segunda-feira, 8 de junho de 2015

Brasil. Ministro Cardozo lança consulta pública sobre propostas de combate à corrupção.

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg.

 Campo  da  consulta  pública  deve  abarcar  tudo  o  que  possa  melhorar  o  sistema  na  parte   punitiva
         ou  na  parte  investigatória,  diz  o  ministro  da  Justiça,  José  Eduardo  CardozoJosé Cruz/Agência Brasil


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lançou hoje (8) consulta pública para receber sugestões de organizações, entidades e pessoas físicas para o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. A consulta foi apresentada após reunião com o Gabinete de Gestão Integrada da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que reúne representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário.
“O campo da consulta visa a abarcar tudo aquilo que diz respeito e possa melhorar o nosso sistema na parte punitiva ou na parte investigatória”, informou Cardozo. O grupo de trabalho criado para debater ações nesse sentido fez audiências públicas e reuniões com órgãos relacionados ao assunto e formulou uma proposta, que agora será submetida à consulta pública para receber sugestões da sociedade.
De acordo com o ministro, o objetivo é receber propostas sobre prazos para que os processos sejam mais eficientes e o que pode ser feito para que o dinheiro desviado em corrupção seja recuperado. Uma das ideias é integrar melhor a estrutura estatal para combater esse delito e discutir se devem ser criadas varas ou tribunais específicos para processar agentes públicos envolvidos nesses casos.
“O objetivo é aperfeiçoar os processos judiciais e administrativos para apuração e punição de pessoas que praticam atos de corrupção e improbidade administrativa. Há uma sensação muito forte, e até real, na sociedade brasileira de que há uma impunidade em decorrência desses delitos. Por isso, é necessário agilizar as investigações e uma estrutura de Estado que dote o Estado brasileiro de condições de poder investigar e punir aqueles que praticam esses atos ilícitos”, destacou o ministro.
A consulta pública ficará disponível até o dia 8 de julho no endereçohttp://participacao.mj.gov.br/anticorrupcao, onde os interessados farão um cadastro para poder opinar. No site, eles terão acesso a diversas propostas para prevenção e combate à corrupção e poderão fazer sugestões sobre elas. Ao fim, as propostas poderão se transformar em projetos de lei, que serão encaminhados ao Congresso, ou virar medidas administrativas colocadas em prática pelos órgãos competentes.
O grupo de trabalho, que faz parte do gabinete de gestão integrada, é formado por representantes do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público, do Ministério da Justiça, da Controladoria-Geral da União, da Advocacia-Geral da União e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Durante a entrevista coletiva, Cardozo defendeu ainda a reforma política, como “a mais importante das reformas”, mas criticou a proposta que está sendo votada na Câmara dos Deputados, que permite financiamento empresarial para as campanhas eleitorais.
“A reforma política é a mais importante das reformas e, se não mudarmos nosso sistema político, não estaremos combatendo uma das principais causas da corrupção no país. Para que isso ocorra – evidentemente, todos nós temos o nosso posicionamento – eu vou respeitar qualquer decisão que o Congresso Nacional venha a tomar, mas, pessoalmente, sou um defensor do financiamento público de campanha, porque acho que o enfrentamento ao financiamento privado é algo fundamental para o combate à corrupção”, disse Cardozo.
O ministro foi ainda questionado sobre a discussão a respeito da redução da maioridade penal e voltou a declarar que é contra. Segundo ele, no Ministério da Justiça, não há dúvida de que a maioridade penal aos 18 anos é uma cláusula pétrea da Constituição e seria inconstitucional aprovar uma emenda constitucional para tentar mudar isso.

Além disso, Cardozo disse que, no mérito, o governo também não é favorável, porque considera que essa redução poderia provocar o efeito inverso e aumentar a criminalidade. “É ilusão imaginar que  teremos algum ganho contra violência com a redução da maioridade penal. Não há nenhum estudo científico que demonstre isso no Brasil ou no mundo. Os estudos e as indicações são exatamente inversas. Quando se reduz a maioridade penal e se colocam jovens para cumprir a pena com adultos, tem-se uma elevação da violência, porque essas pessoas começam a conviver com adultos, aprendem outras práticas criminais e são cooptadas com mais facilidade pelas organizações criminosas que atuam dentro dos presídios.”

