segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dr. Ophir Cavalcante, é Presidente da OAB, líder do Cansei e funcionário público no Pará. E o pregador era também um pecador.


E o pregador era também um pecador
Foto: Antônio Cruz/ABr/Agência Brasil


14 de Novembro de 2011 às 09:45


247 – Uma velha máxima da filosofia ensina: “Perdoa-se o pecador; o pregador, jamais”. Hoje, atingido por ela foi o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. 

Reportagem da jornalista Elvira Lobato, da Folha de São Paulo, revela que ele vem recebendo um salário de R$ 20 mil mensais sem trabalhar. É sua licença remunerada, como procurador do Pará – como todos sabem, um dos estados com mais problemas sociais no País. Somando tudo, Ophir já embolsou R$ 1,5 milhão.

Ophir é também daquelas fontes recorrentes da imprensa, quando há a necessidade de encontrar alguém que vocalize a indignação do povo brasileiro contra a corrupção.

Uma marcha contra a corrupção? Um ministro enrolado? Um movimento da elite como o “Cansei”? Bom, nesses casos, “liga pro Ophir”, é o que se diz nas redações.

Na história da humanidade, muitos pregadores têm sido pegos como pecadores. É o caso, por exemplo, de Elliot Spitzer, ex-procurador de Nova York que denunciava a corrupção em Wall Street e tinha uma queda especial por prostitutas pagas com recursos públicos. 

Ou do ex-procurador Luiz Francisco de Souza, que denunciou Deus e o mundo, e depois caiu em desgraça quando se descobriu que algumas de suas petições eram escritas em escritórios de advocacia.

De acordo com Ophir, seus vencimentos são legais e permitidos pela lei. Mas o fato, agora, é um só: o presidente da OAB perdeu toda a legitimidade para agir como o porta-voz do Cansei. Perdoa-se o pecador, Ophir. O pregador, jamais.

Matéria copiada: http://brasil247.com.br/pt/247/poder/24051/E-o-pregador-era-tambem-um-pecador.htm

OAB fará uma marchinha contra Ophir?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com/
Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ganhou os holofotes da mídia nos últimos meses com a sua “pregação pela ética na política”. Revistonas, jornalões e TVs o entrevistam quase que diariamente. 
 
Ele passou a ser um dos líderes da operação derruba-ministro da mídia demotucana, que visa enquadrar e sangrar a presidenta Dilma Rousseff. 
 
Apesar das resistências internas, Ophir envolveu a própria OAB – que teve papel de destaque na luta pela democratização do país – na convocação das chamadas “marchas contra a corrupção”. 
 
Nos atos já ocorridos, ele virou a estrela, junto com alguns chefões demotucanos. Mas o mundo dá voltas e prega surpresas. 
 
Agora é o seu nome que aparece numa grave denúncia, publicada sem maior escarcéu na Folha: ***** Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal
 
Jornalista Elvira Lobato. O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará. 
 
A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção. Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional. 
 
Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos – o que não seria permitido pela legislação estadual –, mas advoga para clientes privados e empresas estatais. Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.Cavalcante é procurador do Estado do Pará. Fonte: Correio do Brasil.

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