domingo, 8 de fevereiro de 2015

Bahia - Segundo testemunha, na morte dos doze rapazes negros não houve confronto, mas uma chacina, as vítimas estariam rendidas e desarmadas quando foram executadas pela PM.

Foto - Bahia 13 "Jovens Negros" morrem em suposto confronto com a PM.
“Foram muitos, muitos tiros de uma só vez nos rapazes”, diz morador do local onde jovens foram baleados por policiais militares; governador da Bahia afirmou que, por ora, nenhuma medida será tomada, pois não há “indícios que teve atuação fora da lei”.

Por Redação.

Um morador do bairro Cabula, em Salvador (BA), onde doze jovens foram mortos por policiais militares na madrugada da última sexta-feira (6), afirmou que as vítimas estavam desarmadas e rendidas no momento da execução. O homem, que não quis se identificar, falou ao jornal Correio, da capital baiana.

“Foram muitos, muitos tiros de uma só vez nos rapazes que estavam desarmados”, afirmou. De acordo com ele, os disparos foram feitos em um campo de barro, rodeado por uma mata fechada. Um grupo de rapazes teria descido da viatura já sob a mira das armas dos PMs, e foi colocado de frente para o matagal e de costas para os policiais. “Todos estavam com as mãos para cima, outros com a mão na cabeça. Foi quando um PM obrigou um dos rapazes a sair com eles. Antes, o garoto foi quebrado na porrada”, completou o homem.

“De repente, ouvi rajadas. Me abaixei. Quando ouvi que não tinha mais nada, todos os rapazes estavam no chão”, contou a testemunha. Outros residentes da área confirmam as informações. “Os meninos estavam todos reunidos no campo, quando foram cercados pelas viaturas. Espancaram todos”, relatou uma mulher. “A polícia não tem o direito de fazer o que fez. A polícia é paga para proteger e não matar aleatoriamente”, declarou outra.

Entenda o caso - Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, a ação ocorreu por volta das 4h de sexta-feira, na Estrada das Barreiras. Policiais da Rondesp (Rondas Especiais) teriam recebido a denúncia, vinda do Serviço de Inteligência da polícia, de que um grupo planejava assaltar uma agência bancária na região. Nove agentes, divididos em três viaturas, foram incumbidos de atender à ocorrência. Quando chegaram ao local, teriam encontrado seis homens e uma Saveiro branca próximos à unidade da Caixa Econômica Federal.

A versão da PM é a de que o grupo, ao perceber a chegada das viaturas, disparou em direção a elas. Em resposta, os policiais teriam iniciado o tiroteio. Os homens fugiram e adentraram um matagal, onde se encontravam outros integrantes da quadrilha, em um total de trinta pessoas.

A ação deixou, ao todo, 16 pessoas baleadas. Entre elas, dez chegaram sem vida ao hospital, uma morreu ainda no local do crime e a última faleceu ao entrar no centro cirúrgico. Até o momento, a polícia identificou apenas sete mortos: Adriano Souza Guimarães, de 21 anos; Caíque Basto dos Santos, de 16; Everson Pereira dos Santos, de 26; Bruno Pires do Nascimento, de 19; Ricardo Vilas Boas Sila, de 27; Natanael de Jesus Costa, de 17; e João Luiz Pereira Rodrigues, de 21. Famílias ouvidas pelo jornal Correio no hospital confirmaram também a morte de Vitor Amorim de Araújo e Tiago Gomes das Virgens, ambos de 19 anos. Dos quatro sobreviventes, três permanecem internados e um já recebeu alta e foi detido. Entre os PMs, um sargento foi atingido de raspão na cabeça, mas passa bem.

No Cabula, o clima é de medo. Familiares das vítimas afirmam já sofrer ameaças por parte dos policiais. Há rumores de que alguns deles, à paisana, estiveram presentes no enterro dos rapazes, realizado no último sábado (7).

Resposta do governador: nada será feito por enquanto - Na manhã da sexta-feira, o governador recém-empossado da Bahia, Rui Costa (PT), disse que, a princípio, nenhum dos policiais envolvidos na ação será afastado, já que não há “indícios que teve atuação fora da lei nesse caso”.

