Nikola Tesla |
- Juventude
- A corrente alternada
- Energia para todos
- O Raio da Morte
- Seus Maiores Sonhos
- O Gênio Esquecido
- Tesla LInks
- Retornar
Nikola Tesla nasceu em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na
Croácia, exatamente à meia noite. Desde o início de sua infância, ficou claro que
Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua
memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais.
Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores, e ela própria criava
várias ferramentas para costura e outras tarefas que desempenhava em casa.
Tesla possuía um irmão mais velho, Dane, quem ele considerava seu
superior em todas as coisas. Quanto Nikola tinha cinco anos, sentia inveja do cavalo
branco de seu irmão, sendo proibido por seu pai de montar, devido à sua idade. Certo
dia, Nikola usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo enquanto seu irmão
montava. Dane foi atirado para trás e morreu logo após. O sentimento de culpa que ele
sentiu por esta tragédia perseguiu Tesla por toda a sua vida, e não importa o quão
grandes fossem suas descobertas, ele sempre acreditou que Dane poderia ter feito melhor.
Durante sua infância, Tesla adoeceu repetidamente. Ele sofria
particularmente de um mal no qual flashes cegantes de luz apareciam diante de
seus olhos, frequentemente acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos,
as visões eram ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar
no futuro, simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualisava
em perfeitos detalhes. Os flashes e imagens causavam grande desconforto a Tesla,
e quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-los exceto em certos
casos de stress. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita
como psicótica.
Em certo caso, Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que
se estendia além do que ele havia imaginado. Encontrando-se aprisionado debaixo d'água,
sem sinal da superfície, uma flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura
levando a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua estranha doença o salvou de
um afogamento certo. Na ocasião da morte de seus pais, Tesla afirmou ter tido uma
permonição detalhada de ambos os acontecimentos. Mais tarde, ele se vangloriava ao poder
transmitir mentalmente uma imagem a uma pessoa em outra sala.
Logo após sua formatura do colegial, Tesla sofreu um devastador
ataque de cólera e esteve perto da morte. Ele ficou de cama por nove meses, e os médicos
anunciaram que ele não viveria por muito mais tempo. Tesla ocupava sua mente ainda ativa
lendo tudo o que era capaz, quando ele encontrou um novo tipo de literatura:
"Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla foi tão cativado pelo humor e
humanidade contidos no livro deste autor americano que teve uma súbita e miraculosa
recuperação logo após. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontrou Samuel
Clemens e pôde agradecê-lo por salvar sua vida. Clemens acabou se tornando um dos poucos
amigos pessoais de Tesla.
Tesla passou por outro trauma debilitante poucos anos depois de sua
recuperação da cólera. Desta vez, a natureza da doença e suas causas eram um completo
mistério. Os sentidos físicos de Tesla, que sempre haviam sido excepcionalmente
aguçados, inexplicavelmente tornaram-se hipersensíveis, paralizando-o com uma
superabundância de sensações. O tic-tac de um relógio de pulso era-lhe ensurdecedor,
mesmo a vários quartos de distância. Ele teve de ter almofadas de borracha inseridas nos
pés de sua cama para aliviar as vibrações de quem passava por fora, que lhe pareciam
como um terremoto. A exposição à luz era-lhe excruciante, não somente a seus olhos,
mas também a sua pele. Após um tempo, a condição hipersensível retornou ao seu normal
conferindo-lhe um insight que lhe permitiu inventar o motor de corrente alternada.
As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla sem dúvida
contribuíram para que ele se tornasse a pessoa singular que ele era: um homem
de mente brilhante, e um igual nível de excentricidade. Tesla abominava o contato
físico com outras pessoas, com uma aversão especial a tocar o cabelo. Para evitar
um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia acidentado suas mãos em um laboratório.
Ele aparentemente nunca teve um par romântico ou uma relação amorosa de qualquer
tipo. Uma mulher que passou a cortejá-lo certa vez tentou beijá-lo, fazendo
com que ele saísse correndo em agonia. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação
pela beleza feminina, ao exigir que suas secretárias se conformassem com um
padrão pessoal de vestimentas e corpo. Suas empregadas mulheres eram proibidas
de usarem pérolas, que ele, por alguma razão, considerava horrívelmente repugnantes.
