quarta-feira, 2 de novembro de 2011

TV GLOBO NA BERLINDA - MERDTV PEDE DESCULPAS POR EMPURRÃO EM MONALISA

O grupo intitulado MERDTV assumiu que foi o autor do protesto realizado ontem junto ao link da TV Globo, quando a repórter Monalisa Perrone estava ao vivo para o jornal Hoje, fazendo matéria sobre o presidente Lula e sua internação no Hospital Sírio e Libanês.
O grupo apresentou suas desculpas por ter empurrado a jornalistas, e alegou que essa não era a sua intenção, e que o choque contra a profissional da TV só aconteceu por conta da interferência dos seguranças da emissora que tentaram impedir o protesto, empurrando os três integrantes do MERDTV.
A própria explicação do grupo, reforça a minha posição que não pode se utilizar de métodos violentos para protestar contra a TV Globo ou outra emissora qualquer.
Que o MERDTV prossiga realizando seus protestos com irreverência e denunciando a postura da TV Globo, apontando tudo o que de ruim entende que a emissora produz, e que faça sempre isso dentro da legalidade e respeito à integridade física dos jornalistas e repórteres que, podemos não gostar, discordar, criticar, mas nunca agredir ou impedir que falem o que entendem que deva ser falado.
Isso é democracia, isso é respeito ao Estado de Direito.
O link do MERDTV
http://merdtv.wordpress.com/

http://007bondeblog.blogspot.com/

Matéria Copiada de : http://dilma13.blogspot.com/2011/11/tv-globo-na-berlinda-merdtv-pede.html

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Wallerstein e o fim do Sistema Capitalista.

Enquanto os políticos do mundo discutem como temos de gerir e resolver a crise económica do Ocidente, o diagnóstico do sociólogo americano Immanuel Wallerstein está feito: crise sistémica.

Segundo ele, o problema não é curar o Capitalismo, mas acompanhá-lo na viagem para o túmulo e incentivar o surgimento do que o geopolítico belga Philippe Grasset chama de contracultura.


Russia Today entrevistou Wallerstein, segundo o qual a desintegração do sistema é irreversível: estamos a testemunhar o fim, com o declínio começado na década final do século passado e cuja lenta agonia vai durar mais uns vinte ou quarenta anos. O Capitalismo não pode sobreviver como um sistema, por isso vive a etapa final duma crise estrutural de longo prazo. Não é uma crise rápida, mas uma mudança estrutural de grandes proporções.


Wallerstein tem antecipado o fim do modelo neoliberal, mas nunca tinha atravessado o Rubicão com a decisão da sentença de morte do Capitalismo como um sistema.


O que sobra, portanto do axioma segundo o qual o capitalismo, pelo seu carácter multifacetado, é capaz de se adaptar a todas as crises e as circunstâncias?


Wallerstein solicita a substituição do Capitalismo com um mundo mais democrático e igualitário, uma vez que nunca existiu antes na história uma tal sociedade, mas que é possível. A opção contrária seria algo composto por desigualdade, polarização, que não é necessariamente o capitalismo explorador, mas que pode até ser pior do que os mecanismos de controle do Capitalismo, como a activação de psicopolitica.


O historiador britânico Eric Hobsbawm já havia antecipado o retorno gradual do Marxismo como uma opção (era só que faltava...), uma vez que, segundo ele, não há uma maior clareza do que a oferecida pelo Marxismo clássico nas palavras de Marx, o seu fundador, quando afirma que o Capitalismo traz dentro do si o germe da sua própria destruição.


É, mais uma vez, a pobreza da visão bipolar: duma lado o feroz Capitalismo, doutro lado o paradisíaco Comunismo. Uma pobreza incapaz de descrever a nossa realidade: o sistema está a destruir-se, tornou-se o devorador de si mesmo, sem a "vanguarda revolucionária" que Marx acaba de anunciar no Manifesto do Partido Comunista.


Não há nenhuma "luta de classe", não há nenhum "proletariado" que ocupa os meios de produção. Os únicos nas ruas são jovens que aderiram aos movimentos de origem duvidosa como
Occupy Wall Street, por exemplo.

Temos que ter a humildade de aceitar uma derradeira simplicidade: estamos perante algo de novo, que foge dos conceitos da política clássica do XIX século.


