terça-feira, 18 de outubro de 2011

UFMA. Washington Luiz participa da recondução de Natalino Salgado ao cargo de reitor.

 
O vice-governador Washington Luiz Oliveira prestigiou a solenidade de recondução do professor Natalino Salgado Filho para o segundo mandato como reitor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). A solenidade aconteceu, na tarde desta sexta-feira (14), no auditório Central da Ufma, no Bacanga. Ele ocupa o cargo desde 2007 e cumprirá mandato por mais quatro anos.



A proposta de recondução ao cargo de reitor é fruto da consulta prévia realizada na comunidade universitária, no mês de maio, e que garantiu ao atual reitor 76,9% dos votos, um recorde na história da universidade, em se tratando da diferença alcançada.

Para Washington Luiz, a recondução do reitor Natalino Salgado demonstra a confiabilidade da classe acadêmica e competência no gerenciamento público da Ufma. “Ficamos felizes pela recondução do professor, porque sabemos que a universidade passará por uma expansão, pois no estado teremos grande necessidade pelo momento de grandes investimentos e na capacidade dos jovens”.

O reitor Natalino Salgado disse do seu entusiasmo em ser aprovado pela comunidade universitária para esta segunda gestão que, segundo ele, consolidará os avanços em termos de infraestrutura, laboratório, no ingresso de novos alunos, na extensão e na qualidade de ensino.

“Consolidar, sobretudo, a interiorização da universidade para que o jovem possa ao ingressar, trabalhar a auto-estima, a ética, a construção do saber e também lhe estimular a cidadania social com o nosso estado”, afirmou o reitor Natalino Salgado.

Participaram ainda da solenidade, entre outras autoridades, o membro-titular do Conselho Diretor da Ufma, José Maria Marins Ramos; a secretária de Ciência e Tecnologia, Olgão Simão; o reitor da Universidade Federal Fluminense, Roberto Sales; o vice-reitor da Ufma, Antônio José Oliveira; e o secretário de Educação de São Luís, Othon Bastos.

Natalino Salgado é graduado em Medicina pela Ufma, especialista em Administração Pública, Imunologia, Didática de nível superior e Hipertensão arterial e doutor em Nefrologia, pela Universidade Federal de São Paulo. Foi presidente da comissão de implantação do Hospital Universitário da Ufma e seu diretor-geral.

Atualmente, exerce também o cargo de presidente da Comissão dos Hospitais Universitários da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e é membro da Academia de Medicina, da Academia Maranhense de Ciências e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

Fonte:Secom

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Cabo Anselmo é o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, nesta segunda (17.10.11), às 22h.

Urariano Mota: O Cabo Anselmo, a ditadura, o Roda Viva e a Folha

por Conceição Lemes

O Cabo Anselmo é o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, nesta segunda, às 22h.

O jornalista e escritor pernambucano Urariano Mota nunca o viu pessoalmente,  mas o “conhece”, como me contou em entrevista em junho de 2009: “Conheço o Cabo Anselmo por seus cadáveres, que ele arrasta como uma cauda. Fui, sou amigo de quem ele perseguiu, traiu e matou”.

Na época, Urariano estava lançando o livro “Soledad no Recife”.

Soledad era uma jovem idealista, corajosa, doce e linda, muito linda. Foi torturada e morta no Recife em 1973, grávida, depois de ser entregue ao delegado Sílvio Paranhos Fleury, traída pelo  cabo Anselmo, de quem trazia um filho na barriga.

Por isso fiz um pedido especial ao Urariano, para  que nos escrevesse algo  sobre o Cabo Anselmo e o Roda-Viva. Afinal, estamos num momento emblemático, discutindo a Comissão da Verdade.

O texto de Urariano, sensível como sempre, está abaixo. Mais abaixo a entrevista que fiz com ele para o Viomundo sobre Soledad e o livro.

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por Urariano Mota, especial para o Viomundo 

José Anselmo dos Santos, ou Daniel, ou Jadiel, ou Jônatas…  ou mais simplesmente Cabo Anselmo, que se apresenta no Roda Viva hoje à noite, deve ganhar uma vez mais todas as luzes para falar o que entender, como entender e quando entender. Nem de longe será apertado, como entregou para apertos, choques, afogamentos, e degradações que não se fazem sequer a animais em matadouros públicos, homens e mulheres que lutavam por um Brasil socialista.

