quarta-feira, 27 de março de 2013

O deputado Pastor Marco Feliciano do PSC é mantido na Presidencia da Comissão de Direitos Humanos e vaticina que só sai da referida comissão morto, ampliando assim a tensão na Câmara dos Deputados.


 

Depois de dizer que só deixa a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara morto, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) assegurou apoio partidário para permanecer no cargo ontem. 
O PSC optou por manter o pastor na cadeira mesmo sob a pressão de ativistas dos direitos humanos e da cúpula da Casa. 

A decisão deve acirrar a queda de braço no colegiado, que tem reunião marcada para hoje. 

Ao ganhar fôlego ontem no comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) tentará novamente hoje comandar uma reunião do colegiado. 

O pastor evangélico acusado de sustentar posições racistas e homofóbicas tem sido alvo de protestos de ativistas de direitos humanos desde que assumiu o cargo no início do mês. 

Mesmo sob fogo cruzado, o religioso disse ontem que a sessão está mantida e que ele tomará "algumas cautelas" para que não seja inviabilizada. 

Assegurou também que foi vítima de "sabotamento" na semana passada. Na ocasião, permaneceu menos de 10 minutos à frente do colegiado, retirando-se em seguida. 

Sem controle, a reunião acabou suspensa. 

Ele ainda não conseguiu levar com normalidade nenhuma sessão do colegiado. 

A ideia do deputado é consultar os seguranças da Casa sobre a possibilidade de aumentar o efetivo na comissão e selecionar quem terá acesso à reunião. 

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