sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Wellington propõe audiência para discutir a seca do Rio Tocantins.

Foto - Deputado Wellington do Curso (PP).
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou, na Assembleia Legislativa do Maranhão, o Requerimento nº 619/2017 em que solicita a realização de audiência pública para discutir sobre as condições atuais do Rio Tocantins, a exemplo do baixo nível d’água e possíveis soluções para os problemas identificados.
A audiência aconteceria no dia 1º de setembro, mas em  virtude de uma solicitação do também deputado Léo Cunha (PSC) acontecerá no dia 5, a partir das 9 horas, na Câmara Municipal de Imperatriz.
Antecedendo a audiência, acontecerá visita de vistoria no dia 4, contando com a representatividade de grupos técnicos a fim de qualificar a discussão.
Foto - Rio Tocantins.
“Recebemos inúmeras solicitações, tanto em nosso gabinete móvel quanto por meio das redes sociais, para que nos posicionássemos em relação a esse problema do baixo nível d’água do Rio Tocantins. Sabemos da importância desse rio, sobretudo, na vida das pessoas. Foi assim, que surgiu a possibilidade de realização da audiência, já que não poderíamos nos omitir diante de um clamor popular. É necessário que haja uma intervenção por parte do Estado, por meio de estudos que viabilizem o nível normal e, assim, evitem maiores consequências negativas”, pontuou o deputado Wellington do Curso.
 Ascom/ Dep. Wellington do Curso.
Leia mais: Imperatriz/MA. Nesta sexta-feira realizará uma audiência pública para debater a crise hídrica no Rio Tocantins.  https://maranauta.blogspot.com.br/2017/08/ imperatrizma-nesta-sexta-feira.html

Polícia Federal avisa que partirá para o confronto com outras forças policiais nas ruas.

O clima esquentou de vez na reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e de servidores realizada na quarta-feira, 30. O objetivo do governo foi explicar as razões para o adiamento dos reajustes salariais de 2018 para 2019. Flávio Werneck, vice presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), deixou claro que a PF vai para as ruas protestar e está pronta para o confronto com outras forças policiais.
Ele afirmou que os policiais federais vão se juntar aos movimentos sociais em protestos e protegê-los em caso de ação da Polícia Militar, por exemplo. “Todas as representações de categorias vão para as ruas e chamar a população para combater as medidas absurdas do governo. Isso os policiais federais do Brasil ainda não fizeram: garantir a segurança dos movimentos sociais. Chega de teatrinho de jogar bomba de gás lacrimogêneo em quem está nas ruas”, avisou.
Conforme vídeo gravado durante a reunião no Ministério do Planejamento, Werneck afirmou que os policiais federais chamarão a população para protestar.  “Vamos convocar a população para acabar com esse escárnio que está acontecendo, de inventar que vão poupar R$ 10 bi com o adiamento de acordos firmados com os servidores públicos depois de liberar, de torrar R$ 6 bi em emenda parlamentar, mais R$ 500 bi de calote de Refis (o programa de refinanciamento de dívidas com a Receita Federal)”, enfatizou.
O vice-presidente da Fenapef foi além e disse que, diante de tantos benefícios dados pelo governo para empresas que não pagam impostos, os empresários não deveriam mais pagar impostos. “Se sou empresário no Brasil, não pago imposto nunca mais, porque o governo incentiva  o calote previdenciário e tributário”, destacou. E acrescentou: “Os policiais federais vão, agora, botar a cara e convocar a população para combater as medidas do governo”. Ele também informou que a federação de policiais vão “promover uma chuva de ações judiciais” contra as medidas do governo.

Procuradoria-Geral vai ao STF contra paralisação da Reforma Agrária.

