domingo, 30 de março de 2014

Agentes da PRFs lotados no Maranhão apreendem mais de uma tonelada de maconha no Mato Grosso do Sul.

Foto - Blog do Marcial Lima
Seis policiais rodoviários federais lotados no Maranhão, acompanhados de mais dois do Mato Grosso do Sul, realizaram a apreensão de 1100 quilogramas de maconha durante a “Operação Sentinela”, desencadeada no estado pantaneiro. 

A ação policial aconteceu às 23h de quinta-feira, dia 27, na BR 163, em um dos postos de fiscalização da PRF na capital daquele estado. 

Enquanto realizavam abordagens perceberam que um veículo Tucson de cor preta empreendeu fuga após realizar bruscamente um retorno. 

Os policiais saíram em perseguição com duas viaturas e conseguiram abordar o veículo a um quilômetro depois. O condutor do veículo foi identificado como Amsterdã Araujo da Silva, 21 anos, que apresentou identidade falsa, mas foi reconhecido por ter passagem pela polícia por roubo e receptação (Art. 157 e 180 do Código de Processo Penal). 

Para a droga caber no veículo foram retirados o banco traseiro, o pneu de estepe e alguns acessórios do Hyundai Tucson, que foi transformado em uma espécie de caminhoneta.

Segundo o motorista Amsterdã Silva, a droga é proveniente do município de Amambai-MS, cidade próxima a Ponta Porã e ao Paraguai, e tinha como destino a capital do Mato Grosso do Sul, onde seria distribuída. Estima-se que 80% da maconha produzida no país vizinho tenham como destino o Brasil. 

Os policiais também apreenderam com o condutor uma pistola 9mm Doty, de origem tcheca, municiada; 128mg de haxixe e o veículo Tucson, que havia sido roubado em São Paulo. 

A ocorrência foi conduzida para o DENARC – Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos – em Campo Grande. Os policiais são lotados nas delegacias PRF de Pedrinhas (São Luís), Santa Inês, Caxias, Imperatriz e Balsas. E os dois sul-mato-grossenses em Campo Grande.

A Operação faz parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras, que desenvolve trabalhos de policiamento ostensivo em todo território nacional priorizando o fortalecimento da segurança pública, incrementando o enfrentamento à criminalidade na fronteira do Brasil com os países sul-americanos, com foco no combate ao narcotráfico. 

O evento é também um treinamento do efetivo para os grandes eventos, como a Copa do Mundo, visando a padronização no emprego de técnicas e procedimentos policiais.

Mulheres Violadas - "Se Jesus perdoou Maria Madalena, por que me crucificam?".

"Se Jesus que é Jesus perdoou Maria Madalena, por que estão me crucificando?", questiona estudante de 20 anos filmada tirando a roupa. O vídeo foi compartilhado incontáveis vezes na internet.
Um strip-tease registrado por smartphones e compartilhado incontáveis vezes colocou a estudante de enfermagem Priscila Lopes, 20 anos, no olho do furacão em Cuiabá.

A estudante de enfermagem Priscila Lopes, que fez “streap” em evento (Laura Petraglia / Olhar Direto)
“Se Jesus que é Jesus perdoou Maria Madalena, por que estão me crucificando tanto?”, questiona a jovem que tirou a roupa durante o festival sertanejo Vila Mix, realizado no último final de semana na capital.

Ela contou em entrevista ao portal Olhar Direto que estava embriagada na ocasião e não imaginou que seria filmada e teria tanta exposição porque tirou a roupa em um local restrito.

“O julgamento familiar é o que mais dói. Hoje eu já estou feia de tanto chorar, sabe? As pessoas julgam a gente pela aparência, mas ninguém sabe o que você passa por dentro. As pessoas falam que eu fiz isso para aparecer, mas em momento algum eu quis fama, não imaginei que ia dar isso”, declarou.

O strip-tease aconteceu após a saída dela do camarim do cantor Gustavo Lima, uma das atrações da noite. “Me perguntaram se eu queria ir lá ver ele [Gustavo lima] e eu falei ‘quero’, então me levaram”, lembra. “[Na hora do vídeo] eu estava na frente do ônibus dele. Ele tava indo embora e eu fui dar tchau e alguém falou: ‘tira a roupa’. 

E eu conto até três e já tem gente me filmando, essa é a prova que já estavam me incentivando e eu fui, mas não pensei que ninguém ia filmar, quando eu vi aquele montão de telefone, eu entrei em desespero. E lá não tinha pessoas que foram assistir ao show, só tinha pessoas da produção”, lembra.

Priscila lembra que bebeu wisky a noite toda e desconfia que alguém possa ter colocado algo em sua bebida, mas não acusa ninguém. “Eu me lembro que eu estava tomando wisky com energético e não lembro [se alguém colocou algo no copo]. A gente tem mania de deixar copo nos lugares, mas eu nunca tinha bebido ao ponto de ficar daquele jeito”, argumenta.

