Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg.
A investigação da Justiça dos Estados Unidos vai além da suposta participação de dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresários em uma possível fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022).
Segundo as autoridades norte-americanas, durante as investigações foram encontrados indícios de práticas ilícitas em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Conforme um comunicado divulgado hoje (27), pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, “o outro esquema investigado” - além do que apura suspeita de irregularidades na escolha de Rússia e Catar para sediar a Copa do Mundo em 2018 e 2022, respectivamente - está relacionado ao pedido e recebimento de subornos e propinas por autoridades do futebol e executivos de marketing esportivo durante as negociações sobre o direito de transmissão de campeonatos. Entre os eventos citados nominalmente está a Copa do Brasil, campeonato organizado pela CBF e disputado entre clubes de todo o país em sistema eliminatório. A nota também menciona o "pagamento e recebimento de subornos e propinas em conexão com o patrocínio da CBF por uma grande empresa de sportswear dos EUA". Atualmente, a patrocinadora oficial da CBF é a Nike.
Os nomes de três brasileiros constam da relação de investigados divulgada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Além do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, detido esta manhã, em Zurique, Suíça, são citados o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, e José Margulies, dono de empresas de transmissão de eventos esportivos.
A reportagem não conseguiu conversar com nenhum dos representantes da CBF sobre as suspeitas de irregularidades nos contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil. Em nota divulgada no final da manhã de hoje, a CBF informou que apoia "integralmente" as investigações das autoridades policiais dos Estados Unidos e da Suíça.
Durante entrevista coletiva em Nova York, esta manhã, as autoridades norte-americanas revelaram que o esquema pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões em subornos e propinas. Mais seis dirigentes da Fifa, além de José Maria Marin, foram detidos hoje, em Zurique. São eles: o caimanês Jeffrey Webb, o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Julio Rocha, o inglês Costas Takkas, o uruguaio Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel.
A detenções ocorreram em um hotel onde os dirigentes da Fifa estão reunidos para participar de um congresso da entidade, durante o qual será escolhido, nesta sexta-feira (29), o próximo presidente. Atual mandatário, Joseph Blatter busca seu quinto mandato e é apontado como favorito para vencer a eleição.
Mais cedo, o diretor de comunicação da Fifa, Walter de Gregório, garantiu que a eleição e as escolhas da Rússia e do Catar para sediar as duas próximas Copas do Mundo estão mantidas. Gregório acrescentou que Blatter não é alvo da investigação norte-americana.
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José Maria Marín ex-presidente da CBF é preso… Na Suíça.
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José Maria Marín ex-presidente da CBF é preso… Na Suíça.
Foto - FHC, Aécio Neves e José Maria Marin. |
O amigão de Aécio Neves e de todos os tucanos, José Maria Marín, foi preso na Suíça.
Só a Suíça mesmo para prender tucano…
Atualização: Eu chamo Marin de tucano por sarcasmo. Na verdade, ele é o protótipo do tucano: um milionário corrupto blindado pela mídia, frequentador de convescotes de João Dória (que aliás agora virou assessor da CBF). Em 2014, como vice-presidente do PTB-SP, Marin apoiou fortemente Aécio Neves.
Óbvio que Aécio não tem culpa pelo amigo que tem. Assim como não tem culpa de ser amigão também dos Perrela, donos do helicóptero flagrado com meia tonelada de pó.
Abaixo, notícia do IG Esporte.
Só a Suíça mesmo para prender tucano…
Atualização: Eu chamo Marin de tucano por sarcasmo. Na verdade, ele é o protótipo do tucano: um milionário corrupto blindado pela mídia, frequentador de convescotes de João Dória (que aliás agora virou assessor da CBF). Em 2014, como vice-presidente do PTB-SP, Marin apoiou fortemente Aécio Neves.
Óbvio que Aécio não tem culpa pelo amigo que tem. Assim como não tem culpa de ser amigão também dos Perrela, donos do helicóptero flagrado com meia tonelada de pó.
Abaixo, notícia do IG Esporte.
Operação do FBI prende dirigentes da Fifa, e José Maria Marín está entre detidos.
Sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel de Zurique, na Suíça. Até 14 pessoas devem ser indiciadas em um processo na corte federal em Nova York
Autoridades suiças, juntamente com o FBI, iniciaram na madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília) uma operação para prender funcionários do alto escalão da Fifa e extraditá-los ao Estados Unidos – o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está entre os detidos. Até 14 pessoas devem ser acusadas de corrupção e recebimento de propina nesta quarta-feira em uma corte federal em Nova York.
O governo americano suspeita que dirigentes da entidade máxima do futebol mundial teriam pago mais de US$ 100 milhões de dólares em propinas desde os anos 90. Entre as acusações que os suspeitos enfrentam estão lavagem de dinheiro, crime organizado e fraude eletrônica.
