Foto - Diplomata Petr Polshikov. |
Na manhã, de ontem dia 20
de dezembro, mais um diplomata russo foi encontrado morto, desta vez, com uma
bala na cabeça, em seu apartamento em Moscou. De acordo com as conclusões
iniciais da polícia, poderia ser tanto um suicídio como um assassinato.
Mas, segundo o articulista
Artur Zingano Junior do portal blastingnews, autoridades locais ainda não
descartaram o envolvimento de agentes da OTAN na morte do Diplomata Petr
Polshikov, visando desestabilizar a relação do Kremlin com a Turquia.
Citando Artur Zingano Junior,
do portal blastingnews, “após a morte do embaixador russo na Turquia, Andrei
Karlov, 62 anos, assassinado com nove tiros pelas costas, pelo policial turco
Mevlut Mert Altintas, 22, em uma galeria de arte, na segunda-feira (19), outro
membro do governo da Rússia foi morto, algumas horas depois de Karlov.
De acordo com informações
do jornal britânico Daily Mirror, de terça-feira (20), o diplomata russo Petr
Polshikov, 56, morreu atingido por uma bala na cabeça, no apartamento em que
morava, em Moscou (Rússia).
Segundo o Mirror, duas
cápsulas de balas foram achadas no apartamento do diplomata de alto escalão. A
arma - possivelmente usada para o Crime, também foi detectada no banheiro do
local.
Devido a falta
de evidências circunstanciais, a polícia tem dificuldade em elucidar o motivo
do homicídio. Contudo, autoridades elaboram diversas teorias, inclusive
conspiratórias, para o assassinato do diplomata.
Polshikov, enquanto exercia a
profissão, era ávido conhecedor das políticas latino-americanas, pois trabalhou
no departamento da América Latina, no Ministério das Relações Exteriores russo,
e chegou a ser embaixador do país na Bolívia.
No entanto, depois do diplomata deixar de atuar no Ministério das Relações
Exteriores, relatórios oficiais do país afirmam desconhecer a relação de
Polshikov com a administração de Vladimir Putin.
No entendimento do político russo
ultranacionalista, Vladimir Zhirinovsky, tanto o homicídio do embaixador Andrei
Karlov, quanto o assassinato do diplomata Petr Polshikov, ambos no mesmo dia e
em países diferentes, tem a intenção de evitar uma visita do presidente turco
Recep Tayyip Erdoğan a Moscou.
Embora não haja provas do envolvimento
do Ocidente nas ações criminosas, o político acredita que países pertencentes à
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), arquitetaram as ações com
objetivo de evitar aproximação da Turquia (aliada do Ocidente) com a Rússia.
"O Ocidente está tentando nos prejudicar.
Todos os conflitos foram inspirados pela Grã-Bretanha. Isso é feito deliberadamente
para frustrar a visita de Erdoğan. Com certeza, agora, a visita será
adiada", declarou.
Além de Vladimir Zhirinovsky, o senador
do Kremlin Frantz Klintsevich, vice-presidente do comitê de defesa e de
segurança da câmara superior da Rússia, ressalta o suposto envolvimento da OTAN
no homicídio do embaixador russo na Turquia.
"Pode ser o ISIS, ou o exército
curdo que tentaram macular Erdoğan. Mas talvez, e é altamente provável, que os
representantes dos serviços secretos da OTAN estão por trás. O que aconteceu é
uma provocação. É um desafio para a Rússia”, finaliza.
Até o momento, o assassinato do
diplomata continua a ser investigado.”
Links originais desta matéria:
2 - Alto diplomatico russo ucciso da un proiettile a Mosca - http://www.voltairenet.org/ article194678.html
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