Mas nem só más lembranças sobraram do Vila Mix para Priscila. “Conheci o Gustavo Lima mesmo, fui no camarim mesmo. Eu falava, ‘nossa, você é tão magrinho’, porque ele parece bombado, né? E ele só caia na risada”, lembra a fã do sertanejo.

Exemplo e lição -  Priscila resolveu dar entrevista sobre sua exposição para ‘encarar de frente’ o problema. Ela enxerga que pode tirar uma lição do caso e até servir de exemplo para que o erro não se repita com outras pessoas. “Dá pra tirar de lição para nós jovens pararmos de beber tanto, né? De perder o controle, tomar mais cuidado na vida”.
A garota recebeu toda a sorte de mensagens e ligações desde que foi exposta. Mas destaca uma em especial. Uma menina já teve suas fotos nua vazadas na internet entrou em contato para confortar Priscila.

“Achei bem bonito, ela me deu uma mensagem de esperança, que eu posso passar por isso. Ela falou que lançaram a foto dela pelada e ela passou pela mesma crítica que eu to passando, mas que era pra eu ter fé em Deus que Deus ia me ajudar”, disse emocionada.

Nesta terça-feira (25), Priscila se viu em uma situação embaraçosa. Estava na fila do banco e viu uma mulher mostrar o vídeo para a outra, na sua frente. Ao invés de sair de perto, tirou os óculos escuros e falou para a dupla: “pois é, essa moça sou eu”.

“Ela achou bem diferente, falou ‘meu Deus do céu, é a menina famosa’ e me falou que um amigo de São Paulo que tinha mandado o vídeo para ela e perguntou o que aconteceu e eu disse que foi excesso de bebida”. E é assim que a “peladona” do Vila Mix resolveu lidar com o momento pelo qual tem passado. “Até fotos já pediram parar comigo”, completa.

Lucas Bólico, Olhar Direto.

sábado, 29 de março de 2014

Brasilia - PEC limita a 10 anos mandato de ministros do STF, do TCU e de TCEs.


Arquivo/Beto Oliveira
Zé Geraldo
Zé Geraldo: PEC também estabelece novos critérios para a escolha dos ministros do STF.
Os mandatos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais de contas estaduais (TCEs) poderão ser limitados a dez anos. 
Pela Proposta de Emenda à Constituição 378/14, do deputado Zé Geraldo (PT-PA), também será vedada a recondução e o exercício de novo mandato a detentores do cargo. 
Atualmente, os ministros têm cargos vitalícios, com aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade.
De acordo com Zé Geraldo, vários países já adotam mandatos limitados para as cortes superiores. Ele cita a Alemanha, onde o mandato é de 12 anos, e Portugal, que tem mandatos de 9 anos, ambos sem recondução. “Alguns de nossos vizinhos latino-americanos também seguem esse entendimento, como o Chile e a Colômbia, com mandato de 8 anos, vedada a recondução”, acrescenta.
Escolha dos nomes
A PEC também estabelece novos critérios para a escolha dos ministros do STF. Esses ministros serão escolhidos:

- pelo presidente da República – cinco ministros; a escolha deve ser aprovada por 3/5 dos senadores;

- Câmara dos Deputados – dois ministros;

- Senado Federal – dois ministros; e

- Supremo Tribunal Federal – dois ministros.

No caso dos nomes escolhidos pela Câmara, pelo Senado e pelo próprio STF, terão de ser aprovados por, pelo menos, 3/5 dos integrantes de casa uma dessas Casas. A votação será secreta.
Hoje, pela Constituição, os ministros são nomeados pelo presidente da República, após aprovação do nome por maioria absoluta no Senado.
Segundo Zé Geraldo, a nova sistemática “possibilita que a Câmara, instituição representativa da vontade popular, possa conferir legitimidade ao processo de escolha dos guardiões do controle de constitucionalidade”.
Ainda conforme o PEC, após deixar o cargo, os ministros ficarão proibidos de exercer mandato eletivo ou de cargos em comissão em qualquer dos poderes ou entes da Federação. A vedação vale por quatro anos.
Listas tríplices
O texto também determina que a eleição de ministros do Supremo será feita a partir de listas tríplices, apresentadas pelos seguintes órgãos:
- Superior Tribunal de Justiça (STJ);
- Tribunal Superior do Trabalho (TST); 
- Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 
- Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); 
- Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); 
- órgãos colegiados das faculdades de Direito que mantenham programa de doutorado em funcionamento há pelo menos cinco anos.