Por isso, temos que assumir a ideia do processo de auto-destruição que já testemunhamos; a nossa tarefa, eventualmente, pode ser aquela de pôr em salvo os valores da cultura que precedeu o neo-liberalismo, e que Wallerstein não reivindicar.


Povos e classes dominantes

Wallerstein usa o sistema do garfo para explicar o fim do capitalismo e o nascimento dum novo sistema: as suas raízes encontram-se na impossibilidade de continuar o princípio básico do capitalismo, ou seja, a acumulação de capital que tem funcionado maravilhosamente ao longo de 500 anos.
Segundo o sociólogo, era um sistema que teve um estrondoso sucesso, mas que acabou por destruir a si mesmo porque a sua classe dominante e as elites políticas são incapazes de resolver o problema da insegurança na qual mergulhou.

Interessante esta visão, típica não apenas de Wallerstein, porque aqui há o implícito reconhecimento da nossa real situação: o sociólogo não fala de "povos", mas de "classes dominantes e elites". Admite que as vontades das pessoas "normais" não têm alguns peso nos destinos da sociedade: quem escolhe e gere o sistema no qual vivemos são só alguns, a oligarquia.

Quando você chegar num cruzamento de estradas, isso significa que "em algum momento, uma estrada termina e entramos numa nova situação relativamente estável, termina a crise e estamos num novo sistema", diz o entrevistado.

Wallerstein alerta que a transição, aparentemente paralisada, entre a morte do Capitalismo e o nascimento dum novo sistema envolve riscos consideráveis, uma vez que destaca um sistema que entra em colapso com a ausência de perspectivas de mudança a curto prazo.

Uma situação clara na realidade geopolítica: os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e também África do Sul em perspectiva), apesar do enorme potencial e prestígio, revelaram-se inúteis e impotentes para quebrar a moribunda ordem unipolar dos Estados Unidos, que continua a espalhar o caos financeiro.

Quando o sistema for relativamente estável, o sistema tem a capacidade de auto-regulamentar-se e absorve, por assim dizer, as eventuais arestas. No entanto, quando o sistema está em crise e com quebras estruturais, o livre arbítrio e actos individuais tornam-se tão importante quanto nunca foram ao longo de meio milénio, tornam-se estrategicamente perigosos, porque tudo é imprevisível, excepto no curto prazo, como evidenciado pela incerteza científica.

Tudo isso leva à paralisia, evidente na economia quando os investidores já não têm confiança no mercado para investir o dinheiro.

99%

A economia, agora devorada pelos monstros financeiros, está paralisada porque resultou numa aporia, isso é, um insolúvel paradoxo de bloqueio mental, para não dizer que sucumbiu à demência quando a bancocracia Europeia e Transatlântica forçaram a Grécia a escolher o suicídio para ser resgatada financeiramente.

Os Gregos modernos, candidatos ao tratamento forçado (pior de que a morte súbita), simbolicamente representam 99 por cento da Humanidade que quer exterminar o um por cento da plutocracia global, como já foi dito repetidas vezes pelos indignados de Wall Street.

Mas não é tão grave, afirma Wallerstein: num período de aridez de pensamento, na política (quase defunta) e na filosofia (defunta), provocada pela globalização sem regras que esclerotisou os cérebros, precisamos resgatar os poucos pensadores que eventualmente sobreviveram ao naufrágio do intelecto, aquele naufrágio que já infectou as mentes ocidentais.

Eu tenho dúvidas acerca desta afirmação: melhor salvar os últimos ou tentar encontrar os novos?

O Fim do Capitalismo

Sobre a crise do Capitalismo: de acordo com Wallerstein, esta é a crise final e a batalha que está a ocorrer não afecta o destino do próprio Capitalismo, mas o que irá substituí-lo: "O capitalismo moderno chegou ao final de sua carreira. Afirma o sociólogo:
Ele não pode sobreviver como um sistema. O que estamos a ver é a crise estrutural do sistema. A crise estrutural, que começou na década de 70 do século XX e as suas lamentações prolongadas por anos, dez, vinte ou quarenta anos.
Não é uma crise que possa ser resolvida num ano ou num instante. Esta é a maior crise na História. Estamos na transição para um novo sistema e a verdadeira luta política não é na projectação dum novo curso do Capitalismo, mas no sistema que irá substituí-lo.
Um sistema, segundo Wallerstein, que deverá ser relativamente mais democrático e igualitário:
Nunca estivemos numa tal situação no curso da História mundial, mas é possível. A outra perspectiva é a de manter o sistema de exploração, injusto porque polariza a desigualdade. O novo sistema pode não ser o Capitalismo. O Capitalismo é o que nós vemos cair. Mas existem alternativas piores dentro do próprio Capitalismo.

