Jornalista Rodrigo Neto de Faria |
ATUALIZAÇÃO:
MARÍLIA ROCHA - DE CAMPINAS;
O repórter
policial Rodrigo Neto de Faria, 38, foi assassinado a tiros na madrugada
de sexta-feira (8). Ele trabalhava na "Rádio Vanguarda" e no jornal
"Vale do Aço", em Ipatinga (MG).
O enterro será neste sábado (9) na cidade mineira, a 220 km da capital, Belo Horizonte.
De acordo com o
site do jornal, Rodrigo fazia cobertura policial e já havia recebido
várias ameaças de morte, que seriam motivadas por sua atividade
profissional.
Na última
quinta-feira (7), ele comeu em um carrinho de churrasco que frequentava
regularmente, segundo o jornal. Ao sair, foi atingido por três disparos,
um na cabeça, outro no peito e um nas costas. Os autores seriam dois
homens em uma motocicleta.
O repórter chegou a ser socorrido no Hospital Municipal de Ipatinga, mas não resistiu. Ele era casado e deixa um filho.
Nenhum representante da Polícia Civil foi localizado neste sábado para comentar as investigações.
Pelo Twitter, a
ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) comentou o crime. "Morte de
jornalista investigativo Rodrigo Neto-MG possui características de
execução. Crime contra a vida, atentado contra liberdade e Direitos
Humanos."
Em nota, o
governador Antonio Anastasia (PSDB) lamentou a morte e afirmou que a
Polícia Civil "não vai medir esforços para desvendar a autoria do
crime".
O deputado Durval
Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais, divulgou nota afirmando que o jornalista
havia denunciado à comissão o envolvimento de policiais em crimes
conhecidos na região.
"Tudo leva a crer que sua morte esteja ligada à sua atuação como jornalista investigativo", diz a nota.
O editor-chefe do
jornal, Luiz Carlos Kadyll, disse que toda a imprensa da cidade está se
mobilizando para cobrar o andamento das investigações. "Nunca houve
registro de jornalista assassinado dessa maneira na cidade, estão todos
muito comovidos", afirmou.
Segundo ele, o
enterro de Rodrigo reuniu centenas de pessoas, inclusive policiais com
quem o repórter tinha contato. Houve muitos aplausos e gritos de "herói"
no carregamento do caixão.
"Por enquanto,
qualquer tentativa de entender o assassinato é apenas especulação, mas o
delegado já disse que descartou latrocínio, porque o notebook, celular e
carteira do Rodrigo foram deixados no local", disse.
O Sindicato dos
Jornalistas Profissionais de Minas Gerais se manifestou por meio de
nota. "O Sindicato pede às autoridades competentes da área de segurança
rapidez no processo de investigação e julgamento dos criminosos, o que
evita assim que mais um atentado contra a liberdade de expressão em
Minas Gerais fique impune", afirma o sindicato.
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O repórter policial Rodrigo Neto de Faria, 38, foi assassinado a tiros na madrugada de sexta-feira (8). Ele trabalhava na "Rádio Vanguarda" e no jornal "Vale do Aço", em Ipatinga (MG).
O enterro será neste sábado (9)
na cidade mineira, a 220 km da capital, Belo Horizonte. De acordo com o
site do jornal, Rodrigo fazia cobertura policial e já havia recebido
ameaças de morte.
Na última quinta (7), ele foi a um churrasco que
frequentava regularmente. Ao sair, foi atingido por dois disparos, um na
cabeça e outro no peito. Os autores seriam dois homens em uma
motocicleta.
O repórter foi socorrido no Hospital Municipal de Ipatinga,
mas não resistiu. Pelo Twitter, a ministra Maria do Rosário (Direitos
Humanos) comentou o crime. "Morte de jornalista investigativo Rodrigo
Neto-MG possui características de execução.
Crime contra a vida,
atentado contra liberdade e Direitos Humanos." O governador Antonio
Anastasia (PSDB) lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil "não vai
medir esforços para desvendar a autoria do crime".
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