A categoria marcou uma assembleia para decidir se
entra em caráter de greve por tempo indeterminado; entre as principais
reivindicações dos policiais estão reajuste salarial e no vale-refeição,
melhores condições de trabalho, pagamento de hora extra e o fim da
discrepância entre os salários de comissários e delegados.
17 de Outubro de 2013.
Mariana Almeida_PE247 - A Policia Civil de
Pernambuco realizará uma assembleia para decidir se entra ou não greve
por tempo indeterminado. A reunião, marcada para esta quinta-feira (17),
às 18h, ouvirá as principais reclamações da categoria e entrará em
votação para decidir se é válida ou não a paralisação dos serviços.
De acordo com o Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sindpol-PE), os trabalhadores reivindicam a reajuste salarial e no vale refeição, melhores condições de trabalho, pagamento de hora extra e o fim da discrepância entre os salários de comissários e delegados.
O presidente do sindicato, Cláudio Marinho, informou que a Polícia Civil conta com um quadro de 6.800 funcionários e, em caso de greve, apenas os serviços essenciais, com 30% da frota, devem ser mantidos.
Segundo o Sindpol, existem delegacias sem o equipamento necessário ou espaço para acomodar suspeitos e realizar reconhecimentos. Além das más condições de trabalho, os policiais reclamam da diferença entre gratificação de risco de vida entre os delegados (225% do próprio salário) e os comissários (100% a mais no pagamento). Segundo a categoria critica, também há viaturas sem acomodações para presos também estão na pauta de reclamações.
"Dos policiais contratados de 2007 para cá, cerca de 38% pediram exoneração dos cargos", relatou o presidente do sindicato, Cláudio Marinho. "Esse índice demonstra o desestímulo dos policiais. A insatisfação da categoria é o principal motivo para a nossa paralisação", declarou. O esquema realizado para a segurança, porém, só será decidido na reunião desta quinta-feira.
"Nós tivemos uma assembleia no último dia 26 (de setembro), e de lá pra cá viemos sentindo as reclamações dos trabalhadores da área", afirmou o sindicalista. "Os policiais estão insatisfeitos, isso é certo", acrescentou.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindpol, na assembleia realizada no último dia 26 foi aprovado um estado de greve, requerido juridicamente antes da deflagração da paralisação. Na reunião desta quinta-feira, será colocado na pauta um indicativo de greve, que pode ou não acontecer.
Outro lado - Em nota, a Secretaria de Administração do Governo (SAD) informou que, no início de 2011, foi implementada uma política salarial, com reajustes lineares de 8,4%, 8,14% e 14, 55%, para os anos de 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Conforme o texto, no início da gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a remuneração média dos agentes era de R$ 1,598, aumentando para R$ 4.020. De acordo com a nota, a recuperação salarial teve um ganho de 108% acima da inflação do período.
O governo disse, também, que mantém diálogo permanente com os sindicalistas. "O Governo do Estado de Pernambuco, através de mesa geral e específica de negociação, mantém diálogo permanente com seus servidores, devidamente representados pelas suas entidades sindicais. Este ano já foram realizadas 78 reuniões de negociação nas mesas específicas e nove na mesa geral", diz o texto.
Ainda segundo a nota, "para 2013, há reajustes firmados com 31 das 32 categorias estaduais (considerando acordos plurianuais de exercícios anteriores), beneficiando 171.333 servidores". "Para o exercício de 2014 já existem 22 acordos salariais firmados, contemplando a administração direta e indireta, atingindo 69.418 servidores."
Link: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/118124/Policiais-Civis-de-PE-podem-deflagrar-greve.htm
De acordo com o Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sindpol-PE), os trabalhadores reivindicam a reajuste salarial e no vale refeição, melhores condições de trabalho, pagamento de hora extra e o fim da discrepância entre os salários de comissários e delegados.
O presidente do sindicato, Cláudio Marinho, informou que a Polícia Civil conta com um quadro de 6.800 funcionários e, em caso de greve, apenas os serviços essenciais, com 30% da frota, devem ser mantidos.
Segundo o Sindpol, existem delegacias sem o equipamento necessário ou espaço para acomodar suspeitos e realizar reconhecimentos. Além das más condições de trabalho, os policiais reclamam da diferença entre gratificação de risco de vida entre os delegados (225% do próprio salário) e os comissários (100% a mais no pagamento). Segundo a categoria critica, também há viaturas sem acomodações para presos também estão na pauta de reclamações.
"Dos policiais contratados de 2007 para cá, cerca de 38% pediram exoneração dos cargos", relatou o presidente do sindicato, Cláudio Marinho. "Esse índice demonstra o desestímulo dos policiais. A insatisfação da categoria é o principal motivo para a nossa paralisação", declarou. O esquema realizado para a segurança, porém, só será decidido na reunião desta quinta-feira.
"Nós tivemos uma assembleia no último dia 26 (de setembro), e de lá pra cá viemos sentindo as reclamações dos trabalhadores da área", afirmou o sindicalista. "Os policiais estão insatisfeitos, isso é certo", acrescentou.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindpol, na assembleia realizada no último dia 26 foi aprovado um estado de greve, requerido juridicamente antes da deflagração da paralisação. Na reunião desta quinta-feira, será colocado na pauta um indicativo de greve, que pode ou não acontecer.
Outro lado - Em nota, a Secretaria de Administração do Governo (SAD) informou que, no início de 2011, foi implementada uma política salarial, com reajustes lineares de 8,4%, 8,14% e 14, 55%, para os anos de 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Conforme o texto, no início da gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a remuneração média dos agentes era de R$ 1,598, aumentando para R$ 4.020. De acordo com a nota, a recuperação salarial teve um ganho de 108% acima da inflação do período.
O governo disse, também, que mantém diálogo permanente com os sindicalistas. "O Governo do Estado de Pernambuco, através de mesa geral e específica de negociação, mantém diálogo permanente com seus servidores, devidamente representados pelas suas entidades sindicais. Este ano já foram realizadas 78 reuniões de negociação nas mesas específicas e nove na mesa geral", diz o texto.
Ainda segundo a nota, "para 2013, há reajustes firmados com 31 das 32 categorias estaduais (considerando acordos plurianuais de exercícios anteriores), beneficiando 171.333 servidores". "Para o exercício de 2014 já existem 22 acordos salariais firmados, contemplando a administração direta e indireta, atingindo 69.418 servidores."
Link: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/118124/Policiais-Civis-de-PE-podem-deflagrar-greve.htm
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