Deputado Sarney Filho do PV, apresenta a Proposta de Emenda Aglutinativa nº 25 de 2015, relativa à prorrogação do mandato dos Prefeitos Municipais e Vereadores.


Demos entrada a uma emenda, Sr. Presidente, resgatando a Emenda nº 25, de 2015, do Sr. Deputado Renato Molling. 

O que é que esta emenda propõe? 

Propõe a prorrogação dos mandatos de Prefeitos e de Vereadores. (Palmas nas galerias.) Nós vivemos momentos excepcionais; portanto, devemos tomar atitudes excepcionais. Eu sei que amanhã vão dizer que é inconstitucional, vão dizer que não pode ser porque não fez parte da eleição. Quantas e quantas medidas estamos votando aqui cuja constitucionalidade é questionável?

Dessa forma, Sr. Presidente, amanhã me proponho a ir à Marcha dos Prefeitos, em nome do Partido Verde, em nome dos Deputados e Deputadas que são municipalistas, para pedir o apoio dos Prefeitos, dos Vereadores, para que cada Vereador, cada Prefeito vá atrás do seu Deputado ou Deputada Federal pedir o apoiamento a essa matéria, que é justa. 

Momentos excepcionais exigem atitudes excepcionais.

As Prefeituras não têm condições de fazer um mandato tampão de 2 anos. Os Prefeitos estão agora se realinhando com essa recessão que afeta todo o Brasil. Portanto, vamos nos utilizar das brechas constitucionais; vamos pedir o apoio de todos. 

E tenho certeza de que essa causa, que começa dessa maneira, sairá vitoriosa. Vamos transformar, Prefeitos e Prefeitas, a Marcha dos Prefeitos na marcha da prorrogação legítima!

Muito obrigado. 

Polícia Rodoviária Federal salva um Bicho Preguiça no Sul do Maranhão.


Uma equipe de ronda da PRF encontrou, entre Açailândia e Imperatriz, um bicho-preguiça sobre a pista, com as duas patas machucadas por um caminhão. Isso aconteceu por volta das 9h desta sexta feira, 5. O animal recebeu o carinho da equipe e o aconchego das policiais de plantão. Em seguida foi recebido pelo IBAMA em Imperatriz. 

FONTE: NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRF / com informações da delegacia PRF de Imperatriz

Link: http://www.blogdomarcial.com/2015/06/fiscalizacao-vai-continuar.html

Zé Dirceu abre a boca e chama Lula e Dilma de covardes....

by Leudo Costa.

(Estadão) Passados 10 anos da eclosão do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, não esconde a mágoa em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff. Em conversa com amigos na semana passada, Dirceu usou a palavra “covardia” para se referir à postura que considera omissa de Lula e Dilma durante todo o processo do mensalão. Omissão que, segundo ele, se repete agora, em relação à Operação Lava Jato, na qual Dirceu é investigado, e faz com que todos os petistas condenados ou não, inclusive o ex-presidente e a atual, carreguem a pecha de corruptos.

“De que serve toda covardia que o Lula e a Dilma fizeram na ação penal 470 e estão repetindo na Lava Jato? Agora estamos todos no mesmo saco, eu, o Lula, a Dilma”, disse Dirceu, segundo relatos colhidos pela reportagem.

dirceu ocaSO.
Durante uma década Lula se esquivou de fazer publicamente a defesa dos correligionários envolvidos no esquema de corrupção que, segundo o Supremo Tribunal Federal, serviu para comprar apoio parlamentar ao governo do PT. Até o julgamento, em 2013, alegava que preferia esperar a decisão do Supremo. Depois colocou o assunto de lado, apesar de todos pedidos para que desse ao menos uma palavra de solidariedade aos companheiros presos. Aos amigos com quem falou na semana passada, Dirceu disse desconhecer as razões de Lula e fez uma ressalva ao dizer que o ex-presidente não faz “nem a defesa dele mesmo”.

