domingo, 28 de julho de 2013

Greve do Mateus - Justiça do Trabalho de São Luís, ainda não se pronunciou sobre a legalidade da greve.



Não se sabe, se por lapso, ou má fé, um release distribuído pela assessoria de imprensa do Grupo Mateus, acabou levando a grande maioria dos blogueiros e jornalistas a informarem equivocadamente sobre a decretação da ilegalidade da greve, decisão judicial a cargo da quinta vara da Justiça do trabalho, que ainda não foi prolatada pela Juíza Noelia Rocha. Repito a referida sentença sobre a ilegalidade da greve ainda não foi decretada pela Justiça do Trabalho.
Release do Blog do Gilberto Leda.

Greve Ilegal, não.


E foi quase geral o “embarque” de veículos de comunicação local numa informação errada da assessoria de imprensa do Grupo Mateus sobre a greve dos funcionários da empresa.


Em release disparado na noite de ontem (27), informava-se que a juiza Noelia Rocha, titular da 5ª Vara de Trabalho da capital, havia declarado a ilegalidade do movimento.


Não foi nada disso!


A magistrada apenas determinou que os grevistas não impeçam o acesso de clientes e demais funcionários à loja. O pedido de de ilegalidade da paralisação será analisado apenas no mérito.


Bola fora da assessoria.





A juíza Noelma Rocha titular da 5ª Vara de Trabalho da capital, concedeu ainda na noite deste sábado (27), liminar de ação de interdito proibitório protocolada pelo Grupo Mateus e decidiu que os funcionários em greve não podem mais perturbar a ordem dos estabelecimentos enquanto durar a paralisação. 

No pedido protocolado pelo GRUPO MATEUS, a empresa solicita a declaração da ilegalidade da greve, o qual, ainda será julgado pela juíza.



O Sindcomerciários, fica proibido de praticar qualquer ato que possa dificultar ou impedir o direito de clientes ou funcionários que não aderiram à greve de acessarem as lojas.



Havendo descumprimento, fica estabelecido pela Justiça do Trabalho, multa diária de R$ 15 mil e se preciso, até a intervenção policial para garantir o cumprimento do despacho.

O movimento começou na tarde de sexta-feira e se estendeu durante todo o sábado.


Durante todo o sábado, houve piquetes nas portas dos estabelecimentos e mesmo os funcionários que não queriam participar do movimento, eram proibidos de adentrarem ás lojas.

Vários clientes contrários ao movimento, também reclamaram que não conseguiram ter acesso às lojas.

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