Mineradora VALE. |
Aumento das importações chinesas, além
do otimismo com os rumos da economia do país asiático, levam a tonelada
para o patamar de US$ 150, maior valor desde outubro de 2011. Tendência é
de alta continuar ao longo do ano, ajudando as empresas do setor e
economias exportadoras da commodity, como a brasileira.
247 - O preço do minério de ferro
está no patamar simbólico de US$ 150, o maior valor desde outubro de
2011. Com isso, economias exportadoras da commodity, como é o caso da
brasileira, tem motivos para comemorar. Especialistas avaliam que a
tendência de alta do minério, verificada a partir sobretudo do segundo
semestre do ano passado, deve continuar neste 2013.
Não é à toa que empresas do setor, notadamente a Vale, têm
boas perspectivas. O banco de investimentos Deutsche Bank, por exemplo,
eleveu as estimativas de resultados da companhia, que é a maior
vendedora de minério do mundo.
Para o Deutsche, serão quase US$ 50
billhões este ano, ou 6% a mais do que os mesmos especialistas do banco
estimavam há dois meses. Outros bancos de investimento, como Goldman
Sachs e Credit Suisse, também apostam em preços mais firmes do minério
para este ano. Nesta quarta-feira (9/01), as ações da Vale PNA (as mais
negociadas no índice Bovespa) subiram 0,5%.
A recuperação dos preços ocorre por conta de uma queda nos
estoques na China, maior importador global, e por mais confiança sobre o
cenário econômico chinês.
Ainda segundo o relatório do Doutche Bank, a Vale
alcançará um Ebitda de 21,8 bilhões de dólares em 2013, 12% acima do
estimado anteriormente. Os preços do cobre praticados pela Vale também
ficaram acima das estimativas iniciais, 2% maiores do que o esperado
anteriormente.
O fenômeno é particularmente bom para economias como a
brasileira, e vem junto com boas notícias na área de commodities --
ainda o prato principal da pauta de exportações do país.
O Índice de
Commodities Brasil (IC-Br), calculado pelo Banco Central (BC),
apresentou alta de 1,47%, em dezembro, na comparação com o mês anterior.
Em 2012, a alta foi 10,51%, de acordo com os dados divulgados nesta
quarta (9/01) pelo BC. O IC-Br é calculado com base na variação em reais
dos preços de produtos primários brasileiros negociados no exterior.
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