Outros comportamentos de Tesla pareciam enquadrar-se em
casos de uma disordem obcessiva-compulsiva. Ele fazia com que qualquer atitude
repetitiva que ele fizesse em seu dia a dia (como os seus passos, por exemplo),
fosse divisível por três, e continuaria repetindo-as até que chegasse em um
total aceitável. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, uma vez
que este é três ao cubo. Tesla também era compelido a calcular exatamente o
peso de sua comida antes de ingerí-la, o que envolvia medir suas porções de
comida com uma régua e mergulhar pedaços na água para determinar quantos centímetros
cúbicos eles possuíam. Ele gostava especialmente de bolachas de sal por causa
da uniformidade de volume que elas apresentam. Muitas vezes, no calor de um
grande projeto, Tesla esquecia-se de comer completamente, e trabalhava por dias
sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal
stress que ele se esqueceu de quem era por vários dias.
Tesla assumia que só tornara-se um inventor ao atingir a
maturidade. Ele descontava seus anos de infância e adolescência como uma época
de impulsos indisciplinados, completamente fora de foco. Porém, ele chegou a
inventar uma série de mecanismos quando criança. O primeiro foi um simples mecanismo
com uma linha e gancho para pegar sapos. Todos os seus amigos o imitaram e,
de fato, a invenção funcionava tão bem que a população local de sapos foi quase
totalmente erradicada. Ele também construiu um moinho a água em miniatura aonde
a roda era impulsionada sem pás.
Em sua juventude, Tesla criou uma máquina movida a insetos
voadores. Ele os grudava às pás de um mecanismo e estes, ao tentarem sair, moviam o
mecanismo. Esta invenção foi especialmente bem sucedida porque os insetos escolhidos
não paravam de tentar escapar até que tivessem morrido todos, assim movendo o mecanismo
por horas a fio. Tudo correu bem até que uma outra criança, filho de um soldado
Austríaco aposentado, veio e comeu a maioria dos insetos vivos. Após presenciar este
espetáculo, Tesla adicionou à sua lista de idiossincrasias o fato que ele nunca mais
tocou em qualquer inseto.
Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de
Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele havia se
formado com boas notas no colegial, mas sua dificuldade ao desenhar o impediu de se
exaltar nos cursos técnicos. Na faculdade, porém, ele pôde focalizar seus esforços
naquilo que ele era melhor.
Ele estudava febrilmente, quase durante todo o dia, em uma rotina
que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Ele pretendia impressionar
seus pais, com suas conquistas na faculdade, em parte porque seu pai estava relutante em
deixá-lo ir à faculdade, desejando que ele o seguisse no serviço clerical. Tesla,
porém, sonhava em ir para a américa e conhecer Thomas Edison, de modo que eles pudessem
unir forças e revolucionar o mundo.
Tesla era um aluno extraordinário que, por vezes, irritava seus
professores, questionando o status quo tecnológico com um insight que por muito superava
o de seus instrutores. Ele se rebelava especialmente contra a idéia que a corrente
contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. Era claro para ele que a
corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias, e
certamente deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era tida pela
comunidade científica com desdén, em muitos aspectos como a fusão a frio é hoje.
Simplesmente ao mencionar a AC Tesla trazia um sorrizo sarcástico ao seus ouvintes em
suas palestras. Isso, porém, nunca o desencorajou a ponto de fazê-lo abandonar este
enigma tão envolvente.
Durante seu curso superior, seu pai teve um ataque cardíaco e
Nikola voltou para casa. Seu pai morreu logo após. Tesla nunca retornou à escola
politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um operador de
telégrafo. Tesla desesperou-se por sua educação interrompida, mas continuou com seu
sonho em ir à américa e tornar-se um pioneiro na energia elétrica.
Foi nesta ocasião que Tesla passou por seu período de
hipersensibilidade, que o reduziu a um inválido. Considerando a depressão pela qual ele
estava passando, é quase certo que este mal teve uma origem psicossomática. Qualquer que
seja sua causa, porém, ele recuperou-se armado com uma poderosa nova visão, de como a
corrente alternada finalmente poderia ser atingida.
Seu grande salto mental foi este: Duas bobinas, posicionadas em
ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada com noventa graus de fase entre sí
poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em
motores de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar. Construir o aparato em
sua mente e fazê-lo funcionar já lhe dava prova suficiente.
Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de
toda a sua carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua propensão em transformar
idéias em visualizações concretas que o havia transtornado durante sua juventude havia
finalmente se voltado a seu favor. Ele acreditava que sua técnica era não somente
válida, mas de fato superior à prática comum de escrever tudo no papel e realizar
tentativas repetidas. "No momento em que uma pessoa constrói um aparelho para levar
a cabo uma idéia crua, ela se encontra inevitavelmente envolvida com os detalhes deste
aparelho", Tesla escreveu em sua autobiografia. "Conforme ele procede em tentar
melhorar e reconstruir o aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de
vista o Grande Propósito"
Tesla, agora, possuía a resposta, mas o problema em colocá-la em
prática permanecia. Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em
Paris, distinguindo-se como um bom engenheiro. Dois anos mais tarde, viajou à Nova York
para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas Edison.
Este encontro não foi harmônico e mental como Tesla havia sonhado.
Edison o observou com desdén, e certamente não tinha a menos intenção em colaborar com
qualquer esquema AC. Edison via AC como um sonho impossível na melhor das hipóteses, ou,
na pior, uma ameaça a seu império DC.
Tesla tentou tirar o melhor proveito possível da situação ao
prometer para Edison que ele poderia levar a tecnologia DC existente até seu mais alto
nível possível. Ele prometeu aumentar a eficiência de dínamos em 25% em dois
meses. Céptico, Edison disse a Tesla que se ele assim conseguisse, ele lhe pagaria
cinquenta mil dólares.
Exercendo um esforço massivo, virtualmente sem paradas, Tesla
conseguiu cumprir com a promessa, melhorando os dínamos por uma margem até mesmo maior
do que a prometida a Edison. Mas, quando pediu por seus cinquenta mil dólares, Edison
recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas brincando. Irado, Tesla demitiu-se
e nunca mais trabalhou com Edison.
Tesla foi logo abordado por um grupo de investidores que desejavam
vender a lâmpada de arco que ele havia inventado. Assim, nasceu a Companhia Elétrica
Tesla. Tesla estava ansioso por esta oportunidade de trazer a corrente alternada ao mundo,
mas seus investidores nada queriam com ela. Assim, Tesla foi rejeitado pela companhia que
tinha seu próprio nome.
Esta empresa logo entrou em dificuldades e suas ações rapidamente
perderam o valor, deixando Tesla falido, e sem seus direitos sobre a lâmpada de arco.
Quebrado, uma das mentes mais brilhantes do mundo foi reduzido a trabalhos braçais
ganhando um dólar por dia. Ele planejou cometer suicídio no seu trigésimo aniversário,
à meia noite em ponto.
Antes que isso ocorresse, porém, A. K. Brown da Western Union soube
da situação de Tesla. Brown, determinado a devolver o gênio a seu lugar no mundo,
ofereceu-lhe um laboratório próprio, e a chance de pesquisar a corrente alternada.
Salvo, Tesla imediatamente começou a trabalhar em seu dínamo
AC. Finalmente, ele funcionou exatamente como tinha funcionado todos estes anos
dentro de sua mente. Tesla demonstrou sua invenção ao público, e logo tornou-se
a sensação da comunidade engenheira.
Dentre os convertidos por suas palestras à corrente
alternada, estava George Westinghouse, quem negociou com Tesla a fabricação dos
dínamos. A primeira aplicação desta tecnologia: As cataratas do Niagara. Westinghouse
venceu a concorrência para a utilização do Niagara, oferecendo metade do que Edison
ofereceu para a instalação de um sistema DC. Em 1895, O sistema de energia Ac de Niagara
foi inaugurado sem uma única falha, transmitindo energia até búffalo, a aproximadamente
trinta e três quilômetros de distância, uma total impossibilidade com corrente
contínua. Não mais uma comodidade luxuosa reservada aos ricos, a energia elétrica agora
poderia ser usada por todos.
Pela primeira vez em sua vida, Nikola Tesla era um sucesso
imbatível.
Desde o início da afortunada parceria entre A. K. Brown
e George Westinghouse com Tesla, o inventor esteve empenhado em outros projetos
além do dínamo AC. Capaz de se devotar à desimpedida realização de seus incontáveis
ideais, ele mais tarde lembraria-se destes anos como "um pouco fracos em
continuidade".