Dúvidas

Eu acho que o pensamento de Wallerstein tem alguns pontos notáveis e outros bastante fracos.
De facto, estamos perante um pensador "de topo" que assume o fim do actual sistema, o Capitalismo, o que por si é facto importante. A análise técnica não e criticável.

Há alguns passos um bocado "ingénuos", como quando afirma estarmos perante da "maior crise da História", Seria interessante poder ouvir o pensamento dum cidadão que viveu a queda do Império Romano, só para fazer um exemplo.

E positivo é o facto de recusar uma marcha atrás, em direcção dum Marxismo que já deu tudo o que tinha para dar. Não podemos esquecer que o Marxismo nasceu como contraposição ao sistema capitalismo: lógico que, com a queda do segundo, também o primeiro fique ultrapassado.

Todavia há uma contradição: Wallerstein reconhece a existência duma elite que geriu o sistema ao longo de 500 anos. Mas o mesmo sociólogo não cita quais poderiam ser a futuras escolhas desta mesma elite.

Temos de assumir que a classe dominante possa ficar atropelada pela ruína do sistema que geriu? Tão simples como isso? Ou, pelo contrário, não será que as elites, conscientes da condição de irremediável fraqueza do actual sistema, prefiram organizar já o que será amanhã?

E teremos uma passagens directa, embora lenta, dum sistema para outro ou haverá sistemas intercalares?
E o papel dos povos? Bem faz Wallerstein a não considerar em demasia os povos, pois até agora o papel deles foi secundário: mas hoje falamos de 7 biliões de pessoas.
E se é verdade que o número neste caso não reflecte o real poder, podemos excluir a priori um "estremecimento" do tal "99%" farto do "1%"?

Talvez não, talvez não podemos esperar nada disso. E a actual letargia parece o sintoma mais evidente.
Mas já abriu-se uma época dominada por grandes incertezas.

O velho mundo entrou na derradeira fase de decadência.
E no horizonte ainda não se vislumbra nada de novo.  


Ipse dixit.

Fonte: Voltairenet 


Matéria Copiada de : http://informacaoincorrecta.blogspot.com/

Lula agradece o apoio recebido.

Ao lado de sua esposa, Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu em vídeo pelo apoio dado por milhares de pessoas que lhe enviaram mensagens de solidariedade.

A gravação ocorreu na tarde deste terça-feira (1º), pouco antes de Lula deixar o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde fez sua primeira sessão de quimioterapia.

“Eu quero mais uma vez agradecer ao povo brasileiro, pelo carinho, pela solidariedade. O que aconteceu comigo é daquelas coisas que acontecem com todo mundo, mas a gente pensa que acontece com os outros, nunca com a gente.

Eu estou preparado, para enfrentar mais uma batalha, e acho que nós vamos conseguir, e tirar de letra, basta que a gente siga as recomendações médicas. Acho que nós vamos vencer esta batalha, não foi a primeira e não será a última batalha que eu vou enfrentar. E com a solidariedade de vocês, é muito mais tranqüilo, muito mais fácil. Eu acho que a gente precisa continuar acreditando no Brasil, botando fé neste país, será inexorável a caminhada do país para se transformar numa grande economia. Dá muita alegria de ver a qualidade do povo brasileiro e a gente fazer o que tem que ser feito. Acreditar na nossa presidenta, ajudar ela, porque assim que o Brasil vai para frente, não existe espaço para pessimismo, não existe espaço para ficar lamentando que ah! Hoje o dia não foi bom. Se o dia não foi bom, a gente fará ele ficar melhor amanhã! Com muita garra! 

Prestem atenção numa coisa, sem perseverança, sem muita persistência e sem muita garra, a gente não consegue nada! E nem um ser humano pode se deixar vencer, por uma dor ou por qualquer assunto! Nós temos que lutar, afinal de contas foi por isso que ... para lutar, para melhorar a vida de todo mundo. 

Então um abraço, vocês percebem que a minha voz não esta boa ainda, estou doído, para falar meus companheiros e companheiras mais forte, mas não estou podendo.

