domingo, 12 de junho de 2016

Atirador de Orlando é suspeito de aliança ao Daesh (estado Islâmico).

Foto - Sputnik

À medida em que as primeiras investigações avançam, novos detalhes vão aparecendo sobre o responsável pelo ataque a uma boate gay, em Orlando, na madrugada deste domingo, que resultou em 50 mortes e deixou 53 pessoas feridas.

O massacre começou às 2h e terminou às 5h locais, com a morte de Omar S. Mateen, o atirador. Natural da cidade de Porto St. Lucie, na Flórida, e filho de paquistaneses, Mateen tinha 29 anos, trabalhava como guarda de segurança e era cidadão americano, segundo informou a Agência Brasil. Segundo a rede americana NBC News, Mateen teria jurado aliança ao Daesh pouco antes de começar a atirar.
O governador da Flórida, Rick Scott, disse, em entrevista, que as investigações "ainda estão nos estágios iniciais" e que, portanto, ainda não é possível determinar com certeza a causa do ataque. "Vamos determinar oficialmente se é um crime de ódio ou um incidente de terrorismo ou mesmo se se trata de um crime violento, quando tivermos com todos os fatos levantados", disse.
Autoridades policiais, no entanto, mantêm a versão de que Mateen era um fanático que agiu inspirado na ideologia islâmica radical. Segundo os policiais, o atirador morava com sua irmã e o cunhado. Um banco de dados do estado da Flórida informou que Mateen tinha duas licenças de armas de fogo e uma licença de agente de segurança. Ambas iriam expirar em setembro de 2017.
Armado com um rifle e uma pistola, Matten atirou contra os frequentadores do clube noturno, localizado na área central da cidade. Depois de um período em que tentou negociar com o atirador, a polícia decidiu entrar no local e atirou no homem. Após o episódio na boate, foi declarado estado de emergência no estado americano da Flórida e na cidade de Orlando.

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