Para o preenchimento das vagas que surgirem após a mudança da Constituição, o texto prevê a seguinte sistemática de escolha:

- primeira, quinta, nona, décima e décima primeira, pelo presidente da República; 
- segunda e sexta, pela Câmara dos Deputados;
- terceira e sétima, pelo Senado Federal; 
- quarta e oitava, pelo Supremo Tribunal Federal.

A proposta ainda traz explícito que as novas regras não se aplicam aos ministros que tomarem posse antes da publicação da emenda.
Tramitação
A proposta tramita em conjunto com a PEC 262/08, que será analisada primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso aprovada, terá de ser examinada também por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Posteriormente, o texto será votado pelo Plenário em dois turnos.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Maria Neves
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Amapá - Onze trabalhadores desaparecem em rompimento de barragem hidrelétrica no Rio Jari. .


Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo.

A Secretaria de Comunicação do governo do Amapá informou hoje (29) que 11 pessoas estão desaparecidas por causa de um rompimento na barragem da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no município de Laranjal do Jarí (AP).O acidente ocorreu por volta das 3h da manhã deste sábado, causado, segundo as primeiras informações, pelo rompimento de uma braçadeira da parte de uma barragem de desvio do rio. O barranco cedeu sobre um guindaste e não atingiu moradias, pois se trata de uma barragem secundária, distante das vilas.O Corpo de Bombeiros da 7ª Companhia, com base em Laranjal do Jarí, fez o atendimento e equipes de mergulhadores de Macapá foram enviadas para ajudar nas buscas dos trabalhadores desaparecidos.Segundo nota do governo do estado, todas as providências relativas à segurança já foram tomadas e somente após realizada a perícia pela Polícia Técnico-Científica do Amapá e pelo Corpo de Bombeiros será possível afirmar as causas do acidente.O governador Camilo Capiberibe, acompanhado do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Miguel do Rosário, e do secretário da Indústria e Mineração, José Reinaldo, se deslocou para o município para acompanhar o caso e tomar todas as medidas necessárias.Segundo a EDP, concessionária que constrói a usina, a hidrelétrica de Santo Antônio do Jari começou a ser construída em 2011 com previsão de entrar em operação em 2015. Contará com quatro turbinas e capacidade instalada de 373,4 megawatts. A área total do reservatório é de 31,7 quilômetros quadrados com capacidade para 133,39 milhões de metros cúbicos.Link desta matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-03/onze-pessoas-estao-desaparecidas-por-causa-de-rompimento-de-barragem-no-ap

Rússia fornecerá modernas baterias de sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumf à China.



A China será o primeiro país autorizado a importar da Rússia o moderno sistema de mísseis antiaéreos (SAM, por sua sigla em inglês) S-400 Triumf, considerado o melhor SAM do mundo, informou hoje o jornal econômico russo Kommersant.

O presidente Putin, segundo uma fonte próxima ao Kremlin, deu luz verde para a venda no começo de 2014 e ambas as partes já negociam a quantidade de baterias e o valor do contrato.

A fonte disse que a transação não tem nada a ver com as rusgas recentes entre a Rússia e os EUA sobre a Crimeia.

Se tudo ocorrer bem, a China poderá receber as primeiras baterias em 2016, disse em janeiro passado o diretor da empresa estatal Rosoboronexport, Anatoly Isaikin.

Atualmente, russos e chineses discutem o fornecimento de duas ou quatro baterias do  S-400 Triumf.

A China, que no passado comprou 15 baterias da Rússia do SAM S-300PMU-2 Favorite e 4 sistemas de controle SU83M6E2,  pretende receber uma informação exaustiva da nova armas que,  em principio, será usado para controlar o espaço aéreo da parte continental como Taiwan e ilhas Senkaku (Diaouyu) que também é pretendia pelo Japão.

Brasil - Ditadura militar foi responsável por matar 2 mil indígenas na Amazônia.


Por Rosiane Carvalho.

Da A Crítica.