Irregularidade não podem acarretar na paralisação “pura e simples” de toda a política de reforma agrária, diz Janot. (Arquivo/EBC).
Publicado em: 
Felipe Pontes – Agência Brasil
Em uma ação protocolada ontem (30) no Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) busca destravar o que classificou como uma total “paralisação da reforma agrária no país”.
A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) busca impugnar uma decisão em caráter liminar (provisório) tomada em abril de 2016 pelo Tribunal de Contas de União (TCU), por força da qual ficaram suspensos os processos de seleção de novos beneficiários e de assentamento de beneficiários já selecionados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), entre outras medidas.
A decisão do TCU foi tomada após o tribunal encontrar 578 mil indícios de irregularidades no pagamento de benefícios do PNRA. Os beneficiários suspeitos de estarem irregulares tiveram seus repasses suspensos até a devida regularização, ficando sem assistência técnica e financeira para o desenvolvimento de seus lotes.
Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que assina a ADPF, as irregularidades “devem ser apuradas e devidamente sanadas. Contudo, enquanto constituírem meros indícios e estiverem em processo de apuração, não deve haver descontinuidade, pura e simples, de toda a política pública de reforma agrária, a qual possui origem constitucional”.
Entre os preceitos fundamentais da Constituição que estariam sendo violados, o PGR elenca a dignidade humana, a construção de sociedade livre, justa e solidária; a erradicação da pobreza e a redução de desigualdades; a proporcionalidade, o contraditório e a ampla defesa; o direito à moradia. Ele alegou também a violação dos artigos constitucionais que estabelecem as diretrizes da reforma agrária.
Direito à ampla defesa
Após esclarecimentos do Incra, houve um relaxamento parcial das medidas impostas pelo TCU, e 400 mil assentados tiveram seus pagamentos regularizados, permanecendo os bloqueios referentes a 90 mil lotes do PNRA. Mesmo nestes casos, a PGR alega que houve ofensa ao devido processo legal e ao direito de ampla defesa.
Para Janot, “os beneficiários de reforma agrária apontados como suspeitos de irregularidades se viram impedidos de acesso a recursos indispensáveis ao exercício de direitos, muitos de natureza fundamental e essenciais à própria subsistência desses cidadãos”.
Entre as principais irregularidades encontradas estão a existência de assentados que aparentam possuir emprego em órgão público, a maioria em prefeituras, ou que, ao serem beneficiados pela reforma agrária, já eram proprietários de terras com tamanho acima do permitido pelo programa.
Procurado, o INCRA disse esperar que o caso tenha seu julgamento de mérito definitivo no TCU até o mês que vem. Enquanto isso, permanecem travadas os novos cadastros e seleções de beneficiários da reforma agrária no Brasil.
O órgão negou a “paralisia total” do PNRA, esclarecendo que “ações de assistência técnica, acesso a crédito, obras de infraestrutura, processo de titulação e aquisição de novas áreas tiveram continuidade após o desbloqueio parcial do TCU”.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Imperatriz/MA. Nesta sexta-feira realizará uma audiência pública para debater a crise hídrica no Rio Tocantins.

Foto - João Clímaco apresentando as demandas do Rio Tocantins durante Audiência Pública na Câmara dos Deputados em Brasília.

As demandas apresentadas pelo coordenador nacional do Fonasc.CBH, João Clímaco, sobre o Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins, na semana passada, em audiência pública realizada na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), na Câmara dos Deputados, em Brasília, serão debatidas durante uma Mesa Redonda que acontecerá nesta sexta-feira, 01, às 09h manhã, no auditório da sede das Promotorias de Justiça do Município de Imperatriz-MA, tendo com principal assunto a questão da crise hídrica do Rio Tocantins.

Essa Mesa Redonda atende ao requerimento nº 165/2017 de autoria do deputado federal Deoclides Macedo (PDT/MA), que participou da audiência na Câmara e ficou impressionado com que os pesquisadores e representantes de organizações não-governamentais apontaram de falhas na elaboração, execução e acompanhamento das metas do Plano Nacional de Recursos Hídricos, especialmente sobre o Plano Estratégico da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins-Araguaia, que apresentou falhas desde a sua elaboração e aprovação em 2009.

O evento vai avaliar o que levou em conta a atual crise no abastecimento e a perspectiva de aumentar a necessidade de água para consumo humano, agricultura e geração de energia nos próximos anos. A Mesa Redonda tem por objetivo debater sobre a Situação de Operação dos Reservatórios do Rio Tocantins nos municípios de Imperatriz, Estreito, Campestre do Maranhão, Ribamar Fiquene e Governador Edison Lobão, no Estado do Maranhão.

De acordo com João Clímaco a Lei das Águas (Lei 9.433/1997) estabelece que a gestão dos recursos hídricos no país tem que ser realizada por meio de planos nacionais periódicos, de forma descentralizada e participativa. Ou seja, tem que envolver o governo federal, estados, municípios, usuários e representantes da sociedade. “Só que isso não tem acontecido e os representantes da sociedade nas discussões sobre definição de prioridades e implementação das metas de uso e proteção das águas reclamam ainda que não são ouvidos”, disse.
João Clímaco aponta que as sugestões da sociedade não são levadas em conta, principalmente nos estados e cita como exemplo o que aconteceu na bacia do rio Tocantins, especialmente no Maranhão, onde o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, fundamental para a implantação do plano de uso da água, não funciona. Segundo ele, o plano de uso de águas do rio Tocantins apresenta falhas e dados incorretos e não representa a realidade da bacia.
O presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu confirmou presença ao evento que deve contar ainda com os prefeitos dos municípios de Imperatriz, Estreito, Campestre do Maranhão, Ribamar Fiquene e Governador Edison Lobão.