No momento em que ele volta à cena, vai ser votada por uma exigência social a Comissão da Verdade. Nessa hora é bom esclarecer que não se deseja a torturadores e agentes duplos o mesmo amargo remédio que aplicaram nos militantes de esquerda de todas as filiações, até as mortes por suplícios os mais cruéis. Não, deseja-se que apareçam à luz os seus crimes, com suas caras e responsabilizações.

Quando se menciona que ele não será apertado no Roda Viva, mais uma vez, entenda-se que não se deseja um constrangimento, uma violência, um interrogatório contra a sua esquiva pessoa. Deseja-se apenas que o repórter cumpra um insubstituível dever ético: mostrar o criminoso com a sua cara e crime apenas. Mas isso não virá, porque os indícios e histórico de suas entrevistas no Brasil não permitem melhor conclusão. Fala-se que um dos  entrevistadores será o blogueiro do Alerta Total, um indivíduo de extrema-direita, que entre outras coisas já postou nestes dias:
 “O artesão septuagenário José Anselmo dos Santos deverá enviar uma carta à Presidenta Dilma Rousseff apelando, em tom dramático, para que lhe seja concedido o elementar direito a uma Carteira de Identidade…. O comuno-sindicalismo o transformou no mítico Cabo Anselmo. A malandragem criou a versão atualizada do também marinheiro João Cândido – aquele também transformado no ‘Almirante Negro’, no começo do século, para afrontar os esquemas militares…. O governo comete o crime civilmente hediondo de negar a José Anselmo este direito elementar a qualquer cidadão: uma cédula de identidade que comprove que ele é ele mesmo. Lamentável é que a turma dos direitos humanos é conivente com o holocausto documental contra José Anselmo dos Santos”.

Boas perguntas teremos de um entrevistador com esse nível de pensamento. Ainda hoje na Folha de São Paulo se escreveu, na falta de melhor verbo:
 “Em 1970, de volta ao Brasil, Anselmo foi preso pela ditadura militar. Em troca da liberdade, delatou perseguidos políticos ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops. A lista de denunciados incluía sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta devido à tortura”.

O que é isso? Em um só parágrafo há tantas mentiras, omissões, que nem se percebe o mais criminoso: Soledad Barrett Viedma, a sua esposa e companheira, se transforma em  namorada, sem qualquer menção a seu estado de gravidez. Talvez para não chocar os nervos e corações mais sensíveis de torturadores impunes até hoje.

Hoje, no Roda Viva, qualquer semelhança com as entrevistas anteriores do Cabo Anselmo não será mera coincidência.

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Soledad no Recife em julho
Post trazido do Viomundo antigo;  publicado em 27 de junho de 2009
Soledad Barret Viedma





















http://www.viomundo.com.br/politica/urariano-mota-o-cabo-anselmo-a-ditadura-o-roda-viva-e-a-folha.html


Bolsa Verde entra em vigor no Dia Mundial de Combate à Pobreza.


O programa vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las. 

Observação: Matéria contendo a referida lei está logo abaixo.

Parque Botanico de Buriticupu
Brasília - No Dia Mundial de Combate à Pobreza, comemorado hoje hoje (17), a edição do Diário Oficial da União traz publicada a sanção da presidente Dilma Rousseff à lei que cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, conhecido como Bolsa Verde, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria.

O Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las. O objetivo é aliar a preservação ambiental à melhoria das condições de vida e a elevação da renda.

São condições para receber a bolsa estar em situação de extrema pobreza, fazer parte do cadastro único para programas sociais do governo federal e desenvolver atividades de conservação nas áreas previstas.

A família também deverá estar inscrita em cadastro a ser mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e aderir ao Programa de Apoio à Conservação Ambiental por meio da assinatura de termo de adesão. A transferência dos recursos será feita por até dois anos, podendo ser prorrogada.

Entre as áreas de conservação abrangidas pela lei estão florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável federais; projetos de assentamento florestal, agroextrativista e projetos instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Estão incluídos também territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.

A lei define que para cumprir os objetivos do programa, a União fica autorizada a disponibilizar serviços de assistência técnica a famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam as atividades de conservação de recursos naturais no meio rural.

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/bolsa-verde-entra-em-vigor-no-dia-mundial-de-combate-a-pobreza