Além de Marin, os outros envolvidos são Eduardo Li, oficial da Fifa na Costa Rica, Nicolás Leoz, antigo presidente da Conmebol; Julio Rocha, dirigente máximo da Federação Nicaraguense de Futebol; Rafael Esquivel, mandatário da Federação Venezuelana; e Costas Takkas. Outros investigados são: Jeffrey Webb das Ilhas Cayman, vice-presidente da comissão executiva da Fifa e mandatário máximo da Concacaf; Eugenio Figueredo, uruguaio, ex-presidente da Conmebol; e Jack Warner, de Trinidad e Tobago, um ex-membro do comitê executivo acusado de numerosas violações éticas.
Os executivos de marketing esportivo Alejandro Burzaco, Aaron Davidson, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis também serão indiciados, além de José Margulies, considerado um intermediário que facilitou pagamentos ilegais. Os presos foram conduzidos para fora do hotel por uma porta lateral, sem algemas e cada um com sua bagagem.
Mais de uma dúzia de policiais suíços à paisana chegaram sem aviso prévio ao hotel Baur au Lac, em Zurique, onde membros da organização da Fifa estavam reunidos para a eleição na sexta-feira, que pode dar a Joseph Blatter um quinto mandato. Blatter não está entre os acusados, mas é investigado. Ainda de acordo com fonte da CNN, funcionários muito próximos a ele estão entre os indiciados.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos planeja denunciá-los por corrupção, lavagem de dinheiro, fraude bancária e 20 anos de má governança no mundo do futebol. As prisões são o resultado de uma investigação de três anos do FBI.
A assessoria da Fifa informou que a organização ainda estava se inteirando sobre os detalhes das prisões e que só se pronunciaria mais tarde.
A BBC informou que Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e rival de Blatter na disputa pela presidência da Fifa, deve se reunir com seus conselheiros ainda nesta quarta-feira para discutir o impacto das prisões na eleição
A Procuradora Geral Loretta E. Lynch, que assumiu o cargo no mês passado e diretor do FBI, James Comey são esperados para uma entrevista coletiva na quarta-feira de manhã em Nova York.
Sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel de Zurique, na Suíça. Até 14 pessoas devem ser indiciadas em um processo na corte federal em Nova York
Autoridades suiças, juntamente com o FBI, iniciaram na madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília) uma operação para prender funcionários do alto escalão da Fifa e extraditá-los ao Estados Unidos – o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está entre os detidos. Até 14 pessoas devem ser acusadas de corrupção e recebimento de propina nesta quarta-feira em uma corte federal em Nova York.
O governo americano suspeita que dirigentes da entidade máxima do futebol mundial teriam pago mais de US$ 100 milhões de dólares em propinas desde os anos 90. Entre as acusações que os suspeitos enfrentam estão lavagem de dinheiro, crime organizado e fraude eletrônica.
Além de Marin, os outros envolvidos são Eduardo Li, oficial da Fifa na Costa Rica, Nicolás Leoz, antigo presidente da Conmebol; Julio Rocha, dirigente máximo da Federação Nicaraguense de Futebol; Rafael Esquivel, mandatário da Federação Venezuelana; e Costas Takkas. Outros investigados são: Jeffrey Webb das Ilhas Cayman, vice-presidente da comissão executiva da Fifa e mandatário máximo da Concacaf; Eugenio Figueredo, uruguaio, ex-presidente da Conmebol; e Jack Warner, de Trinidad e Tobago, um ex-membro do comitê executivo acusado de numerosas violações éticas.
Os executivos de marketing esportivo Alejandro Burzaco, Aaron Davidson, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis também serão indiciados, além de José Margulies, considerado um intermediário que facilitou pagamentos ilegais. Os presos foram conduzidos para fora do hotel por uma porta lateral, sem algemas e cada um com sua bagagem.
Mais de uma dúzia de policiais suíços à paisana chegaram sem aviso prévio ao hotel Baur au Lac, em Zurique, onde membros da organização da Fifa estavam reunidos para a eleição na sexta-feira, que pode dar a Joseph Blatter um quinto mandato. Blatter não está entre os acusados, mas é investigado. Ainda de acordo com fonte da CNN, funcionários muito próximos a ele estão entre os indiciados.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos planeja denunciá-los por corrupção, lavagem de dinheiro, fraude bancária e 20 anos de má governança no mundo do futebol. As prisões são o resultado de uma investigação de três anos do FBI.
A assessoria da Fifa informou que a organização ainda estava se inteirando sobre os detalhes das prisões e que só se pronunciaria mais tarde.
A BBC informou que Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e rival de Blatter na disputa pela presidência da Fifa, deve se reunir com seus conselheiros ainda nesta quarta-feira para discutir o impacto das prisões na eleição
A Procuradora Geral Loretta E. Lynch, que assumiu o cargo no mês passado e diretor do FBI, James Comey são esperados para uma entrevista coletiva na quarta-feira de manhã em Nova York.
Fonte: O cafezinho.
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