Genocídio de dois mil indígenas waimiri atrori, impactos irreparáveis à população tenharim e a quase dizimação dos povos jiahui. 
Essas são algumas das “heranças” que o Amazonas recebeu do Golpe Militar, que no próximo dia 1º de abril completa 50 anos. 
Ao contrário dos registros da história oficial, a Ditadura Militar impôs ao Amazonas mortes e violação dos direitos humanos, que marcam a rotina e a memória dos povos indígenas waimiri atroari, tenharim e jiahui.
O levantamento sobre as inconsequentes ações dos governos militares no Estado faz parte de uma investigação feita em duas ações civis públicas do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM). A investigação aponta que os militares, a pretexto de “ocupar uma terra sem homens” (Amazônia), foram responsáveis pela morte de milhares de indígenas durante a construção das BR-174 (Manaus-AM/Boa Vista-RR) e BR–230, a Rodovia Transamazônica.
Os primeiros resultados das investigações, que pode ser uma porta para que a história do Amazonas seja reescrita, serão debatidos na sexta-feira em um seminário no auditório Rio Solimões, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizado pelo MPF, pelo Comitê da Verdade no Amazonas e por lideranças indígenas. “Diante do aniversário do Golpe, vamos discutir a Amazônia de antes e de hoje. O que os diversos povos sofreram e vivem ainda hoje no regime democrático”, declarou o procurador da República Julio de Araujo Junior.
Waimiri e Tenharim - As ações foram abertas após denúncias de indigenistas que atuam na região desde o período militar. A primeira, sobre os waimir atroari, ainda não foi concluída porque, segundo o procurador Julio Araujo, precisa de profundas investigações.
Há notícias de que os militares atuaram num ataque direto e violento à aldeia dos waimiri. Os registros indicam, segundo o procurador, que antes da construção da BR-174 havia cerca de três mil indígenas (década de 70). Na década de 80, os registros apontavam para 300 indígenas na aldeia.
A segunda ação já foi apresentada à Justiça, que, por conta dos conflitos recentes, concedeu liminar para reparações imediatas sobre danos permanentes sofridos pela população tenharim e jiahui durante a construção da Transamazônica. Os jiahui eram apenas 17 indígenas em 2004, quando suas terras foram demarcadas.
A obra da Transamazônica, segundo o MPF, cooptou os tenharim para trabalhos forçados, os obrigou a mudar de território e infectou parte da população com doenças (como sarampo e catapora) trazidas pelo contato com os operários da Paranapanema, responsável pela obra.

Método do Brasil colonial A construção da Transamazônica começou em outubro de 1970. Há registro do descerramento da placa do início da obra em Altamira, no Pará, pelo então presidente Emilio Garrastazu Médici com o seguinte teor: “Nestas margens do Xingu, em plena selva Amazônica, o senhor Presidente da República dá início à construção da Transamazônica, numa arrancada histórica para a conquista deste gigantesco mundo verde”.
Para o MPF, já no seu primeiro passo a obra liderada pelos militares dá sinais do descompromisso com os povos que já habitavam a região. “O teor do discurso demonstra a perspectiva de ‘conquista’ e ocupação de um território ‘verde’, em nome de uma arrancada histórica para o ‘progresso’”, diz trecho da ação.
O procurador da República Julio Araujo afirmou que as populações tradicionais são desprezadas desde a época do Brasil colonial. “Foram várias formas de violação, até mesmo as táticas de pacificação, provocaram essa desestruturação. A Ditadura não adotou métodos diferentes.
Em nome do desenvolvimento, se aprofundou a violação. Dentro dessa concepção, não considerou a diferença e os indígenas acabaram sendo um empecilho ao progresso e à conquista da região”, declarou o procurador Julio Araujo.
Transamazônica violou indígenas - Os danos provocados pela construção da Transamazônica aos tenharim e jiahui são alvo de um pedido de indenização de R$ 20 milhões por parte do MPF por danos coletivos sofridos pelas etnias.
A construção da estrada em Humaitá foi feita pela empresa Paranapanema, que depois também passou a explorar minérios no Amazonas atingindo outras terras indígenas.
Na abertura da estrada, os tenharim foram obrigados a deixar a margem direita do rio Marmelos, num local chamado São José. Pela investigação do MPF, os tenharim ficaram às margens da rodovia porque a estrada foi construída por cima de locais sagrados para a cultura deles.
A invasão do território também trouxe consequência na estrutura da vida por causa dos prejuízos ao solo e atividades agrícolas. Até na caça, pela destruição da fauna, os tenharim tiveram que mudar seus costumes, segundo a pesquisa antropológica exposta na ação do MPF.
Muitos indígenas morreram por causa de epidemias de sarampo, catapora – doenças trazidas por operários da Paranapanema. A crença dos indígenas é que maldições acompanham aqueles que abandonam seus antepassados.
A Transamazonica causou, ainda, a destruição de cemitérios indígenas. “O progresso e o desenvolvimento idealizados com a rodovia não pressupuseram uma convivência em harmonia e respeito aos povos indígenas. Isso conduziu a desestruturação étnica de povos como os tenharim e jiahui, a homogeneizacão de culturas, a divisão de territórios e a provocação de tensões na região de Humaitá, Manicoré e Apui”, afirma trecho da ação.
Em outro trecho, o MPF indica: “A perspectiva homogeneizante colocou-se em primeiro plano, não se oferecendo qualquer alternativa àqueles que ousassem enfrentá-la (…) O resultado dessa perspectiva é a ocorrência de danos aos povos indígenas, os quais se prolongam no tempo em razão da omissão de adoção de medidas reparatórias”.

Governo Dilma trabalha para o senador João Alberto (PMDB-MA) ser o presidente da CPI da Petrobras.