quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cultura - Investimento em audiovisual impulsiona desenvolvimento do país.

O Ministério da Cultura foi representado na abertura da ABTA 2014 pela ministra Marta Suplicy, e pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel. (Foto de Gustavo Serrate)

05.08.2014
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, defendeu o investimento na área de audiovisual como uma das estratégias para o desenvolvimento do país.

"Caminhamos para o sucesso da TV por assinatura e do audiovisual no Brasil. 

Esta é a linguagem do século 21", afirmou a ministra durante a abertura da 22ª edição da Feira e Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), realizada nesta terça-feira (5/8) em São Paulo. O evento vai até a próxima quinta-feira (7/8).
Com o tema "Desafios da inclusão e da expansão dos serviços", a abertura contou com a presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, do presidente da ABTA, Oscar Simões, do presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende; e do presidente da Federação Brasileira de Telecomunicaões (Febratel), José Formoso.
Para Marta Suplicy, o audiovisual está ligado diretamente à economia criativa, "que é uma das que mais se expande no Mundo e tem a cultura como fundamental valor agregado". Em seu discurso, a ministra ressaltou as possibilidades do setor por ser uma linguagem de convergência: "um filme vira um jogo, que vira um aplicativo, o jogo vira um filme e por aí vai... é uma engrenagem sem fim... A juventude consome este conteúdo nas tevês, cinemas e smartphones", completou.
O presidente da Ancine, Manoel Rangel, também exaltou a importância, para o país, de investimentos no setor: "o audiovisual é um exemplo de como é possível incluir a população aos serviços, de como o esforço coordenado de todas as esferas da sociedade pode trazer grandes benefícios ao país". Rangel anunciou que em dois meses um estudo realizado em parceria entre a agência e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai apontar o peso do setor no PIB do Brasil.

Mais qualidade

Marta Suplicy defendeu a qualidade da programação como meio de crescimento para o setor. "Há uma fome gigantesca de cultura neste país. Quanto mais o setor puder investir em cultura e qualidade, mais vai crescer. As exposições gratuitas e a preços acessíveis no Brasil estão sempre com longas filas", argumentou. 
Segundo a ministra, há uma qualificação do público através de ações como os Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs das Artes) que estão sendo construídos em todas as regiões do Brasil e a inclusão sociocultural que o Vale-Cultura trará para o país na medida em que for se expandindo. A ministra ainda abriu a perspectiva de o Vale ser usado, futuramente, para o consumo de TV por assinatura quando o benefício estiver difundido e a população tiver experimentado diversas outras linguagens artísticas.

Crescimento do setor

Números apresentados por Oscar Simões durante o painel mostram que nos últimos 10 anos a base de consumidores do setor de TV por assinatura quintuplicou.
Paulo Bernardo associou o crescimento da TV por assinatura com o crescimento da banda larga. Segundo o ministro das Comunicações, todas as áreas com até 30 km de distância do centro de pequenos municípios rurais terão infraestrutura de internet até o final de 2015, o que vai impulsionar o setor audiovisual.
Há dois anos, o setor conta com a Lei 12485/11 - a Lei da TV Paga - que fortalece o mercado de produções nacionais determinando cota de 20% para esses conteúdos na programação das tevês por assinatura. 
Recentemente, foi anunciado um aporte de recursos para o setor no valor de R$ 1,2 bilhão por meio do Programa Brasil de Todas as Telas com o objetivo de transformar o Brasil em um dos cinco maiores mercados audiovisuais do mundo. O programa inclui investimentos em qualificação de mão-de-obra.
Thiago Esperandio
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

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