O movimento islâmico Taliban, que surgiu no Afeganistão e no Paquistão em 1996, é o quinto na lista e é muito rico: 400 milhões de dólares. Eles têm rendimentos de várias fontes: extorquem dinheiro de agricultores afegãos que cultivam papoula do ópio e exigem pagamento por “proteção” de negócios àqueles que fazem negócios legítimos.
O Hezbollah ocupa o quarto lugar na lista da Forbes Israel com um orçamento de 500 milhões de dólares. O Hezbollah (partido de Alá), fundado em 1982, é uma organização xiita e partido político do Líbano que defende a criação no país de um estado islâmico segundo o modelo do Irã. Conta com apoio financeiro e militar do Irã e da Síria. O grupo está lutando contra grupos terroristas quase desde o início da crise na Síria e também está enviando seus instrutores ao Iraque para lutar contra o Estado Islâmico.
Em terceiro lugar está a única organização terrorista da América Latina, as FARC. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) são a maior organização terrorista de orientação marxista que controla quase metade do território da Colômbia – a selva no sul e o sopé da Cordilheira dos Andes, conduzindo uma guerrilha em grande escala contra o governo nacional desde 1964. Uma das fontes de financiamento dos guerrilheiros é o tráfico de drogas, a extorsão e o sequestro. Seus militantes sequestram mais de três mil pessoas por ano. No ano passado o grupo decidiu negociar com o governo.
No segundo lugar neste ranking ficou o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) palestino formado na esteira da revolta palestina contra as autoridades israelenses no final de 1987. Seu orçamento consiste principalmente de rendimentos obtidos através do financiamento externo, principalmente do Catar, bem como através de doações de várias organizações islâmicas de “caridade”. O orçamento é estimado em 1 bilhão de dólares.
Segundo a Forbes Israel, apesar da queda do regime da Irmandade Muçulmana no Egito, da redução do influxo financeiro proveniente da Arábia Saudita, da situação aflitiva em Gaza, da fuga forçada da Síria e da deterioração das relações com Teerã, o “orçamento” anual do Hamas é de cerca de 1 bilhão de dólares.
No primeiro lugar ficou a mais nova organização terrorista, o Estado Islâmico. Esta é uma estrutura bilionária com uma receita anual de cerca de 2 bilhões de dólares. Segundo relatos da mídia, a principal fonte de rendimento do EI são os saques, o roubo à mão armada, a extorsão, a venda de petróleo no mercado negro (a um preço de 20-50 dólares por barril) e os resgates por reféns. Bem como contribuições de investidores privados de países do Golfo Pérsico. Assim, um membro do parlamento iraniano, Mohammad Saleh Jokar, afirmou que o EI recebeu ajuda da Arábia Saudita no valor de 4 bilhões de dólares. Esta estrutura ganhou tanta força que anunciou sua intenção de introduzir sua própria moeda, o dinar, e de começar a cunhar moedas de ouro e prata puros, como se fazia na altura do surgimento do islã.
Estas organizações que inspiram medo a todo o mundo têm orçamentos fabulosos. Quando o mundo fala de dificuldades em encontrar dinheiro para crianças famintas em África ou para apoiar desempregados na Europa, ele deve se lembrar dessas estruturas com bilhões de dólares em rendimento. Aparentemente, elas não sofrem nenhuma crise econômica.
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