Costa comparou a atuação da PM à de um jogador de futebol. “É como um artilheiro em frente ao gol que tenta decidir, em alguns segundos, como é que ele vai botar a bola dentro do gol, para fazer o gol. Depois que a jogada termina, se foi um golaço, todos os torcedores da arquibancada irão bater palmas e a cena vai ser repetida várias vezes na televisão. Se o gol for perdido, o artilheiro vai ser condenado, porque se tivesse chutado daquele jeito ou jogado daquele outro, a bola teria entrado”, declarou. “Nós defendemos, assim como um bom artilheiro, acertar mais do que errar. E vocês terão sempre um governador disposto a não medir esforços, a defender desde o praça ao oficial, a todos que agirem com a energia necessária, mas dentro da lei.”

Em entrevista ao portal da Ponte Jornalismo, Átila Roque, diretor da Anistia Internacional do Brasil, rebateu o governador. “Quando uma operação policial que termina com doze mortos é vista como normal, isso demonstra a falência do sistema de segurança pública”, argumentou. A ONG pediu ao governo da Bahia uma “investigação minuciosa, independente e célere” do caso.

Ainda de acordo com a reportagem da Ponte, o “Reaja ou será mort@”, articulação de movimentos e comunidades de negros e negras da Bahia, também encaminhou à SSP do estado um pedido de reunião com a participação da Anistia Internacional e de Justiça Global até a próxima terça-feira (10).

(Foto de capa: Reprodução/Youtube)

LEIA MAIS MATÉRIAS SOBRE ESTE TEMA: 

1 - Bahia - 13 (Treze) suspeitos morrem em confronto com a Polícia Militar.  http://maranauta.blogspot.com.br/2015/02/bahia-treze-suspeitos-morrem-em.html


Texto - A Ilusão Bélica (A Desmilitarização das Polícias no Brasil).

A ilusão bélica

Os assassinatos de suspeitos de cometerem delitos provocam ciclos de vingança que acabam vitimando também muitos policiais Para amplos setores da sociedade brasileira, a insegurança pública que o país enfrenta é percebida como uma guerra entre os cidadãos de bem e os delinquentes, ou entre o Estado e grupos criminosos. Essa visão bélica alimenta a ilusão de que o problema poderia ser resolvido se o Estado atuasse com mais violência ou maior poder de fogo, e tende a justificar atuações ilegais por parte dos agentes da lei.

Nas visões mais extremas, cada vez mais em evidência com o auge recente da extrema-direita, a crise da segurança se explicaria pelos limites que a lei e os direitos humanos impõem à atuação das forças de segurança. Nessa linha fantasiosa de pensamento, se os policiais pudessem agir sem restrições, conseguiriam liberar o país do crime. Por isso, a culpa pelo fracasso do Estado cairia justamente nos movimentos de direitos humanos, considerados como traidores numa guerra contra o crime que não admite neutralidade.

Décadas de experiência com políticas de “guerra às drogas e à criminalidade" no Brasil, que incluíram episódios frequentes de execuções sumárias, deveriam ter convencido todos de que essas estratégias, longe de gerar segurança, geram o efeito contrário, para além do fato de serem legal e moralmente inaceitáveis. Os assassinatos de suspeitos de cometerem delitos provocam ciclos de vingança que acabam vitimando também muitos policiais. De fato, se matar criminosos resolvesse, o Rio de Janeiro seria o lugar mais calmo do mundo.

Outra mistificação frequente é a afirmação de que “os direitos humanos não se manifestam quando morre um policial, só quando morre um bandido". Tal percepção está baseada na ignorância quanto ao que são verdadeiramente os direitos humanos e pretende colocar os militantes de direitos humanos como inimigos dos agentes da lei.

Na verdade, a falsa oposição entre polícia e direitos humanos não se sustenta, não só porque o objetivo da polícia é preservar os direitos dos cidadãos, mas porque os policiais também têm seus direitos frequentemente violados pelo Estado, que exige deles horários desumanos de trabalho sem a justa compensação e aplica regulamentos disciplinares autoritários e inconstitucionais. Na verdade, os policiais são também vítimas dessas políticas de “guerra contra o crime", matando, morrendo e sentando-se ocasionalmente no banco dos réus por abusos contra os direitos humanos, enquanto os deputados que proclamam que “bandido bom é bandido morto" continuam desfrutando seus privilégios.

