Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pelo menos 19 universidades do Chile foram ocupadas ontem
(4) por estudantes e ativistas que protestam contra o sistema
educacional do país. As manifestações levaram também à paralisação das
atividades nas universidades. Os estudantes defendem a implementação do
ensino público gratuito no Chile.
CHILE. Universitários em luta. |
No país, não há ensino superior gratuito, a queixa é a principal
reivindicação dos estudantes nos últimos anos em sucessivos protestos
contra o governo do presidente chileno, Sebastián Piñera.
As manifestações ocorrem menos de um mês de o governo Piñera ter apresentado, no Parlamento, uma prestação de contas sobre o ensino.
Os protestos ocorreram em vários locais no país, inclusive em centros de referência, como a Universidade de Chile.
As manifestações ocorrem menos de um mês de o governo Piñera ter apresentado, no Parlamento, uma prestação de contas sobre o ensino.
Os protestos ocorreram em vários locais no país, inclusive em centros de referência, como a Universidade de Chile.
De acordo com os dados dos estudantes, fora da capital, Santiago, houve protestos em Valparaíso e Concepción, entre outros locais do país. Também aderiram às paralisações 26 centros de ensino municipais.
Os protestos dos estudantes chilenos começaram em maio de 2011.
Segundo estudantes e professores, o sistema de ensino do país é o mesmo
do período da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).
Em 2006,
houve a chamada Revolução Pinguim com uma série de manifestações de
estudantes secundaristas.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur
Edição: Talita Cavalcante
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