Quantas ainda serão mortas por eles?
Três
dias depois de um homicídio chocar frequentadores de um shopping no
Cruzeiro, o Distrito Federal assiste a outra mulher ser assassinada pelo
ex-companheiro, desta vez no Gama.
Com auxílio de um fio de telefone, o
aposentado Elpídio Oliveira, de 46 anos, enforcou a ex-esposa Benilde
Rosa, 41, na chácara onde os dois ainda viviam, no Núcleo Rural Ponte
Alta Norte, às margens da DF-475. Transtornado, o homem se matou em
seguida.
Ambos os casos reforçam os índices elevados de violência contra
a mulher no DF, onde, a cada hora, duas ocorrências, em média, são
registradas nas delegacias locais relacionadas a crimes enquadrados na
Lei Maria da Penha (veja O que diz a lei).
Enquanto a morte da vendedora
Fernanda Grasielly Almeida Alves, 25 anos, na última sexta-feira,
configurou-se como uma tragédia anunciada — já que o ex-namorado Victor
Gabriel Medeiros, 29, ameaçava constantemente a vítima —, o assassinato
de Benilde e o posterior suicídio de Elpídio pegaram amigos e parentes
de surpresa. Embora continuasse dividindo o mesmo teto após a separação,
há cerca de um ano, o casal vivia sem grandes conflitos, segundo
familiares.
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