Nesse cenário, foi lamentável a declaração do governador do Rio de Janeiro no enterro de um policial, acusando os movimentos de direitos humanos, como se eles fossem responsáveis pela trágica onda de mortes de policiais. Em vez de reforçar esse senso comum errado e reacionário, o governador deveria se concentrar em tomar medidas que protegessem os policiais e garantissem que os responsáveis pelas suas mortes fossem identificados e colocados à disposição da Justiça, além de melhorar a atenção às famílias dos policiais falecidos, hoje claramente insuficiente.

A desmilitarização de que o Brasil precisa na área de segurança vai muito além da retirada do caráter militar das polícias militares e deve incluir também as polícias civis, as políticas de segurança em geral e o imaginário de muitos governantes e de parte da sociedade.

Marcelo Freixo é deputado estadual (PSOL) e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ignacio Cano é professor da Uerj. 

Fonte desta Matéria: Divulgado no facebook.com. e publicada no http://oglobo.globo.com/opiniao/a-ilusao-belica-15266956.

Maranhão: Detidos homens armados que ameaçavam comunidade quilombola.

Foto - Anistia Internacional.
Após a detenção de cinco homens armados que ameaçavam a comunidade quilombola São José de Bruno, os moradores disseram à Anistia Internacional que se sentem seguros novamente. 
A comunidade está localizada no município de Matinha, no estado do Maranhão.
Em julho de 2014, um fazendeiro local invadiu parte do território da comunidade de São José de Bruno, onde desflorestou, cercou parte da área e soltou gado ali, impedindo que algumas das famílias do quilombo cultivassem sua colheita nas terras.
Após várias tentativas da comunidade de protestar contra as ações do fazendeiro, este colocou um pistoleiro para patrulhar a área. O fazendeiro também ameaçou verbalmente alguns dos membros da comunidade e disse que tinha a intenção de assumir as terras, que estas pertenciam a ele, e que “inclusive poderia haver mortes”. Cerca de 20 famílias da comunidade estavam sendo ameaçadas e intimidadas.
A Anistia Internacional lançou uma Ação Urgente sobre o caso em outubro de 2014, o que gerou mobilização global através da Rede de Ações Urgentes. Pessoas do mundo todo enviaram cartas ao Secretário de Segurança Pública e ao Presidente do Instituto de Terras do Maranhão, pedindo proteção para a comunidade e exigindo que as ameaças fossem investigadas.
Em 19 de dezembro de 2014, a polícia local deteve cinco homens armados que estavam patrulhando a comunidade. Um dos homens ficou sob custódia e foi formalmente acusado. Ele foi libertado sob fiança alguns dias depois, mas enfrentará acusações por ameaçar a comunidade.
Esta detenção foi precedida por uma resolução judicial a favor da comunidade, emitida em resposta a uma petição apresentada em 14 de outubro de 2014 pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que solicitava que o Estado empreendesse ações para proteger a comunidade frente à invasão de suas terras. Em seguida, o fazendeiro local que estava tentando invadir as terras da comunidade abandonou a região.

Coreia do Norte testa novo míssil com capacidade nuclear de alta precisão.




Da Agência Lusa.
A Coreia do Norte desenvolveu e testou com sucesso um novo míssil de alta precisão, que será usado em breve nas suas forças navais, informou hoje a agência oficial do país, KCNA.




Segundo a agência, o teste do míssil foi realizado recentemente sob a supervisão do líder norte-coreano, Kim Jong-un. 
O local do lançamento não foi divulgado.
O Ministério de Defesa sul-coreano estima que o míssil tenha sido lançado a parte da costa leste da Coreia do Norte, disse um porta-voz à agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O diário norte-coreano Rodong publicou hoje (7) fotos do lançamento de um navio de guerra e destacou que o míssil “aumentará a capacidade de defesa das águas territoriais norte-coreanas e reagirá a qualquer ataque militar inimigo”.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra. O conflito entre 1950 e 1953 terminou com a assinatura de um armistício, não de um tratado de paz.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Bahia - Treze suspeitos morrem em confronto com a Polícia Militar.

