foi encontrado neste domingo (5), no bairro do São Cristovão. 

A policia acredita que ele tenha sido atraído levado para o local onde foi encontrado, para ser executado.

Segundo as primeiras investigações, Caio teria se dirigido a área da Força Aérea Brasileira, onde seu corpo foi encontrado com outra pessoa identificada Ivaldo Silva Junior.

Os dois seriam usuários de droga, e teriam sido recepcionados a tiros ao chegarem ao local do crime, provavelmente por traficantes. 

Caio morreu após ser atingido, quanto a Ivaldo, este conseguiu fugir.

Belém. Seminário sobre Conhecimento Aberto será realizado pelo NAEA na UFPA.


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O Seminário sobre Conhecimento Aberto na Universidade será realizado no dia 16 de maio de 2013 no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA), das 8h30 à 18h, e tem o objetivo de reunir acadêmicos, profissionais e a comunidade externa para a discussão sobre licenças livres na produção acadêmica, incluindo a discussão sobre softwares livres e o reaproveitamento do lixo eletrônico na Universidade, sobre Recursos Educacionais Abertos (REA) e sobre o financiamento público de pesquisas e transparência de dados, relacionando com o debate sobre Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.

O evento é uma iniciativa de discentes e docentes do Mestrado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido do NAEA, e conta com a co-realização da Pró-Reitoria de Relações Institucionais da UFPA (Prointer), por meio do Projeto UFPA 2.0, do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA (ILC), da Universidade da Amazônia (UNAMA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), além de apoio do Coletivo Casa Preta, da Colaborativa e da empresa Yesbil.

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Serão convidados para as discussões nos paineis, professores e pesquisadores locais e de outras instituições e grupos que já trabalham com essas temáticas em pesquisas. 

O intuito do evento é iniciar uma discussão crítica sobre o conhecimento produzido dentro e fora da Universidade e a sua divulgação científica, além da questão da apropriação de softwares livres na Universidade, com vistas ao estabelecimento de parcerias para ações posteriores resultante das discussões. 

As inscrições são gratuitas.

Serviço:
Seminário sobre Conhecimento Aberto na Universidade
Data: 16 de maio de 2013
Horário: 8h às 18h
Local: Auditório do NAEA/UFPA (Cidade Universitária José da Silveira Netto, Setor Profissional, Av. Perimetral, n.º 1, bairro do Guamá, Belém/PA)
Inscrições: http://va.mu/cVix
Bog do evento: http://culturadigital.br/conhecimentoaberto
 

Informações:
abertoconhecimento@gmail.com
(91) 3087-7738


Matéria Lincada de: http://produtoracolaborativa.com.br/?p=916