O novo laboratório de Tesla tinha atividade constante, com
um pequeno grupo de assistentes trabalhando puramente através dos comandos
verbais de seu empregador. Seu desgosto em pôr idéias no papel, adicionado à
sua tendência em ficar desinteressado com uma invenção completa, impelido à
se mover ao novo desafio, fez com que Tesla deixasse de lado um grande número
de criações que ele nem mesmo se importou em patentear. Certa vez, quando a
exaustão deixou Tesla em um estado de amnésia temporaria, seus assistentes patentearam
muitas de suas invenções por ele fazendo com que seu chefe inválido assinasse
os papéis. A aversão de Tesla à documentação escrita foi-lhe de grande valia
quando seu laboratório foi destruído por um incêncio em 1895, logo após o sucesso
de Niagara. A perda ofereceu dificuldades, mas poucas, uma vez que arquivo mais
valioso continuava intacto na mente de Tesla.
Em 1891, Tesla desenvolveu a invenção pela qual seu nome é mais
conhecido hoje: A bobina Tesla. Simples o bastante para qualquer interessado construir, e
totalmente funcional em modelos caseiros, ela era uma inovação impressionante, que foi a
base para o rádio, televisão, e meios modernos de comunicação sem fio.
Tesla tornou-se famoso por suas palestras nas quais ele
demonstrava suas invenções e conceitos com um toque teatral. Muitos espectadores
eram leigos que não entendiam nada do que ele estava falando, mas eram encantados
pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio
que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Estas demonstrações espetaculares
levaram Tesla a ser conhecido popularmente como uma espécie de mágico, um título
não concedido por ridículo, mas por assombro.
A transmissão sem fio de energia elétrica tornaria-se a maior
pesquisa de sua carreira. Ele descobriu que um tubo de vácuo colocado em proximidade com
uma bobina Tesla imadiatamente começaria a brilhar, sem fios, ou sem sequer um filamento
dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a chave desta descoberta. Ao
determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e
desligar séries de lâmpadas diferentes de metros de distância. Ele tornou-se um
cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para
seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer
distância, pelo ar. Energia grátis para todos.
Um dos assistentes de Tesla repetidamente o questionava quanto às
implicações em se colocar tal energia à disposição. Ele perguntava qual seria o
incentivo que as empresas de energia elétrica teriam em dar seus produtos assim de
graça, e perguntava de Tesla seria "permitido" a fazer tal coisa. Tais dúvidas
enfureciam Tesla, que acreditava, um tanto inocentemente, que isso seria permitido
simplesmente porque era a coisa mais certa a se fazer.
Conforme os anos passaram, a visão de Tesla de energia sem fio
tornou-se cada vez maior em escopo. Ele resolveu um dos maiores problemas implícitos em
sua primeira teoria, que era a transmissão de energia através de longas distâncias sem
a perda significativa de força. Ao invés disso, ele decidiu transmitir a energia
através do solo. Isso faz pouco sentido em termos elétricos convencionais, uma vez que a
superfície da Terra é literalmente tida como "a terra" - um receptáculo usado
para descarregar energia em excesso de um condutor. Mas Tesla descobriu que se ela fosse
carregada o bastante, a Terra tornaria-se o condutor, e não o inverso. Neste sentido,
todo o planeta poderia ser transmitido em um colossal transmissor elétrico.
Em 1899, a logística impediu Tesla de conduzir os experimentos
necessários dentro dos arredores da cidade de Nova York. Um advogado do Colorado, chamado
Curtis, quem havia defendido Tesla na corte em certa ocasião, ofereceu ajuda a Tesla em
montar um campo de testes em Colorado Springs. Curtis também era empregado da companhia
de força local, e fornecia energia a Tesla sem custo.
Tesla e seus assistentes montaram um laboratório único nos
arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro abaixo de uma torre de
aproximadamente 27 metros. Este era o "Transformador Amplificador" de Tesla, que
ele dizia ser a maior de suas invenções.
A população de Colorado era naturalmente curiosa sobre o que este
grande inventor estava tramando, e respeitava os sinais ao redor do perímetro dizendo:
"MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Ainda assim, eles logo sentiram os
efeitos do aparato de Tesla. Faíscas saíam do chão conforme eles andavam pelas ruas,
penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de Tesla brilhava com
uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregavam raios
elétricos em miniatura de vários centímetros de distância. Lâmpadas acentiam
expontâneamente a quinze metros de sua torre.