Foto - Bahia 13 bandidos morrem em confronto com a PM.


Guarnições da Policia Militar da Bahia, nesta madrugada entraram em confronto com uma quadrilha que se preparava para assaltar caixas eletrônicos, a polícia foi recebida a tiros no revide 11 bandidos morreram no local e dois morreram no hospital, dois permanecem feridos, nesta ocorrência um sargento da Polícia Militar foi ferido mas sem gravidade.

Relato da ocorrência. Os policiais ao checarem denuncia recebida nesta madrugada caíram em uma emboscada havendo uma grande troca de tiros, entre bandidos e a polícia na  Estrada das Barreiras da Vila Moisés em Salvador. 

Segundo informações preliminares, duas guarnições da Polícia de Rondas Especiais (Rondesp Central) teriam se dirigido para atender uma denúncia de que bandidos iriam explodir um caixa eletrônico no Bairro do Cabula. 

Foto - Bahia 13 bandidos morrem em confronto com a PM.
Ao chegar no local eles se depararam com um veículo abandonado e ao verificar o carro os policiais perceberam que cerca de 30 homens estavam escondidos em uma baixada. 

Alguns dos meliantes usavam uniformes do Exército Brasileiro. Os policiais foram recebidos a tiros e revidaram resultando em uma intensa troca de tiros. Durante a ação os policiais atingiram 15 homens onde 11 deles morreram no local, entre eles um adolescente. Os demais foram socorridos em estado grave para o Hospital Roberto Santos. 

Foto - Bahia 13 bandidos morrem em confronto com a PM.
Apenas um sargento da polícia foi atingido de raspão na cabeça onde foi medicado e passa bem. 


Os outros bandidos fugiram tomando rumo até então ignorado. Com os criminosos foram apreendidas 16 armas, algumas de calibre restrito com carregadores alongados além de grande quantidade de drogas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Para líder do PRP Deputado Juscelino Filho, reforma política é projeto prioritário neste ano.

Juscelino: pequenos partidos não vão aceitar ser

 atropelados pelas grandes agremiações.
O líder do Partido Republicano Progressista (PRP) é o deputado federal Juscelino Rezende Filho (MA). 
Eleito para o primeiro mandato na Câmara, Rezende Filho é médico, tem 29 anos e defende que a reforma política seja prioridade para o partido.
Segundo ele, os partidos pequenos não vão aceitar ser atropelados pelas grandes agremiações: “Estamos brigando já para que todos os partidos tenham representantes nessa comissão especial [da reforma política] e que não fique nenhum de fora”.
O parlamentar destacou a criação de um bloco formado por legendas com poucos deputados e que deverá ser formalizado até depois do carnaval.
Leia abaixo a entrevista concedida pelo novo líder à TV Câmara.
Quais são as perspectivas deste ano que se inicia?

A gente chega à Casa com muitos sonhos, muita vontade, assim como os demais colegas do partido. O PRP vem com uma bancada nova, com muita vontade de fazer uma política diferente. Como a gente vê, o político está com uma credibilidade baixa. A política em si está com a credibilidade baixa, então a gente tem que resgatar o valor do parlamentar, o valor que ele conduz essa casa legislativa. Nós temos uma obrigação com o Brasil. Então, temos uma perspectiva muito boa. Queremos discutir a reforma política. Acho que esse momento é essencial e a Casa começou os trabalhos “pegando fogo”. E o PRP vai estar nessa discussão junto com os demais partidos. Nós que representamos um partido pequeno, estamos nos unindo para não sermos atropelados pelos demais partidos. Este ano será um ano de muitos embates. Também é um ano que vamos acompanhar a crise da Petrobras e que vai ter uma repercussão muito grande aqui no Congresso Nacional. Então o PRP vai procurar ter uma conduta independente nesse momento, mas participando de forma ativa nesses debates.

Como fica a relação do PRP com o governo?

