Com a rodovia fechada, um engarrafamento se formou na área.
Moradores do nordeste paraense protestam há uma semana.
Foto - Portal G1PA. |
Construindo esta Rodovia se desafoga o Transito em várias Rodovias Federais que cortam o Maranhão. |
Moradores de municípios do nordeste paraense interditaram o quilômetro 90 e 95 da BR-316, em Santa Maria do Pará, na manhã deste domingo (25).
Os manifestantes fizeram uma barricada, posicionaram caminhões atravessados na rodovia e montaram ainda uma tenda no local. Com os dois sentidos fechados, um engarrafamento se formou na área.
Enquanto a população paraense cobra o asfaltamento da Rodovia BR 308, do lado maranhense não se vê nenhuma manifestação pelo inicio das obras em nosso Estado.
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O protesto é pelo asfaltamento da BR-308, do município de Bragança até Viseu e também um trecho da PA-462, em Augusto Correa. Há uma semana, o mesmo
grupo bloqueou por 5 dias a ponte Sapucaia, em Bragança.
No último
sábado (24), os moradores interditaram o quilômetro 149 da BR-316, em
Capanema, passaram a noite protestando e só liberaram a via por volta
das 8h deste domingo (25).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o órgão está adotando uma estratégia para que a situação não se complique mais. “Estamos orientando os caminhoneiros no trevo de Santa Maria para eles não passarem, pois sem engarrafamento, o protesto perde o sentido”, explica o policial Cassiano.
Ainda de acordo com o agende da PRF, os caminhões são os maiores causadores de engarrafamento, já que são longos e não podem fazer o retorno como os carros pequenos fazem nestes casos.
Entenda o caso - Cerca de 400 moradores de cidades do nordeste paraense continuam neste domingo (25) a manifestação pelo asfaltamento da BR-308, do município de Bragança até Viseu e também um trecho da PA-462, em Augusto Correa. O protesto já dura uma semana.
Os manifestantes já interditaram a BR-308, em Bragança e a BR-316, em Capanema. Mas, como os veículos desviam caminho, os moradores resolveram interditar uma das principais rodovias de entrada e saída da capital paraense.
O objetivo do protesto é chamar atenção e cobrar das autoridades o asfaltamento da rodovia federal. A população pede ainda a substituição de 12 pontes de madeira, que estão em péssimas condições de tráfego, por rampas de concreto.
Segundo os moradores das proximidades, a rodovia, nesta época do ano, acumula muita poeira e fica cheia de buracos. No inverno, a piçarra vira lama e os buracos se transformam em atoleiros. Em condições semelhantes está a rodovia PA-462, que liga o município de Augusto Corrêa a Viseu.
Segundo os manifestantes, desde 2009 eles aguardam o asfaltamento da rodovia federal. Eles dizem que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegou a assinar um acordo se comprometendo a fazer o serviço, que incluía ainda 12 bolsas de concreto.
Sobre a BR-308, a assessoria do Dnit alegou que o órgão está em greve e que, portanto, ninguém do departamento responsável por esse tipo de serviço foi encontrado para falar sobre o assunto.
Quanto a PA-462, a Secretaria Estadual de Transportes Públicos disse que as pontes da região foram reformadas entre 2011 e 2012. Para 2014 está prevista a construção de uma ponte de 8 metros sob o rio Itapixuna.
A Setran também disse que já fez um levantamento dos serviços necessários para conservar e recuperar a rodovia, mas não informou quando os trabalhos serão executados.
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