E Tesla estava apenas sintonizando seu equipamento. Estes
eram os efeito colaterais ao ajustar o transformador amplificador à Terra. Uma
vez que ele estava adequadamente calibrado, Tesla estava pronto para conduzir
a maior sinfonia de sua carreira, usando todo o planeta como sua orquestra.
Certa noite em 1899, Tesla acionou sua máquina em força total, na
esperança de produzir um fenômeno que ele chamou de "crescente ressonante".
Sua torre descarregou na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessou o planeta na
velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chegou ao
lado oposto do planeta, ela foi rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua
origem. Ao voltarem, a corrente estava em muito enfraquecida, mas Tesla estava emitindo
uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um tremendo efeito
cumulativo.
No ponto focal, aonde Tesla e seus assistentes assistiam, a
crescente ressonante manifestou-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda
estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de
retorno formou um arco voltaico que elevou-se até o céu por dezenove metros. Trovões
apocalípticos foram ouvidos a trinta e três quilômetros de distância. Tesla,
anteriormente, estava preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração
de descargas ressonantes, mas, naquele evento, ele passou a crer que o potencial era
ilimitado. A demonstração teve um fim inesperado, quando as descargas fizeram com que o
gerador de força de Colorado Springs se incendiasse. Tesla não mais recebeu energia
grátis dos donos da companhia desde então.
Tesla voltou a Nova York procurando apoio para sua idéia de
implementar um sistema de energia ressonante global. Já consciente com a inevitável
relutância dos executivos em oferecerem energia grátis, Tesla disfarçou seu projeto
como uma rede de comunicações, além de fonte de energia elétrica, sonhando, décadas
antes do advento da Internet, com um sistema de comunicação global bem mais sofisticado
do que o hoje utilizado.
George Westinghouse rejeitou a idéia. Tesla, então, a propôs a J.
P. Morgan, então o homem mais rico da américa, quem anteriormente havia negado um
patrocínio ao inventor. A idéia de monopolizar as comunicações mundiais o intrigou, e
ele permitiu a Tesla construir um novo laboratório em Long Island chamado Wardenclyffe,
que deveria ser uma maior e melhor versão de seu laboratório em Colorado.
Enquanto Tesla trabalhou neste projeto, uma série de acidentes e
infortúnios atingiram Wardenclyffe, e ele estava começando a necessitar de dinheiro. Os
fundos e o entusiasmo de Morgan evaporaram rapidamente. Em uma última tentative de manter
seu investidor, Tesla revelou a Morgan que seu plano não era substituir o telégrafo, mas
substituir a transmissão convencional de energia. Morgan respondeu retirando seu suporte
inteiramente.
Nunca mais Tesla teria outra chance de trazer energia grátis ao
mundo.
Uma vez que as invenções de Tesla geralmente continham em sí um
elemento de consciência social, ou obra pela humanidade, pode parecer surpreendente que
ele tenha criado uma série de dispositivos com aplicações militares, e a noção de
Tesla utilizando seu gênio para propósitos bélicos é imensamente assustadora. Afinal,
este é o homem que se vangloriava do fato que seu gerador ressonante poderia dividir a
Terra ao meio, e ninguém até hoje soube ao certo se ele estava brincando.
A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma
espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser
substituído por máquinas. Especificamente, Tesla produzia barcos e submarinos
controlados remotamente. Ele demonstrou o navio por controle remoto em uma exposição no
Madison Square Garden, em 1898. O aparato era tão avançado que até mesmo usava uma
espécie de reconhecimento vocal para responder aos comandos verbais de Tesla e
voluntários do público.
Em público, Tesla falou das virtudes humanitárias da invenção:
ela iria impedir que vários trabalhadores arriscassem suas vidas. Mas Tesla realmente
estava esperando um contrato com o exército dos Estados Unidos. Em uma apresentação
para o departamento de guerra, Tesla argumentou que sua invenção poderia obliterar a
armada espanhola, e acabar com a guerra com a Espanha em uma tarde. O governo nunca
aceitou a oferta de Tesla.
Tesla, então, deciciu direcionar o submarino automático à
industria privada, e procurou a aprovação de J. P. Morgan. Segundo contam, Morgan
ofereceu-se para fabricar os barcos de Tesla se este se casasse com sua filha. Tal acordo
era um anátema a Tesla, e os dois nunca mais trabalhariam juntos até Wardenclyffe,
alguns anos mais tarde.
Tesla eventualmente conseguiu um contrato militar bem sucedido: com
a marinha alemã, O produto não eram seus barcos a controle remoto, mas turbinas
sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios
de guerra. Depois que J. P. Morgan cortou seu apoio a Tesla, este contrato tornou-se sua
única fonte de renda. Quando do advento da primeira guerra mundial, Tesla cancelou seu
contrato com os alemães, para não ser acusado de traição.
Quase falido e observando os Estados Unidos à beira da guerra,
Tesla sonhou com outra invenção que pudesse interessar os militares: o raio da morte. O mecanismo por detrás do raio da morte não é bem compreendido
até hoje. Ele era aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Tesla disse
que ele era uma melhoria de seu transformador amplificador, que concentrava energia em um
fino raio tão concentrado que ele não se dispersaria, mesmo a grandes distâncias. Ele o
promoveu como uma arma puramente defensiva, com a intenção de impedir ataques, fazendo
de seu raio da morte o tataravô da defesa estratégica.
Não se sabe ao certo se Tesla usou seu raio da morte, ou se ele
sequer chegou a contruí-lo. Mas o seguinte é a história geralmente relatada do que
aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.
Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa
em se chegar ao polo norte. Criptocamente, Tesla notificou a expedição que eles
estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam
relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho,
acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla
apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como
estando a oeste da expedição de Peary.
Tesla ligou o equipamento. De início, era difícil dizer que ele
estava funcionando. Sua extremidade emitiu uma luz pálida, difícilmente notável.
Então, uma coruja voou de seu ninho no topo da torre, na direção do raio, e foi
desintegrada instantâneamente.
Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas
para Peary na esperança de confirmar a efetividade do raio da morte. Nada apareceu. Tesla
estava pronto para admitir derrota quando recebeu notícias de um estranho evento ocorrido
na Sibéria.
Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska,
uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra
foram instantâneamente destruídos, o equivalente a quinze megatons de TNT. O
incidente de Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo
subsequentes explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi
audível a 930 quilômetros de distância, aproximadamente.Os cientistas crêem
que ela foi causada por um meteorito ou fragmento de um cometa, embora nenhum
impacto evidente ou restos minerais de tal objeto jamais tenham sido encontrados.
Nikola Tesla tinha uma explicação diferente. Ela claro para ele
que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Ele ficou
extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou
o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.
Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que
Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo
do teste do raio da morte, orefecendo-se para reconstruí-lo para o departamento
de Guerra. A mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações
em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente.
A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de
apreciação da secretária do presidente. O raio da morte nunca foi reconstruído,
supondo que ele tenha sido construído, em primeiro lugar.
Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra
em 1917. Ele concebeu uma estação emissora que emitiria ondas exploratórias
de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização
de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu-se e rejeitou o
"raio explorador" de Tesla.
Uma geração mais tarde, esta mesma invenção ajudaria os aliados
a vencer a segunda guerra mundial. Ela era chamada radar.
Incansável, e inabalado por concentos como praticidade ou
marketing, a Mente de Tesla criou uma vasta miscelânea de inveções peculiares,
muitas das quais jamais saíram do estágio de conceituação, e as idéias parecem
ter ficado cada vez mais estranhas conforme ele envelhecia.
Inventar era geralmente um processo deliberado para Tesla, sua total
intenção e objetivo perfeitamente formados em sua mente até mesmo antes dele e sua
equipe moverem um dedo. Porém, houve momentos em que ele tropeçou em uma descoberta por
"acaso". Tesla realizou suas primeiras experiências com tecnologia ressonante
em seu laboratório em Nova York ligando um pequeno oscilador, que fazia com que um
espelho vibrasse levemente. Súbitamente, o laboratório foi invadido por um esquadrão de
policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava
vibrando por quilômetros de distância. Tesla não considerou como ondas ressonantes
tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam, ele, sem perceber, criou o que foi
conhecido como a Máquina de Terremotos de Tesla.