O PRP vai iniciar essa legislatura com uma postura independente, até mesmo porque nós estamos na formação de um bloco, estamos unidos com os partidos pequenos. Somos sete legendas unidas. Estamos formando um bloco para atuação parlamentar que pode chegar a oito legendas e facilitar nossa atuação na casa. O PRP tem hoje três parlamentares. Estamos nos unindo com outros partidos com dois, um, quatro, três deputados e vamos fazer uma bancada com um bloco para termos votos, força e voz para sermos escutados pelas grandes legendas. Essa é a composição que estamos desenhando hoje nesse momento. Mas a postura do bloco é de independência, mas com as portas abertas para ouvir o governo e a oposição nesse primeiro momento.

Existe consenso dentro do partido sobre as medidas provisórias enviadas pela presidente Dilma?

Ainda não tem consenso dentro do partido, ainda estamos em discussão. Como ainda estamos discutindo a formação desse bloco parlamentar, essa questão vai ser discutida dentro do bloco. O PRP não vai assumir uma postura do partido. Nesse momento, todos os partidos estão com seus líderes. A partir da próxima semana ou depois do carnaval, o líder desse bloco vai conduzir os trabalhos e vamos discutir em bloco. É um assunto complexo, assim como a própria reforma politica, que vamos debater durante este ano. Então, não temos um consenso em relação a essas MPs neste momento.

Quais são os projetos prioritários do PRP para 2015?

O principal é nos defender. A reforma política está aí e como a gente vê estão querendo colocar em discussão para não ir para a CCJ, e para os grandes partidos poderem formar uma comissão especial sem que os pequenos tenham voz. Estamos brigando para que todos os partidos tenham representantes nessa comissão especial e que não fique nenhum de fora. Esse tema vai ser fundamental, porque existe a cláusula de barreiras dentro da PEC (352/13) que atinge os pequenos partidos que podem deixar de existir. Nesse momento, o partido quer ter a voz, quer se defender junto com as demais legendas. É muito fácil ser um grande partido e ter um grande fundo partidário para ter uma grande bancada. Agora, o pequeno partido com um fundo partidário pequeno, também deve ser respeitado, ser ouvido. Os grande partidos não podem passar em cima de tudo. Esse é o principal tema que, não só o PRP, mas as pequenas legendas vão discutir nesta legislatura.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier

Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Cultura. Funarte e Secretaria Executiva do MinC estão sob novo comando.

Foto - Francisco Bosco nomeado para a Funarte 
A edição desta quinta-feira (5/2) do Diário Oficial da União (DOU) traz a nomeação de mais dois integrantes da equipe do Ministério da Cultura (MinC), nomeados pelo ministro Juca Ferreira: o secretário-executivo, João Brant, e o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Francisco Bosco. Eles substituem, respectivamente, Ana Cristina Wanzeler e Guti Fraga. 
 
Francisco Bosco é escritor e autor dos livros "Alta ajuda", "Banalogias", "E livre seja este infortúnio", "Dorival Caymmi" e "Da amizade". 

Atua como colunista semanal no jornal "O Globo", onde trata de reflexões sobre cultura, política e temas da atualidade. Também escreveu para as revistas "Trip" e "Cult". 

Ele fez mestrado e doutorado em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
A Funarte, entidade vinculada ao ministério, é responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, ao circo, à dança, à música e ao teatro. A Fundação terá papel importante na elaboração da Política Nacional das Artes, uma das prioridades da nova gestão do ministro Juca Ferreira, que prevê a revitalização e o fortalecimento da própria Funarte. 
 
João Brandt foi nomeado para a Secretaria-Executiva do MinC.
O novo secretário-executivo do MinC, João Brant, foi assessor especial na Secretaria Municipal de Cultural de São Paulo, de agosto de 2013 a janeiro deste ano, na gestão de Juca Ferreira. 
É doutorando em Ciência Política na Universidade de São Paulo (USP), mestre em Regulação e Políticas de Comunicação pela London School of Economics and Political Science (LSE). 
Também foi coordenador da Intervozes, organização não governamental que trabalha na promoção do direito à comunicação e a democracia no Brasil.
 
A Secretaria Executiva é segundo posto na hierarquia ministerial. Auxilia diretamente o ministro na gestão, na definição de diretrizes, na implementação de ações e de políticas públicas, no planejamento e avaliação de resultados do Plano Plurianual.
 
 
Fotos - arquivo pessoal e Elisabete Alves.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura