sábado, 9 de março de 2013

Minas Gerais - Jornalista é morto com dois tiros por pistoleiros.

Jornalista Rodrigo Neto de Faria
ATUALIZAÇÃO:

 
MARÍLIA ROCHA - DE CAMPINAS;

O repórter policial Rodrigo Neto de Faria, 38, foi assassinado a tiros na madrugada de sexta-feira (8). Ele trabalhava na "Rádio Vanguarda" e no jornal "Vale do Aço", em Ipatinga (MG).

O enterro será neste sábado (9) na cidade mineira, a 220 km da capital, Belo Horizonte.

De acordo com o site do jornal, Rodrigo fazia cobertura policial e já havia recebido várias ameaças de morte, que seriam motivadas por sua atividade profissional.

Na última quinta-feira (7), ele comeu em um carrinho de churrasco que frequentava regularmente, segundo o jornal. Ao sair, foi atingido por três disparos, um na cabeça, outro no peito e um nas costas. Os autores seriam dois homens em uma motocicleta.

O repórter chegou a ser socorrido no Hospital Municipal de Ipatinga, mas não resistiu. Ele era casado e deixa um filho.

Nenhum representante da Polícia Civil foi localizado neste sábado para comentar as investigações.

Pelo Twitter, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) comentou o crime. "Morte de jornalista investigativo Rodrigo Neto-MG possui características de execução. Crime contra a vida, atentado contra liberdade e Direitos Humanos."

Em nota, o governador Antonio Anastasia (PSDB) lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil "não vai medir esforços para desvendar a autoria do crime".

O deputado Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, divulgou nota afirmando que o jornalista havia denunciado à comissão o envolvimento de policiais em crimes conhecidos na região.

"Tudo leva a crer que sua morte esteja ligada à sua atuação como jornalista investigativo", diz a nota.

O editor-chefe do jornal, Luiz Carlos Kadyll, disse que toda a imprensa da cidade está se mobilizando para cobrar o andamento das investigações. "Nunca houve registro de jornalista assassinado dessa maneira na cidade, estão todos muito comovidos", afirmou.

Segundo ele, o enterro de Rodrigo reuniu centenas de pessoas, inclusive policiais com quem o repórter tinha contato. Houve muitos aplausos e gritos de "herói" no carregamento do caixão.

"Por enquanto, qualquer tentativa de entender o assassinato é apenas especulação, mas o delegado já disse que descartou latrocínio, porque o notebook, celular e carteira do Rodrigo foram deixados no local", disse.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais se manifestou por meio de nota. "O Sindicato pede às autoridades competentes da área de segurança rapidez no processo de investigação e julgamento dos criminosos, o que evita assim que mais um atentado contra a liberdade de expressão em Minas Gerais fique impune", afirma o sindicato.

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O repórter policial Rodrigo Neto de Faria, 38, foi assassinado a tiros na madrugada de sexta-feira (8). Ele trabalhava na "Rádio Vanguarda" e no jornal "Vale do Aço", em Ipatinga (MG). 
O enterro será neste sábado (9) na cidade mineira, a 220 km da capital, Belo Horizonte. De acordo com o site do jornal, Rodrigo fazia cobertura policial e já havia recebido ameaças de morte. 
Na última quinta (7), ele foi a um churrasco que frequentava regularmente. Ao sair, foi atingido por dois disparos, um na cabeça e outro no peito. Os autores seriam dois homens em uma motocicleta. 
O repórter foi socorrido no Hospital Municipal de Ipatinga, mas não resistiu. Pelo Twitter, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) comentou o crime. "Morte de jornalista investigativo Rodrigo Neto-MG possui características de execução. 
Crime contra a vida, atentado contra liberdade e Direitos Humanos." O governador Antonio Anastasia (PSDB) lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil "não vai medir esforços para desvendar a autoria do crime". 
 

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