Retomando minha vida após dois longos meses de crise existencial... Enfim de repente eu que estava só, me sentindo na sarjeta fui aos poucos vendo que minha vida estava repleta de amigos, que minha solidão estava amplamente povoada, estes anjos na terra, amigos de dor e de alegria, todo dia pelo menos uma palavra de carinho me enviavam se preocupavam comigo, tinham atenção com a minha dor, se preocupavam com “meu coracao que sangrava”.
Li em algum lugar e concordo com a frase que diz “ Nunca digas que esquecestes um verdadeiro amor, apenas diga que consegues falar nele sem chorar, pois o verdadeiro amor é inesquecível”.
Como diria a escritora Ana Miranda num de seus belos textos “ Tudo passa? Tudo fica? Será que a passagem das coisas é apenas um sentimento? Perguntas ao vento, que ninguem responderá. Perguntei ao Drumond, que tem duas mãos e o sentimento do mundo, seu livro respondeu. De tudo ficou um pouco, pois de tudo fica um pouco, sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes. O (meu) amor passou, mas o coração continua. As flores nascem no meu jardim, não fazem referencia as flores anteriores ou melhores; elas são pelo que são, existem hoje. Vivem o agora. Tudo é e tudo foi, flor de percepção, uma flor escura, rara. Devemos ter em nosso coração a permanência do instante”.
Minha mãe ja dizia, meu filho “Bons momentos são passageiros, mas nos deixam de consolo as recordações que serão eternas”.
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