terça-feira, 18 de outubro de 2016

Brasil. Governo prevê para novembro início do Plano Nacional de Segurança contra criminalidade.


O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes anunciou que nesta quarta-feira (19) vai acertar os detalhes finais para a implementação do Plano Nacional de Segurança, que vai combater a criminalidade no país, especialmente homicídios e o tráfico de armas e drogas.

De acordo com Alexandre de Moraes, o programa mapeou a ocorrência dos principais crimes nas 27 capitais brasileiras, para poder montar as ações de combate. 

Os dados reunidos pelos dois núcleos criados pelo governo, formados por secretários de Segurança Estaduais e membros do Ministério Público vão ser analisados em uma reunião nesta quarta-feira (19) e a previsão do ministro é a de que o Plano entre em operação em novembro. "Nós fizemos um mapeamento das 27 capitais, todos os locais de homicídios, o mapa de violência doméstica, a rota e apreensão de armas nacionais e estrangeiras. Todo o mapeamento de inteligência. Nós agora estamos finalizando mais uma versão para uma reunião que eu tenho quarta-feira (19), pré agendada, com os dois núcleos que eu criei no final de maio. Eles vão analisar essas novas propostas, vão dar outras propostas para que nós possamos fechar o Plano Nacional de Segurança Pública em 15 dias, no máximo em três semanas."

Segundo o Ministério da Justiça, somente após esta reunião, a minuta do plano será discutida com todos os estados e o Distrito Federal.  

Link Original:https://br.sputniknews.com/brasil/201610186581847-governo-inicio-plano-nacional-seguranca-contra-criminalidade-trafico-armas-drogas/

Brasilia TRF-1 pode julgar hoje a ação popular que propõe a regularização fundiária da ilha de São Luís.

Matéria copiada da página do jornalista Gilberto Leda.
O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) deve julgar hoje (18) ação popular, de autoria do deputado estadual Max Barros (PRP), que tem como objetivo regularizar a situação fundiária na Ilha de São Luís. O deputado encontra-se em Brasília para acompanhar o julgamento, que está marcado para acontecer na tarde desta terça-feira.
Há mais de 10 anos, o parlamentar vem militando nesta causa e essa Ação proposta por ele, além de garantir o fim do pagamento de laudêmios e foro, visa dar a propriedade definitiva aos moradores de áreas que eram consideradas da União. Assim, conflitos fundiários, sobre propriedade de terras, como está acontecendo no bairro Quebra Pote, serão evitados.
“A população não pode ser penalizada por uma questão que já está foi resolvida por meio da Emenda Constitucional 46 de 2005. Ela é clara quanto à titularidade dos terrenos em ilhas costeiras que sediam municípios. Essas áreas, de acordo com essa emenda, não pertencem mais à União e seus ocupantes não podem pagar nenhum tipo de taxa. E mais, os ocupantes devem se tornar os legítimos proprietários para evitar constrangimentos, como o que está acontecendo atualmente no bairro do Quebra Pote. É uma questão de cidadania e dignidade”, declarou o deputado.
Processo - A Ação Popular em questão já foi deferida pelo juiz federal José Carlos do Vale Madeira, em 2008, quando foi julgada na seção judiciária maranhense do Tribunal Regional Federal da Primeira Região. Na sentença do processo, o magistrado determina que se anule parcialmente um parecer normativo emitido pelo Ministério Público, em 2005 defendia uma interpretação mais restritiva da Emenda Constitucional 46/2005.
Com essa norma do Ministério Público, por exemplo, abriu-se espaço para discussão jurídica sobre o pagamento de taxas à união em áreas como as glebas Itaqui-Bacanga, Tibiri-Pedrinhas e Rio Anil. Em uma de suas linhas, a norma diz que a “sede de município abrange o perímetro urbano da cidade, conforme dispuser a legislação municipal sobre o assunto. Distingue-se, portanto, o urbano do rural, sendo que somente as áreas urbanas não mais integram o patrimônio da União. As áreas rurais, por estarem fora do conceito de sede de município não foram afetadas pela emenda constitucional e, por essa razão, permanecem sob o pálio da União“. Entre outros e com esse argumento, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu e o processo chegou ao TRF-1.
Emenda - A Emenda Constitucional 46/2005 deu nova redação ao Artigo 20, que diz que “São bens da União (…)  IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26″.
A nova redação da Constituição diz, em outras palavras, que os moradores das áreas interiores das ilhas costeiras sede de municípios, como é o caso de São Luís, salvo as exceções legais, estão isentos de pagar foros, taxas de ocupação ou laudêmios, caracterizando-se como direito adquirido.
Questão fundiária -  A pauta da questão fundiária em São Luís tem sido amplamente defendida pelo deputado estadual Max Barros (PRB). Em 2005, logo após a aprovação da EC 46/2005, Max Barros apresentou uma Emenda à Constituição do Maranhão – aprovada por unanimidade, assegurando que essas terras que passaram para os Estados passem automaticamente para as pessoas que já ocupavam elas.
Em 2013, Max Barros presidiu a Frente Parlamentar em Defesa dos Terrenos Interiores da Ilha de São Luís e fez grande mobilização para garantir a aplicação da EC 46/2005, que transferiu a propriedade das Ilhas Costeiras da União para os Estados.
Com a resistência da União em aplicar definitivamente a EC 46/2005, individualmente, os ocupantes das terras que são objeto de discussão têm entrado na Justiça para reivindicar o não pagamento das taxas de foro e laudêmios e têm sido vitoriosos.
Além da Ação Popular que será julgada hoje, o parlamentar apresentou denúncia ao Ministério Público, que representou Ação Civil Pública na seção maranhense do Tribunal Regional Federal e também teve os pleitos deferidos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