Mas de qualquer forma, eu e a Mariza, agradecemos o carinho, sabe, mas de coração pelas manifestações de vocês!”

Um beijo e até a primeira assembléia, ou primeiro comício, ou primeiro ato público!”

Luiz Inácio Lula da Silva.


http://youtu.be/iHXvvdTixww


http://www.pt.org.br

Amante ganha na justiça o reconhecimento de união estável.

Por s

Ana Beatriz Dalfonso, 23 anos, estudante de medicina e moradora do bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro ganhou na justiça o direito de ter seus dois anos de relacionamento sexual/afetivo com o casal Jussara Lourdes Marinho e Pedro Henrique Marinho, ambos de 42 anos, reconhecido como união estável.

Ana Beatriz conheceu o casal Marinho em uma casa de swing em março de 2008 e desde então passou a dividir a cama do casal em experiências eróticas cada vez mais freqüentes e ousadas, até chegar ao ponto dela ser convidada para morar na cobertura que o casal possui em Ipanema.

O casal Marinho rompeu relações com Ana Beatriz em outubro de 2010 ao descobrir que a mesma estava se envolvendo com a filha do casal de apenas 17 anos. Ana Beatriz se defende dizendo que com a menor M.R.M. ela de fato possuía uma relação amorosa que extrapolava os limites exclusivamente eróticos que mantinha com o casal.

Oswaldo Nepomuceno Bryto, juiz da 13ª Vara de Família do fórum central do Rio de Janeiro, aponta em sua sentença que ‘o casal Marinho em concordância plena levou a jovem para dividir seus desejos, afetos e cotidianos. 

Custeou despesas médicas, acadêmicas e estéticas desta menina que trocou seu conto de fadas no interior pela aventura erótica de um casal de pervertidos. Nada mais justo que agora possa herdar o patrimônio construído durante os dois anos em que sua sexualidade foi tomada de forma terapêutica por esta família profanada’.

Quando desejar viver aventuras eróticas contrate profissionais, o amadorismo deste mercado está causando prejuízo e constrangimentos às famílias de bem de nosso país. Sacanagem é coisa séria.

Reportagem extraída do informativo ‘Rapidinhas’ escrito, publicado e mantido pelo Conselho Regional dos Profissionais do Sexo de Volta Redonda – RJ em junho de 2011.

http://www.tramadopormulheres.com.br/2011/06/21/19646/ 

leia tambem no blog do luisnassif de hoje.

http://www.luisnassif.com/profiles/blogs/convidada-de-m-nage-trois-ganha-na-justi-a-o-reconhecimento-de

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carta de uma Criança de 11 anos. O Meu Querido Presidente LULA!!!

Ana Giulia Zortea, 11 anos:             

Aninha Zortea: “Como esse moço quer chegar algum dia ao poder?”

por Conceição Lemes

Em 31 de março de 2010, nós postamos no Viomundo a carta aberta do ex-deputado José Carlos Aleluia à Universidade de Coimbra contra a concessão do título de doutor honoris causa ao ex-presidente Lula. Demonstração inequívoca de mesquinhez, dor-de-cotovelo, inveja.  Preconceito de classe explícito.

Recebeu repúdio quase unânime dos leitores do Viomundo. Entre eles, o de Ana Giulia Zortea, que dizia ter 10 anos de idade, desancando Alelulia: “Não foi nada legal o que ele falou do Lula”.

Tudo isso dito por uma menina de 10 anos!? Como teria vindo parar no Viomundo?! Quem sugeriu?! O que estava fazendo por aqui?!  Foram questões que me vieram à cabeça nos segundos em que li e aprovei o comentário de Ana Giulia Zortea.  Eu e muitos leitores ficamos embasbacados. Babando, mesmo!

Acompanhavam o seu login duas informações apenas visíveis para nós: e-mail pessoal e o link de um blog  chamado Meu Pai Morreu no Vôo 477, e Agora?!!?.

Imediatamente acessei. O blog é da própria Ana Giulia. Seu pai, Luigi Zortea, é uma das 228 vítimas do vôo AF 447, da Air France, que, em 31 de maio de 2009, caiu no oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio-Paris. Morava na Itália, era prefeito da cidade de Canal San Bovo.

Vi a carinha dela, li seu perfil, os textos publicados.
Mandei-lhe um e-mail, contando do nosso encantamento. Ainda brinquei: Tem certeza de que você tem 10 anos!? Não é um 1º de abril (a carta do Aleluia foi postada no dia 31 de março)!?

