sábado, 26 de dezembro de 2015

Waldir Maranhão (PP) apoiado por Eduardo Cunha se prepara para assumir o comando da Câmara dos Deputados.

Com a possibilidade iminente de ser afastado do comando da Câmara em fevereiro pelo Supremo Tribunal Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trabalha com a tese de que não será necessário convocar imediatamente uma nova eleição para definir seu sucessor no posto; em interpretação amparada pelo corpo técnico da Mesa Diretora da Câmara, o peemedebista avalia que, no caso de o plenário do STF decidir pela sua saída, não haveria vacância no cargo, já que ele se tornaria presidente afastado e poderia ainda recorrer da decisão; nesse caso, assumiria o posto até o final de 2016, o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), de quem é aliado, mas que também é investigado na Operação Lava Jato; intenção de Cunha é continuar com influência sobre o processo legislativo
26 DE DEZEMBRO DE 2015
247 - Com a possibilidade iminente de ser afastado do comando da Câmara em fevereiro pelo Supremo Tribunal Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trabalha com a tese de que não será necessário convocar imediatamente uma nova eleição para definir seu sucessor no posto. 

Em interpretação amparada pelo corpo técnico da Mesa Diretora da Câmara, o peemedebista avalia que, no caso de o plenário do STF decidir pela sua saída, não haveria vacância no cargo, já que ele se tornaria presidente afastado e poderia ainda recorrer da decisão.
Nesse caso, assumiria o posto até o final de 2016, o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), de quem é aliado, mas que também é investigado na Operação Lava Jato. 
A intenção de Cunha é a de que, mesmo afastado do cargo, ele tenha uma espécie de preposto à frente da Câmara e, assim, continue com influência sobre o processo legislativo.
A tese da não necessidade de convocação de uma eleição é também compartilhada pelos partidos de oposição ao governo Dilma. Na avaliação deles, um novo pleito teria de ser convocado apenas se Cunha renunciasse ou tivesse o mandato cassado.
Na tentativa de impedir que Maranhão fique à frente da Casa, partidos da base aliada e siglas independentes se articulam para pressionar o vice-presidente a renunciar à função caso Cunha seja afastado do cargo. Eles exigirão que Maranhão convoque, no prazo de cinco sessões legislativas, uma eleição para a sucessão no comando da Câmara.


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