UFMA - SEDIA SEMINÁRIO DE PESQUISA EM POLÍTICAS PÚBLICAS 2016.

Tema:O AVANÇO DO CONSERVADORISMO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS E AS RESISTÊNCIAS NA PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Local: Auditório Setorial da Biblioteca do CCH

Data: 19 e 20/10/2016

PROGRAMAÇÃO

19/10

MANHA

8.00 –  8:30 h Mesa de Abertura (Reitor, PPPGI, Diretor do CCSo, Coordenação do PPGPP da UFMA).

8:30 – 12:00 h Mesa Redonda: A resistência ao conservadorismo nas Políticas Públicas em uma perspectiva emancipatória da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.

Palestrantes: Edson Carneiro da Silva (Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora/SP); Profª. Drª. Renata Gonçalves (UNIFESP) e Prof. Dr. Flávio Bezerra de Farias (PPGPP/UFMA)

Debate
Coordenação: Profa. Dra. Joana Aparecida Coutinho


TARDE

14:00 as 17:00 h 
Apresentação de Painel Temático: O Estado e o proletariado na atual fase transnacional do capitalismo.

Grupos de Pesquisa:
1. Grupo de Pesquisa Desenvolvimento Econômico e Agricultura Brasileira – DEAB – Prof Dr. Welbson Madeira;

2. Grupo de Estudo, Pesquisa e Debate em Serviço Social e Movimento Social – GSERMS – Profª. Drª. Josefa Batista Lopes

3. Grupo de Estudos de Política, Lutas Sociais e Ideologias – GEPOLIS – Ms Juliana Teixeira;

4. Grupo de Estudos Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente – Prof. Dr. Horácio Antunes;

Debate
Coordenação: Profa. Dra. Cristiana Costa


20/10
MANHÃ
08:00 AS 12:00
Apresentação de Painel Temático: Diretos humanos na concretização da política democrática: os desafios da emancipação. 

Grupos de Pesquisa:
1. Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Desigualdade e Exclusão Social – GDESS – Profª. Drª. Cândida da Costa; 

2. Núcleo de Estudos de Direitos Humanos – NEDH – Profª. Drª. Cláudia Gonçalves; 

3. Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Relações de Gênero, Étnicos, Raciais, Mulheres e Feminismos – GERAMUS – Profª. Drª. Silvane Magali; 

4. Grupo de Pesquisa Religião e Cultura Popular – GPMINA – Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros;

Debate
Coordenação: Profa. Dra. Maria Mary Ferreira


TARDE

14:00 AS 18:00
Mesa Redonda: O desmonte da Seguridade Social brasileira e seus reflexos no trabalho
Palestrantes: Pof. Dr.Evilásio Salvador (UNB); Profª. Drª. Maria Ozanira da Silva e Silva (PPGPP/GAEPP/UFMA).

Debate
Coordenação: Profa. Dra. Valéria Ferreira Santos de Almada Lima

Encerramento.

São Paulo. Motim em hospital de custódia em Franco da Rocha termina com incêndio e fugas.


Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

Detentos do Hospital de Custódia André Teixeira Lima, no município de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, fizeram hoje (17) um motim na unidade e alguns conseguiram fugir.