A resposta, toda carinhosa, veio bem-humorada: Pelo menos até maio terei 10 anos (rsrs). Ela faz aniversário no dia 4 de maio.

Contei que gostaria de entrevistá-la, mas que precisaria conversar antes com a mãe, para pedir autorização. Preveni que, por cautela, mostraria a matéria antes de publicar.

Para encurtar a história, a nossa entrevista saiu aqui. Aninha Zortea, a justiceira: “Não foi nada legal o que ele falou do Lula”

O Viomundo ganhou a sua mais nova leitora e eu, a minha mais jovem amiga. Aninha Zortea (é como as amigas e familiares a chamam) tem 11 anos hoje.

Fã de Lula e justiceira implacável, eu já esperava que ela fosse comentar no post Gerson Carneiro: Praga de urubu não pega. Não deu outra.

http://www.viomundo.com.br/politica/aninha-zortea-como-esse-moco-quer-chegar-algum-dia-ao-poder.html

Abaixo a Carta de Aninha ao nosso Querido Presidente Lula.

O Meu Querido Presidente LULA!!!

O Brasil hoje chora, chora uma noticia que caiu como uma bomba na cabeça de todos nós brasileiros.

Fiquei analisando estes dois dias a reação das pessoas, a grande maioria esta chorosa se sentindo perdida como se um parente muito próximo estivesse doente. 
 
Sim um parente muito próximo, porque é assim que a grande maioria dos brasileiros vêem nosso ex e eterno presidente Lula. Ele consegue com seu jeito simples e despretensioso, chegar ao coração de todos . É como se fizesse parte da família de cada um. 
 
Mas também vi que no Brasil existem muitas pessoas "pequenas" pequenas em dignidade, pequenas em respeito ao próximo, pequenas em humanidade. 
 
Estas pessoas não sabem o que é respeitar o próximo e ainda dizem que estão representando um partido politico. Como o comentário de um presidente que representa a juventude de um partido politico pode vir carregado de tanta ignorância  agressividade e desrespeito??? 
 
Penso que se este moço que  diz que representa a juventude de um partido, e fala tantas coisas horríveis sem o menor respeito pelo ser humano Lula, como pode querer chegar algum dia ao poder?? Uma pessoa como esta não sabe o que é respeito humanidade solidariedade. 
 
Mas o presidente Lula é muito mais forte do que esta gentinha que só quer um pouco de visibilidade, nem que para isso façam o papel ridículo de atacar um ser humano que mostrou ao mundo quem verdadeiramente é o Brasil. 
 
Vivemos em uma democracia eu sei, e temos o direito de falar o que pensamos, mas isto não  da o direito de sermos cruéis com ninguém. O Presidente Lula ( pra mim ele será sempre o presidente Lula) está doente sim, mas tenho certeza que ele vai sair desta muito mais forte em todos os sentidos. 
 
O Brasil esta choroso e manhoso com esta noticia, mas não esta desesperado como uns e outros da oposição que aproveitam-se de um momento de profunda tristeza para atacar quem tanto fez pelo país, o mais incrível é que estas pessoas acham que merecem um dia estar governando o nosso Brasil, me desculpem mas quem não sabe respeitar a dor do próximo nunca deveria estar representando nada e nem ninguém,  porque simplesmente não consegue se colocar no lugar do outro. 
 
Mas voltando a quem realmente merece minha atenção e respeito venho dizer ao mundo que o presidente vai sair desta sim porque ele  tem muito a contribuir com o país e o povo que ele tanto ama. 
 
Estamos tristes e assustados, mas sabemos que ele como o grande guerreiro que é, vai mostrar mais uma vez o que é superação. E  sei que em 2018 vou poder votar pra ele para presidente, terei 18 anos e terei a honra e o orgulho de vê-lo mais uma vez como o grande representante do povo brasileiro. 
 
ATÉ LÁ PRESIDENTE LULA!!! 

http://agzorteameupaimorreunovoo447eagora.blogspot.com/

Americanos soltos pelo Irã agradecem pela ajuda brasileira.

Itamaraty intercedeu por jovens que, sob suspeita de espionagem por Teerã, ficaram 781 dias detidos.