Tesla também aplicou seus equipamentos ressonantes em formas
bizarras de terapia física. Ele criou máquinas que inundavam o corpo humano com cargas
elétricas e fortes vibrações, na intenção de aliviar dores e promover a cura. E Tesla
não era apenas o inventor de seus equipamentos eletroterapeuticos, ele também era um
forte usuário. Ele tornou-se viciado no tratamento que inventara, insistindo em dizer que
as seções com a máquina o rejuveneciam enquanto ele ficava horas e horas trabalhando,
sem comida ou bebida. Tesla certa vez deixou seu amigo Samuel Clemens testar a máquina de
cura. Ele relatou ter aproveitado a experiência imensamente, até que as vibrações lhe
causaram uma diarréia expontânea. Tesla comercializou sua invenção, e a Companhia
Eletroterapeutica Tesla foi uma de suas únicas empresas a ter leve sucesso comercial.
Tesla também recebeu outra revelação acidental durante seus
testes com o amplificador transformador em Colorado Springs. Certa noite, durante a
construção do aparelho, este começou a ressonar com uma série de "clicks"
precisos, similares a código morse. Tesla estava convencido que estes sinais estavam
sendo enviados por seres extraterrestres. Tesla expressou seu credo da vida em Marte, e
como ele acreditava ter a prova. Ele, mais tarde, concebeu transmissores para a
comunicação com os marcianos, expondo sua visão de que manter relações pacíficas com
nossos vizinhos espaciais era um dos mais urgentes deveres da humanidade.
Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz
como sendo tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a
física quântica. Este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte.
Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz", manipulando ondas
eletromagnéticas em um certo padrão. Esta misteriosa parede de luz permitiria que o
tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e
concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção
científica, incluindo naves anti-gravidade, teletransporte e viagens no tempo.
Provavelmente a invenção mais estranha que Tesla já propôs
foi o fotografador de pensamentos. Ele relacionou que todo o pensamento criado
pela Mente cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica
desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina, esta informação,
então, poderia ser processada através de um nervo óptico artificial e visualizada
como padrões visuais em uma tela.
Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87
anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que
dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.
As indústrias que ele construiu, há muito tempo haviam virado suas
costas a ele. A comunidade científica ignorava a ele e suas idéias excêntricas. Ao
público em geral, ele era tanto desconhecido como objeto de ridículo, um lunático cujos
devaneios eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do
"Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios
da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
Como isso pode ter acontecido? Existem muitas visões para
a questão da queda de Tesla na obscuridade. A primeira, e possivelmente a mais
irrefutável, é que Tesla não entrou para os livros de história porque ele falhou
como empresário. As pessoas mais bem sucedidas não são necessariamente as mais
brilhantes, mas aquelas que conseguem jogar o jogo para chegar ao topo. Tesla
era um discípulo da ciência pura, em oposição à ciência aplicada, com pouca
ou nenhuma facilidade em imaginar como lucrar com suas idéias. Seus parceiros
de negócios frequentemente não agiam em seu melhor interesse, e Tesla tem uma
lista de más decisões financeiras.
Por exemplo, no ápice de sua implementação bem sucedida da
corrente AC, ele poderia ter coletado uma enorme quantidade de riquezas materiais. Ele
tinha um contrato com Westinghouse que poderia facilmente tê-lo posicionado como um dos
homens mais ricos da América. Porém, quando George Westinghouse disse a Tesla que os
gastos com a instalação do sistema poderiam por sua companhia em perigo no futuro, Tesla
rasgou o contrato como gesto de amizade. Se ele nao o tivesse feito, ou, pelo menos
negociado uma fração dele, Tesla teria morrido na luxúria, e preservado sua notoriedade
de maneira bem mais apropriada.
Outras análises tiram o peso dos ombros de Tesla e propõem
que grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir
seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que
invejava o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente
liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações
nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison
também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou
as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.
J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração
anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias
do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma
idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável. Ele imediatamente encerrou seu
patrocínio a Tesla, e alguns argumentam que ele ainda tenha usado sua considerável
influência para impedir que outros o patrocinassem.
O governo, que sempre manteve Tesla a seu alcance quando ele
apresentava suas propostas, tornou-se súbitamente interessado em seu trabalho depois de
sua morte. O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de
todos os documentos de Tesla, um ato ilegal, uma vez que Tesla era cidadão americano
desde 1891.
Os registros de Tesla foram considerados inofensivos para a
segurança nacional, e seu arquivo foi encerrado em 1943, Ele foi reaberto em 1957, com a
notícia de que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos
estão convencidos que o pentágono realizou várias experiências com projetos baseados
na tecnologia de Tesla.
Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria
reputação com suas invenções e propostas fora de época. Alguns dizem que ele começou
errando ao propor energia livre para todos, Outros crêem que ele ficou louco quando
começou a falar em marcianos e Raios da Morte. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert
Einstein, quem ele criticava como sendo vago e incoerente.
Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos.
Um sistema de energia livre, hoje, não seria aceito, não se sabe de sinais emitidos de
marte, e a teoria da relatividade é bastante sólida. Porém, há duas coisas a serem
consideradas:
Em primeiro lugar, mesmo que suas idéias estejam totalmente
erradas, elas não diminuem a imensa quantidade de idéias corretas que ele tele, e que
contribuíram para nosso mundo. Em segundo lugar, deve-se lembrar que até mesmo a
corrente alternada era considerada irreal e improvável, antes de Tesla. Há a
possibilidade, ainda, que os mais bizarros conceitos de Tesla sejam validados em algum
ponto no futuro,quando a ciência chegar a seu nível. O tempo dirá.
Por hora, o verdadeiro legado de Tesla está sendo lentamente
reconhecido. A corte suprema declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro
inventor do rádio, não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da
lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Livros de
história estão lentamente começando a incluir estes fatos.
O destino final do laboratório de Tesla em Wardenclyffe foi coberto
de significado. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua
manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por
alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A
equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Eles
retornaram em outra data e a dinamitaram novamente. Ela caiu no chão, mas não explodiu,
nem se quebrou.
Tesla: The electric Magician - Excelente site em inglês de onde este
texto foi traduzido
Nikola Tesla - US patent collection - Lista das 112 patendes registradas por Tesla.
Nikola Tesla - The forgotten father of technology - Outro site bastante interessante sobre o inventor.
Nikola Tesla Resources - Aprenda a construir sua própria bobina Tesla, além de muitas outras informações.
MY INVENTIONS - A imperdível autobiografia de Tesla.
Liberty Exposure - Vários links sobre Tesla.
Nikola Tesla - US patent collection - Lista das 112 patendes registradas por Tesla.
Nikola Tesla - The forgotten father of technology - Outro site bastante interessante sobre o inventor.
Nikola Tesla Resources - Aprenda a construir sua própria bobina Tesla, além de muitas outras informações.
MY INVENTIONS - A imperdível autobiografia de Tesla.
Liberty Exposure - Vários links sobre Tesla.
- Wizard : The Life and Times of Nikola Tesla : Biography of a Genius
- My Inventions : The Autobiography of Nikola Tesla
- The Fantastic Inventions of Nikola Tesla (The Lost Science Series)
- Angels Don't Play This Harp : Advances in Tesla Technology
- In Search of Nikola Tesla
- Nikola Tesla : A Spark of Genius
- Nikola Tesla : Free Energy and the White Dove
- Nikola Tesla's Earthquake Machine
- Colorado Springs Notes 1899-1900
- Countdown to Space Fleet Landing or George Adamski Speaks Again from Planet Venus (Tesla Speaks Series, Vol 7)
- Dr. Nikola Tesla : Complete Patents
- Dr. Nikola Tesla Bibliography
- Introducing Nikola Tesla Through Some of His Achievments
- Inventions Researches and Writings of Nikola Tesla
- The Masters Speak (Tesla Speaks, No 8, Pt 1)
- The Masters Speak (Tesla Speaks, No 8, Pt 2)
- Modern Tesla Coil Design Theory
- New Tesla Electromagnetics and the Secrets of Electrical Free Energy Proof of Free Energy Devices and Supporting Data
- Nikola Tesla - Lectures, Patents, Articles
- Nikola Tesla : Guided Weapons & Computer Technology (Tesla Presents Series, Pt. 3)
- Nikola Tesla : Guided Weapons, Computer Technology & High Voltage Resonators (Tesla Presents Series, Pt. 3)
- Nikola Tesla : Incredible Scientist & Prodigal Genius : The Life of Nikola Tesla
- Nikola Tesla On His Work With Alternating Currents and Their Application to Wireless Telegraphy, Telephony, and Transmission of Power
- Nikola Tesla Returns (From Heaven to Earth)
- The Problem of Increasing Human Energy
- Tesla : Man Out of Time
- The Tesla Bequest
- Materia copiada: http://www.exatas.com/fisica/tesla.html
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