Ao contrário de vários petistas, Dirceu não vê Lula se movimentando em direção a uma possível candidatura em 2018. Ele diz acreditar que o ex-presidente está mais ocupado no momento em mobilizar os setores próximos do partido e “colocar lógica” na relação turbulenta do governo com o PMDB. Mas não descarta a volta do companheiro. “Se chegar em maio de 2018 e o Lula disser que é candidato ninguém vai se opor”, disse ele aos amigos na semana passada.

Cadeia. Às poucas pessoas de fora de seu círculo pessoal com quem tem conversado enquanto cumpre pena em regime aberto, em Brasília, ele também não esconde o temor de voltar à cadeia por causa da Lava Jato. “Querem me condenar ou me colocar outra vez na cadeia. Imagine o estardalhaço”, disse ele em uma dessas conversas.

A força-tarefa da Lava Jato investiga um pagamento de R$ 1,15 milhão feito pelo lobista Milton Pascowitch à J. D. Assessoria e Consultoria em 2012, enquanto o Supremo julgava o mensalão e desconfia que o pagamento pode não estar relacionado com os serviços da empresa.

Os amigos que visitam Dirceu percebem no ex-ministro os efeitos dos meses na cadeia tanto no físico quanto no humor. Afirmam que ele tem reclamado com frequência da falta de dinheiro, garantindo que vive atualmente apenas com R$ 4 mil que recebe no escritório e o salário de aproximadamente R$ 12 mil da J.D. Assessoria e Consultoria – que deve encerrar as atividades em seis meses com dívidas de mais de R$ 1 milhão, segundo relatos.

Dirceu tem alegado também que os milhões recebidos desde que deixou o governo, em 2005, se foram na defesa política e jurídica do mensalão e nas atividades de consultoria. Foram mais de 300 viagens pelo Brasil e 128 a 23 países do exterior entre 2005 e 2013. O ex-ministro tem afirmado ainda que parte do seu patrimônio será colocada à venda para pagar as dívidas da empresa. “Não posso mais trabalhar no Brasil”, disse ele a uma pessoa próxima.

SECUNDÁRIO
Embora esteja formalmente afastado da política, Dirceu acompanha de perto as movimentações no PT. Para ele, o partido hoje tem papel secundário na política nacional devido ao protagonismo do PMDB no Congresso, mas nem de longe está morto. O ex-ministro cita como exemplo o PSOE espanhol, que deixou o governo em 1996 sob denúncias de corrupção e colaboração com o terrorismo, chegou a ser descartado como opção de poder, mas voltou com força em 2003.

Para Dirceu, o processo de reorganização do PT “é coisa para 4, 6 ou 8 anos”. Ele prevê que em 2016 o partido conquiste menos de 10% dos votos nas eleições municipais, uma redução em relação aos 13% alcançados em 2012.

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Caso Vitória do Mearim: a verdade começa a aparecer.


Foto  do Assassino confesso Luiz Carlos Machado de Almeida
Com a prisão de Luiz Carlos Machado de Almeida (foto), executor do mecânico Irialdo Batalha, em plena praça pública na cidade de Vitória do Mearim, a verdade, enfim, começa a aparecer.  O executor foi preso na última quarta-feira (03), próximo ao retorno da Forquilha, na capital maranhense.
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, admitiu que a versão inicialmente divulgada pelo Governo [Estadual] sobre o episódio era [equivocada]. 
O Governo chegou a dizer que Irialdo Batalha e o condutor da moto, Diego Fernandes, teriam praticado um assalto e ao serem abordados [houve] troca de tiros, ação que nesse momento, é descartada por Portela.
“Não houve troca de tiros, apesar da versão do vigilante. O que há contra um deles é um caso anterior de resistência a ação da polícia. Eles não tinham histórico qualquer de roubo”, assegurou Jefferson Portela.
A versão, dada agora pelo Governo, é a mesma que os familiares da vítima já afirmavam no dia da execução fria e cruel de Irialdo Batalha. Os familiares estavam revoltados não só pela execução, mas também pela acusação que estava sendo imposta a vítima.
Vale lembrar que essa já é a terceira versão apresentada pelo Governo Flávio Dino ao caso. Agora o que se espera do governador e seus auxiliares é, no mínimo, um pedido de desculpas publicamente aos familiares de Irialdo Batalha.
Algo extremamente simples, mas para um Governo que impera a soberba, prepotência e arrogância, algo quase impossível de acontecer.
Em tempo: Luiz Carlos confessou ainda que já teria praticado um crime em 2011, em outra ação com policiais militares.
Matéria copiada do Blog do Jorge Aragão, publicada em 05 de junho de 2015. 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Greve na UFMA começa dia 10.06. APRUMA Justifica a deflagração da Greve.

