Bahia 247 - Os deputados federais Domingos Dutra (SDD-MA), da Comissão de Direitos Humanos da Câmara; e Mendonça Prado (DEM-SE), da Comissão de Segurança; entraram na quarta-feira (30) com novo pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) em favor do vereador de Salvador Marco Prisco, do PSDB, que está preso na Papuda, em Brasília, desde o último dia 18 por ter liderado as greves da Polícia Militar da Bahia em 2012 e 2014.
De acordo com os advogados do tucano, assinaram documento de apoio a Prisco também os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AM) e os deputados federais Benedita da Silva (PT-RJ), Carlos Alberto Rolim Zarattini (PT-SP), Amauri Teixeira (PT-BA), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Onofre Santos Agostini (PSD-SC), Luiz Gonzaga Patriota (PSB-PE) e Assis Carvalho (PT-PI).
Assembleia Legislativa da Bahia também fez ato de apoio ao vereador. Deputados estaduais de oposição e da base do governo emitiram documento oficial na terça-feira (29) declarando que a manifestação dos policiais de 2012, argumento utilizado pelo MPF para prisão de soldado Prisco, foi "pacífica e ordeira" e não atrapalhou as atividades legislativas no período.
Vale lembrar, contudo, que em 2012 os grevistas ficaram instalados na Assembleia Legislativa e que não houve sessão no plenário enquanto eles ficaram lá.
Os parlamentares disseram no documento que "é comum a realização de manifestações dos diversos movimentos sociais nas dependências da Assembleia Legislativa, inclusive, formando acampamentos".
Maro Prisco cumpre prisão preventiva de 90 dias por crimes contra o Estado e contra a segurança nacional, segundo a Justiça Federal. São sete acusações no total.
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