O que: Mesa Redonda: Debatendo a Crise Hídrica do Rio Tocantins.


Quando: 01/09/2017.

Horário: 9h.

Onde: Auditório da Sede das Promotorias de Justiça de Imperatriz, localizada na Avenida Perimetral José Felipe do Nascimento, Quadra 21, s/n - Residencial Kubitschek em Imperatriz- MA.


LEGENDA DA FOTO: João Clímaco apresentando as demandas do Rio Tocantins durante Audiência Pública na Câmara dos Deputados em Brasília

Para acesso a documentos e como o Plano Estratégico da Bacia do Rio Tocantins foi aprovado sem ouvir a sociedade acesse: http://fonasc-cbh.org.br/?p=18173

Leia Mais: Wellington propõe audiência para discutir a seca do Rio Tocantins. https://maranauta.blogspot.com.br/2017/09/wellington-propoe-audiencia-para.html

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Bahia. Chacina do Cabula: PFDC se reúne com familiares das vítimas para esclarecer sobre julgamento do caso.

A chacina ocorreu durante operação realizada pela Polícia Militar da Bahia e resultou em 12 mortos e seis feridos. Em 2016, o MPF solicitou a federalização do processo.
O pedido para que a Justiça Federal, e não a estadual, julgue os assassinatos ocorridos na chacina do Cabula será debatido nesta terça-feira (29), em Salvador (BA), durante reunião da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF) e familiares dos 12 mortos e seis feridos durante a operação policial ocorrida em fevereiro de 2015, no bairro Cabula, da periferia da capital baiana.
O objetivo é esclarecer acerca do andamento do chamado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), solicitado para o caso pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e que busca transferir, da esfera estadual para a federal, a responsabilidade para o julgamento da ação penal contra os nove policiais militares envolvidos no massacre.
Além da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, o diálogo com os familiares contará com a presença do procurador da República Ubiratan Cazetta, coordenador da Assessoria Jurídica em Tutela Coletiva do gabinete do procurador-geral da República. 
A proposta é esclarecer os familiares acerca dos objetivos, etapas e prazos para a análise do pedido de IDC, apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em junho do ano passado. 
O diálogo com os parentes das vítimas atende solicitação feita à PFDC pelo movimento Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto – uma articulação de movimentos e comunidades de negros e negras da capital e interior da Bahia e que atua contra a brutalidade policial e pela reparação aos familiares de vítimas do Estado. “As mães, avós, filhos e filhas das vítimas aguardam esclarecimentos sobre a responsabilização dos agentes públicos envolvidos nessa ação, que resultou em quase duas dezenas de vítimas, todas entre 15 e 28 anos de idade”, destaca Deborah Duprat. 
Sobre a chacina – Em operação realizada na noite de 5 de fevereiro e madrugada de 6 de fevereiro de 2015, nove policiais militares integrantes da Rondas Especiais da Polícia Militar da Bahia (Rodensp) entraram na Vila Moisés, no bairro do Cabula, em Salvador (BA), e atiraram contra um grupo de pessoas concentrado no local, fazendo 18 vítimas. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, foram 143 disparos, 88 deles certeiros, o que resulta em média de quase dez tiros certos por acusado. 
A Justiça estadual – responsável pelo julgamento do caso – absolveu sumariamente os policiais envolvidos na ação. Para o procurador-geral da República, ao não permitir que o andamento normal do processo ocorresse, a Justiça estadual não levou em conta informações importantes que poderiam levar a um resultado diferente, o que demonstra a necessidade de a Justiça Federal assumir as investigações. 
Na solicitação de federalização feita ao STJ, Janot esclarece que não houve tempo nem espaço, no âmbito do Judiciário estadual, para instrução adequada dos autos, oitiva de testemunhas, contradição às conclusões da reprodução simulada e a diversos pontos e questões pendentes de melhor apuração e esclarecimento. O procurador-geral destacou que o caso traz fortes indícios de grave violação de direitos humanos e que pode gerar a responsabilização do Brasil nos foros internacionais que tratam da matéria. 

Acesse aqui a íntegra do pedido de IDC.

Assessoria de Comunicação e Informação - ACI. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC/MPF. Tel.: (61) 3105-6083. pfdc -comunicacao@mpf.mp.br - twitter.com/pfdc_mpf.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

STF em ações distintas suspende o feriado dos bancários nos Estados da Paraiba e Piaui.