Após a suspensão da greve docente de 2012, uma das maiores dos últimos tempos, o ANDES-Sindicato Nacional buscou negociar com o Governo Federal ao longo de 2013, porém não obteve resposta. 

Em 2014, foram várias reuniões com a Secretaria de Educação Superior (SeSu)/Ministério da Educação (MEC) para discutir nossa pauta de reivindicações, incluindo pontos conceituais sobre a carreira que defendemos e foi assinado um acordo em que o governo reconheceu a desestruturação da carreira dos docentes federais e apontou para a continuidade da sua discussão.

Diante da iminência de greve, o ANDES-SN foi recebido no Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, no dia 6 de maio de 2015, sem respostas concretas à pauta. Em reunião no dia 22 de maio de 2015, o Ministro da Educação, em exercício, Luiz Cláudio Costa afirmou não reconhecer o acordo assinado em 2014 e não ter nenhuma proposta efetiva para apresentar à pauta dos docentes federais, já protocolada desde março de 2014.

A deflagração da greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE), no dia 28 de maio de 2015, consiste em uma resposta política à indignação que tomou conta da categoria, depois da interrupção das negociações por parte do governo.

Juntamente com a dificuldade de negociação com setores oficiais, a conjuntura se mostra ainda mais prejudicial aos servidores da educação, quando se avalia os cortes determinados pelo governo federal em 2015 no orçamento geral e, mais agressivamente, no MEC. A insuficiência de recursos tem trazido enormes prejuízos para o desenvolvimento das atividades nas IFE, aprofundando a precarização das condições de trabalho, que se evidencia na falta de professores (as) e servidores técnico-administrativos - com acelerada terceirização das atividades - na interrupção e adiamento de obras, corte de materiais e equipamentos.



Sendo assim, além da defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, constam como pontos principais da pauta da categoria a garantia de autonomia das IFE, a reestruturação da carreira e a valorização salarial de ativos e aposentados. Sem condições para oferecer um serviço de qualidade à população e na iminência de fechamento do orçamento geral da União de 2016, no dia 20 de julho de 2015, docentes de todo o país recorreram à greve para reivindicar direitos básicos, retirados sem qualquer preocupação pelo Governo Federal.

Por tudo isso, a APRUMA – Seção Sindical alerta para as diversas tentativas de desmobilização da nossa categoria através do aparelho estatal e concla a comunidade universitária e o conjunto da sociedade a participar dessa luta, que é dos (as) professores (as) e daqueles (as) que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

COMISSÃO LOCAL DE MOBILIZAÇÃO.

Conteúdo copiado do Blog do Ed Wilson. 

Vereadora Rose Sales já é destaque em programa do PP.

Ao lado de Waldir Maranhão, Rose Sales agora também é protagonista no PP
O blog do Jornalista Marco D'eça informa que a vereadora Rose Sales tem sido a protagonista da maior parte da propaganda do Partido Progressista (PP) que começou a ser veiculada esta semana no rádio e na TV.
O ato marca dois momentos;
1 – pela primeira vez o deputado federal Waldir Maranhão deixa a onipresença no PP maranhense, cedendo espaço para outra liderança na legenda;
2 – a participação de Rose Sales na propaganda mostra que o PP tem mesmo interesse em lançá-la à disputa pela Prefeitura de São Luís, em 2016;  ou,  pelo menos, fortalecê-la a ponto de garantir boa posição à mesa de negociações.
Antes mesmo de apresentar-se como pré-candidata do PP, Rose Sales apareceu com índices satisfatórios – chegando a quase 6% das intenções de votos – na última pesquisa Escutec, divulgada mês passado pelo jornal O Estado do Maranhão.
A participação na TV, em que faz críticas duras à fala de ações da prefeitura na capital – pode reforçar ainda mais suas chances como opção do eleitor ludovicense.
É aguardar e conferir…