Fábio Câmara recordando a infância em Cajari. |
Neste domingo acompanhei
Fabio Câmara em inumeras visitas a amigos pelo interior da Ilha de São Luís,
logo cedo iniciamos nossa jornada parando na casa de Dona Maria das Dores na
Vila Samara, após apanharmos nossa companheira de andanças rumamos para o Cais
do Coqueiro, onde nosso objetivo era atravessar o canal de mangue que separa os
Bairros de Coqueiro e Portinho.
Nossa primeira visita seria na casa de dona Maria dos Santos, devido a inexistencia de uma ponte, fomos obrigados a usar uma canoa, aliás ali descobrimos um exímio canoeiro malhado nas aguas do rio que passa em Cajari. Fizemos o restante do percurso a pé.
Nossa primeira visita seria na casa de dona Maria dos Santos, devido a inexistencia de uma ponte, fomos obrigados a usar uma canoa, aliás ali descobrimos um exímio canoeiro malhado nas aguas do rio que passa em Cajari. Fizemos o restante do percurso a pé.
Fábio Câmara recordando a infância em Cajari - II. |
Chegando na residência de dona Maria deu-se um dedo de prosa agradável, nos foi servido um
café feito na hora, uma bacia de farinha e um prato da camarão, conversa vai,
camarão sendo descascado e saboreado, após uma boa prosa, fomos obrigados
e nos desperdirmos, com a promessa de um
retorno do Fábio e comitiva pra um almoco em breve.
No retorno após cruzarmos novamente o canal, Fábio voltou a matar a saudade dos tempos de menino que remava la em Cajari.
Fábio vê a dificuldade que os moradores do Portinho tem pra se deslocar pra São Luís |
Nossa próxima parada foi na casa
de Dona Selma Cutrim que é Presidente da Associação dos Moradores do Coqueiro,
mais um dedo de prosa, reclamações pela demora de Fábio em aparecer e o mesmo
se comprometendo a voltar mais vezes brevemente.
Fábio Câmara e D. Selma Cutrim. |
Já no retorno ao Inhauma
paramos na casa do seu Edson Lima pra mais uma conversa, visitamos “uma
ponte” que o mesmo construiu e fez
questão de mostrar sua obra de engenharia intuitiva.
Saindo da Casa do nosso
intuitivo amigo Edson Lima seguimos nossa jornada.
Chagamos na Casa de Dona Cleia a quem Fábio chama carinhosamente de
mãe, a mesma foi logo comentando. “Meu filho rezei muito por ti, sei que
tentaram criar problemas pra voce, mas eu me ajoelhava e rezava sei que a
justiça de Deus é infalivel, e você era inocente, graças a Deus que os
assassinos do seu cumpadre já estão presos, sei que voce meu filho sofreu muito
com esta situação”.
Fábio Câmara e Edson Lima |
Fábio Câmara e D. Cleía do Inhauma. |
Fábio para, olha o céu e diz graças a Deus que acabou, vamos em
frente. Logo é interrompido pela chegada de Kellinha jovem moradora do lugar que
pede um dedo de prosa reservado, e logo aparece um prato de coração assado na
brasa com farinha e vinagrete.
Fábio Câmara e Kellinha do Inhauma. |
O Telefone tocando toda
hora, eram outros moradores reclamando a presença de Fábio, pois a noticia que
o mesmo estava na área já havia se espalhado, e assim visitamos inúmeras casas, muitos
convites pra almoços, promessas de jantares, sempre com carinho e admiração, sem pedidos... apenas
cobrança da presença do amigo ilustre.
Fábio Câmara, Junior do Portinho e D. Maria das Dores da Vila Samara. |
O dia passou rápido,
entrando pela noite terminamos a jornada no Alto do Calhau no Arraial de Dona Maria,
onde a mesma esbanjava alegria com a presença de nosso amigo, e fomos brindados
com a apresentação do Boi de Axixá uma cortesia da amiga Leila.
Domingo alegre e edificante onde convivemos com inúmeras pessoas simples e hospitaleiras, que prezam o contato corpo a corpo, enaltecendo a verdadeira amizade, só me resta agradecer a dona Maria, e o meu amigo Fábio Câmara pelo domingo diferente que tivemos.
Ótima materia. Vou reproduzir Chico.
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