segunda-feira, 4 de março de 2013

PETROBRAS - Presidenta Graça recebe plano para salvar a Empresa Petroleira.

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Ideia levada à presidente da estatal por investidores consiste em desfazer a capitalização realizada em 2010, que contribuiu para que a empresa perdesse cerca de R$ 180 bilhões do seu valor de mercado deste então; as reservas do pré-sal sairiam do balanço da empresa e passariam para o ativo de uma outra companhia, também controlada pelo Estado; nela, empresas internacionais de petróleo poderiam participar como minoritários e os limites para atuação do governo seriam mais restritos; Lula viu e gostou.


4 de Março de 2013 às 06:32

247 - Está nas mãos da presidente da Petrobras, Maria da Graça Foster, um plano que pode mudar, da água para o vinho, a percepção de investidores nacionais e internacionais em relação à companhia. Desde 2011, o desempenho da estatal vem sendo um dos principais pepinos do governo Dilma. 

Por mais que se atribua a culpa à gestão de José Sergio Gabrielli, o fato é que a produção de combustíveis no Brasil está em queda e a empresa perdeu cerca de R$ 180 bilhões em seu valor de mercado desde que, no fim de 2010, foi objeto de uma capitalização que colocou em seu balanço as reservas do pré-sal e diluiu os acionistas minoritários.

Na prática, o pedido dos investidores consiste em reverter a capitalização de 2010. As reservas do pré-sal sairiam do balanço da Petrobras, que não tem conseguido explorá-las, e passariam a constituir o ativo de uma nova empresa, que também seria controlada pelo governo federal. 

Esta nova empresa venderia suas ações no mercado acionário, mas antes convidaria empresas internacionais de petróleo a participar do esforço de exploração do pré-sal, como minoritários. Outro ponto importante é que, na "Petrobras do B", os limites para ação política seriam mais restritos, ficando vedadas, por exemplo, nomeações com critérios políticos.

Retirar as reservas do pré-sal da atual Petrobras já melhoraria, na visão desses investidores, o balanço da Petrobras, que hoje é percebida como uma empresa com alto grau de endividamento e baixa capacidade de investimento – e que corre o risco de perder seu "grau de investimento", que é a percepção de baixo risco conferida pelas agências.

Outro efeito colateral se daria em relação ao próprio governo Dilma, uma vez que o convite para que empresas internacionais participassem do esforço do pré-sal, participando do bloco acionário da "Petrobras do B", apagaria o discurso dos que criticam um governo excessivamente intervencionista. 

Além disso, o lançamento de ações de uma empresa com as reservas do pré-sal animaria a Bovespa, que vem tendo desempenho anêmico nos últimos meses.

Este plano já chegou às mãos do ex-presidente Lula, que viu e gostou. A tarefa, agora, é convencer Graça Foster e a presidente Dilma, mas o fato é que a Petrobras, com imagem ruim, fornecedores em crise e produção em queda, vem se transformando num argumento de campanha dos adversários do atual governo.

NOTICIA PUBLICADA ORIGINALMENTE EM: 


EM TEMPO PUBLICO MATÉRIA DO BLOG DO ZÉ DIRCEU.

 
COMPARANDO AS PETROBRASES 4.03.2013 às 19:06.

O dossiê da oposição - e o nosso - sobre a Petrobras ---------- Do blog do Zé Dirceu - Publicado em 04-Mar-2013.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), anunciam os jornais, vai publicar um dossiê sobre a Petrobras. É parte de sua campanha para o Palácio do Planalto - antecipada em dois anos, nunca é demais lembrar... - e, pelo que se divulga, a Petrobras será o primeiro de vários tópicos que ele pretende abordar, digamos em "pílulas", até outubro de 2014, mês do próximo pleito presidencial. Excelente! Nós também podemos publicar um dossiê sobre a Petrobras na era tucana. 

Comparando os números. Vai ser uma lavada, começando pela Petrobrax...Vocês se lembram, Petrobrax foi o nome que eles deram à estatal na tentativa frustrada de privatizá-la. Frustrada porque nós conseguimos barrar, mas chegaram até aí, à proposta de mudar o nome da empresa para vendê-la, também, como fizeram com dezenas e dezenas de estatais vendidas na bacia das almas... 

E assim, La nave Va... Enquanto acusam o PT e o ex-presidente Lula de antecipar 2014, o candidato da oposição já lançado, Aécio Neves, e os demais prováveis candidatos percorrem o país - eles sim, em campanha antecipada. Criam partidos, organizam palanques nos Estados. 

A Folha de S.Paulo registra hoje o empenho do PSB em montar palanques com candidatos majoritários próprios (governador, senador...) em uma dúzia de Estados. 

Nessa toada, organizam palanques, rompem acordos de governo, põem a campanha de fato nas ruas e por ai vão... E alguns ainda proclamam ser um desserviço ao país antecipar a sucessão. 

De olho na economia, que dizem ser a prioridade, ousam imputar a outros o desserviço que eles mesmo prestam ao país. 

Na verdade vivem, torcem e fomentam a expectativa de uma piora da situação. Quanta hipocrisia!

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