Os presos incendiaram pelo menos três pavilhões. Até as 19h45, o Corpo de Bombeiros não tinha recebido autorização para iniciar o combate ao fogo porque os agentes penitenciários estavam fazendo a recontagem dos detentos. 

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não tem informações sobre mortos ou feridos nem sobre o número de presos que conseguiu escapar.

O Hospital de Custódia André Teixeira Lima é destinado ao tratamento psiquiátrico de detentos cumprem pena em regime fechado e semiaberto, homens e mulheres. 

Também há presos provisórios e em medida de segurança. De acordo com a SAP, em contagem feita no último dia 13, havia 523 presos na unidade, que tem capacidade para 594 pessoas.

No dia 29 de setembro, 470 presos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) da cidade de Jardinópolis (SP) quando passavam por uma revista de rotina.

Edição: Luana Lourenço.

Detentos são mortos e decapitados na região norte do Brasil

Confrontos entre facções criminosas em presídios dos estados de Roraima e Rondônia provocaram a morte de pelo menos 18 pessoas nas últimas 24 horas. Segundo a polícia, houve casos de asfixia e decapitação.



No último domingo, em uma penitenciária da zona rural de Boa Vista (RR), dez detentos pertencentes ao grupo Comando Vermelho (CV) foram mortos em uma briga com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Vários corpos foram queimados e, de acordo com as autoridades, duas vítimas foram decapitadas.


A rebelião ocorreu durante o horário de visitas na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde cerca de cem familiares dos presos foram tomados como reféns e, mais tarde, liberados por agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. 

Já na madrugada desta segunda-feira, na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO), outros oito detentos foram mortos e mais de 20 ficaram feridos em mais um enfrentamento entre facções rivais. 

Segundo as autoridades locais, todas as mortes ocorreram por asfixia em decorrência de um incêndio provocado em uma das celas do presídio. De acordo com o site Rondoniaovivo, o incidente em Rondônia também foi provocado por membros do CV e do PCC.


Link:https://br.sputniknews.com/brasil/201610176573916-rebeliao-roraima-rondonia/

Brasil. Guerra entre facções causou rebelião em vários presídios do país, diz secretário.

O movimento entre as facções vem sendo observado nos presídios há cerca de uma semanaArquivo/Wilson Dias/Agência Brasil




Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil.

O secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel de Castro, disse hoje (17) que a rebelião que ocorreu na tarde de ontem (16) na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, foi uma determinação nacional da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, de atacar os integrantes do Comando Vermelho, grupo criminoso do Rio de Janeiro. “Eles declararam guerra entre as facções. Estamos percebendo em nível nacional o rompimento desse acordo entre eles", disse Castro, explicando que existem ramificações dos grupos em vários estados do país.

Segundo ele, também ocorreram rebeliões no Pará e em Rondônia, com a mesma motivação. De acordo com Castro esse movimento entre as facções está sendo observado nos presídios há cerca de uma semana.

Diferente do número divulgado pela Polícia Militar anteriormente, dez presos morreram ontem na penitenciária de Boa Vista. O confronto entre as facções começou durante o horário de visitas, por volta das 16h. Cerca de 50 familiares de presos foram feitos reféns, mas liberadas por volta das 20h, após intervenção da Polícia Militar.

A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo tem capacidade para 700 presos. Mas atualmente abriga 1,4 mil. Segundo o secretário, o governo busca recursos junto ao governo federal para a construção de novas unidades prisionais.

O secretário informou que os presos foram contidos e separados e que a unidade já voltou à rotina normal. Os corpos dos detentos mortos já estão no Instituto Médico Legal para a perícia.

Edição: Maria Claudia.



Brasil. Rebelião em presídio de Roraima deixa 25 mortos.



Da Agência Brasil*

Vinte e cinco presos morreram ontem (17) durante uma rebelião na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, Roraima. 
Cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns, mas liberadas após intervenção da Polícia Militar.

O confronto entre as facções começou durante o horário de visitas quando homens de uma das alas quebraram os cadeados e invadiram outra ala do presídio.

De acordo com a Polícia Militar, entre os mortos, sete foram decapitados e seis foram queimados.

LEIA MAIS: Brasil. Guerra entre facções causou rebelião em vários presídios do país, diz secretário. http://maranauta.blogspot.com.br/2016/10/brasil-guerra-entre-faccoes-causou.html

*Com informações da Radioagência

Edição: Kleber Sampaio