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Liminar suspende feriado bancário na Paraíba.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar que suspende o feriado dos bancários da próxima segunda-feira (28), instituído por lei da Paraíba. 
Segundo seu entendimento, ainda que o dia 28 de agosto seja tradicionalmente “Dia do Bancário” em território nacional, a data é comemorativa e não se confunde com feriado. A decisão foi proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5566, ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif).
Celebrado pela categoria dos bancários desde os anos 1950, o 28 de agosto não significa uma autorização para instituir um feriado local exclusivo de uma categoria, afirma a decisão. Isso porque feriados devem ter caráter geral e ser fruídos por toda a coletividade, enquanto a Lei 8.939/2009, da Paraíba, atribuiu um benefício direcionado a uma categoria profissional específica. “O sentido de generalidade dos feriados não se coaduna, portanto, com o traço de especialidade das datas comemorativas de categorias profissionais determinadas”, diz o ministro.
Na liminar, Alexandre de Moraes entende haver desvio de finalidade da lei paraibana, uma vez que a pretexto de instituir um feriado, concedeu na verdade benefício de descanso remunerado a categorias específicas (o feriado abrange bancários e economiários). Assim sendo, a norma estadual fere o artigo 22, inciso I, da Constituição Federal, o qual atribui à União competência para legislar sobre direito do trabalho.
“Observo que o feriado instituído pela lei impugnada beneficia apenas a categoria dos bancários e economiários, e não a coletividade como um todo, implicando violação ao princípio constitucional da isonomia (artigo 5º, caput, da Constituição Federal). Distancia-se, nesse sentido, do próprio conceito de feriado”, salientou.
A concessão da liminar em ADI, a ser submetida a referendo do Plenário, foi justificada pela proximidade da data e o dano potencial da norma à coletividade paraibana, com o fechamento de agências bancárias e prejuízo à dinâmica da economia local.
FT/VP
Leia mais: Suspenso feriado bancário do dia 28 no Piauí. http:// www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=353738

São Paulo - Prefeito de Sorocaba José Crespo (DEM), foi cassado pela Câmara de Vereadores.


Vídeo da Cassação do prefeito de Sorocaba José Crespo, e posse da Vice-prefeita Jaqueline Coutinho. 

O dia seguinte
O presidente do diretório municipal do PSDB, João Leandro, definiu como “insustentável” a permanência do vereador e ex-secretário do governo José Crespo, Anselmo Neto, como membro do partido. A postura de Anselmo em defesa de Crespo, durante a sessão de cassação, segundo João Leandro, destoa muito da posição do partido. “Vou submeter o assunto à apreciação do diretório municipal novamente. Mas acho que aquilo que já era incompatível, politicamente e juridicamente, passou a ser insustentável. Não tem sentido mais a insistência tanto dele como do partido que ele permaneça. Temos que botar um fim nisso. Partido tem que ser levado de forma séria.”

Anticlímax
Foi em clima de fim de festa que os secretários do governo Crespo chegaram, na manhã de ontem, para recolher os pertences pessoais, antes de a Secretaria de Comunicação e Eventos anunciar a debandada do Palácio dos Tropeiros. Muitos agora ex-secretários optaram por não estacionar seus veículos nas vagas reservadas para eles. Alguns, como os secretários de Negócios Jurídicos e Patrimoniais, Eric Vieira, e da Saúde, Rodrigo Moreno, chegaram cabisbaixos e evitaram falar com a impresa.

Curiosidade
O advogado Ricardo Vita Porto, representante do prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM), na sessão extraordinária que votou o pedido de cassação na quinta-feira, foi responsável por defender o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca (PR-SP), na ação penal em que o político era acusado de fraudar um documento ao declarar que não era analfabeto. Tiririca — que usou na campanha eleitoral de 2010 o bordão “Vote em Tiririca. Pior que está, não fica” — foi absolvido pela Justiça Eleitoral e, posteriormente, a ação penal foi arquivada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Conselheiro
Ex-secretários da gestão de José Crespo (DEM) se reuniram no início da tarde de ontem com o ex-prefeito e presidente do PMDB, Renato Amary, para discutir os próximos passos em torno da cassação do democrata. Amary, além de padrinho político, intitulava-se conselheiro de Crespo desde sua posse. A reunião foi as portas fechadas, mas o Cruzeiro do Sul apurou que a intenção foi procurar subsídios à defesa jurídica de Crespo em ação judicial que deverá ser impetrada contra a decisão da Câmara. Amary tem outro problema para resolver: a falta de liderança sobre os novos vereadores do partido, que votaram contra Crespo.