Luciana Coelho, de Washington 

Familiares dos americanos Shane Bauer e Josh Fattal, que passaram mais de dois anos presos no Irã sob acusação de espionagem, foram ontem à Embaixada do Brasil em Washington agradecer pela ação do país na negociação com Teerã, em setembro. "Shane, Josh e nós todos estamos muito gratos ao Brasil por sua ajuda", afirmou Cindy Hickey, mãe de Bauer.

Para Alex Fattal, irmão de Josh, o papel do país foi "espetacular". "Sempre que havia uma oportunidade de levantar o caso em um terceiro país, ou de falar ao Irã em uma reunião sobre direitos humanos, eles faziam", afirmou a jornalistas brasileiros.
Alex, que fala português e trabalhou no Brasil, disse à Folha que recorreu ao governo por meio do cineasta João Moreira Salles, seu amigo. 
Autor do documentário "Entreatos", com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Salles o pôs em contato com o assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia. Paralelamente, Alex buscou a embaixada em Washington.

Fattal e Bauer foram libertados em setembro último, após gestões dos governos do Brasil e da Turquia endossadas pelos EUA.
A campanha, que culminou numa fiança de US$ 500 mil por prisioneiro, 781 dias após sua detenção, envolveu os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, do Iraque, Jalal Talabani, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
MATERIA COPIADA DE : http://dilma13.blogspot.com/2011/10/americanos-soltos-pelo-ira-agradecem.html

domingo, 30 de outubro de 2011

Lincoln Secco: A USP deve ter autonomia, sim!

por Lincoln Secco

Não é comum ver livros como armas. Enquanto no dia 27 de outubro de 2011 a imprensa mostrou os alunos da FFLCH da USP como um bando de usuários de drogas em defesa de seus privilégios, nós outros assistimos jovens indignados, mochila nas costas e livros empunhados contra policiais atônitos, armados e sem identificação, num claro gesto de indisciplina perante a lei. Vários alunos gritavam: “Isto aqui é um livro!”.

Curioso que a geração das redes sociais virtuais apresente esta capacidade radical de usar novos e velhos meios para recusar a violação de nossos direitos. No momento em que o conhecimento mais é ameaçado, os livros velhos de papel, encadernados, carimbados pela nossa biblioteca são erguidos contra o arbítrio.

Os policiais que passaram o dia todo da última quinta feira revistando alunos na biblioteca e nos pátios, poderiam ter observado no prédio de História e Geografia vários cartazes gigantes dependurados. Eram palavras de ordem. Algumas vetustas. Outras “impossíveis”. Muitas indignadas. E várias poéticas… É assim uma universidade.

A violação da nossa autonomia tem sido justificada pela necessidade de segurança e a imagem da FFLCH manchada pela ação deliberada dos seus inimigos. A Unidade que mais atende os alunos da USP, dotada de cursos bem avaliados até pelos duvidosos critérios de produtividade atuais, é uma massa desordenada de concreto com salas superlotadas e realmente inseguras. Mas ainda assim é a nossa Faculdade!

É inaceitável que um espaço dedicado à reflexão, ao trabalho, à política, às artes e também à recreação de seus jovens estudantes seja ameaçado pela força policial. Uma Universidade tem o dever de levar sua análise crítica ao limite porque é a única que pode fazê-lo. Seus equívocos devem ser corrigidos por ela mesma. Se ela é incapaz disso, não é mais uma universidade.

A USP não está fora da cidade e do país que a sustenta. Precisa sim de um plano de segurança próprio como outras instituições têm. Afinal, ninguém ousaria dizer que os congressistas de Brasília têm privilégios por não serem abordados e revistados por Policiais. A USP conta com entidades estudantis, sindicatos e núcleos que estudam a intolerância, a violência e a própria polícia.

Ela deve ter autonomia, sim. Quando Florestan Fernandes foi preso em 1964, ele escreveu uma carta ao Coronel que presidia seu inquérito policial militar explicando-lhe que a maior virtude do militar é a disciplina e a do intelectual é o espírito crítico… Que alguns militares ainda não o saibam, é compreensível. Que dirigentes universitários o ignorem, é desesperador.

Lincoln Secco  é professor livre-docente de História Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Leia também:
Professor Caio Toledo: Vitória simbólica sobre a ditadura pós-1964

Materia Copiada de : http://www.viomundo.com.br/politica/lincoln-secco-a-usp-deve-ter-autonomia-sim.html